Autor Tópico: Discussão sobre PEC 241  (Lida 11838 vezes)

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Offline MarceliNNNN

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #150 Online: 04 de Dezembro de 2016, 17:23:23 »
E quem te disse que não poderá ter investimentos em educação e saúde?

Não eu que afirmo, mas afirmam que com PEC vai haver cortes em investimentos do governo em saúde e educação. Se isso é notícia falsa ou inexata, alguém poderia explicar isso melhor.

É possível que haja cortes, sim. Na educação e saúde, inclusive, no médio prazo. Para o país funcionar minimamente terá, necessariamente, que haver melhor gestão dos gastos e talvez não baste. Outras soluções podem ter que ser pensadas nos próximos anos. O objetivo da PEC, junto com outras reformas, porque sozinha também não resolve o problema, é frear o crescimento da dívida pública sem promover o aumento de impostos nesse período de recessão, agravando o problema e, consequentemente, aumentar a credibilidade interna e externamente, para a retomada do crescimento. A situação do país se deteriorou, muito em razão da irresponsabilidade dos governos anteriores, principalmente, o último. Não existem soluções fáceis. A escolha no momento é entre o ruim e o muito pior, sendo o muito pior algo semelhante ao que ocorre na Venezuela ou no Rio de Janeiro, por exemplo, em escala nacional. A casa está caindo. O atual governo propõe que você peque um empréstimo a longo prazo, corte gastos e trabalhe mais para consertar, enquanto a oposição (que contribuiu para o atual estado das coisas) propõe que você deixe a casa cair. É mais ou menos isso. :/
Onde você viu que poderá ter cortes na saúde e educação?
No histórico do país. É só uma aposta pessimista. Torço pelo oposto, mas duvido muito que vá haver uma melhora na gestão dos gastos, ou sendo otimista, uma melhora significativa. E sem isso, que é a base para o bom funcionamento de tudo, mesmo com o aumento inicial do piso, com o passar do tempo, vai inevitavelmente haver defasagem, principalmente na saúde. Duvido mais ainda que se conseguirá, mesmo querendo, desviar recursos de outras áreas para suprir essa ineficiência, até porque, se for o caso, elas também padecerão do mesmo mal. Como, se ocorrer, será gradual, ao mesmo tempo em que, se tudo der certo, a economia se recupera, só será percebido a longo prazo. No pior cenário, caso seja evidente, gerando pressão, alternativas terão que ser pensadas no meio do caminho, como parcerias público-privadas ou até aumento de impostos. Enfim, é só pessimismo mesmo. Estou colocando na conta o fator Brasil. Não confio em nossos políticos nem em delação premiada. Mas também não vejo alternativa no momento.
Bom, na PEC não fala em corte nessas áreas. O que pode acontecer é do congresso não aprovar aumento para essas áreas, porém haverá um maior controle da população em relação a isso. O fato dos políticos discutirem o que deve ser ou não priorizado, já é um avanço desse modelo atual que nós temos. Agora a população tem que votar com um pouco mais de consciência também. O Congresso é só o reflexo da nossa sociedade.

Offline MarceliNNNN

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #151 Online: 04 de Dezembro de 2016, 17:25:51 »
Normal isso. Quem tem uma boa educação financeira, lucra em época de vacas gordas e magras. O problema é que os pobres ficam cada vez mais pobres em épocas de vacas magras e isso não é culpa dos ricos, e sim de políticos que ajudam a deteriorar a economia do país.

Mas se pessoas ficam mais pobres, pode significar clientes com menos pra gastar, então poderia dar mais prejuízo. Talvez o exagero com essa notícia da crise ser muito grande, crie essa idéia de que o mercado tá ruim pra se crescer e ficar milionário.
Mas, de fato, o mercado está ruim. Não há nenhum exagero nisso. E quando falo em ricos com boa educação financeira, eu falo daqueles que especulam no mercado de ações ou faz outros investimentos. O pequeno e médio empresário sofre com essa crise do mesmo jeito que os pobres. Maior parte da população é leiga em educação financeira.

Offline MarceliNNNN

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #152 Online: 04 de Dezembro de 2016, 17:28:16 »
<a href="https://www.youtube.com/v/hsgJRdCYKLw" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/hsgJRdCYKLw</a>

Citar
Dr. Drauzio Varella, médico, Mansueto Almeida, secretário de acompanhamento econômico do governo nacional, David Uip, secretário de saúde do estado de São Paulo, conversam com Carlos Eduardo Gonçalves, economista do Por Quê? sobre a PEC 241 e seus efeitos no campo da saúde.


Não vi ainda, mas certamente é muito melhor que esses vídeos que postam por aí desses novos punditubers todos, com enunciados como "sabe o que eu penso disso?"


Olhando por cima, a partir das previsões na barra de navegação, não tem gráficos nem nada, só os caras falando, então acho que pode baixar só o audio tocar e só ouvir, sem medo de estar perdendo qualquer coisa além da cara deles.
Eu achei esse vídeo muito interessante! E até me surpreendi com o Drauzio. Ele meio que deixa subentendido que o SUS é inviável financeiramente. Não fala isso com todas as letras, mas foi isso que eu interpretei no discurso dele.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #153 Online: 04 de Dezembro de 2016, 20:13:17 »
Achei interessante ele reconhecer o SUS ao mesmo tempo como algo muito bom, mas também descer a lenha pesado nos problemas, não ficar na defensiva, "vamos fazer de conta que tudo vai às mil maravilhas".

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #154 Online: 19 de Dezembro de 2016, 14:31:35 »
<a href="https://www.youtube.com/v/jdIdZwy9iag" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/jdIdZwy9iag</a>

Offline Agnoscetico

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #155 Online: 19 de Dezembro de 2016, 17:03:13 »
Normal isso. Quem tem uma boa educação financeira, lucra em época de vacas gordas e magras. O problema é que os pobres ficam cada vez mais pobres em épocas de vacas magras e isso não é culpa dos ricos, e sim de políticos que ajudam a deteriorar a economia do país.

Mas se pessoas ficam mais pobres, pode significar clientes com menos pra gastar, então poderia dar mais prejuízo. Talvez o exagero com essa notícia da crise ser muito grande, crie essa idéia de que o mercado tá ruim pra se crescer e ficar milionário.
Mas, de fato, o mercado está ruim. Não há nenhum exagero nisso. E quando falo em ricos com boa educação financeira, eu falo daqueles que especulam no mercado de ações ou faz outros investimentos. O pequeno e médio empresário sofre com essa crise do mesmo jeito que os pobres. Maior parte da população é leiga em educação financeira.

Nem mesmo em países de primeiro mundo tem muitas pessoas leigas em economia. Ter uma população mais ou menos expert em economiquês não é garantia de estabilidade econômica. 

Vou pegar um exemplo de que nessa crise depende do ponto de vista:

http://exame.abril.com.br/negocios/abilio-diniz-crise-no-brasil-e-politica-e-nao-economica

Abílio Diniz: “crise no Brasil é política e não econômica”
"No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente", disse em entrevista a jornalistas.

Por Altamiro Silva Júnior, correspondente access_time 2 nov 2015, 16h57 chat_bubble_outline more_horiz
O empresário Abilio Diniz
O empresário Abilio Diniz (REUTERS/Nacho Doce)
Nova York – O empresário e presidente do conselho da BRF, Abílio Diniz, afirmou nesta segunda-feira que não há uma crise econômica no Brasil, mas sim uma crise política, que tem afetado a confiança de investidores, empresários e consumidores. “No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente”, disse em entrevista a jornalistas antes de participar do BRF Day em Nova York. A empresa de alimentos comemora 15 anos de listagem de seus papéis na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

“Ninguém está investindo, porque está faltando confiança. Não sei o que vai acontecer no curto prazo, mas tenho certeza que a situação vai ser superada. Tenho total confiança”, afirmou o empresário, destacando que por conta da atual situação, o “Brasil está em liquidação”. “O País está muito barato para investidores estrangeiros. Para investidores internacionais, é o momento de se aproveitar disso. Estamos em um momento ruim, mas é um momento.”

Abílio afirmou que vê o dólar no Brasil negociado ao redor de R$ 4,00 como “exagerado” e que os fundamentos atuais da economia brasileira não justificam a moeda norte-americana nesse patamar. Para o empresário, o mais justo seria a divisa ser negociada ao redor de R$ 3,50.

“Todo mundo diz que o Brasil está em crise. Eu amo a crise, em toda a minha vida eu cresci em crises. Não há crise econômica no Brasil”, ressaltou o empresário. Abílio contou que passou por vários momentos complicados da economia brasileira em sua vida e citou como exemplo a crise da dívida nos anos 90, quando estava no Conselho Monetário Nacional (CMN) e participou das negociações em Nova York. “Agora, o País tem US$ 370 bilhões de reservas em dinheiro. É completamente diferente”, disse ele.




Offline Onsigbare

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #156 Online: 19 de Dezembro de 2016, 19:35:27 »
PMDB ainda obedecendo o PSDB, e a minha antiga pergunta continua.... quem vai trair quem primeiramente?

Offline MarceliNNNN

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #157 Online: 19 de Dezembro de 2016, 19:45:41 »
Normal isso. Quem tem uma boa educação financeira, lucra em época de vacas gordas e magras. O problema é que os pobres ficam cada vez mais pobres em épocas de vacas magras e isso não é culpa dos ricos, e sim de políticos que ajudam a deteriorar a economia do país.

Mas se pessoas ficam mais pobres, pode significar clientes com menos pra gastar, então poderia dar mais prejuízo. Talvez o exagero com essa notícia da crise ser muito grande, crie essa idéia de que o mercado tá ruim pra se crescer e ficar milionário.
Mas, de fato, o mercado está ruim. Não há nenhum exagero nisso. E quando falo em ricos com boa educação financeira, eu falo daqueles que especulam no mercado de ações ou faz outros investimentos. O pequeno e médio empresário sofre com essa crise do mesmo jeito que os pobres. Maior parte da população é leiga em educação financeira.

Nem mesmo em países de primeiro mundo tem muitas pessoas leigas em economia. Ter uma população mais ou menos expert em economiquês não é garantia de estabilidade econômica. 

Vou pegar um exemplo de que nessa crise depende do ponto de vista:

http://exame.abril.com.br/negocios/abilio-diniz-crise-no-brasil-e-politica-e-nao-economica

Abílio Diniz: “crise no Brasil é política e não econômica”
"No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente", disse em entrevista a jornalistas.

Por Altamiro Silva Júnior, correspondente access_time 2 nov 2015, 16h57 chat_bubble_outline more_horiz
O empresário Abilio Diniz
O empresário Abilio Diniz (REUTERS/Nacho Doce)
Nova York – O empresário e presidente do conselho da BRF, Abílio Diniz, afirmou nesta segunda-feira que não há uma crise econômica no Brasil, mas sim uma crise política, que tem afetado a confiança de investidores, empresários e consumidores. “No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente”, disse em entrevista a jornalistas antes de participar do BRF Day em Nova York. A empresa de alimentos comemora 15 anos de listagem de seus papéis na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

“Ninguém está investindo, porque está faltando confiança. Não sei o que vai acontecer no curto prazo, mas tenho certeza que a situação vai ser superada. Tenho total confiança”, afirmou o empresário, destacando que por conta da atual situação, o “Brasil está em liquidação”. “O País está muito barato para investidores estrangeiros. Para investidores internacionais, é o momento de se aproveitar disso. Estamos em um momento ruim, mas é um momento.”

Abílio afirmou que vê o dólar no Brasil negociado ao redor de R$ 4,00 como “exagerado” e que os fundamentos atuais da economia brasileira não justificam a moeda norte-americana nesse patamar. Para o empresário, o mais justo seria a divisa ser negociada ao redor de R$ 3,50.

“Todo mundo diz que o Brasil está em crise. Eu amo a crise, em toda a minha vida eu cresci em crises. Não há crise econômica no Brasil”, ressaltou o empresário. Abílio contou que passou por vários momentos complicados da economia brasileira em sua vida e citou como exemplo a crise da dívida nos anos 90, quando estava no Conselho Monetário Nacional (CMN) e participou das negociações em Nova York. “Agora, o País tem US$ 370 bilhões de reservas em dinheiro. É completamente diferente”, disse ele.

Em nenhum momento disse que a pessoa precisa saber de Economia. Educação financeira e Economia são coisas diferentes. Quando eu falo sobre educação financeira, eu estou me referindo a população saber que se você gastar mais do que você ganha, você fica endividado. Claro que qualquer idiota sabe disso na teoria, mas na prática estamos vendo que o governo quer liberar o FGTS para as pessoas pagarem suas dívidas.

“Todo mundo diz que o Brasil está em crise. Eu amo a crise, em toda a minha vida eu cresci em crises. Não há crise econômica no Brasil”, ressaltou o empresário."

É exatamente isso que eu estou falando. Quem tem um conhecimento, sabe se aproveitar de crises e acaba ganhando com ela. Para ele, de fato, não existe crise, mas vai em um bairro pobre e pergunta para eles se a situação está boa. Crises financeiras sempre atingirão as pessoas pobres ou sem nenhum conhecimento financeiro.

Offline Agnoscetico

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #158 Online: 20 de Dezembro de 2016, 08:23:45 »
Normal isso. Quem tem uma boa educação financeira, lucra em época de vacas gordas e magras. O problema é que os pobres ficam cada vez mais pobres em épocas de vacas magras e isso não é culpa dos ricos, e sim de políticos que ajudam a deteriorar a economia do país.

Mas se pessoas ficam mais pobres, pode significar clientes com menos pra gastar, então poderia dar mais prejuízo. Talvez o exagero com essa notícia da crise ser muito grande, crie essa idéia de que o mercado tá ruim pra se crescer e ficar milionário.
Mas, de fato, o mercado está ruim. Não há nenhum exagero nisso. E quando falo em ricos com boa educação financeira, eu falo daqueles que especulam no mercado de ações ou faz outros investimentos. O pequeno e médio empresário sofre com essa crise do mesmo jeito que os pobres. Maior parte da população é leiga em educação financeira.

Nem mesmo em países de primeiro mundo tem muitas pessoas leigas em economia. Ter uma população mais ou menos expert em economiquês não é garantia de estabilidade econômica. 

Vou pegar um exemplo de que nessa crise depende do ponto de vista:

http://exame.abril.com.br/negocios/abilio-diniz-crise-no-brasil-e-politica-e-nao-economica

Abílio Diniz: “crise no Brasil é política e não econômica”
"No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente", disse em entrevista a jornalistas.

Por Altamiro Silva Júnior, correspondente access_time 2 nov 2015, 16h57 chat_bubble_outline more_horiz
O empresário Abilio Diniz
O empresário Abilio Diniz (REUTERS/Nacho Doce)
Nova York – O empresário e presidente do conselho da BRF, Abílio Diniz, afirmou nesta segunda-feira que não há uma crise econômica no Brasil, mas sim uma crise política, que tem afetado a confiança de investidores, empresários e consumidores. “No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente”, disse em entrevista a jornalistas antes de participar do BRF Day em Nova York. A empresa de alimentos comemora 15 anos de listagem de seus papéis na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

“Ninguém está investindo, porque está faltando confiança. Não sei o que vai acontecer no curto prazo, mas tenho certeza que a situação vai ser superada. Tenho total confiança”, afirmou o empresário, destacando que por conta da atual situação, o “Brasil está em liquidação”. “O País está muito barato para investidores estrangeiros. Para investidores internacionais, é o momento de se aproveitar disso. Estamos em um momento ruim, mas é um momento.”

Abílio afirmou que vê o dólar no Brasil negociado ao redor de R$ 4,00 como “exagerado” e que os fundamentos atuais da economia brasileira não justificam a moeda norte-americana nesse patamar. Para o empresário, o mais justo seria a divisa ser negociada ao redor de R$ 3,50.

“Todo mundo diz que o Brasil está em crise. Eu amo a crise, em toda a minha vida eu cresci em crises. Não há crise econômica no Brasil”, ressaltou o empresário. Abílio contou que passou por vários momentos complicados da economia brasileira em sua vida e citou como exemplo a crise da dívida nos anos 90, quando estava no Conselho Monetário Nacional (CMN) e participou das negociações em Nova York. “Agora, o País tem US$ 370 bilhões de reservas em dinheiro. É completamente diferente”, disse ele.

Em nenhum momento disse que a pessoa precisa saber de Economia. Educação financeira e Economia são coisas diferentes. Quando eu falo sobre educação financeira, eu estou me referindo a população saber que se você gastar mais do que você ganha, você fica endividado. Claro que qualquer idiota sabe disso na teoria, mas na prática estamos vendo que o governo quer liberar o FGTS para as pessoas pagarem suas dívidas.

“Todo mundo diz que o Brasil está em crise. Eu amo a crise, em toda a minha vida eu cresci em crises. Não há crise econômica no Brasil”, ressaltou o empresário."

É exatamente isso que eu estou falando. Quem tem um conhecimento, sabe se aproveitar de crises e acaba ganhando com ela. Para ele, de fato, não existe crise, mas vai em um bairro pobre e pergunta para eles se a situação está boa. Crises financeiras sempre atingirão as pessoas pobres ou sem nenhum conhecimento financeiro.

Até pensei que ia dizer que ia mencionar o fato dele (Abilio Diniz) ser rico.

Agora dizer vai perguntar num bairro dum pobre pode cair na falácia de evidência anedótica tipo pegar depoimento de algumas pessoas e pôr como se fosse realidade do todo.

Que há crise, pode ser. Consequência atrasada da crise economica mundial por causa do crescimento que tava acontecendo? talvez. Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Offline Geotecton

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #159 Online: 20 de Dezembro de 2016, 08:59:47 »
Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Alto poder aquisitivo não tem, necessariamente, uma relação direta com crise.

E esta é, sem dúvida, a pior crise econômico-financeira do Brasil sob o ponto de vista do PIB e de déficit público.

E eu arrisco afirmar que será, em janeiro, a pior também em termos de desemprego.
Foto USGS

Offline Agnoscetico

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #160 Online: 20 de Dezembro de 2016, 09:54:20 »
Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Alto poder aquisitivo não tem, necessariamente, uma relação direta com crise.

E esta é, sem dúvida, a pior crise econômico-financeira do Brasil sob o ponto de vista do PIB e de déficit público.

E eu arrisco afirmar que será, em janeiro, a pior também em termos de desemprego.

Cuidado pra não se arriscar e errar. O alarmismo pode piorar as coisas, as bolsas de valores com o alarmismo podem cair e isso ser considerado uma crise em si. Melhor conferir se essa crise é isso tudo mesmo devido ao governo PT (que é o motivo que muitos acusam essa de ser pior crise) ou se a crise vai ser causada por efeito dessa tal PEC.

Offline Lorentz

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #161 Online: 20 de Dezembro de 2016, 10:00:36 »
Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Alto poder aquisitivo não tem, necessariamente, uma relação direta com crise.

E esta é, sem dúvida, a pior crise econômico-financeira do Brasil sob o ponto de vista do PIB e de déficit público.

E eu arrisco afirmar que será, em janeiro, a pior também em termos de desemprego.

Cuidado pra não se arriscar e errar. O alarmismo pode piorar as coisas, as bolsas de valores com o alarmismo podem cair e isso ser considerado uma crise em si. Melhor conferir se essa crise é isso tudo mesmo devido ao governo PT (que é o motivo que muitos acusam essa de ser pior crise) ou se a crise vai ser causada por efeito dessa tal PEC.

Ah, essa é fácil. A recessão vem desde 2014, depois das pedaladas, ou há 2 meses, após o projeto da PEC começar a tramitar?

Chuta.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline MarceliNNNN

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #162 Online: 20 de Dezembro de 2016, 10:34:42 »
Normal isso. Quem tem uma boa educação financeira, lucra em época de vacas gordas e magras. O problema é que os pobres ficam cada vez mais pobres em épocas de vacas magras e isso não é culpa dos ricos, e sim de políticos que ajudam a deteriorar a economia do país.

Mas se pessoas ficam mais pobres, pode significar clientes com menos pra gastar, então poderia dar mais prejuízo. Talvez o exagero com essa notícia da crise ser muito grande, crie essa idéia de que o mercado tá ruim pra se crescer e ficar milionário.
Mas, de fato, o mercado está ruim. Não há nenhum exagero nisso. E quando falo em ricos com boa educação financeira, eu falo daqueles que especulam no mercado de ações ou faz outros investimentos. O pequeno e médio empresário sofre com essa crise do mesmo jeito que os pobres. Maior parte da população é leiga em educação financeira.

Nem mesmo em países de primeiro mundo tem muitas pessoas leigas em economia. Ter uma população mais ou menos expert em economiquês não é garantia de estabilidade econômica. 

Vou pegar um exemplo de que nessa crise depende do ponto de vista:

http://exame.abril.com.br/negocios/abilio-diniz-crise-no-brasil-e-politica-e-nao-economica

Abílio Diniz: “crise no Brasil é política e não econômica”
"No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente", disse em entrevista a jornalistas.

Por Altamiro Silva Júnior, correspondente access_time 2 nov 2015, 16h57 chat_bubble_outline more_horiz
O empresário Abilio Diniz
O empresário Abilio Diniz (REUTERS/Nacho Doce)
Nova York – O empresário e presidente do conselho da BRF, Abílio Diniz, afirmou nesta segunda-feira que não há uma crise econômica no Brasil, mas sim uma crise política, que tem afetado a confiança de investidores, empresários e consumidores. “No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente”, disse em entrevista a jornalistas antes de participar do BRF Day em Nova York. A empresa de alimentos comemora 15 anos de listagem de seus papéis na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

“Ninguém está investindo, porque está faltando confiança. Não sei o que vai acontecer no curto prazo, mas tenho certeza que a situação vai ser superada. Tenho total confiança”, afirmou o empresário, destacando que por conta da atual situação, o “Brasil está em liquidação”. “O País está muito barato para investidores estrangeiros. Para investidores internacionais, é o momento de se aproveitar disso. Estamos em um momento ruim, mas é um momento.”

Abílio afirmou que vê o dólar no Brasil negociado ao redor de R$ 4,00 como “exagerado” e que os fundamentos atuais da economia brasileira não justificam a moeda norte-americana nesse patamar. Para o empresário, o mais justo seria a divisa ser negociada ao redor de R$ 3,50.

“Todo mundo diz que o Brasil está em crise. Eu amo a crise, em toda a minha vida eu cresci em crises. Não há crise econômica no Brasil”, ressaltou o empresário. Abílio contou que passou por vários momentos complicados da economia brasileira em sua vida e citou como exemplo a crise da dívida nos anos 90, quando estava no Conselho Monetário Nacional (CMN) e participou das negociações em Nova York. “Agora, o País tem US$ 370 bilhões de reservas em dinheiro. É completamente diferente”, disse ele.

Em nenhum momento disse que a pessoa precisa saber de Economia. Educação financeira e Economia são coisas diferentes. Quando eu falo sobre educação financeira, eu estou me referindo a população saber que se você gastar mais do que você ganha, você fica endividado. Claro que qualquer idiota sabe disso na teoria, mas na prática estamos vendo que o governo quer liberar o FGTS para as pessoas pagarem suas dívidas.

“Todo mundo diz que o Brasil está em crise. Eu amo a crise, em toda a minha vida eu cresci em crises. Não há crise econômica no Brasil”, ressaltou o empresário."

É exatamente isso que eu estou falando. Quem tem um conhecimento, sabe se aproveitar de crises e acaba ganhando com ela. Para ele, de fato, não existe crise, mas vai em um bairro pobre e pergunta para eles se a situação está boa. Crises financeiras sempre atingirão as pessoas pobres ou sem nenhum conhecimento financeiro.

Até pensei que ia dizer que ia mencionar o fato dele (Abilio Diniz) ser rico.

Agora dizer vai perguntar num bairro dum pobre pode cair na falácia de evidência anedótica tipo pegar depoimento de algumas pessoas e pôr como se fosse realidade do todo.

Que há crise, pode ser. Consequência atrasada da crise economica mundial por causa do crescimento que tava acontecendo? talvez. Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Você realmente quer negar a crise por causa da opinião de uma pessoa que consegue se aproveitar dela? Os dados de desemprego, PIB, inflação, juros e poder de compra da moeda não são suficientes para ver que estamos em crise?
Crise para você é só hiperinflação?

E em nenhum momento eu quis comparar a crise atual com crises passadas que esse país passou. Também não consigo dizer qual crise é pior. Crise é crise e quem tem baixo pode aquisitivo sempre terá os piores sintomas dela.

Offline MarceliNNNN

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #163 Online: 20 de Dezembro de 2016, 10:37:20 »
Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Alto poder aquisitivo não tem, necessariamente, uma relação direta com crise.

E esta é, sem dúvida, a pior crise econômico-financeira do Brasil sob o ponto de vista do PIB e de déficit público.

E eu arrisco afirmar que será, em janeiro, a pior também em termos de desemprego.

Cuidado pra não se arriscar e errar. O alarmismo pode piorar as coisas, as bolsas de valores com o alarmismo podem cair e isso ser considerado uma crise em si. Melhor conferir se essa crise é isso tudo mesmo devido ao governo PT (que é o motivo que muitos acusam essa de ser pior crise) ou se a crise vai ser causada por efeito dessa tal PEC.
Meu Deus... seu nível de ceticismo já está beirando a loucura.

Offline Shadow

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #164 Online: 20 de Dezembro de 2016, 12:44:19 »
Eu atuo em um Consórcio de Saúde que atende exclusivamente SUS. Nossos níveis de serviços e equipamentos são excelentes, com um quadro de pessoal enxuto. Devemos ser se não o melhor um dos melhores do país. Mas há 10 anos não era assim. Daqui a 10 anos não sei se será. Temos uma direção altamente técnica que vem sendo mantida pela direção política, mesmo com a mudança de tempos em tempos da Presidência. Mas devo dizer que a situação é crítica. Os recursos escasseiam, e pela primeira vez desde que estou aqui teremos que reduzir serviços. Estado e União têm encontrado dificuldade nos repasses. Como atendemos dezenas de municípios que integram o consórcio, as demandas são elevadas. Esse será um ano bem difícil.
Mesmo assim, vejo a PEC como necessária. Só o equilíbrio de contas pode trazer estabilidade.


Achei interessante ele reconhecer o SUS ao mesmo tempo como algo muito bom, mas também descer a lenha pesado nos problemas, não ficar na defensiva, "vamos fazer de conta que tudo vai às mil maravilhas".
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #165 Online: 24 de Dezembro de 2016, 16:29:51 »
<a href="https://www.youtube.com/v/ITtivnol_DY?start=3599&amp;end=3960" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/ITtivnol_DY?start=3599&amp;end=3960</a>

Opinião que a PEC colateralmente dificulta a aprovação de medidas em privilégio próprio.

Eu escuto esses caras falarem e fico me perguntando como é que o Brasil funcionava antes, por pior que o faça.









Essa PEC é federal, apenas, não?

Haveria então provavelmente o mesmo problema nas esferas estaduais e municipais.


Será que haveria casos de desvios positivos nisso? Cidades ou talvez até estados que calhem de já ter orçamentos menos fantasiosos e etc?

Offline Agnoscetico

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #166 Online: 25 de Dezembro de 2016, 00:23:42 »

Você realmente quer negar a crise por causa da opinião de uma pessoa que consegue se aproveitar dela? Os dados de desemprego, PIB, inflação, juros e poder de compra da moeda não são suficientes para ver que estamos em crise?
Crise para você é só hiperinflação?

E em nenhum momento eu quis comparar a crise atual com crises passadas que esse país passou. Também não consigo dizer qual crise é pior. Crise é crise e quem tem baixo pode aquisitivo sempre terá os piores sintomas dela.

   Cite ele, com "opinião", como UM exemplo. Agora vou ter que ficar procurando algum ou todos que não se encaixem no perfil de "rico que consegue sobreviver a crises"?

   Tu ter comparado com outra crises não lembro. Mas vi outro(s) como Geotecton (aqui no fórum e em outros locais) que é a pior crise de todos tempos no Brasil. Respondi com intenção de ser de forma genérica, pros que acham sobre essa crise ser a pior ou tão grave quanto alarmam.

Offline Agnoscetico

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #167 Online: 25 de Dezembro de 2016, 00:33:59 »
Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Alto poder aquisitivo não tem, necessariamente, uma relação direta com crise.

E esta é, sem dúvida, a pior crise econômico-financeira do Brasil sob o ponto de vista do PIB e de déficit público.

E eu arrisco afirmar que será, em janeiro, a pior também em termos de desemprego.

Cuidado pra não se arriscar e errar. O alarmismo pode piorar as coisas, as bolsas de valores com o alarmismo podem cair e isso ser considerado uma crise em si. Melhor conferir se essa crise é isso tudo mesmo devido ao governo PT (que é o motivo que muitos acusam essa de ser pior crise) ou se a crise vai ser causada por efeito dessa tal PEC.
Meu Deus... seu nível de ceticismo já está beirando a loucura.

Não é atoa que tenho nick Agnos-cetico (e ainda me acho pouco cético).
Mas se tiver que escolher entre loucura sendo cético e a crença baseada em achismo sem indício claro, a princípio fico com o ceticismo.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #168 Online: 25 de Dezembro de 2016, 08:55:42 »
Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Alto poder aquisitivo não tem, necessariamente, uma relação direta com crise.

E esta é, sem dúvida, a pior crise econômico-financeira do Brasil sob o ponto de vista do PIB e de déficit público.

E eu arrisco afirmar que será, em janeiro, a pior também em termos de desemprego.

Parece que dentre as propostas de flexibilização trabalhista está a possibilidade de redução de carga horária acompanhada de redução do salário. Isso deve ser positivo em minimização do desemprego e até em atividade econômica, por conseqüência.


<a href="https://www.youtube.com/v/1mLOiTosqAo" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/1mLOiTosqAo</a>

http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/11/programa-de-protecao-ao-emprego-preservou-63-mil-vagas-diz-governo.html

("Preservou vagas" não parece a escolha apropriada de palavras)

Offline MarceliNNNN

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #169 Online: 25 de Dezembro de 2016, 10:58:36 »
Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Alto poder aquisitivo não tem, necessariamente, uma relação direta com crise.

E esta é, sem dúvida, a pior crise econômico-financeira do Brasil sob o ponto de vista do PIB e de déficit público.

E eu arrisco afirmar que será, em janeiro, a pior também em termos de desemprego.

Cuidado pra não se arriscar e errar. O alarmismo pode piorar as coisas, as bolsas de valores com o alarmismo podem cair e isso ser considerado uma crise em si. Melhor conferir se essa crise é isso tudo mesmo devido ao governo PT (que é o motivo que muitos acusam essa de ser pior crise) ou se a crise vai ser causada por efeito dessa tal PEC.
Meu Deus... seu nível de ceticismo já está beirando a loucura.

Não é atoa que tenho nick Agnos-cetico (e ainda me acho pouco cético).
Mas se tiver que escolher entre loucura sendo cético e a crença baseada em achismo sem indício claro, a princípio fico com o ceticismo.
Concordo, porém a crise não é uma crença baseada em achismo. Se você acha isso, seu ceticismo está te afetando.

Offline Agnoscetico

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #170 Online: 25 de Dezembro de 2016, 14:47:10 »
Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Alto poder aquisitivo não tem, necessariamente, uma relação direta com crise.

E esta é, sem dúvida, a pior crise econômico-financeira do Brasil sob o ponto de vista do PIB e de déficit público.

E eu arrisco afirmar que será, em janeiro, a pior também em termos de desemprego.

Cuidado pra não se arriscar e errar. O alarmismo pode piorar as coisas, as bolsas de valores com o alarmismo podem cair e isso ser considerado uma crise em si. Melhor conferir se essa crise é isso tudo mesmo devido ao governo PT (que é o motivo que muitos acusam essa de ser pior crise) ou se a crise vai ser causada por efeito dessa tal PEC.
Meu Deus... seu nível de ceticismo já está beirando a loucura.

Não é atoa que tenho nick Agnos-cetico (e ainda me acho pouco cético).
Mas se tiver que escolher entre loucura sendo cético e a crença baseada em achismo sem indício claro, a princípio fico com o ceticismo.
Concordo, porém a crise não é uma crença baseada em achismo. Se você acha isso, seu ceticismo está te afetando.

Bom a questão não é que há crise ou não, mas esse alarmismo de achar que é fim do mundo. Se fosse nos EUA eu até concordaria que fosse pior crise. Imagina nos EUA se eles passassem a ser terceiro mundo igual ao Brasil, o impacto seria maior par eles pois tão acostumados e viver num país de primeiro mundo. Imagino que nem todos lá tão preparados pra enfrentar a crise por um período longo de uma geração inteira ou mais. Mesmo a crise de 1929 eles conseguiram superar, imaginem se não tivessem?

Mas pra muitos aqui do Brasil que já tão acostumados com isso desde 1500, a não ser que crise seja muito grave como ocorre na Venezuela aí sim poderia dizer que algo como sendo das piores crises.

Offline Geotecton

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #171 Online: 17 de Maio de 2017, 09:15:27 »
Pios crise de todos tempos no Brasil? Exagero. Mesmo com crise teve tempos que poder aquisitivo era bem pior. Só sendo desconhecedor da realidade social pra não percerber.

Alto poder aquisitivo não tem, necessariamente, uma relação direta com crise.

E esta é, sem dúvida, a pior crise econômico-financeira do Brasil sob o ponto de vista do PIB e de déficit público.

E eu arrisco afirmar que será, em janeiro, a pior também em termos de desemprego.

O desemprego atingiu nível recorde em abril de 2017.

Fonte.
Foto USGS

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #172 Online: 14 de Agosto de 2019, 14:25:12 »
Citar
https://en.wikipedia.org/wiki/Austerity:_The_History_of_a_Dangerous_Idea

[...] Blyth begins by reviewing the arguments in favour of austerity, namely an increase in business confidence and consequent investment due to less crowding out of private sector debt by government debt and a lower risk of default and the inefficiency of public spending due to small fiscal multipliers. While Blyth acknowledges that countries cannot solve the problem of high public debt through further borrowing, he highlights that it is impossible for countries in a globalized economy to increase economic growth by simultaneously cutting public spending. Exploring the rationale for austerity in the 2010s, he traces the built-up of public debt in the U.S. and European countries back to governments' bailouts of the financial sector during and after the financial crisis of 2007-2008 and the use of countercyclical policies in the Great Recession, in contrast to austerity advocates' narrative of governmental profligacy (with the exception of Greece). With regard to the European debt crisis, Blyth explains how the institutional setup of the Eurozone - in particular the ECB's narrow focus on inflation control, countries' inability to individually devalue their currencies after the adoption of the euro, and the financial sector's overleveraging - created a situation in which solvent North European countries were unwilling to financially support already highly indebted South European countries without the latter's commitment to austerity because of moral hazard.

Thereafter, Blyth goes on to trace austerity's origins to classical economists' (Locke, Hume, Smith) negative view of government debt, its translation into liquidationism in the U.S. (Schumpeter) and into the Treasury view in the United Kingdom, and the intellectual dominance of Keynesian deficit spending over austerity in the wake of the Great Depression. He then describes how the doctrine of austerity survived intellectually within Germany's ordoliberalism due to its lack of emphasis on business cycle management as well as within the Austrian School of Economics in the U.S. (Mises, Hayek, Rothbard), how the displacement of Keynesianism by monetarism (Friedman) focused macroeconomic policy on inflation control through central bank independence and dismissed unemployment as voluntary, and how the public choice school's theory of political business cycles (Buchanan, Stigler) criticized the negative role of democracy for fiscal stability, thereby setting the stage for a revival of austerity in the form of the IMF's structural adjustment programmes.

Blyth also explains the intellectual genesis of the theory of expansionary fiscal contraction at the hands of Alesina, Tabellini, Ardagna, and Perotti. Turning towards austerity's empirical record between 1914 and 2012, Blyth critically investigates the effectiveness of austerity in the interwar period, emphasizing the role of austerity in the rise of fascism, and dismisses the case studies from the 1980s and early 2000s (mostly Baltic and Eastern European countries) typically advanced by austerity advocates on various grounds. Finally, comparing Ireland's 2008 bank bailout with Iceland's 2009 default, Blyth questions whether the financial sector is worth saving and suggests financial repression and more progressive taxation as alternatives to austerity with regard to reducing governments' public debt. [...]


Offline Entropia

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #173 Online: 14 de Agosto de 2019, 20:56:00 »
Pô, entao o ajuste fiscal que o Clinton fez na década de 90 foi algo inexistente? Deu completamente errado? E han, os indicadores econômicos também melhoraram com o Temer e sua austeridade aqui, entao não sei de onde vem esse "impossível" aí.

Taxacao progressiva parece ser a solucao mágica sempre jogada na mesa, sendo que esta também possui perigos, basta ver o resultado da taxa marginal de 75% na Franca, causando fuga de capital do país e precisou ser removida. E a mais antiga "luxury tax" nos estados unidos, onde aumentou-se a taxacao de artigos de luxo como iates, lanchas, joias e etc. Porém a única coisa que este imposto fez foi prejudicar o "mercado de luxo", pois os mais ricos de compravam estas coisas redirecionaram seus gastos a outras coisas ou a outro lugar.

A realidade é que, em geral, economistas tem todas a soluções para problemas que ocorreram no passado.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Discussão sobre PEC 241
« Resposta #174 Online: 15 de Agosto de 2019, 08:58:07 »
E "austeridade" não é uma dessas soluções propostas por economistas?

Ele diz em um vídeo que a dívida pública historicamente nunca se reduziu com medidas de austeridade verdadeiras. Faz de qualquer forma a ressalva de austeridade "fake" em alguns casos. Não o vi fazer essas recomendações específicas de taxação, embora tenha mencionado que os EUA passaram pela sua melhor fase aos 91% com Eisenhower. Diz que antes de qualquer solução específica, o importante é parar com isso de austeridade, dizendo que nem toda dívida é ruim, fazendo analogia com a "dívida boa" adquirida em algo como comprar uma casa. Mas não é bem "pró-dívida," fala que o principal problema de austeridade é isso ocorrer de maneira simultânea em diversos países. Muito do que diz também é meio específico à Europa devido ao euro, que diz que colocou a Alemanha numa situação mais confortável, tirando a possibilidade de outros países de terem suas manobras monetárias regionais, imprimindo dinheiro.


<a href="https://www.youtube.com/v/NQGCoiakycQ" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/NQGCoiakycQ</a>

 

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