No Domingo, fui à manifestação na minha cidade (Niterói). Tudo errado. O carro de som era alugado de uma empresa de carros de som chamada Serra, e tinha o nome Serra estampado na lateral. Parecia campanha do Serra. Durante a manifestação, tive que pedir aos organizadores que parassem de tocar uma parodia daquela musiquinha do Geraldo Vandré que fala de caminhar e cantar. Como o cantor era péssimo e mau se escutava a letra, parecia que estava numa manifestação do PT. Sem falar dos discursos vazios, com argumentos questionáveis dos oradores sobre o carro de som.
E hoje vimos o duro golpe que o Cunha e sua turma sofreu, e junto, os movimentos apoiadores do impeachment. E agora?
Agora fica cada vez mais difícil principalmente com a oposição na janela vendo a banda passar...
Acho que, pelo menos até o carnaval, não se deve contar muito com o povo e isso vale para o governo e a oposição. Apostar em manifestações populares seria um erro. Acho que a saída é criar um movimento que una instituições de peso como a FIESP, a FIRJAN, a OAB (?) e demais institutos e orgãos alinhados com a necessidades de mudança. Poderiam patrocinar uma pesquisa nacional ou até promover algo parecido com um plebiscito auditado por algum orgão internacional para aferir de forma mais exata e transparente possível a opinião dos brasileiros e estampar isso na mídia para pressionar o Congresso e o STF.
Tudo aponta para um caos total. O Brasil não tem mais governo, o Senado e a Câmara estão podres, o STF é PT, não há oposição, não há líderes que possam assumir e economicamente o país está quebrado. A inflação, o desemprego e a violência vão aumentar rumo a um quadro de venezuelização. A situação dos hospitais no RJ, com familiares e amigos levando soro fisiológico e outros ítens para pacientes internados mostra a que ponto já chegamos enquanto o governo faz festa em torno das obras para as olimpíadas.