Autor Tópico: Governo Temer/Pós Dilma  (Lida 89722 vezes)

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Offline Dr. Manhattan

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #325 Online: 19 de Maio de 2016, 17:56:08 »
o que me desanima é ver um "novo" governo sendo formado por tanta gente com processos inclusive por tentativa de homicídio. :'( :chorao:

hahah sério mesmo que voce achou que algo iria mudar na estrutura de poder e corrupção nesse país?

ah sim, mudou sim, mudou de mãos heheheheh

Vocês estão equivocados.

Este não é um novo governo.

Este é um governo provisório, montado a partir do governo anterior, que compartilha muitos dos mesmos podres que o PT.

MAS...

MAS é um governo que estava se comprometendo a recuperar a economia do país, e está cumprindo, montando alguns dos principais ministérios e demais instituições com quadros técnicos altamente qualificados.

Governo novo só em 2018, na esperança de que as pessoas votem direito para o legislativo também.

De fato. Esse é um ponto que muita gente parece ignorar: o governo Temer é um governo tampão, montado às pressas e com muita gente do governo anterior (o Henrique Meirelles, por exemplo, era o preferido do Lula para o ministério da fazenda do governo Dilma - mas ela nunca gostou dele). O importante é que ele já está fazendo um favor enorme ao país ao despetizar os órgãos do governo e ao tentar dar alguma governança ao país. Ele não é o favorito de ninguém, nem o segundo, terceiro ou quarto favorito; mas é o que temos no momento. E praticamente qualquer um é melhor que a Dilma.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #326 Online: 19 de Maio de 2016, 18:13:35 »
(o Henrique Meirelles, por exemplo, era o preferido do Lula para o ministério da fazenda do governo Dilma - mas ela nunca gostou dele).

Culpa da propaganda do PSDB, que dizia que a Dilma seria mole e não conseguiria segurar o PT.

Offline JJ

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #327 Online: 19 de Maio de 2016, 18:23:16 »

Governo novo só em 2018, na esperança de que as pessoas votem direito para o legislativo também.


O que é votar direito ?

Quais os critérios para votar direito ?

Quais os resultados que poderemos verificar após a votação direita ?

Você poderia fazer uma lista de candidatos em 2018, para cada estado, para que possamos votar direito ?




Offline Lorentz

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #329 Online: 19 de Maio de 2016, 20:30:11 »
O que é votar direito ?

Votar em políticos melhores.

Quais os critérios para votar direito ?

Votar num político que não está comprovadamente envolvido com corrupção é um grande e primeiro passo. O outro passo é que este político não seja um marxista que acha que dinheiro dá em árvore.

Quais os resultados que poderemos verificar após a votação direita ?

A economia e indicadores sociais melhorarem, por exemplo.

Você poderia fazer uma lista de candidatos em 2018, para cada estado, para que possamos votar direito ?

Não, mas o que mais fazemos aqui é discutir esse tipo de coisa. E já existem tópicos com listas de políticos honestos. Além disso, o MBL tem o hábito de criar esse tipo de lista, então com certeza nós vamos colar as listas aqui nas eleições.


Pronto, agora pode pegar o pirulito ali da gaveta.
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Skorpios

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #330 Online: 20 de Maio de 2016, 07:55:43 »
Os apoiadores de Dilma tinham razão. Abaixo a rede Globo. Ainda dá tempo, chamem a Dilma e o PT de volta para evitar que a Globo complete o seu golpe.  ::)

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Globo abre o lobby para privatização total

A Família Marinho principal agente da mídia na desestabilização do governo da presidente Dilma Rousseff, lançou uma ofensiva neste fim de semana para respaldar o discurso do presidente interino de "privatizar tudo o que for possível".

Reportagem deste domingo, 15, do jornal O Globo revela que o jornal dirigido por João Roberto Marinho encomendou à consultoria GO Associados um levantamento sobre o que o governo federal poderia entregar ao controle da iniciativa privada, incluindo toda as empresas estatais.

De acordo com levantamento, considerando apenas um grupo de oito empresas, Petrobras, Banco do Brasil, Eletrobras, Caixa, Correios, Infraero, IRB e Banco da Amazônia, o potencial de arrecadação chega a R$ 127,8 bilhões. O valor considera a venda da participação total da União nessas companhias.

Uma pechincha comparada à venda da companhia Vale do Rio Doce, avaliada em R$ 92 bilhões, foi vendida por pouco mais de R$ 3 bilhões no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Ainda de acordo com a GO Associados, só a BNDES Participações tem ações em 116 empresas de vários setores, avaliadas em R$ 44,5 bilhões. A ideia é que a União se desfaça, em uma segunda etapa, de participações em empresas de setores que não são estratégicos.

Para Gesner de Oliveira, sócio da GO Associados, a venda de ativos deve ser um componente do ajuste fiscal e uma alternativa à elevação de impostos, que sacrifica toda a economia. "Daí a necessidade de ampliar o leque de ações para promover o ajuste fiscal. Uma das opções é a venda de ativos que pertencem à União, visando ao abatimento da dívida e à consequente redução das despesas com juros", disse Oliveira.

O plano de inicial de Michel Temer envolve empresas como Infraero e Correios. Além da venda de ativos, Temer criou uma secretaria, ocupada por Moreira Franco, que vai desenvolver o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), com foco nas concessões, privatizações e Parcerias Público-Privadas (PPPs) no setor de infraestrutura.

Se depender da Globo, a participação do estado brasileiro no mercado será praticamente zero.

Skorpios

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #331 Online: 20 de Maio de 2016, 08:05:52 »
[piada infame ]Além disso, já deu para ver a que o Temer veio. Nomeou até um parente para a presidência da Petrobras... :twisted:[/piada infame ]

Offline JJ

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #332 Online: 20 de Maio de 2016, 08:17:52 »
BRASIL

Temer barra patrocínio a evento de blogueiros pró-Dilma
Encontro entre "progressistas" contaria com um desembolso de R$ 100 mil da Caixa


19/05/2016 às 23:43 - Atualizado em 19/05/2016 às 23:53

Dilma Rousseff discursa para simpatizantes na parte exterior do Palácio do Planalto

A presidente afastada Dilma Rousseff prometeu comparecer ao evento(Eraldo Peres/AP)

O presidente interino Michel Temer determinou nesta quinta-feira a suspensão do patrocínio de empresas estatais para um evento de blogueiros ligados ao governo Dilma Rousseff. O encontro entre os ditos "blogueiros progressistas" contaria com patrocínio de 100.000 reais da Caixa Econômica Federal.

Segundo assessores do Planalto, o alvo da ação é o 5º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais, que será realizado entre esta sexta e domingo em Belo Horizonte. A presidente afastada prometeu comparecer à abertura do evento amanhã. A programação do encontro - que, vale ressaltar, contaria com patrocínio estatal - propõe discutir a "luta contra o golpismo midiático" e a "democratização da comunicação". Temas caros aos petistas, mas não necessariamente à democracia.

Além da suspensão do patrocínio ao encontro, integrantes do governo Temer também deverão reavaliar o desembolso previsto para outros eventos realizados por setores alinhados ao petismo. As medidas ocorrem em meio à solicitação por parte do Planalto para que os ministérios enviem os planos de comunicação para uma análise para se tomar o conhecimento de como, quanto e onde estão sendo aplicados os recursos de publicidade do governo.

Organizadores - Os organizadores do encontro em Belo Horizonte informaram ao jornal O Estado de S. Paulo que não foram notificados da decisão tomada pelo governo Temer. Segundo Altamiro Borges, um dos participantes do evento, o encontro não será impactado pela medida. "Está tudo certo, o encontro vai ocorrer normalmente", disse. Borges afirmou que, caso a Caixa acate a decisão, a organização do evento vai processar o banco. "Se cancelarem vamos processar o banco por quebra de contrato", disse. Como é praxe, os pagamentos de patrocínios firmados acontecem sempre após o evento.

(Da redação, com Estadão Conteúdo)


http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/temer-suspende-patrocinio-estatal-a-evento-de-blogueiros-pro-dilma


Skorpios

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #333 Online: 20 de Maio de 2016, 08:23:38 »
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'Desfazer o que Lula fez em política externa não é bom para o Brasil’

As medidas que "desfazem" ações dos governos do PT - como parte da guinada na política externa brasileira proposta pelo novo ministro das Relações Exteriores, José Serra, - não são boas para o país, na visão do editor de uma das principais revistas dedicadas a relações internacionais do mundo, a Foreign Policy.

"Se Serra acha que reformar a política externa é desfazer o que o Lula fez, ele não está agindo em nome dos interesses do Brasil", disse à BBC Brasil David Rothkopf, em referência à possibilidade de fechamento de embaixadas abertas em gestões anteriores.

Após assumir o posto de chanceler do governo interino de Michel Temer, Serra criticou o que chamou de "partidarismo" da política externa dos governos do PT e indicou que, além de buscar uma gestão focada em comércio internacional, possivelmente fecharia embaixadas abertas por Lula em países da África e do Caribe.

Para Rothkopf, Lula "fez mais para aumentar o peso do Brasil no cenário mundial do que qualquer presidente do Brasil". Ele também dá crédito ao ex-chanceler Celso Amorim - que chegou a chamar de "provavelmente o melhor chanceler do mundo" em um artigo em 2009 - pelo papel em transformar o país em um ator de peso no cenário internacional.

O CEO e editor da Foreign Policy, no entanto, critica a excessiva complacência do governo com o regime de Hugo Chávez sob Lula e a perda de importância da política externa sob Dilma.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista, separados por temas:
Discurso de Serra

"O maior problema que o Brasil tem em termos de política externa é que o país está paralisado e perdeu muita credibilidade. Não é só que a Dilma tenha sofrido impeachment ou que haja uma nuvem de suspeitas sobre a cabeça de Temer, é que há uma nuvem de suspeitas sobre a cabeça de muita gente no Congresso, no Executivo, e é muito difícil saber quando esse escândalo de corrupção vai parar de prejudicar o Brasil.

Então os mercados estrangeiros perderam a confiança no Brasil, não tem certeza de com quem vão lidar, e esse tipo de previsibilidade, saber com que você está lidando, como são as políticas, é absolutamente crucial.
Então o discurso de Serra não significa nada se não soubermos por quanto tempo essa administração vai ser efetiva, ou se vai ser efetiva."

Política externa do PT

"Sobre as críticas às políticas do governo de esquerda, a questão é: qual governo? Lula, no auge de sua popularidade, fez mais para aumentar o peso do Brasil no cenário mundial do que qualquer presidente do Brasil, seja por abrir embaixadas e consulados pelo mundo, seu papel de liderança, Celso Amorim e o Itamaraty envolvidos nos assuntos mais importantes e dizendo 'o Brasil é um dos países mais importantes do mundo e temos que ser tratados desta forma'. Aderir à ideia dos Brics foi outro componente disso, a diplomacia Sul-Sul, e também o fato de que as coisas estavam funcionando no Brasil.

Dilma não tinha muito tato para isso, Antonio Patriota era ótimo, mas ela não o empoderou, controlou muito, houve tensões com o Itamaraty. Depois veio Mauro Vieira, que era também muito capaz, mas era muito claro que ela estava com problemas na maior parte do tempo em que ele foi chanceler. De novo, se há um problema interno, isso se transfere para a política externa.
Ouço o Serra e penso: é possível que o regime do Lula tenha se inclinado demais para Chávez e ignorado problemas no regime? Sim, com certeza. Eles foram muito permissivos na mudança de Chávez para uma ditadura e nos abusos de direitos humanos. Eu nunca sugeri que a política externa do PT era perfeita. Teria feito mais sentido ter uma política equilibrada.

Mas se o Brasil voltar às políticas pré-Lula, que eram essencialmente 'vamos ter políticas de comércio com algumas partes do mundo, não vamos causar problemas, vamos adotar um tom cético-reflexivo em relação aos EUA etc. etc.', isso não seria bom.
Acho que o Brasil mudou muito nos anos do governo do PT e o mundo mudou muito, e não acho que o Brasil precisa de uma política de volta ao passado, acho que o Brasil precisa de uma política orientada para o futuro.

Mas toda política externa começa com força interna, e neste momento o Brasil tem um problema tão grande que torna a política externa uma nota de rodapé dentro da política do governo."

Comércio bilateral

"Dependendo dos acordos bilaterais, priorizá-los pode ser uma estratégia mais eficiente. A maioria dos esforços recentes com acordos multilaterias resultaram em inação ou, se implementados, acordos ineficientes.

Mas isso parece ecoar uma noção de que política externa é essencialmente política de comércio. E a política externa pré-PT era muito orientada para comércio, e não pelo protagonismo no cenário político mundial.

Eu acho que em um país de 200 milhões de pessoas, uma das sete maiores economias do mundo, com a quinta maior população e área, merece estar na discussão política também.

Não tem nada de errado em querer acordos bilaterias, mas isso por si só não é política externa."
Fechamento de embaixadas

"No meu ponto de vista, a abertura de embaixadas foi uma forma de aumentar a influência do Brasil. E acho que, sejam quais forem as boas intenções que Serra possa ter, não é uma boa política, como aprendemos com os EUA, chegar e falar 'vou fazer o oposto do que meu antecessor fez'.

George Bush foi e fracassou em lugares como o Oriente Médio e Obama fez o oposto, foi muito pouco ativo nesses lugares, e isso foi um problema.

Se Serra acha que reformar a política externa é desfazer o que o Lula fez, ele não está agindo em nome dos interesses do Brasil. A política externa tem que ser guiada pelo interesses de longo prazo.

Minha reação inicial é que provavelmente não será estratégico fechar embaixadas, mas não tenho familiaridade suficiente com os problemas financeiros do Brasil."
Respostas 'duras ' a vizinhos e impeachment

"É dificil dizer exatamente como será essa relação no longo prazo, pode ser bom se colocar pressão nesses governos (como Venezuela) para se comportarem de forma mais responsável.

Mas o Brasil pertence ao cenário global, como um dos países mais importantes do mundo, então as políticas têm que olhar muito além do seu quintal.

Não sei se o problema (de Serra) vai ser convencer outros países de que o governo é legítimo, mas se é um governo de confiança, se estará lá por um bom tempo, se terá mandato para fazer as coisas, se representa os brasileiros.

Parece impróvavel que Dilma renuncie, e isso significa que o governo tem um prazo de 6 meses, não sabemos o que acontece depois. O presidente está cercado de suspeitas, os líderes do Congresso, não sabemos onde os dominós vão parar de cair.

Os governos estrangeiros serão educados com Serra, vão receber bem as mudanças que acharem que são de seu interesse, mas eles vão esperar para ver o que vai acontecer."


Offline Geotecton

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #334 Online: 20 de Maio de 2016, 09:16:42 »
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'Desfazer o que Lula fez em política externa não é bom para o Brasil’

As medidas que "desfazem" ações dos governos do PT - como parte da guinada na política externa brasileira proposta pelo novo ministro das Relações Exteriores, José Serra, - não são boas para o país, na visão do editor de uma das principais revistas dedicadas a relações internacionais do mundo, a Foreign Policy.

"Se Serra acha que reformar a política externa é desfazer o que o Lula fez, ele não está agindo em nome dos interesses do Brasil", disse à BBC Brasil David Rothkopf, em referência à possibilidade de fechamento de embaixadas abertas em gestões anteriores.
[...]

Pelas palavras do senhor David Rothkopf posso deduzir que ou ele está brincando ou não conhece a nossa realidade; além de ser um dublê de analista internacional.

Política externa é muito mais do que torrar dinheiro da população abrindo embaixadas em países longinquos para colocar apaniguados ideológicos; confrontar o EUA por 'pirraça ideológica'; se "aliar" a países com viés autoritário ou ditatorial (Rússia e China) para supostamente alçar a um patamar de importância mundial que nunca teve e fazer alianças 'submissas' com países latino-americanos.

Alguns dos alegados sinais de que o Brasil aumentou de importância não passam de alegações e outros agora começamos a saber como foram conseguidos. No primeiro grupo está a patética tentativa do senhor Silva em conseguir uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Ficou de "quatro" para os chineses, tomou uma "enrabada" deles e nada conseguiu. No segundo grupo estão as indicações para os dois grandes eventos esportivos (Copa do Mundo e Jogos Olímpicos), em que se começa a visualizar um esquema de propina para os dirigentes das respectivas entidades detentoras dos direitos.
« Última modificação: 20 de Maio de 2016, 15:41:00 por Geotecton »
Foto USGS

Rhyan

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #335 Online: 20 de Maio de 2016, 09:38:34 »
Esse Temer é frouxo demais. Falou que ia cortar vários ministérios, voltou atrás, se arrependeu e cortou. Mas os cortes incluíam um ministério dentro do outro. Agora vai voltar com aquela porcaria de MinC. Já tô vendo, aumento de impostos para o ajuste fiscal, concessões estilo Dilma, nada de privatizações, nada de desregular, nada de cortar gastos na pele. Vai aumentar o assistencialismo, tentar salvar os corruptos amigos. Enfim, não vai enganar o mercado por tanto tempo.

Até o FHC teve mais coragem que ele.

Skorpios

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #336 Online: 20 de Maio de 2016, 09:43:01 »

Offline Criaturo

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #337 Online: 20 de Maio de 2016, 11:29:25 »
a que ponto chegamos, tem gente que ja esta achando normal eleger um lider do governo na câmera, sendo investigado pela lava jato, possuindo dois processos um por improbidade adminitrativa outro por tentativa de homicidio e que foi indicado por um ex=presidente afastado por estar sendo indiciado.

Chega de colocar ladrões amadores no governo, na próxima eleição nada de PT, PMDB e PSDB, PCdoB precisamos é de profissionais vamos oficializar nas urnas um partido que ja manda no pais e timidamente começa tornar evidente sua ocupação no governo , sim estou falando do PCC.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1772725-ministros-do-governo-temer-sao-alvo-de-investigacoes-alem-da-lava-jato.shtml
existência é igual a  ciência, sem nenhuma ciência sem existência.

Amo sofia mas, ela parece fugir de mim, de tão longe faz o meu amor platônico.

Offline Lorentz

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #338 Online: 20 de Maio de 2016, 12:17:51 »
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O esgoto está secando

Brasil 20.05.16 11:53

A publicidade estatal na esgotosfera está desaparecendo.

O Antagonista foi informado de que a Secom já suspendeu a propaganda pública nesses sites.

O Brasil 247, neste momento, tem apenas um anúncio da secretaria dos Portos.

O portal Forum tem dois banners estatais: um da secretaria dos Portos e outro da Caixa.
O Cafezinho tem dois anúncios da Caixa.

Por que a Caixa ainda não cortou a publicidade na esgotosfera? Porque Miriam Belchior, a viúva do petrolão, continua no comando do banco.
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Offline Gabarito

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #339 Online: 20 de Maio de 2016, 15:29:42 »
Segue um contraponto à miopia da esquerda que habita a BBC, tendo David Rothkopf como representante:

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Com o fim da política externa da canalhice, o Itamaraty recuperou a vergonha e o Brasil se livrou do papel de grandalhão idiota subordinado aos anões bolivarianos
A drástica mudança de rota anunciada pelo chanceler José Serra implodiu a opção preferencial pela infâmia que envergonhou o país decente por mais de 13 anos
20/05/2016 às 7:06


Lula com o iraniano Ahmadinejad em 21 de novembro de 2009 e Dilma Rousseff com o venezuelano Maduro em 9 de maio de 2013

O pedido de socorro remetido por Dilma Rousseff à comunidade internacional foi ouvido por cinco países da série D ─ Cuba, Nicarágua, Bolívia, Venezuela e Equador ─ e duas organizações regionais: Alba e Unasul. A isso se resumiu a aliança com a qual a presidente de férias no Palácio da Alvorada pretendia neutralizar o golpe imaginário e voltar ao emprego: uma ditadura caribenha, uma irrelevância centro-americana, três vizinhos bolivarianos e duas siglas inúteis. Sete anões. Com a adesão de El Salvador, segundo baixinho centro-americano a meter-se em assunto de gente grande, os sete viraram oito. Ou sete e meio.

Dilma viu no punhado de pigmeus insolentes a perfeita tradução da “indignação internacional diante da farsa aqui montada”. Governantes de nações civilizadas, que têm mais o que fazer, só conseguiram ver um tedioso esperneio de outra nulidade demitida com a aplicação de normas constitucionais. O ministro das Relações Exteriores, José Serra, viu um bando de farsantes assustados com as evidências de que uma das primeiras vítimas da troca de governo seria a política externa da cafajestagem. E decidiu mostrar com quantas palavras se desfaz um desfile de bravatas.

Bastaram duas notas oficiais e meia dúzia de declarações para calar o coro dos cucarachas. Nesta quarta-feira, em seu discurso de posse, o chanceler concluiu o serviço de desmonte da usina de falsidades. Como constatou o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, o país que presta não vai mais envergonhar-se com a submissão do Itamaraty aos velhacos da seita lulopetista e aos matusaléns do Foro de São Paulo. “A política externa será regida pelos valores do Estado e da nação, não do governo e jamais de um partido”, resumiu Serra ao anunciar a prioridade número 1.

A número 2 formalizou a retomada da defesa sistemática dos direitos humanos, da democracia e da liberdade ─ “em qualquer país e qualquer regime político”. Que se cuidem os beneficiários da diplomacia nascida do acalamento incestuoso de stalinistas farofeiros do PT e nacionalistas de gafieira do Itamaraty, uns e outros sonhando com a Segunda Guerra Fria que destruirá para sempre o imperialismo ianque. Em janeiro de 2003, esse aleijão que pariram subiu a rampa do Planalto acampado na cabeça baldia de Lula.

Nos oito anos seguintes, fantasiado de potência emergente, o Brasil envaidecido pela abolição de valores morais não perderia nenhuma chance de reafirmar a opção preferencial pela infâmia. O presidente acoelhou-se com exigências descabidas do Paraguai e do Equador, suportou com passividade bovina bofetadas desferidas pela Argentina, meteu o rabo entre as pernas quando a Bolívia confiscou ativos da Petrobras e rasgou o acordo para o fornecimento de gás, hostilizou a Colômbia democrática para afagar os narcoterroristas das FARC.

Confrontado com bifurcações ou encruzilhadas, nunca fez a escolha certa. E frequentemente se curvou a imposições de parceiros vigaristas. Quando o Congresso de Honduras, com o aval da Suprema Corte, destituiu legalmente o presidente Manuel Zelaya, o Brasil se dobrou às vontades de Hugo Chávez. Decidido a reinstalar no poder o canastrão que combinava um chapelão branco com o bigode graúna, convertido ao bolivarianismo pelos petrodólares venezuelanos, Chávez convenceu Lula a transformar a embaixada brasileira em Tegucigalpa na Pensão do Zelaya.

Para afagar Fidel Castro, Lula aprovou a deportação dos pugilistas Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux, capturados pela Polícia Federal quando tentavam fugir para a Alemanha pela rota do Rio. Entre a civilização e a barbárie, o fundador do Brasil Maravilha invariavelmente cravou a segunda opção. Com derramamentos de galã mexicano, prestou vassalagem a figuras repulsivas como o faraó de opereta Hosni Mubarak, o psicopata líbio Muammar Kadafi, o genocida africano Omar al-Bashir, o iraniano atômico Mahmoud Ahmadinejad.

Coerentemente, o último ato de um  presidente que se julgava capaz de resolver com conversas de botequim os conflitos milenares do Oriente Médio foi promover a asilado político o assassino italiano Cesare Battisti. Herdeira desse prodígio de sordidez, Dilma manteve o país de joelhos e reincidiu em parcerias abjetas. Entre o governo constitucional paraguaio e o presidente deposto Fernando Lugo, ficou com o reprodutor de batina. Juntou-se com muita animação à conspiração tramada para afastar o Paraguai do Mercosul e permitir a entrada da Venezuela. Caprichou no papel de mucama de Chávez até a morte do bolívar-de-hospício que virou passarinho. Para adiar a derrocada de Nicolás Maduro, arranjou-lhe até papel higiênico vendido a preço de ocasião.

Enquanto Lula prosperava como camelô de empreiteiras que exploravam o Petrolão e facilitador de negociatas com obscenidades africanas cujas dívidas com o Brasil havia perdoado, Dilma transformou a Granja do Torto na casa de campo de Raúl Castro e presenteou a ditadura cubana com o superporto que o Brasil não tem. Avançava no flerte com os companheiros degoladores do Estado Islâmico quando a Operação Lava Jato começou. Potencializada pela crise econômica, a maior roubalheira da história apressou a demissão da mais bisonha governante do mundo. Os crápulas que controlavam o Itamaraty acompanharam a chefe no caminho do esquecimento.

“O Brasil vai perder o protagonismo e a relevância mundial”, recitou Dilma nesta quinta-feira. O que o país perdeu foi o papel de grandalhão idiota e obediente aos anões da vizinhança. Recuperou a altivez há tanto tempo sumida. E logo chegará a hora de enquadrar os populistas larápios, os ditadores assumidos e os tiranos embrionários que prendem quem discorda, assassinam oposicionistas e sonham com a erradicação do Estado de Direito.

Os incomodados que peçam ajuda à desterrada do Alvorada. Ou que se queixem a Lula, se o parteiro da Era da Canalhice ainda estiver em liberdade.

Offline Lorentz

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #340 Online: 20 de Maio de 2016, 16:04:10 »
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“O Brasil vai perder o protagonismo e a relevância mundial”, recitou Dilma nesta quinta-feira.

Eles REALMENTE acreditam que estavam fazendo a coisa certa. Para eles, falar grosso com os EUA é bom independente do contexto ou resultado, e ser submisso aos nanicos locais mostra "união".

É uma ideologia que cria doentes.

Eu já falei isso aqui há alguns anos, acho que em 2014, que faz 13 anos que muitos brasileiros não só não se sentem representados, mas diariamente traídos por um governo que parece desafiar o bom-senso em todas as ações. O "moral" das pessoas fica muito comprometido.

O governo Temer pode ter corruptos e vários problemas, mas começou a devolver uma sensação de representatividade. A gente voltou a ouvir coisas boas, decisões corretas vindas do governo. Isso gera uma sensação de otimismo entre nós que a Argentina também voltou a sentir.

Só os chatos de sempre que se sentirão mal com tantas medidas corretas, pois não admitem que a economia seja levada à sério, ou que a realidade se sobreponha aos direitos e às minorias.
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Offline Gauss

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #341 Online: 20 de Maio de 2016, 16:10:59 »
Uma das coisas mais bizarras que eu achava era a tentativa de unidade do povo latino-americano. O Brasil, culturalmente é muito peculiar em relação aos outros países latino-americanos(todos os países latino-americanos o são), muito talvez por sua história e tamanho geográfico. Sei lá, era bizarro ver 'intelectuais' de esquerda falando dos latino-americanos como um povo só, e que o brasileiro deveria aceitar a sua identidade latino-americana e blablabla. Todos nós somos latinos, mas esse papo bolivariano de América Latina unida nunca colou.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #342 Online: 20 de Maio de 2016, 18:48:49 »
Sem falar que, a divisão entre "povos" é um mito. Só existe um povo: o povo terrestre. Apenas quando as pessoas pararem de querer se dividir em raças, povos, sexos, torcidas de times de futebol, partidos políticos, ouvintes de um gênero musical, poderemos nos unir, celebrarmos não só nossa similaridade, como também nossas diferenças, que apenas tornam a todos nós mais curiosos, mais diversos, surpreendentes -- mais ricos. E unidos, podemos então trabalhar juntos para o bem comum.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #343 Online: 20 de Maio de 2016, 19:10:24 »
Meirelles  ao vivo na televisão, a Maria Louca deixou um buraco  de apenas 170 bilhões.
 
Até  o momento.

Acho que  falta contabilizar o rombo dos processos  movidos por acionistas da Petrofraude e outras ratoeiras estatais.


Offline Jurubeba

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #344 Online: 20 de Maio de 2016, 19:11:50 »
Meirelles  ao vivo na televisão, a Maria Louca deixou um buraco  de apenas 170 bilhões.
 
Até  o momento.

Acho que  falta contabilizar o rombo dos processos  movidos por acionistas da Petrofraude e outras ratoeiras estatais.
E falta Eletrobras também.

Saudações

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #345 Online: 20 de Maio de 2016, 19:18:18 »
Meirelles  ao vivo na televisão, a Maria Louca deixou um buraco  de apenas 170 bilhões.
 
Até  o momento.

Acho que  falta contabilizar o rombo dos processos  movidos por acionistas da Petrofraude e outras ratoeiras estatais.
E falta Eletrobras também.

Saudações

A Eletrovagabundos é  nossa e ninguém  pega!

Que orgulho de ser brasileiro e bancar tantas empresas eficientes que  prestam serviços  tão  bons por  valores tão  honestos.

Preciso  me desculpar com alguns membros do CC, eu estava errado  quando dizia  que o governo PT era um lixo e maquiava números.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #346 Online: 20 de Maio de 2016, 19:25:56 »
Para medir a eficiência  desses medíocres basta somar o rombo deixado com o aumento  da dívida  pública  dos anos de PT,  nem precisa entender de economia para saber qual  será  nosso futuro  com 20 anos pela frente.

Skorpios

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #347 Online: 22 de Maio de 2016, 14:53:21 »
Pelo menos os artistas não passarão por dificuldades.  |(

Temer decide recriar o Ministério da Cultura

Offline JJ

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #348 Online: 22 de Maio de 2016, 15:53:52 »
Mesmo em relação à abertura de capital dos Correios me soou bem, ainda tenho contra as privatizações do FHC as mesmas críticas que tinha nos debates eternos com o Agnóstico aqui. Não era e não sou contra às privatizações em si, mas à ideia de que as empresas públicas são tão pesadas e onerosas que devem ser doadas/'vendidas' a preço de banana, preços que muitas vezes não valiam sequer frações significativas dos patrimônios, apenas para se desfazer do encosto.

A abertura do capital nos dois casos (CMB e ECT) me parece só vantajosa, mas é algo que nunca via sendo debatido como possibilidade, que ficava sempre nos extremos. Se o Agnóstico não tivesse sido banido (Juca e Barata et cetera ainda frequentam isso aqui?) adoraria ver as colocações dele sobre isso.

O Juca andava sumido, daí apareceu esses dias, chamou todo mundo de golpista, e sumiu de novo.



 :)   :lol:   :hihi:   :biglol:   :histeria:







Offline Digão

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Re:Governo Temer/Pós Dilma
« Resposta #349 Online: 22 de Maio de 2016, 16:35:01 »
Nas medidas que vão ser anunciadas nesta terça-feira o Jucá já acenou que não vai ter alteração na Previdência "num primeiro momento".

Por ser um problema que a equipe do governo diz que vai estourar lá para 2020, eu também achei que não seria necessário mexer na Previdência agora.

Mas agora estou em dúvida se o Temer está evitando medidas desnecessárias ou só sendo frouxo mesmo.

 

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