Autor Tópico: Governo Temer/Pós Dilma  (Lida 89723 vezes)

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Offline Lorentz

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #350 Online: 22 de Maio de 2016, 16:39:41 »
Nas medidas que vão ser anunciadas nesta terça-feira o Jucá já acenou que não vai ter alteração na Previdência "num primeiro momento".

Por ser um problema que a equipe do governo diz que vai estourar lá para 2020, eu também achei que não seria necessário mexer na Previdência agora.

Mas agora estou em dúvida se o Temer está evitando medidas desnecessárias ou só sendo frouxo mesmo.

Não fez sentido ele ser frouxo, já que não vai ser candidato em 2018.
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Offline JJ

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #351 Online: 22 de Maio de 2016, 16:48:39 »
Nas medidas que vão ser anunciadas nesta terça-feira o Jucá já acenou que não vai ter alteração na Previdência "num primeiro momento".

Por ser um problema que a equipe do governo diz que vai estourar lá para 2020, eu também achei que não seria necessário mexer na Previdência agora.

Mas agora estou em dúvida se o Temer está evitando medidas desnecessárias ou só sendo frouxo mesmo.

Não fez sentido ele ser frouxo, já que não vai ser candidato em 2018.



Ainda tem sentido dele ser cauteloso, pois ele ainda é interino.  Se ele chutar o pau da barraca e partir para um confronto generalizado, ele poderá ficar muito impopular,  e aí imagina o que pode acontecer...



Offline Lorentz

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #352 Online: 22 de Maio de 2016, 16:56:51 »
Nas medidas que vão ser anunciadas nesta terça-feira o Jucá já acenou que não vai ter alteração na Previdência "num primeiro momento".

Por ser um problema que a equipe do governo diz que vai estourar lá para 2020, eu também achei que não seria necessário mexer na Previdência agora.

Mas agora estou em dúvida se o Temer está evitando medidas desnecessárias ou só sendo frouxo mesmo.

Não fez sentido ele ser frouxo, já que não vai ser candidato em 2018.



Ainda tem sentido dele ser cauteloso, pois ele ainda é interino.  Se ele chutar o pau da barraca e partir para um confronto generalizado, ele poderá ficar muito impopular,  e aí imagina o que pode acontecer...




Vai acontecer o que? Não ser eleito em 2018?

Como disse o Antagonista, se o Temer fizer o que deve ser feito, ele vai pros livros de História. Se não fizer, não vai pra lugar nenhum, pois nada mudará a opinião de quem odeia ele e o que ele representa.
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Skorpios

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #353 Online: 23 de Maio de 2016, 08:01:27 »
Interessante, não? Se for verdade...No fim da matéria, divulgam trechos da conversa que não vou postar aqui, para o post não ficar muito grande.


Citar
Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato

Em conversas ocorridas em março passado, o ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (PMDB-RR), sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos.
 Gravados de forma oculta, os diálogos entre Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As conversas somam 1h15min e estão em poder da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O advogado do ministro do Planejamento, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que seu cliente "jamais pensaria em fazer qualquer interferência" na Lava Jato e que as conversas não contêm ilegalidades.
 Machado passou a procurar líderes do PMDB porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas de Brasília, onde tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba (PR).

Em um dos trechos, Machado disse a Jucá: "O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. [...] Ele acha que eu sou o caixa de vocês".

Na visão de Machado, o envio do seu caso para Curitiba seria uma estratégia para que ele fizesse uma delação e incriminasse líderes do PMDB.

Machado fez uma ameaça velada e pediu que fosse montada uma "estrutura" para protegê-lo: "Aí fodeu. Aí fodeu para todo mundo. Como montar uma estrutura para evitar que eu 'desça'? Se eu 'descer'...".

Mais adiante, ele voltou a dizer: "Então eu estou preocupado com o quê? Comigo e com vocês. A gente tem que encontrar uma saída".

Machado disse que novas delações na Lava Jato não deixariam "pedra sobre pedra". Jucá concordou que o caso de Machado "não pode ficar na mão desse [Moro]".

O atual ministro afirmou que seria necessária uma resposta política para evitar que o caso caísse nas mãos de Moro. "Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria", diz Jucá, um dos articuladores do impeachment de Dilma. Machado respondeu que era necessária "uma coisa política e rápida".
 "Eu acho que a gente precisa articular uma ação política", concordou Jucá, que orientou Machado a se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e com o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).
Machado quis saber se não poderia ser feita reunião conjunta. "Não pode", disse Jucá, acrescentando que a ideia poderia ser mal interpretada.

O atual ministro concordou que o envio do processo para o juiz Moro não seria uma boa opção. "Não é um desastre porque não tem nada a ver. Mas é um desgaste, porque você, pô, vai ficar exposto de uma forma sem necessidade."

E chamou Moro de "uma 'Torre de Londres'", em referência ao castelo da Inglaterra em que ocorreram torturas e execuções entre os séculos 15 e 16. Segundo ele, os suspeitos eram enviados para lá "para o cara confessar".

Jucá acrescentou que um eventual governo Michel Temer deveria construir um pacto nacional "com o Supremo, com tudo". Machado disse: "aí parava tudo". "É. Delimitava onde está, pronto", respondeu Jucá, a respeito das investigações.

O senador relatou ainda que havia mantido conversas com "ministros do Supremo", os quais não nominou. Na versão de Jucá ao aliado, eles teriam relacionado a saída de Dilma ao fim das pressões da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava Jato.

Jucá afirmou que tem "poucos caras ali [no STF]" ao quais não tem acesso e um deles seria o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no tribunal, a quem classificou de "um cara fechado".

Machado presidiu a Transpetro, subsidiária da Petrobras, por mais de dez anos (2003-2014), e foi indicado "pelo PMDB nacional", como admitiu em depoimento à Polícia Federal. No STF, é alvo de inquérito ao lado de Renan Calheiros.

Dois delatores relacionaram Machado a um esquema de pagamentos que teria Renan "remotamente, como destinatário" dos valores, segundo a PF. Um dos colaboradores, Paulo Roberto Costa disse que recebeu R$ 500 mil das mãos de Machado.

Jucá é alvo de um inquérito no STF derivado da Lava Jato por suposto recebimento de propina. O dono da UTC, Ricardo Pessoa, afirmou em delação que o peemedebista o procurou para ajudar na campanha de seu filho, candidato a vice-governador de Roraima, e que por isso doou R$ 1,5 milhão.

O valor foi considerado contrapartida à obtenção da obra de Angra 3. Jucá diz que os repasses foram legais.

Offline Geotecton

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #354 Online: 23 de Maio de 2016, 08:38:54 »
Vários 'caciques' do PMDBQ envolvidos em corrupção?

Que surpresa...
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Offline JJ

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #355 Online: 23 de Maio de 2016, 08:49:33 »
AS GRAVAÇÕES DE JUCÁ 1

Ministro sugere o impossível ainda antes do impeachment: controle da Lava-Jato Em conversa gravada com Sérgio Marchado, um dos investigados, peemedebista dá a entender que governo Temer teria como controlar operação


Por: Reinaldo Azevedo  23/05/2016 às 7:11



A segunda-feira começa azeda para o presidente Michel Temer. Lá está ele com um pepinaço na mão. Gravações que vieram a público criam um belo constrangimento a Romero Jucá, ministro do Planejamento e um dos homens fortes do governo. De verdade, o que vem à luz é mera conversa mole, mera bravata. Mas vai causar um bom rebuliço. Por quê?

Reportagem da Folha traz trechos de conversa entre Jucá e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, que é investigado no petrolão. Num dado momento, sugerindo que a resposta para a Lava Jato é política, diz Jucá: “Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria”.


E Machado emenda mais adiante:

“Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais.”


Então vamos ver

Venham cá, amiguinhos! Vocês acham que, a esta altura do campeonato, dá para deter a Lava-Jato, para controlá-la, para botá-la sob uma gerência? Acredito que, se fosse possível, o governo anterior teria encontrado os meios, não é mesmo?

Mais: para que se realizasse tal intento, seria preciso combinar com os russos. Teriam de participar da conspiração os procuradores de Curitiba, Rodrigo Janot, o juiz Sergio Moro e toda a fatia da Polícia Federal envolvida na investigação. Até o Lula teria de conspirar com toda essa turma. Sabe-se que isso não vai acontecer.

Assim, de saída, que fique claro: NINGUÉM CONTROLA A LAVA-JATO. Quem disser que pode fazê-lo está contando uma lorota. No que concerne ao governo Michel Temer, a decisão essencial já foi tomada. E em favor da independência da operação: o ministro Alexandre de Moraes (Justiça) convidou Leandro Daiello, diretor-geral da Polícia Federal, a continuar no cargo. Quem queria substituí-lo era Eugênio Aragão, último ministro da Justiça de Dilma.

Quem ler os diálogos vai perceber que há certo tom de ameaça na fala de Machado. Ele sugere que, se cair, pode levar um monte de gente junto. É bem provável que Jucá estivesse falando apenas para acalmá-lo.

Acontece que, em política, a versão do fato é mais importante do que o próprio. Do ponto de vista, digamos, penal, a fala de Jucá e Machado é irrelevante. Do ponto de vista político, é grave, sim. E Jucá faria um bem a Temer se deixasse o governo. Embora, com efeito, ele nada possa contra a operação.


Lula já prometeu


Não custa lembrar que o próprio Lula, na conversa que manteve com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, divulgada pelo juiz Sergio Moro, afirma o seguinte sobre os procuradores da Lava Jato:

“Eu acho que eu sou a chance que esse país tem de brigar com eles pra tentar colocá-los no seu devido lugar. Ou seja, nós criamos instituições sérias, mas tem que ter limites, tem que ter regras.”

Ou por outra: Lula queria ser ministro para controlar a operação, para pôr a turma “no seu devido lugar”. Também ele achava que podia. Jucá acena para Machado com a mesma possibilidade. Era bravata de Lula. É bravata de Jucá. Mas e daí?

Dilma não caiu só por causa das pedaladas. Dilma não caiu só por causa do petrolão. Dilma não caiu só por causa do desemprego. Dilma não caiu só por causa da recessão. Dilma não caiu só por causa dos juros altos. Dilma não caiu só por causa da inflação. Dilma não caiu só por causa de sua incapacidade de entender os problemas brasileiros.

Dilma caiu pela conjugação de todos esses fatores. Mas é evidente que o endosso da esmagadora maioria da população à Lava Jato e a indignação com a roubalheira ocuparam papel central.

É forçoso que o presidente fale a respeito, ou pessoalmente ou ou por intermédio de porta-voz ou nota. Em seu lugar, convidaria para ladear-me num pronunciamento oficial o procurador-geral da República e o diretor-geral da Polícia Federal. E deixaria claro uma vez mais ao país: “Estes homens estão no topo das investigações e sabem que não movi nem moverei uma palha para obstruí-la”.

Tem de fazer isso nesta segunda.



http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/as-gravacoes-de-juca-1-ministro-sugere-o-impossivel-ainda-antes-do-impeachment-controle-da-lava-jato/


« Última modificação: 23 de Maio de 2016, 11:44:13 por JJ »

Offline Gaúcho

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #356 Online: 23 de Maio de 2016, 11:20:05 »
A semana promete! Se Temer não demitir o Jucá imediatamente, decretará o fim de seu breve governo.

Coisa mais linda ver que todos os políticos estão com o cu na mão.
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Offline JJ

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #357 Online: 23 de Maio de 2016, 11:40:06 »
Para editor-chefe da 'Foreign Policy', versão de golpe não pegou no exterior

RAUL JUSTE LORES
DE SÃO PAULO

22/05/2016  02h00

Barack Obama e líderes mundiais estão esperando para ver se o governo do presidente interino Michel Temer "realmente estará no comando por algum tempo" e se tem o "apoio e a confiança" do povo brasileiro.

É o que opina o publisher e editor-chefe da revista americana "Foreign Policy", David Rothkopf, 60.

   

Entrevista David Rothkopf

David Rothkopf, publisher e editor-chefe da revista norte-americana de geopolítica "Foreign Policy"
"Ninguém pode ter alguma fé na força das instituições brasileiras quando tanta gente no comando delas continua sob suspeita", afirma.

Para ele, a ideia de que houve golpe no Brasil "não pegou" no exterior e que, para muitos, o afastamento da presidente Dilma Rousseff "não pareceu injusto".

A política externa brasileira terá que lidar com o "fracasso de todo um sistema político". Rothkopf conversou com a Folha de Washington, onde mora.

*

Folha - Dilma tem repetido que houve um golpe no Brasil. Como essa versão é vista nos EUA?

David Rothkopf - Não acho que a narrativa de que houve golpe tenha tido muita repercussão externa como seus defensores gostariam. Acho que não pegou, parece política. Francamente, houve corrupção demais para que não se pense que foi apenas uma resposta razoável ao que aconteceu.

Dilma supervisionou a Petrobras em um momento de delitos grotescos. Não foi por isso que ela sofreu o impeachment, mas é o motivo que paira sobre tudo. É por isso que, para um processo com defeitos, o resultado não parece inteiramente injusto.

Como o sr. avalia o afastamento dela?

Não é uma coincidência. Dilma foi uma presidente medíocre no fim das contas. Não só ela falhou em reagir a problemas econômicos sérios, como ela ignorou o que não funcionava no sistema que ela precisava supervisionar. Ela não pode culpar isso a seus adversários. Não pode culpar a política. Ela não teve problema em demitir ministros. Podia ter feito mais para eliminar o que estava errado.

Obama ainda não ligou para Temer e a Casa Branca tem dito apenas que "confia na força das instituições brasileiras". O que acha dessa atitude?


A maior prioridade para a política externa brasileira é demonstrar legitimidade. Líderes estrangeiros precisam acreditar primeiro que essa nova liderança e esse novo sistema realmente estarão no comando por algum tempo, que conseguem resolver os problemas e que têm o apoio e a confiança de fato do povo brasileiro. Pouco importa se Obama vai ligar ou não para Temer agora, se vai esperar.

O que é mais importante é que os EUA enviem um sinal claro de que trabalharão com qualquer governo que o sistema brasileiro, e consequentemente, o povo brasileiro, escolham porque o Brasil é um país importante e amigo.


O Itamaraty emitiu notas duras contra as críticas de países como Venezuela, Cuba e El Salvador ao processo de impeachment. Como avalia essa mudança?

O Brasil foi, por algum tempo sob Lula, um farol de esperança que demonstrava que a esquerda latinoamericana podia ser construtiva, economicamente responsável, uma força de crescimento e um ator no cenário internacional. Progresso real, grande, foi feito.

Mas, ao mesmo tempo, fechavam-se os olhos talvez demais aos defeitos de outros na esquerda latina, notadamente Chávez e seus seguidores. Calava-se diante de atitudes autoritárias, ditatoriais e de desrespeito aos direitos humanos. Era compreensível, mas não exatamente desculpável. Reequilibrar esse front estava na hora. Mas essa mudança será por nada se o governo não implementar políticas domésticas que restaurem a credibilidade ao Poder Executivo diante do mundo.

Por exemplo?

Ninguém pode ter alguma fé na força das instituições brasileiras quando tanta gente em posições de controle nessas instituições estão sob suspeita de crimes e de abuso da confiança pública.

O problema é mais profundo que as instituições. É a cultura que permite que bilhões sejam roubados e corrupção generalizada nos mais altos escalões do governo se mantenha por anos intocada.

-
Raio-x - David Rothkopf

Idade: 60 anos
Formação: graduou-se em Jornalismo na Universidade Columbia
Especialidade: política externa, tendo publicado livros sobre o tema
Cargo: é publisher e editor-chefe da revista norte-americana "Foreign Policy"




link:



http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1773766-para-editor-chefe-da-foreign-policy-versao-de-golpe-nao-pegou-no-exterior.shtml



« Última modificação: 23 de Maio de 2016, 11:46:38 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #358 Online: 23 de Maio de 2016, 11:54:29 »
A semana promete! Se Temer não demitir o Jucá imediatamente, decretará o fim de seu breve governo.



Considero isso um exagero, não acho que se Temer não demitir o Jucá imediatamente, decretará o fim de seu breve governo.



« Última modificação: 23 de Maio de 2016, 12:05:13 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #359 Online: 23 de Maio de 2016, 12:07:09 »
23/05/2016 10h57 - Atualizado em 23/05/2016 11h47

Jucá diz que gravação é algo 'banal' e que não pedirá para deixar ministério

Reportagem revelou diálogo do ministro com o ex-presidente da Transpetro.

Segundo a 'Folha de S.Paulo', Jucá sugeriu 'pacto' para barrar a Lava Jato.


Leia trechos dos diálogos divulgados pelo jornal "Folha de S.Paulo":

SÉRGIO MACHADO - Mas viu, Romero, então, eu acho a situação gravíssima.


ROMERO JUCÁ - Eu ontem fui muito claro. [...] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?



------------



http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2016/05/juca-diz-que-gravacao-e-algo-banal-e-que-nao-pedira-para-deixar-ministerio.html

« Última modificação: 23 de Maio de 2016, 12:09:54 por JJ »

Offline João da Ega

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #360 Online: 23 de Maio de 2016, 12:19:34 »
Sobre o vazamento da conversa entre Jucá e Machado, de uma leitura apressada, o que pude concluir:
1. O impeachment foi urdido, entre outras coisas, pra livrar políticos da lava jato;
2. A lava jato não tem como objetivo único ferrar o PT. O PMDB estava com medo, e já "tinha caído a ficha" de políticos do PSDB de que eles poderiam se ferrar junto (Tasso, Aécio, Aloysio Nunes);
3. Que as empreiteiras estariam fazendo delações seletivas, pra ferrar o PT e salvar outros grupos, entregando os anéis pra salvar os dedos;
4. Eles temem o Janot, que aparentemente queria pegar todos os que tem culpa;
5. Eles precisavam convencer o relator da Lava Jato no supremo, Teori Zavaski, a livrar a cara deles, mas aparentemente "a Dilma colocou um cara fechado (honesto?)" a quem eles não tinham acesso;
Isso faz do PT uma vítima? Sim e não. Sim, porque foi o boi de piranha de que o Jucá fala pra que o resto da boiada possa chegar ao outro lado da margem. E não, por que estava envolvido em tudo isso, doações milionárias pra campanha vindo de propinas.
Não é à toa que o Romero Jucá foi líder do governo Lula, do governo Dilma, e por último entrou o Delcídio.
PMDB e PT estavam na mesma rede de corrupção há 13 anos. Quando viram que iriam se ferrar juntos, quiseram jogar o PT às piranhas e se aliar ao PSDB, num pacto para se salvar.
6. A imprensa dá realmente pesos diferentes à matérias a depender dos envolvidos. Rainaldo Azevedo trata apenas como "conversa mole". Alguém acredita que se fosse contra o PT, a interpretação dele não seria outra?
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Offline Geotecton

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #361 Online: 23 de Maio de 2016, 13:28:19 »
Eu quero que os envolvidos do PMDB e do PSDB sejam 'ferrados' o mais rápido possível mas DEPOIS que os petistas forem presos e o PT arrasado.

O motivo é simples: o PT e sua ideologia retrógrada continuam sendo o maior perigo institucional, sem qualquer margem de dúvida. E não custa lembrar que Jucá, Barbalho, Collor, entre outros, incluindo o próprio Temer, estavam mancomunados com o PT a menos de dois anos.

Então, não!!!, nada de cair nas armadilhas semânticas dos petistas. Primeiro o degredo e a desgraça para eles, depois para os demais.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #362 Online: 23 de Maio de 2016, 13:34:47 »
6. A imprensa dá realmente pesos diferentes à matérias a depender dos envolvidos. Rainaldo Azevedo trata apenas como "conversa mole". Alguém acredita que se fosse contra o PT, a interpretação dele não seria outra?
...a imprensa é razoavelmente heterogênea... o R.A. não é "a imprensa"...

Na minha interpretação da interpretação dele, "conversa mole", não quer dizer que não seja "nada demais", mas presunçoso ("bravata"). Como ele diz no meio do texto, "NINGUÉM CONTROLA A LAVA-JATO". E ele disse ter sido o mesmo quando veio de Lula, no PT.

...

Mas ele diz que "legalmente" não quer dizer nada... mas eu já pergunto... isso não é "conspirar para obstrução da justiça" ou algo assim? :hein:

Offline João da Ega

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #363 Online: 23 de Maio de 2016, 13:46:20 »
Eu quero que os envolvidos do PMDB e do PSDB sejam 'ferrados' o mais rápido possível mas DEPOIS que os petistas forem presos e o PT arrasado.

O motivo é simples: o PT e sua ideologia retrógrada continuam sendo o maior perigo institucional, sem qualquer margem de dúvida. E não custa lembrar que Jucá, Barbalho, Collor, entre outros, incluindo o próprio Temer, estavam mancomunados com o PT a menos de dois anos.

Tudo bem, todo mundo pode desejar tudo o que quiser.
Mas não creio que isso deva ou deveria ter alguma influência no trâmite dos processos penais.
Então, não!!!, nada de cair nas armadilhas semânticas dos petistas. Primeiro o degredo e a desgraça para eles, depois para os demais.

Não entendi. o "Então, não!!!" se refere à "cair nas armadilhas semânticas dos petistas"? E se sim, que armadilhas são estas e onde elas se encaixam nesse contexto?
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Offline Gabarito

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #364 Online: 23 de Maio de 2016, 16:07:14 »
Michel Temer não tem tempo para falhar.
Ele também não pode perder a batalha política e apoio necessário para as muitas medidas duras que precisam e devem ser submetidas à aprovação do Congresso.

Porém, ele também não pode continuar no jogo da velha política e abrigar suspeitos e investigados.
"Fora Cunha", "Fora Jucá", Fora Renan" e todos os outros que não pareçam com a mulher de César, mesmo que inocentes (que sabemos não serem).

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Jucá precisa ser demitido e preso imediatamente
    Posted by Luciano Ayan   2 horas ago Posted innoticias   
 


Depois do escândalo envolvendo o ministro do planejamento Romero Jucá, era de se esperar uma atitude de Michel Temer: demiti-lo, de imediato. E sem tempo para papo furado. Neste momento são 13 horas do dia 23/05, tendo passado cerca de seis horas da divulgação das conversas telefônicas envolvendo o ministro e Sérgio Machado. Temer parece catatônico e ainda não demitiu a figurinha.

O desastre já estava anunciado quando Temer colocou em seu ministério pessoas envolvidas na Lava Jato, mesmo que em quantidade muito menor do que no governo petista (com mais de 20 investigados no ministério). Para pessoas republicanas (que se opõem ao governo Dilma) há um problema moral: não existe do nosso lado uma tropa de psicopatas prontos a defender velhacos. Ninguém irá chamar Jucá de “herói do povo brasileiro”. Já para um petista, defender bandidos é fácil, pois eles não possuem nenhum senso moral. Mas os republicanos não toleram ver um governo que resolveram apoiar temporariamente ter bandidos em seu quadro.

A manutenção de Jucá acaba sendo um presente para os petistas, e uma traição para aqueles que resolveram apoiar o projeto de transição. Se Temer não demiti-lo, ficará marcado por ter capitulado. Com isso, perderá apoio de muita gente disposta a apoiá-lo. Talvez não consiga sequer permanecer no cargo ao fim do processo de impeachment. A regra novamente é clara: os petistas tem estrutura (i)moral preparada para defender bandidos. Nós não admitimos esse tipo de comportamento psicopático. Não vamos defender facínoras no governo Temer.

Cabe a Temer ser rápido: demitir Jucá antes que o STF decida prendê-lo. Se o STF for mais rápido, a imagem de Temer não melhorará nem um pouco. O mínimo que se espera do presidente interino é a demissão imediata de Jucá. E que este seja preso pelo STF. As duas medidas são para ontem.

Offline Gaúcho

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #365 Online: 23 de Maio de 2016, 16:11:40 »
Depois do recuo em relação ao MinC, o Temer parece que está jogando no lixo uma chance de ouro. Governo de transição, sem pretensões de re-eleição, era para estar mandando todo mundo pra PQP e trabalhando nas medidas desagradáveis, mas necessárias, para colocar o Brasil no rumo certo. Ao invés disso, vai se perder em politicagem.
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Offline Geotecton

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« Resposta #366 Online: 23 de Maio de 2016, 16:12:51 »
Eu quero que os envolvidos do PMDB e do PSDB sejam 'ferrados' o mais rápido possível mas DEPOIS que os petistas forem presos e o PT arrasado.

O motivo é simples: o PT e sua ideologia retrógrada continuam sendo o maior perigo institucional, sem qualquer margem de dúvida. E não custa lembrar que Jucá, Barbalho, Collor, entre outros, incluindo o próprio Temer, estavam mancomunados com o PT a menos de dois anos.
Tudo bem, todo mundo pode desejar tudo o que quiser.

Mas não creio que isso deva ou deveria ter alguma influência no trâmite dos processos penais.

E não deveria mesmo. Mas infelizmente tem influência.

Basta constatar que o STF adiou a decisão sobre a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil, mesmo com tudo indicando que tal ato era para "livrar o rabo" dele, ou seja obstruir a justiça, esperando o desfecho do processo de impedimento na Câmara.


Então, não!!!, nada de cair nas armadilhas semânticas dos petistas. Primeiro o degredo e a desgraça para eles, depois para os demais.
Não entendi. o "Então, não!!!" se refere à "cair nas armadilhas semânticas dos petistas"? E se sim, que armadilhas são estas e onde elas se encaixam nesse contexto?

As "armadilhas" são as alegações (estapafúrdias) e as manobras (imorais) para tentar descaracterizar a legalidade da Operação Lava Jato e, depois, o processo de impedimento, com a consequente assunção do poder executivo pelo vice-presidente.
« Última modificação: 23 de Maio de 2016, 16:16:27 por Geotecton »
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Offline Geotecton

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #367 Online: 23 de Maio de 2016, 16:14:58 »
Depois do recuo em relação ao MinC, o Temer parece que está jogando no lixo uma chance de ouro. Governo de transição, sem pretensões de re-eleição, era para estar mandando todo mundo pra PQP e trabalhando nas medidas desagradáveis, mas necessárias, para colocar o Brasil no rumo certo. Ao invés disso, vai se perder em politicagem.

Isto só seria possível se todos os integrantes políticos fossem ilibados e afastados das tramóias que ocorrem no poder público.

Então, esqueça...
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Offline Onsigbare

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #368 Online: 23 de Maio de 2016, 16:15:09 »
continuo observando. :brasil:

Offline João da Ega

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #369 Online: 23 de Maio de 2016, 16:38:29 »
(...)

E não deveria mesmo. Mas infelizmente tem influência.

Basta constatar que o STF adiou a decisão sobre a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil, mesmo com tudo indicando que tal ato era para "livrar o rabo" dele, ou seja obstruir a justiça, esperando o desfecho do processo de impedimento na Câmara.
O Lula foi nomeado e não pôde atuar nem um dia sequer como ministro, mesmo não sendo réu. Não entendo como isso depõe contra os ministros do STF.
E segundo o Jucá, o MP de SP e a condução coercitiva do Lula foi pra que ele não viesse a ser nomeado ministro, e eles sabiam que se cogitava isso porque ele tava grampeado.
Citar
JUCÁ - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...


Então, não!!!, nada de cair nas armadilhas semânticas dos petistas. Primeiro o degredo e a desgraça para eles, depois para os demais.
Não entendi. o "Então, não!!!" se refere à "cair nas armadilhas semânticas dos petistas"? E se sim, que armadilhas são estas e onde elas se encaixam nesse contexto?

As "armadilhas" são as alegações (estapafúrdias) e as manobras (imorais) para tentar descaracterizar a legalidade da Operação Lava Jato e, depois, o processo de impedimento, com a consequente assunção do poder executivo pelo vice-presidente.
O processo da Lava Jato, pelo que transparece da gravação, é isento e tava ameaçando todo mundo.
Já o impeachment foi claramente uma opção política, pra derrubar a Dilma não pelas pedaladas. Um dos motivos era tentar salvar os do PMDB da lava jato, foi um jeito do PMDB assumir o poder. O Romero disse com todas as letras.
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Offline Gabarito

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #370 Online: 23 de Maio de 2016, 16:38:57 »
Melhor assim:

Citar
Jucá caiu
Brasil 23.05.16 16:29

Romero Jucá está fora do governo.

A notícia foi dada por Andréia Sadi, na GloboNews.

Offline João da Ega

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #371 Online: 23 de Maio de 2016, 16:45:24 »
Buckaroo tem razão quando fala da imprensa.
Embora alguns sejam claramente tendenciosos, não são todos.
O PT se faz de vítima sempre, mas numa matéria como essa, em que a folha desmente o Jucá, nada falam contra o PiG.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1774182-juca-nao-falou-sobre-economia-ao-citar-sangria-ouca.shtml


Outra observação que li é que ninguem do PT reclamou do vazamento da gravação do Jucá com o Machado.
(Jucá, como muitos sobrenomes, vem do nome de uma planta de um caule bem duro. Acho que ainda vão fazer algum trocadilho com Machado e essa planta, rss)
« Última modificação: 23 de Maio de 2016, 16:48:27 por João da Ega »
"Nunca devemos admitir como causa daquilo que não compreendemos algo que entendemos menos ainda." Marquês de Sade

Offline Lorentz

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #372 Online: 23 de Maio de 2016, 16:48:20 »
Melhor assim:

Citar
Jucá caiu
Brasil 23.05.16 16:29

Romero Jucá está fora do governo.

A notícia foi dada por Andréia Sadi, na GloboNews.

O ministério da Cultura voltou, Jucá caiu. Acho que agora os dilmistas e demais pelegos não tem do que reclamar.

Deixa eu ver no blog do PHA se ele está elogiando.
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Offline DDV

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #373 Online: 23 de Maio de 2016, 16:49:13 »
Sobre o vazamento da conversa entre Jucá e Machado, de uma leitura apressada, o que pude concluir:
1. O impeachment foi urdido, entre outras coisas, pra livrar políticos da lava jato;
2. A lava jato não tem como objetivo único ferrar o PT. O PMDB estava com medo, e já "tinha caído a ficha" de políticos do PSDB de que eles poderiam se ferrar junto (Tasso, Aécio, Aloysio Nunes);
3. Que as empreiteiras estariam fazendo delações seletivas, pra ferrar o PT e salvar outros grupos, entregando os anéis pra salvar os dedos;
4. Eles temem o Janot, que aparentemente queria pegar todos os que tem culpa;
5. Eles precisavam convencer o relator da Lava Jato no supremo, Teori Zavaski, a livrar a cara deles, mas aparentemente "a Dilma colocou um cara fechado (honesto?)" a quem eles não tinham acesso;
Isso faz do PT uma vítima? Sim e não. Sim, porque foi o boi de piranha de que o Jucá fala pra que o resto da boiada possa chegar ao outro lado da margem. E não, por que estava envolvido em tudo isso, doações milionárias pra campanha vindo de propinas.
Não é à toa que o Romero Jucá foi líder do governo Lula, do governo Dilma, e por último entrou o Delcídio.
PMDB e PT estavam na mesma rede de corrupção há 13 anos. Quando viram que iriam se ferrar juntos, quiseram jogar o PT às piranhas e se aliar ao PSDB, num pacto para se salvar.
6. A imprensa dá realmente pesos diferentes à matérias a depender dos envolvidos. Rainaldo Azevedo trata apenas como "conversa mole". Alguém acredita que se fosse contra o PT, a interpretação dele não seria outra?

Não concordo 100%, mas faz sentido.

Se Temer não demitir Jucá, vai perder apoio importante de setores da sociedade civil.
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Offline DDV

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #374 Online: 23 de Maio de 2016, 16:51:14 »
Depois do recuo em relação ao MinC, o Temer parece que está jogando no lixo uma chance de ouro. Governo de transição, sem pretensões de re-eleição, era para estar mandando todo mundo pra PQP e trabalhando nas medidas desagradáveis, mas necessárias, para colocar o Brasil no rumo certo. Ao invés disso, vai se perder em politicagem.

Temer tá muito frouxo. Qualquer apertozinho ele peida...

Assim fica difícil.
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