Existe uma afirmativa no texto que, aparentemente absurda, tem um lado bastante lógico:a ciência, ao negar a existência de Deus, sem evidências ou argumentos racionais, torna-se dogmática, enquanto o crente nutre sua crença em evidências, e principalmente nos lapsos da ciência.
Primeiramente é necessário distinguir crente e "crente". Pode-se acreditar em um Deus racional que pouco ou nada tem a ver com o Deus das religiões tradicionais.
Ou seja, se esquecermos os absurdos dos livros sagrados e nos concentrarmos em evidências, ou sugestões, de uma racionalidade na criação, estaremos mais próximos de alguma verdade que, ao contrário, se, simplesmente nos apegarmos em negar, pelo fato de que o Deus das religiões é inconsistente.
Mas seria impossível a existência de um criador, racional, lógico, com vontade e propósito para sua criação, e que nada tivesse a ver com a superstição, fanatismo e crendices?
Spencer