O feminismo deveria ser combatido desde a primeira geração. Essa terceira geração é incrivelmente estúpida, mas o estrago já está feito há muito tempo.
Se as mulheres não pudessem trabalhar fora, haveria muito mais vagas de emprego!
Se não pudessem votar, Obama jamais teria sido eleito!
Particularmente gosto dos feministas de primeira onda (e dos pós-fems), já repeti isso aqui um zilhão de vezes, mas a resposta do Buck é uma falácia causal, extremamente repetida por feministas de todas as ondas e por aficcionados.
Os papeis de gênero não mudaram fundamentalmente devido a nenhuma das ondas feministas: eles mudaram fundamentalmente por causa do Leite Ninho, da sopa Campbell, das vacinas, dos antibióticos, do microondas, da secundaridação e posterior terciarização da economia, da camisinha, do refrigerador, da pílula...
O feminismo não nasceu apenas no final do século XIX e apenas nas classes abastadas porque as mulheres anteriores eram um bando de amélias oprimidas escravizadas pelos machos opressores, ele não nasceu antes (e não se popularizou, até hoje, de maneira uniforme nos diversos estratos sociais) porque numa época em que mulheres precisavam engravidar 13, 15, 19 vezes para que um casal tivesse 3 ou 4 filhos que 'vingassem', numa época em que toda comida tinha que ser preparada na hora de comer, numa época em que por dois ou três anos a principal alimentação do bebê era o leite materno... e, SOBRETUDO, numa época em que a maior parte do alimento, sobretudo aqueles de alto valor proteico, dependia do trabalho braçal e arriscado (caça, lavoura...) a divisão de papeis de gênero da forma tradicional era de alguma maneira benéfica para ambos os sexos.
Apenas quando a tecnologia e a economia começaram a sofrer as dramáticas mudanças da era industrial é que os papeis de gênero passaram a ser relativizáveis. Aliás, pós-feministas como Camille Paglia já batem um pouco nesta ideia.
Já postei umas 10 vezes aqui uma videoaula sobre o assunto, dividida em duas partes da antifeminista Karen Straughan "Resposta a Daniele Paradis", é bem sobre este assunto. Em 1 hora e 20 minutos ela discorre muito bem sobre temas como "por que os papeis de gênero foram divididos como foram nas diversas sociedades humanas" "por que algumas sociedades são mais 'machistas' que outras" ou "por que as tentativas de chamar mulheres para a política não funcionam nem com criações de cotas".
Recomendo mais uma vez
