Também é errado enxergar rankings de liberdade econômica como rankings dos países que têm os "menores Estados" ou os "Estados menos influentes". Está mais próximo a algo que poderia ser chamado de "Estados mais eficientes", ou seja, os que gerem melhor os recursos, independentemente do "tamanho". O índice da Heritage Foundation, por exemplo, pontua a facilidade de abrir empresas, liberdade para investir, ausência de barreiras tributárias no comércio, ausência de corrupção, garantia ao direito de propriedade, entre outros. O único critério que se relaciona diretamente, de forma conceitual e inerente ao "tamanho" do Estado é o gasto governamental em relação ao PIB, mas é apenas um dos muitos critérios, cuja pontuação acaba se diluindo.
Um ranking de medida do "tamanho do Estado" ou do "nível de minarquismo" teria que medir, por exemplo, a quantidade de ministérios e secretarias de Estado, o número de funcionários públicos per capita, o impacto de empresas estatais sobre o PIB, a natureza pública ou privada do sistema de saúde e das instituições de ensino etc. Se houvesse um ranking assim, certamente países como Canadá, Suécia e Noruega não figurariam nas primeiras colocações, mesmo sendo economicamente livres.