Autor Tópico: A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade  (Lida 42997 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #975 Online: 20 de Agosto de 2019, 15:20:38 »
Eu peço uma experiência real e não os devaneios e sonhos como os propostos por 'neotecnocomunistas'.


Se você não acredita que a automação e a IA irão gerar um desemprego estrutural crescente (o qual não terá uma boa solução no atual sistema), não acredite. Já eu acredito que a automação e a IA irão gerar um desemprego estrutural crescente, que só terá uma boa solução se houver uma profunda mudança na forma de pessoas terem acesso à recursos.

Só gostaria de saber o que tem a ver a impossibilidade do Comunismo Tecnocrático com o fato do capitalismo estar indo pro pau. Uma coisa não interfere na outra. O capitalismo esta indo pro pau independente de qualquer coisa  :hihi: Este é o ponto focal.
O capitalista, latifundiário e burguês Chico Buarque deve estar muito preocupado com o fim do capitalismo. O filho do Ali Baba,   também.


É impressionante como tem algumas pessoas completamente  focadas  em pessoas ligadas ao PT.  O PT é praticamente  um deus onipresente no pensamento dessas pessoas.  `



Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #976 Online: 20 de Agosto de 2019, 15:31:46 »
Como esse povo não cansa de reclamar desse Peido Tenebroso... Que fixação!
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #977 Online: 21 de Agosto de 2019, 22:57:56 »

Temor de recessão se agrava e empurra Dow Jones à pior sessão desde outubro

Reuters   
Por Stephen Culp

Reuters14 de agosto de 2019

Temor de recessão se agrava e empurra Dow Jones à pior sessão desde outubro


Por Stephen Culp

NOVA YORK (Reuters) - As principais bolsas de valores dos Estados Unidos tiveram fortes quedas nesta quarta-feira, com o índice Dow Jones registrando a maior baixa diária desde outubro de 2018, após a curva de Treasuries ter temporiamente ficado invertida pela primeira vez em 12 anos, o que é visto como um clássico sinal de recessão próxima.

Dados econômicos sombrios na China e na Alemanha sugeriram uma economia global hesitante, golpeada pela guerra comercial cada vez mais beligerante entre EUA e China, pelos problemas relacionados ao Brexit e pelas tensões geopolíticas.

"Foi tudo negativo hoje", disse Chuck Carlson, diretor executivo da Horizon Investment Services. "É um mercado reativo agora e provavelmente continuará sendo", acrescentou Carlson. "Meu palpite é que provavelmente continuaremos assim até depois do Dia do Trabalho."

A diferença entre os rendimentos dos Treasuries de dez e dois anos ficou negativa nesta quarta-feira pela primeira vez desde junho de 2007, meses antes do início da grande recessão que deprimiu os mercados durante anos.

A curva de rendimentos dos EUA se inverteu antes de cada recessão nos últimos 50 anos.

"Pode ser diferente desta vez", disse Carlson. "Quando você tem 15 trilhões de dólares em dívidas soberanas globais com rendimentos negativos, isso é um novo animal."


https://br.financas.yahoo.com/noticias/%C3%ADndices-fecham-em-forte-baixa-202657676.html?.tsrc=rss


Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #978 Online: 21 de Agosto de 2019, 23:00:18 »


A coisa está ficando perigosa.  O mercadão  parece  que está  indo  para o buraco.  Espero que  os Estados possam  nos salvar  de mais uma encrenca do mercadão  financeirão.
« Última modificação: 21 de Agosto de 2019, 23:13:18 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #979 Online: 21 de Agosto de 2019, 23:25:11 »

Bancos um perigo eminente

Por Paulo Pinto
Junho 26, 2019

O título pode parecer bombástico, mas não é. Esta é a opinião do banco central que convidou todos os bancos e sociedades financeiras para o primeiro diálogo com a indústria sobre a resolução bancária.

Resolução sabem o que é, foi aquilo que aconteceu ao BES ao Banif e ao Banco Popular. A designação oficial é a restruturação de uma instituição com o intuito de assegurar a continuidade das suas funções essenciais e preservar a estabilidade financeira ao restabelecer a viabilidade de toda ou parte da instituição. O que o Banco Central Europeu agora impõe é um plano de resolução para todo o sistema financeiro, em que os depositantes são também chamados a participar nos montantes superiores aos depósitos cobertos pelo fundo de garantia, um sinal de que todo o sistema bancário está em alerta.

Por isso nos pareceu importante fazer este artigo, não com o intuito de dramatizar o que os reguladores estão a fazer, mas com o intuito de que possam entender este negócio tão particular que está a mudar e as razões porque a actividade bancária tem um risco que é importante entender.

O que é a actividade bancária de um banco?

Um banco tem essencialmente três áreas de negócio que é preciso entender para perceber melhor os riscos naturais do negócio bancário e a origem das suas receitas.

a) A intermediação ou transformação. O que é isto? Simplesmente, a transformação dos depósitos dos clientes a curto prazo em créditos a longo prazo como os empréstimos à habitação. Esta actividade origina três riscos imediatos: risco de taxa de juro, risco de liquidez e risco de crédito. Estes são os riscos naturais do negócio bancário, que envolve empresas, Estado, profissões liberais, colectividades, particulares, ou seja, todos os agentes intervenientes nestes processos de financiamento, os que se financiam nos bancos e os que emprestam dinheiro aos bancos.

b) A segunda área de negócio da banca é a da gestão de activos financeiros, ou seja, a área que lhe permite ganhar ou perder dinheiro nos mercados financeiros com a liquidez dos investidores particulares ou institucionais. Os riscos desta área são riscos operacionais ligados à execução da operacionalidade e os riscos de reputação. No caso de existir banca privada no modelo do banco existe comercialização de serviços de valor acrescentado como a gestão patrimonial ou a optimização fiscal. Estas duas áreas de negócio da banca privada estão agora praticamente eliminadas uma pela baixa das taxas de juro a outra pela criminalização fiscal de praticamente tudo.

c) Finalmente, a banca de investimento, que não afecta directamente o consumidor bancário. Esta área cria financiamentos estruturados para grandes empresas, oferece o acesso ao mercado a estas mesmas empresas quer seja o acesso ao mercado de acções quer seja o mercado de obrigações, ou ainda ao conselho em fusões e aquisições. Como é público, contam-se pelos dedos das mãos as novas empresas cotadas, e as emissões obrigacionistas estão limitadas às empresas do costume, pelo que a actividade principal desta área de negócio é a tomada de posições no mercado, comprando ou vendendo acções ou obrigações, eventualmente fazendo arbitragens. Na prática procurando adivinhar se o mercado de acções vai subir ou descer, se é melhor ter obrigações alemãs ou Portuguesas, avaliar se o mercado oferece demasiado risco por ter taxas de juro em mínimos históricos ou negativos, etc.

Com as primeiras duas áreas cobrimos o essencial da actividade do seu banco, ou seja o financiamento à habitação (longo prazo) o crédito ao consumo o financiamento do seu carro (curto prazo), o depósito bancário, a conta ordenado, a venda de obrigações do Estado ou outras, a subscrição de fundos, ou PPR vendidos pelos bancos de uma qualquer subsidiária sua.

Não iremos neste artigo fazer juízos de valor sobre a bondade do modelo bancário existente ou se existe necessidade de o alterar. Aquilo que nos interessa é que se perceba a raiz deste negócio e o que está a ser alterado e com que implicações.

Sendo simplistas, a banca tem necessidade de captar recursos, que são os empréstimos feitos pelos depositantes, e que vão figurar no passivo do banco, para que possa financiar a sua actividade (emprestar, investir ou tomar participações). Existem diferentes tipos de recursos: desde logo aquele que é trazido pelos accionistas o capital, depois os benefícios gerados, depois o dinheiro levantado no mercado, emissões obrigacionistas, os empréstimos dos bancos contraídos junto de outros bancos no mercado interbancário, ou do banco central, fundos de tesouraria e os certificados de depósito. A particularidade dos depósitos é o facto de serem empréstimos das pessoas feitos sem garantias especiais, ou melhor, com a garantia única do fundo de garantia de depósitos. A confiança tem por isso uma importância capital para a actividade bancária.

O Banco Central Europeu sabe isso melhor que ninguém e está preocupado. Por essa razão existe a necessidade de preparar a resolução, mas também porque o sistema entre bancos centrais da zona euro, designado por TARGET, tem uma enorme discrepância entre os excedentes dos bancos centrais dos países excedentários e os défices dos bancos Centrais dos países deficitários. É por isso muito relevante seguir este indicador (Target) para conhecer a dependência de um sistema bancário nacional em relação ao BCE.

Vejamos agora como um banco ganha dinheiro. A origem das receitas está repartida entre: produto bancário de comissões (todas as comissões que o banco cobra e recebe) e produto bancário de intermediação, que é a margem líquida entre os juros cobrados e os juros pagos, mais as mais-valias (ou menos valias) de posições financeiras de especulação incluindo os famosos produtos derivados, como ‘swaps’, contratos a prazo e as opções. Estes últimos encontram-se normalmente fora do balanço.

O montante de derivados em circulação no mundo é em média entre 10 a 20 vezes o PIB mundial, e está concentrado numa dezena de bancos mundiais, metade dos quais são bancos Europeus. Aqui deve residir outra preocupação do BCE, mas esta preocupação ainda não foi partilhada com o sector financeiro, eventualmente só com esses bancos.

Quais são os riscos naturais da actividade bancária? Primeiro, o risco sistémico, ou seja, o risco de contágio, daí a necessidade dos planos de resolução. Uma falha na circulação do dinheiro afecta a actividade económica e a existência da zona euro pode fazer com que os riscos se propaguem porque existe contágio entre activos por razões prudenciais e regulamentares. Daí que um problema em Itália possa afectar os rácios prudenciais de todos os outros bancos europeus como exemplo, mas também existe contágio por razões contabilísticas, porque pode haver necessidade de vender activos enquanto podem aportar resultados às instituições financeiras.

Referi um eventual problema de Itália, porque o BCE e restantes bancos Centrais estão certamente preocupados com a ligação existente entre risco bancário e o risco soberano em geral, em particular estando as taxas de juro aos níveis que estão. Seria necessário colocar um termo definitivo entre risco bancário e risco soberano para voltar a criar um clima de confiança entre aforradores, investidores e bancos.

O problema é por isso verdadeiro mas infelizmente as soluções não, porque não passam de paliativos. Existe já uma supervisão comum à escala europeia como provam estas medidas de resolução, mas não existe uma garantia de depósitos à escala europeia, que proteja o aforro e os investidores. Existe um ataque cerrado aos produtos derivados no mercado de retalho, mas não existe capacidade de controlo sobre os derivados das grandes instituições financeiras (too big to fail) que concentram nestes produtos 10 vezes o PIB mundial.

Criam-se fundos de estabilidade financeira, mecanismos europeus de estabilidade, mas todos estes veículos são capitalizados pelos Estados eles próprios com enormes endividamentos (como se sabe todos eles na Europa acima do limite de 60% de endividamento em relação ao PIB estabelecido por Bruxelas). Mesmo que os Estados não queiram mais salvar os bancos como agora acontece com as medidas de resolução, os bancos vão continuar a salvar os Estados porque vão ter de continuar a comprar a sua dívida.

Há razões por isso para ter que estar vigilante em relação ao sistema bancário, porque os investidores em acções e obrigações dos bancos e agora os depositantes têm que avaliar o risco, porque também eles serão chamados a resolver eventuais situações nos bancos.

Vejamos então quais são os riscos normais dos bancos em situação normal.

1. Riscos de perdas com a evolução desfavorável de activos financeiros
2. Riscos de crédito e de contraparte
3. Riscos operacionais derivados da sua actividade, sobretudo de concentração por causa da regulamentação (todos os bancos fazem o mesmo) e por causa da regulamentação risco de não-conformidade.
4. Riscos de gestão de balanço, ou seja da liquidez. 

Para os investidores e agora os depositantes a avaliação do risco de um banco é agora muito mais difícil porque o problema de um é o problema de todos apesar de em diferentes dimensões e porque existe a percepção que a regulamentação porá fim aos riscos.

Nada de mais errado, recorde-se que este exercício de resolução vem no seguimento de um modelo de testes de ‘stress’ também supostos dar confiança e detectar problemas e basta recordar o Banco Dexia que em 2011 não apresentou problemas no teste de stress e dois meses mais tarde teve que ser ajudado. O único efeito verdadeiramente palpável do aumento de regulação é o aumento do custo do crédito à economia e a baixa da rentabilidade dos bancos, e com uma menor rentabilidade mais pequeno será o aumento dos fundos próprios.

Existe a noção de que com mais fundos próprios a solvabilidade dos bancos se resolve mas esquece-se que para remunerar os depósitos os bancos têm que investir o dinheiro e com dívida a taxas mínimas ou negativas se os investimentos correm mal os bancos podem perder dinheiro. Outro potencial problema para os bancos é que sem remuneração dos depósitos existe o risco de fuga dos depósitos por perda do poder de compra e não será difícil aos consumidores sentir os efeitos da inflação com a criação exagerada da massa monetária.

Como pode um depositante fazer o controlo da solvabilidade de um banco? Pode fazê-lo pelo controlo do risco da dívida soberana. Actualmente, esse risco não existe porque as taxas em Portugal continuam a descer mas são já negativas a cinco anos e estão pouco acima dos 0,5% a 10 anos. O risco está na subida da taxa de juro da dívida soberana. O outro indicador a seguir para a solvabilidade dos bancos é o de uma baixa no imobiliário, facto que também não se verifica actualmente.

O ‘joker’ desta situação encontra-se nas cláusulas de acção colectivas obrigatórias nas emissões de dívida pública europeia desde 2013 e que faz com que a maioria da dívida actualmente no mercado esteja potencialmente sujeita a um ‘’haircut’’ se a maioria dos detentores assim o entenderem. Ora a maioria da dívida como se sabe está nos bancos centrais e como tal depende deles e do poder político a utilização desse joker, para melhorar os níveis de endividamento dos Estados. Ninguém pode ter a certeza que a dívida dos países europeus com maturidade depois de 2023 possa ser reembolsada ao par. Também ninguém imaginava que fosse possível utilizar os depósitos bancários nos processos de resolução e estão agora implementados.

Para cortar esta ligação tóxica entre dívida pública e bancos que asfixia o sector financeiro, talvez não seja irrealista pensar na restruturação institucionalizada das dívidas soberanas com a utilização destas cláusulas de acção colectivas. Por alguma razão elas foram introduzidas. A realidade é aquilo que acreditamos ser verdade. O que acreditamos está baseado nas nossas percepções e as nossas percepções são normalmente aquilo que acreditamos ser verdade e essa verdade é a nossa realidade. Ou seja a verdade é sempre a nossa verdade. Ora, aparentemente, a futura verdade está na ‘’Libra’’ a moeda electrónica criada pelo Facebook. A percepção é que da mesma maneira que as pessoas deixaram de ter telefones fixos para terem telefones móveis elas vão deixar de ter contas nos bancos para passar a ter ‘cripto wallets’ e potencialmente é um verdadeiro perigo para os bancos.


https://www.difbroker.com/pt/artigos/bancos-um-perigo-eminente/


Offline Peter Joseph

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.114
  • Sexo: Masculino
  • Ela, a Entropia!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #980 Online: 22 de Agosto de 2019, 11:19:20 »
Eerrr... crash!

Citar
Alemanha caminha para recessão e Governo prepara estímulos na economia

Riscos de guerra comercial e de Brexit sem acordo deterioram o cenário econômico mundial. Banco Central Europeu, EUA e China também já planejam medidas

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/19/economia/1566239583_303000.html

"Governos e bancos centrais preparam estímulos ante o risco de recessão", traduzindo, "elite vai ligar novamente a impressora na potência máxima"  :biglol: "In press we thrust"  :histeria: Mas a fé não dá conta da realidade, e isto não funciona mais para estimular a economia, abiguinhos!

A tentativa mais radical que ainda falta fazer é o que propôs o Milton Friedman, que é o chamado "jogar dinheiro de helicóptero". O que seria uma espécie de Renda Garantida generalizada para a população. Mas mesmo isto não vai dar certo! (se é que vão colocar em prática mesmo).
« Última modificação: 22 de Agosto de 2019, 11:21:45 por Peter Joseph »
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #981 Online: 22 de Agosto de 2019, 12:15:58 »
Esse negócio de governo esquerdista ficar explorando a economia para bancar welfare state só vai minando a economia mundial a médio e longo prazo.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Peter Joseph

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.114
  • Sexo: Masculino
  • Ela, a Entropia!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #982 Online: 22 de Agosto de 2019, 12:27:35 »
Esse negócio de governo esquerdista ficar explorando a economia para bancar welfare state só vai minando a economia mundial a médio e longo prazo.

Ele acha que o Friedman era esquerdista  :histeria: É isto mesmo produção?  :biglol:
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

Offline Brienne of Tarth

  • Nível 33
  • *
  • Mensagens: 2.510
  • Sexo: Feminino
  • Ave, Entropia, morituri te salutant
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #983 Online: 22 de Agosto de 2019, 13:05:27 »
Como bancária, entendi o texto e tal...mas eu teria parado no título, pois riscos não são "eminentes", mas "iminentes", um erro clássico, mas um tiro no pé de quem almeja ser crível.  ::)
GNOSE

Offline Gorducho

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 1.972
  • Sexo: Masculino
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #984 Online: 22 de Agosto de 2019, 13:20:01 »
:no:
infopédia
e.mi.nen.te • emiˈnẽt(ə)
adjetivo de 2 géneros
1. elevado
2. alto
3. muito grande
4. que sobreleva os outros
:ok:

« Última modificação: 22 de Agosto de 2019, 15:41:47 por Gorducho »

Offline Peter Joseph

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.114
  • Sexo: Masculino
  • Ela, a Entropia!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #985 Online: 22 de Agosto de 2019, 13:44:08 »
Sério mesmo que vocês vão ficar discutindo um pseudo-erro de gramática enquanto o crash se materializa?!  :hihi:
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #986 Online: 22 de Agosto de 2019, 13:47:19 »
Esse negócio de governo esquerdista ficar explorando a economia para bancar welfare state só vai minando a economia mundial a médio e longo prazo.

O ideal é o extermínio das massas de pessoas improdutivas. É o mais economicamente eficiente, e não sua inserção no mercado.


Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #987 Online: 22 de Agosto de 2019, 13:53:26 »
Pois é, inserção de pessoas improdutivas não vai produzir nada...  :P
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #988 Online: 22 de Agosto de 2019, 14:03:26 »
Esse negócio de governo esquerdista ficar explorando a economia para bancar welfare state só vai minando a economia mundial a médio e longo prazo.

Ele acha que o Friedman era esquerdista  :histeria: É isto mesmo produção?  :biglol:


Coisa de   bolsominiom,   normal  para eles ...

 :hihi:
« Última modificação: 22 de Agosto de 2019, 14:06:12 por JJ »

Offline Peter Joseph

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.114
  • Sexo: Masculino
  • Ela, a Entropia!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #989 Online: 22 de Agosto de 2019, 14:11:55 »
Coisa de   bolsominiom,   normal  para eles ...

 :hihi:

Olavo e seu pupilo ilustre, Bolsonaro, fazendo escola! Eita Brasil que eu quero!  :biglol:
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

Offline Peter Joseph

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.114
  • Sexo: Masculino
  • Ela, a Entropia!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #990 Online: 22 de Agosto de 2019, 14:38:26 »
Eerrr... crash!

Citar
Alemanha caminha para recessão e Governo prepara estímulos na economia

Riscos de guerra comercial e de Brexit sem acordo deterioram o cenário econômico mundial. Banco Central Europeu, EUA e China também já planejam medidas

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/19/economia/1566239583_303000.html

"Governos e bancos centrais preparam estímulos ante o risco de recessão", traduzindo, "elite vai ligar novamente a impressora na potência máxima"  :biglol: "In press we thrust"  :histeria: Mas a fé não dá conta da realidade, e isto não funciona mais para estimular a economia, abiguinhos!

A tentativa mais radical que ainda falta fazer é o que propôs o Milton Friedman, que é o chamado "jogar dinheiro de helicóptero". O que seria uma espécie de Renda Garantida generalizada para a população. Mas mesmo isto não vai dar certo! (se é que vão colocar em prática mesmo).

Citar
Se uma recessão está a aproximar-se, o que se pode fazer para evitá-la? A economia convencional (mainstream) e keynesiana apresenta basicamente duas soluções políticas. A primeira é injectar mais dinheiro no sistema financeiro com a esperança de que pilhas de dólares, euros e ienes cheguem aos cofres de tomadores de empréstimos corporativos, os quais continuarão investindo em empregos e máquinas; ou às famílias que continuarão a gastar.

O modo "convencional" de fazer isso era os bancos centrais das principais economias cortarem sua taxa de juros "política", o que levaria à queda das taxas de juros e, assim, reduziria o custo dos empréstimos. Mas a experiência dos últimos dez anos do que chamo de Longa Depressão revela que isso não funciona. O investimento permaneceu baixo em relação ao PIB, os salários estagnaram e o crescimento económico foi fraco.

Assim, os governos e os bancos centrais recorreram a uma "política monetária não convencional", na qual os bancos centrais compram milhares de milhões de títulos públicos e privados (até mesmo acções de empresas) de bancos comerciais. Isso é chamado de flexibilização quantitativa (QE). Isso levou a um enorme aumento nas reservas bancárias. Os bancos deveriam emprestar esse dinheiro para as empresas investirem. Mas não funcionou. As empresas não tomaram empréstimos para investir. Elas eram tão ricas em cash, como a Amazon ou a Microsoft, que não precisavam pedir emprestado ou então tão fracas que os bancos não lhes emprestavam. Assim, todo esse dinheiro acabou por ser investido em acções e títulos (o que Marx chamou de capital fictício, ou seja, apenas direitos sobre lucros ou juros futuros, não lucros reais ou juros). Os mercados financeiros dispararam, mas a economia "real" estagnou.

A política monetária falhou, seja a convencional ou a não convencional. Os bancos centrais chegaram aos seus limites (" pushing on a string "). Keynes também se deparou com isso durante a Grande Depressão dos anos 1930. Sua proposta de política para alcançar pleno emprego e acabar com a depressão no início da década de 1930 foi primeiro a de cortes convencionais na taxa de juros e, em seguida, QE não convencional. Em 1936, quando escreveu a sua grande obra, The General Theory, anunciou o fracasso da política monetária .

E assim foi desta vez. Economistas convencionais, incluindo keynesianos como Paul Krugman, inicialmente defenderam injecções monetárias maciças para impulsionar as economias. O governo do Japão até convidou Krugman e outros a irem a Tóquio para aconselhá-los sobre o QE. O governo e o Banco do Japão adoptaram a QE com uma vingança , tanto que o BoJ comprou virtualmente todos os títulos do governo disponíveis no mercado – mas sem êxito. O crescimento continua fraco, a inflação está próxima de zero e os salários estagnados .

Os bancos centrais ficaram sem ideias. E os investidores sabem disso. É por isso que os rendimentos (yields) dos títulos são negativos e nos EUA e a curva de rendimento se inverteu. Mas não há mais nada que os bancos centrais possam fazer, a não ser reduzir as taxas de juros, onde elas ainda não estão em zero, e retomar ainda mais QE onde elas estiverem .

Alguns economistas radicais não desistiram da política monetária. Alguns estão defendendo o "dinheiro do helicóptero" (baptizado em homenagem ao economista militante de direita Milton Friedman, que defendia o desvio do sistema bancário e a emissão de dinheiro directamente para as famílias gastarem, ou seja, enviar helicópteros pelo país para despejar dólares ?– não napalm como no Vietname). Este "dinheiro do povo" é o último recurso da política monetária .

Os mais perspicazes dos economistas convencionais reconhecem agora que o afrouxamento monetário não funcionará. O Financial Times e até mesmo o Wall Street Journal estão a descartar esta política. E os keynesianos que defendiam antes isso reconhecem seu fracasso. Tomemos este exemplo de Edward Harrison, um assessor financeiro macroeconômico .
"Acho que a política monetária é ineficaz. Nós nem sabemos como funciona. Claro, política de taxa pode ajudar em conjunturas críticas no ciclo de negócios, reduzindo os pagamentos de juros quando os devedores estão sob stress. Mas atingimos os limites do que os bancos centrais podem fazer. Como resultado, recorremos à flexibilização quantitativa, taxas de juros negativas e controle da curva de juros. E para quê? É louco. A solução está a encarar-nos: ajudar a colocar dinheiro nos bolsos das pessoas que estão a enfrentar o stress financeiro mais severo nas nossas economias. Estas são as pessoas que mais precisam do dinheiro e são também mais propensas a gastá-lo. Até fazeremos isso, a pressão sobre nosso sistema económico e financeiro continuará a crescer ... e a agitação política continuará a crescer com isso".

https://resistir.info/crise/m_roberts_19ago19.html
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

Offline Posthuman

  • Nível 04
  • *
  • Mensagens: 49
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #991 Online: 23 de Agosto de 2019, 08:25:44 »
Eu acho a bifurcação uma as falácias mais legais: ou é preto ou é branco,  ou é o capitalismo ou é o comunismo ditatorial da Coreia do Norte.  Ou fora do capitalismo  não existe salvação.

Não há uma falsa bifurcação por dois motivos: o capitalismo não é um único modelo, há vários tipos de capitalismos. E o socialismo, embora também existam vários tipos de socialismo, não é um alternativa real. Nenhuma versão do socialismo demonstrou qualquer chance de funcionar no mundo real, é um fracasso histórico e um modelo teórico sem nenhum respaldo científico/econômico.

Discuto política numa boa, embora isso tenha se tornado uma obsessão para muitas pessoas ultimamente (aqui no ClubeCético é a área mais movimentada), me irrita profundamente ficar discutindo coisas inúteis como "o socialismo agora vai dar certo agora?", "tem déficit na previdência mesmo?", "será que o Lula é inocente?" e outras discussões do tipo. As pessoas passam horas debatendo em redes sociais coisas que já são consenso acadêmico absoluto em nível mundial, até questões contábeis sem nenhuma questão idológica. Isso é tão ridículo quanto passar horas discutindo com terraplanistas.

Offline Peter Joseph

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.114
  • Sexo: Masculino
  • Ela, a Entropia!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #992 Online: 23 de Agosto de 2019, 10:28:27 »
As pessoas passam horas debatendo em redes sociais coisas que já são consenso acadêmico absoluto em nível mundial, até questões contábeis sem nenhuma questão idológica.

Cite-nos exemplos de consensos acadêmicos absolutos em sua opinião que ainda são debatidos exaustivamente na rede.
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

Offline Peter Joseph

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.114
  • Sexo: Masculino
  • Ela, a Entropia!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #993 Online: 23 de Agosto de 2019, 11:02:57 »
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #994 Online: 23 de Agosto de 2019, 11:07:34 »
O fim do mundo está chegando... Pfffff... Fala sério! |(
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Peter Joseph

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.114
  • Sexo: Masculino
  • Ela, a Entropia!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #995 Online: 23 de Agosto de 2019, 11:13:08 »
Se o fim do capitalismo ou guerra nucelar for o "fim do mundo", então ele está próximo, bolsonaroman  :ok:
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #996 Online: 23 de Agosto de 2019, 11:37:26 »
Se o fim do capitalismo ou guerra nucelar for o "fim do mundo", então ele está próximo, bolsonaroman  :ok:

Peter,

Os fanáticos da religião capitalista não irão se abalar com uma nova crise, mesmo que grande,  eles continuarão a ter uma   Fé    inabalável   no   deus   Capital.

E eles continuarão a prestar grandes honras aos grandes capitalistas que são os ministros dessa religião.

 :hihi:

« Última modificação: 23 de Agosto de 2019, 11:41:13 por JJ »

Offline Peter Joseph

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.114
  • Sexo: Masculino
  • Ela, a Entropia!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #997 Online: 23 de Agosto de 2019, 11:39:31 »
Se o capitalismo não terminar, a guerra mundial vai chegar, inevitavelmente. Se isto for o fim do mundo pra ele, então é. Pra mim seria no máximo o fim da humanidade, o planeta continuaria e se regeneraria com o passar dos éons. Ou é fim do capitalismo ou é destruição em massa, não tem pra onde correr.
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #998 Online: 23 de Agosto de 2019, 11:55:20 »
Se o capitalismo não terminar, a guerra mundial vai chegar, inevitavelmente. Se isto for o fim do mundo pra ele, então é. Pra mim seria no máximo o fim da humanidade, o planeta continuaria e se regeneraria com o passar dos éons. Ou é fim do capitalismo ou é destruição em massa, não tem pra onde correr.

Então que esta porcaria acabe logo.
Foto USGS

Offline Peter Joseph

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.114
  • Sexo: Masculino
  • Ela, a Entropia!
Re:A Maior Crise Econômica da Historia da Humanidade
« Resposta #999 Online: 23 de Agosto de 2019, 11:57:10 »
No momento eu estou torcendo pelo Meteoro... em segundo lugar pelos Aliens. Na torcida forte aqui  :ok:
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
O Minhocário - https://ominhocario.wordpress.com/

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!