Trump defende recente ataque à empresas, como Boeing, em entrevista à Fox NewsO presidente eleito citou os altos custos do contrato da Boeing para construir um novo Air Force One
11/12/2016 - 15H24 - ATUALIZADA ÀS 15H30 - POR ESTADÃO CONTEÚDO
Donald Trump, candidato republicano à presidência dos EUA (Foto: Chip Somodevilla/Getty Images)
DONALD TRUMP (FOTO: CHIP SOMODEVILLA/GETTY IMAGES)
Em entrevista à Fox News, o presidente eleito Donald Trump prometeu tomar decisões rápidas sobre as propostas de oleodutos de Dakota e Keystone. Ele também defendeu seu recente ataque à empresas, como a Boeing, afirmando que "quer fazer bons acordos para o país". Ele citou os altos custos do contrato da Boeing para construir um novo Air Force One, o avião oficial da presidência norte-americana. "Eu não preciso de um
avião de US$ 4,2 bilhões para voar por aí, ok", afirmou.
Ele ainda disse que autoridades governamentais que fazem grandes negócios com empresas do setor privado deveriam ter uma "restrição por toda a vida" de ir trabalhar para essas empresas. "Essas pessoas que estão fazendo esses negócios para o governo, eles não podem nunca serem permitidas de irem trabalhar para essas empresas", afirmou.
Também na entrevista, Trump afirmou que a
ligação telefônica que recebeu do presidente de Taiwan, Tasai Ing-wen no começo do mês foi informada à ele "uma ou duas horas" antes de ocorrer. Segundo ele, a ligação não foi planejada e acrescentou que não aceitá-la teria sido desrespeitoso. A conversa entre EUA e Taiwan quebrou décadas de políticas norte-americanas e vai contra os esforços antigos da China de evitar relações diplomáticas formais entre os norte-americanos e Taiwan. "Eu entendo completamente a política única da China", disse Trump.
"Mas não sei porque nós temos que cumpri-la, a não ser que fizermos um acordo com a China em relação a outros temas, incluindo comércio", declarou. Trump afirmou que os EUA apenas devem estar vinculados a tal política quando a China trabalhar mais de perto com os norte-americanos sobre questões de câmbio, Mar do Sul da China e as disputas com a Coreia do Norte. Fonte: Dow Jones Newswires.
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