Normal isso. Quem tem uma boa educação financeira, lucra em época de vacas gordas e magras. O problema é que os pobres ficam cada vez mais pobres em épocas de vacas magras e isso não é culpa dos ricos, e sim de políticos que ajudam a deteriorar a economia do país.
Mas se pessoas ficam mais pobres, pode significar clientes com menos pra gastar, então poderia dar mais prejuízo. Talvez o exagero com essa notícia da crise ser muito grande, crie essa idéia de que o mercado tá ruim pra se crescer e ficar milionário.
Mas, de fato, o mercado está ruim. Não há nenhum exagero nisso. E quando falo em ricos com boa educação financeira, eu falo daqueles que especulam no mercado de ações ou faz outros investimentos. O pequeno e médio empresário sofre com essa crise do mesmo jeito que os pobres. Maior parte da população é leiga em educação financeira.
Nem mesmo em países de primeiro mundo tem muitas pessoas leigas em economia. Ter uma população mais ou menos expert em economiquês não é garantia de estabilidade econômica.
Vou pegar um exemplo de que nessa crise depende do ponto de vista:
http://exame.abril.com.br/negocios/abilio-diniz-crise-no-brasil-e-politica-e-nao-economicaAbílio Diniz: “crise no Brasil é política e não econômica”
"No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente", disse em entrevista a jornalistas.
Por Altamiro Silva Júnior, correspondente access_time 2 nov 2015, 16h57 chat_bubble_outline more_horiz
O empresário Abilio Diniz
O empresário Abilio Diniz (REUTERS/Nacho Doce)
Nova York – O empresário e presidente do conselho da BRF, Abílio Diniz, afirmou nesta segunda-feira que não há uma crise econômica no Brasil, mas sim uma crise política, que tem afetado a confiança de investidores, empresários e consumidores. “No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente”, disse em entrevista a jornalistas antes de participar do BRF Day em Nova York. A empresa de alimentos comemora 15 anos de listagem de seus papéis na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
“Ninguém está investindo, porque está faltando confiança. Não sei o que vai acontecer no curto prazo, mas tenho certeza que a situação vai ser superada. Tenho total confiança”, afirmou o empresário, destacando que por conta da atual situação, o “Brasil está em liquidação”. “O País está muito barato para investidores estrangeiros. Para investidores internacionais, é o momento de se aproveitar disso. Estamos em um momento ruim, mas é um momento.”
Abílio afirmou que vê o dólar no Brasil negociado ao redor de R$ 4,00 como “exagerado” e que os fundamentos atuais da economia brasileira não justificam a moeda norte-americana nesse patamar. Para o empresário, o mais justo seria a divisa ser negociada ao redor de R$ 3,50.
“Todo mundo diz que o Brasil está em crise. Eu amo a crise, em toda a minha vida eu cresci em crises. Não há crise econômica no Brasil”, ressaltou o empresário. Abílio contou que passou por vários momentos complicados da economia brasileira em sua vida e citou como exemplo a crise da dívida nos anos 90, quando estava no Conselho Monetário Nacional (CMN) e participou das negociações em Nova York. “Agora, o País tem US$ 370 bilhões de reservas em dinheiro. É completamente diferente”, disse ele.