Convencionais, 16/10/1929: "As ações atingiram aquilo que parece ser um patamar estável e permanentemente alto." — Irving Fisher, célebre economista neoclássico
Austríacos, 02/1929: "A euforia acabará e haverá um colapso daqui a alguns meses." — Friedrich von Hayek, Instituto Austríaco de Pesquisa Econômica
Convencionais, 20/10/2005: "Os preços dos imóveis subiram aproximadamente 25% ao longo dos últimos dois anos. Embora a atividade especulativa tenha aumentado em algumas áreas, tais aumentos de preços em nível nacional refletem majoritariamente nossos robustos fundamentos econômicos, dentre eles um robusto crescimento no emprego e na renda, baixas taxas de juros sobre empréstimos hipotecários, taxas estáveis de formação de famílias, e fatores que limitam o aumento da oferta de imóveis em algumas áreas." — Ben Shalom Bernanke, futuro presidente do Fed, o Banco Central americano
Austríacos, 06/04/2004: "O aumento ocorrido na inflação de preços não deveria ter sido nenhuma surpresa, dado que o Fed aumentou a oferta monetária em 25% durante o período 2001—2003. (...) Considerando-se o incentivo governamental a práticas negligentes e frouxas de concessão de empréstimos para a aquisição de imóveis, os preços dos imóveis poderão despencar no futuro, o que gerará grandes falências. Consequentemente, empresas financeiras — inclusive as grandes empresas hipotecárias protegidas pelo governo, Fannie Mae e Freddie Mac —, poderão ter de ser socorridas com o dinheiro dos pagadores de impostos." — Mark Thornton, Mises Institute
Austríacos vs. Keynesianos, Comparação das Previsões
Keynesianos, 1989: "A economia soviética é a prova cabal de que, contrariamente àquilo em que muitos céticos haviam prematuramente acreditado, uma economia planificada socialista pode não apenas funcionar, como também prosperar." — Paul Samuelson, keynesiano ganhador do Prêmio Nobel
Austríacos, 1920: "Pode-se antecipar qual será a natureza da futura sociedade socialista. Haverá centenas de milhares de fábricas em operação. Poucas estarão produzindo bens prontos para seu uso final; na maioria dos casos, o que será manufaturado serão bens inacabados e bens de produção. (...) No entanto, neste ininterrupto, monótono e repetitivo processo, a administração estará sem quaisquer meios de avaliar a eficácia de sua produção. (...) Assim, em lugar de haver um método "anárquico" de produção, todos os recursos estarão entregues à produção irracional de maquinarias despropositais. As engrenagens iriam girar, mas sem efeito algum." — Ludwig von Mises, "O cálculo econômico sob o socialismo"
Keynesianos, 02/08/2002: "Para combater esta recessão, o Fed [tem de estimular] os gastos dos consumidores para contrabalançar o moribundo investimento das empresas. E para fazer isso (...) Alan Greenspan tem de criar uma bolha imobiliária para substituir a bolha da Nasdaq." — Paul Krugman, outro keynesiano ganhador do Prêmio Nobel
Austríacos, 31/12/2006: "Os preços dos imóveis hoje são completamente insustentáveis. Eles foram elevados a estes valores artificiais por causa de uma combinação entre hipotecas de valores ajustáveis e artificialmente baixos, compras especulativas e uma total ausência de qualquer tipo de padrão para empréstimos. E o que vai acontecer em 2007 é que muitas destas hipotecas artificialmente baixas serão reajustadas para cima. Você verá tanto o governo quanto os emprestadores re-impondo padrões de empréstimos mais rigorosos e apertando o crédito. E várias pessoas que hoje estão comprando imóveis para especular passarão a vender. Com isso, os preços elevadíssimos dos imóveis irão despencar abruptamente." — Peter Schiff, presidente da Euro Pacific Capital
Keynesianos, 10/02/2010: "A Grécia formulou um equilíbrio bem cuidadosamente ponderado entre coesão social e reestruturação econômica." — Joseph Stiglitz, mais um outro keynesiano ganhador do Prêmio Nobel
Austríacos, 11/02/2010: "Ao passo que os aumentos de impostos irão causar novos problemas para os gregos, outros problemas ainda continuam sem ser atacados: tudo indica que o enorme setor público não será substancialmente reduzido; e os salários em geral permanecem pouco competitivos devido aos fortes sindicatos. (...) O futuro do euro é obscuro porque há fortes incentivos para um comportamento fiscal negligente, não apenas da Grécia mas também de todos os outros países." — Philipp Bagus, autor de "A Tragédia do Euro"
http://www.youtube.com/v/8lpSnECTKW8Isso se chama teoria austríaca dos ciclos econômicos.
Existe muito mais acertos (a crise Brasileira por exemplo, dado o expansionismo de crédito e gastos publicos).
A teoria keynesiana é a verdadeira pseudociência. Por que ignora seu histórico de falhas, tenta reinventar a roda.
Eu nem vou entrar na questão teórica e metodológica de ambas, só estou trazendo o histórico ''empirico'' de acertos e erros