O problema é que o "mataram pouco" alterna entre uma espécie de comemoração (ditadura amena ou "ditamole", respeitando mais aos direitos humanos do que as comunistas ou mesmo outras direitistas) e lamentação, dizendo que deviam ter matado mais.
Aquele cara do "[ma?]mãe falei" no youtube diz que acha que os esquerdistas são mais cabeça-dura do que os direitistas, que seria mais fácil levar os segundos a aceitar maiores liberdades individuais do que os primeiros a maior liberdade econômica (classificando então o Bolsonaro como alguém de bom potencial). Eu acho isso extremamente duvidoso, preferiria ainda imensamente como mal menor esquerdistas (apesar de ainda serem também conservadores!) do PSDB ou mesmo do PT (em ambos os casos, os que houver de menos envolvidos com corrupção), do que Bolsonaro/etc. Estes acho que só seriam mais conservadores, não muito melhores para o mercado, e talvez menos corruptos, ao menos antes de serem montados esquemas. Embora talvez "algo melhores para o mercado" e "um pouco menos corruptos" talvez desse um saldo positivo, acho que tem risco de ser anulado ou até piorado com conservadorismo "criminal", intensificação na guerra às drogas, e descarte de políticas preventivas "esquerdistas" ("moles"), só restando nessa linha talvez algum subsídio a promoção de religião em comunidades de risco.
O pessoal do Novo e da ala mais libertária do PSL tem que correr para aproveitar essa situação do país para ver se conseguem deslanchar uma alternativa racional.