Autor Tópico: Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB  (Lida 29452 vezes)

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Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1075 Online: 05 de Setembro de 2017, 11:52:09 »
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A PF estragou a festa de Temer

Michel Temer estava festejando a derrocada da PGR.

A PF, porém, estragou tudo ao descobrir o tesouro de seu assessor mais próximo, Geddel Vieira Lima.

Recolham o champanhe.

https://www.oantagonista.com/brasil/pf-estragou-festa-de-temer/
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Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1076 Online: 05 de Setembro de 2017, 13:26:22 »
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Em gravação, delatores citam três ministros do STF e um ex-titular da Justiça
Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e José Eduardo Cardozo são mencionados em material entregue por delatores à PGR

Atualizado às 12h28

Os novos áudios da delação de executivos da J&F entregues à Procuradoria-Gereal da República (PGR), na semana passada, citam os nomes de três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e a presidente da Corte, Carmén Lúcia. Em nenhum deles, há menção ou atribuição a algum tipo de crime, de acordo com informações apuradas pelo Estado. O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo também é citado em trechos das gravações publicados pela revista Veja nesta manhã de terça-feira, 5. Segundo eles, “se pagassem” o petista, “pegariam o Supremo”. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mandou investigar omissão de informação à PGR por parte dos delatores.

"Surtou por causa do Zé, e que sabe que se nós entregar o Zé, nós entrega o Supremo. Falei pro Marcelo: "Marcelo, você quer pegar o Supremo? Entrega o Zé. O Zé entrega o Supremo. Não, que isso, não aguenta meia hora", afirmou Joesley na gravação.

Em outro trecho da gravação, os empresários citam um suposto pagamento de propina ao senador Ciro Nogueira (PP-PI). O diretor do grupo, Ricardo Saud, menciona um suposto repasse de 40 milhões ao parlamentar, mas que, segundo ele, não chegou a ser realizado. "Falei com ele, Ciro, tenta receber da gente aqui. A Odebrecht queria dar 40 milhões lá fora, fez toda a papelada. A Odebrecht achando que ele ia roubar e não roubou, ele não aceitou e tal, peguei a mala, fui lá, pus, falei: "pega a roupa da minha irmã" e ele falou 'muito obrigado", diz Saud a Batista.

"Para você ver o quanto eu gosto dele (Ciro), cara. Falei: "Olha: não pega o dinheiro da Odebrecht. O Antônio Carlos veio aqui e me contou, que estão pagando lá no exterior, que o Valdemar Costa Neto (ex-deputado) está recebndo 100 milhões. Não faça isso. (inaudível) Vai vir o dinheiro tudo para nós aqui que a gente paga por aqui", afirma Saud em outro momento.

"Pais do céu. Que dois mundos diferentes. Essa é a maior discrepância que eu tenho assistido, né? Eles dizendo que está tudo bem, tudo tranquilo, tudo calmo. (...) A coisa que mais me impressiona nesses políticos sabe o que que é? Eu não sei se eles tão inocentes mesmo, achando que está tudo bem, tudo calmo, tudo tranquilo. Ou se eles querem convencer a gente que está tudo bem, tudo calmo, tudo tranquilo para ficarmos quietinhos, de braço cruzado, esperando o capa preta vir buscar", acrescenta Joesley.

Saud então responde: "Eles estão mais perdidos que nós. Antes ele estavam mentindo para nós e agora eles estão mentindo para eles mesmos".

Os ministros e Cardozo foram procurados pelo Estado, mas ainda não se manifestaram.

REAÇÃO

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o ministros. “Os ministros do Supremo estão citados numa conversa entre dois irresponsáveis. Pelo amor de Deus. Não é porque tem político citado que a gente vai agora querer caracterizar que há problema no Supremo. De forma nenhuma. São dois irresponsáveis que citaram ministros do Supremo de forma absurda. Por isso que tenho convicção que o doutor (Rodrigo) Janot vai ter uma reação muito dura contra essa irresponsabilidade que está vindo à tona nas próximas horas”, disse Maia, ao chegar para um evento na Câmara dos Deputados.

Maia disse que mesmo não conhecendo o conteúdo dos áudios tem convicção de que os ministros do STF são eventualmente citados  de forma irresponsável. “Não tenho dúvida que são pessoas tentando falar de relações que muitas vezes não têm. Muita gente quer vender proximidade com ministros do Supremo que essas pessoas não têm. Tenho certeza, convicção, mesmo não sabendo do conteúdo, que são duas ou três pessoas irresponsaveis tratando de ministros do Supremo. Essa é minha convicção.”

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,delatores-citam-tres-ministros-do-stf-e-um-ex-titular-da-justica,70001969339
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Offline O Grande Capanga

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1077 Online: 06 de Setembro de 2017, 20:02:42 »
E que nada de início do fim do PMDB e do PSDB. Nesse esgoto da corrupção, parece que só o PT se ferrou Quem mandou a imagem do partido estar ligada umbilicalmente com um único líder?

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“Quer que eu fale de defuntos?”

“O PSDB morreu”.

A frase é do tucano José Arthur Giannotti, amigo de FHC.

Ele disse para a Folha de S. Paulo:

“O PSDB morreu. Quer que eu fale de defuntos? O PSDB não é mais um partido. Funcionava como um partido quando as decisões eram tomadas em bons restaurantes e todos estavam de acordo. Agora isso não há mais. E não existe alguém como Lula para aglutinar todos.”

https://www.oantagonista.com/brasil/quer-que-eu-fale-de-defuntos/

Você tá tendo essa percepção de que o PSDB e o PMDB estão acabados?

Offline O Grande Capanga

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1078 Online: 10 de Setembro de 2017, 00:06:29 »
Mas que lambança o Joesley fez, hein?

https://www.oantagonista.com/brasil/exclusivo-miller-e-saud-combinaram-delacao/

Segundo O Antagonista, Fachin acatou o pedido de prisão da turma da JBS.

E parece que teremos mais gravações comprometedoras e, muito provavelmente, a tigrada da JBS deverá entregar muito mais coisa.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1079 Online: 10 de Setembro de 2017, 04:46:41 »
Agora o Joesley entrega até a mãe para não acabar na jaula.

Não duvido que tenha gravações até com o Lulla ou os Lulinhas.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1080 Online: 10 de Setembro de 2017, 06:47:29 »

Offline -Huxley-

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1081 Online: 10 de Setembro de 2017, 12:19:35 »
EXCLUSIVO: JANOT É FLAGRADO COM ADVOGADO DE JOESLEY EM BAR

Brasil  10.09.17 00:11

Rodrigo Janot e o advogado Pierpaolo Bottini, que defende Joesley Batista, tiveram um encontro fora da agenda num boteco de Brasília, neste sábado.

O Antagonista obteve com exclusividade o registro fotográfico feito por um frequentador do local.

A testemunha diz que ambos conversaram por mais de 20 minutos. Para não chamar atenção, escolheram uma mesa de canto, ao lado de uma pilha de caixas de cerveja. Janot não tirou os óculos escuros:



A assessoria de Janot não retornou o contato de O Antagonista. Bottini confirmou o encontro fora da agenda, mas disse que foi “casual”. Veja abaixo a explicação do advogado:

“Na minha última ida a Brasília, este fim de semana, cruzei casualmente com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, num local público e frequentado da capital. Por uma questão de gentileza, nos cumprimentamos e trocamos algumas palavras, de forma cordial. Não tratamos de qualquer questão outra ou afeita a temas jurídicos. Foi uma demonstração de que as diferenças no campo judicial não devem extrapolar para a ausência de cordialidade no plano das relações pessoais.”

Fonte: https://www.oantagonista.com/brasil/exclusivo-janot-flagrado-com-advogado-de-joesley/
« Última modificação: 10 de Setembro de 2017, 12:23:57 por -Huxley- »

Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1082 Online: 10 de Setembro de 2017, 12:45:59 »
Deve ser muito duro pro Antagonista noticiar algo negativo sobre Janot.
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Offline Gigaview

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1083 Online: 10 de Setembro de 2017, 13:16:11 »
Quanto será que a Ambev pagou de merchandising aos dois? Ou o contrário, quanto será que a Ambev vai pedir para compensar o prejuízo na imagem das marcas?

A cerveja sobre a mesa parece ser importada, especial, não parece ser da Ambev, o que mostra que provavelmente não foi merchandising.
« Última modificação: 10 de Setembro de 2017, 13:20:56 por Gigaview »
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Offline Gauss

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1084 Online: 10 de Setembro de 2017, 13:23:35 »
Deve ser muito duro pro Antagonista noticiar algo negativo sobre Janot.
:'( :'( :'(

Não haverá golpes contra o mito Janot! Vai ter luta!
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1085 Online: 10 de Setembro de 2017, 13:41:31 »
Deve ser muito duro pro Antagonista noticiar algo negativo sobre Janot.
:'( :'( :'(

Não haverá golpes contra o mito Janot! Vai ter luta!

Você consegue perceber que o Antagonista defende o Janot mesmo quando não deveria. Assim como o RA defende o Temer em demasia. Acho que dá pra ser crítico dos dois lados, sem formar times.

Eu já parei de acompanhar o RA. Não torço pra nenhum lado.
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Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1086 Online: 14 de Setembro de 2017, 18:06:05 »
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Janot denuncia Temer ao STF pela segunda vez
PGR acusa presidente de organização criminosa e obstrução de Justiça

BRASÍLIA — O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o presidente da República, Michel Temer, pela segunda vez nesta quinta-feira. A nova denúncia é pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. A decisão do procurador-geral foi por oferecer uma única denúncia, envolvendo fatos relacionados aos dois crimes, e não duas, como se cogitou até esta reta final do mandato do procurador-geral. O último dia útil do mandato é sexta-feira. Janot decidiu não deixar a nova acusação contra Temer para amanhã.

Os seis integrantes do chamado "quadrilhão" do PMDB da Câmara foram denunciados por Janot: Temer; Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, e Moreira Franco, ministro da Secretaria Geral da Presidência; o ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência Geddel Vieira Lima; e os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o "deputado da mala", também foi denunciado pelo procurador-geral.

Os executivos Joesley Batista, dono do grupo J&F, e Ricardo Saud, diretor de relações institucionais, também foram denunciados, pelo crime de obstrução de justiça, no episódio em que supostamente tentaram comprar o silêncio de Cunha e do doleiro Lúcio Funaro, operador de esquemas do PMDB da Câmara. Antes abarcados pela imunidade penal, garantida no acordo de delação premiada, os executivos agora terão de responder por seus supostos crimes em razão da rescisão do acordo.

O presidente já foi denunciado uma vez por corrupção passiva, mas a maioria da Câmara votou por barrar o prosseguimento da acusação no Supremo Tribunal Federal (STF). A nova denúncia também deve ser encaminhada à Câmara para que os deputados deliberem pelo prosseguimento ou pelo interrupção da acusação.

Na denúncia contra Temer, Janot usa a investigação da Polícia Federal (PF) que detalha uma suposta organização criminosa integrada por próceres do PMDB na Câmara: Temer; o ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência Geddel Vieira Lima; os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha; e o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco. Geddel, Cunha e Alves estão presos preventivamente. Temer, Padilha e Moreira, no Palácio do Planalto.

A obstrução de justiça diz respeito a uma suposta atuação de Temer para obter o silêncio de Cunha e do doleiro Lúcio Funaro, operador de esquemas do PMDB da Câmara. Neste caso, o presidente teria dado aval para um dos donos do grupo J&F, Joesley Batista, comprar esse silêncio, conforme interpretação do procurador-geral, a partir de gravação feita pelo executivo dentro do Palácio do Jaburu.

A investigação sobre os atos de Temer no exercício do mandato de presidente teve como ponto de partida as delações dos executivos da J&F, proprietária da JBS. O presidente foi gravado por Joesley Batista no dia 7 de março em encontro tarde da noite no Palácio do Jaburu. Joesley contou a Temer que fazia pagamentos a Cunha e Funaro e ouviu do presidente o conselho de "manter isso". O empresário disse ainda que estava tentando segurar procuradores e juízes que o investigavam.

Em conversa com o então deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), "verdadeiro longa manus" de Temer, Joesley pediu ajuda em favor de uma usina termelétrica sua que estava em litígio no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a Petrobras para tentar garantir fornecimento de gás importado da Bolívia. Semanas depois foi feito um acordo entre a Petrobras e a térmica até o final de 2017, acordo que acabou rompido depois de a delação vir à tona.

O pagamento ao deputado, gravado pela PF correndo com uma mala de dinheiro, seria decorrente deste acordo e, de acordo com a PGR, Temer seria o beneficiário final dos recursos. Rocha Loures acabou devolvendo a mala com R$ 465 mil e depois depositou os R$ 35 mil restantes. Este caso de suposta corrupção passiva levou à primeira denúncia contra Temer.

https://oglobo.globo.com/brasil/janot-denuncia-temer-ao-stf-pela-segunda-vez-21823266

Saiu uma quadrilha e entrou outra. Estou chocado.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1087 Online: 14 de Setembro de 2017, 18:52:32 »

Offline Gigaview

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1088 Online: 14 de Setembro de 2017, 20:01:13 »
A nota oficial do palácio do planalto recém divulgada agora sobre a denúncia do Temer foi extremamente dura contra Janot. Quase entra no nível de baixaria...
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Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1089 Online: 15 de Setembro de 2017, 09:51:05 »
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Ponte para a prisão

O Globo, em editorial, resumiu a Ponte para o Futuro:

“Dos oito denunciados por participar de ‘organização criminosa’, além de Temer, cinco estão presos — Cunha, Geddel, Henrique Alves, Joesley e Ricardo Saud — e dois continuam a trabalhar ao lado do presidente, Eliseu Padilha e Moreira Franco. Nunca houve algo igual.”

https://www.oantagonista.com/brasil/ponte-para-prisao/
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Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1090 Online: 15 de Setembro de 2017, 10:13:42 »
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Ministro Fachin decide manter Joesley e Saud presos por prazo indeterminado
Empresário, um dos sócios do grupo J&F, e executivo do grupo, estavam em prisão temporária (até cinco dias). Procurador-geral decidiu rescindir acordo de delação premiada dos dois.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (14) manter por prazo indeterminado as prisões do empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F, e Ricardo Saud, executivo do grupo.

Os dois estão presos na Polícia Federal em Brasília e deveriam ser libertados à meia-noite, quando termina o prazo da prisão temporária decretada na semana passada pelo ministro.

Nesta quinta, porém, além de denunciar os executivos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também pediu que eles permanecessem na cadeia, convertendo a prisão temporária (com duração de cinco dias) em preventiva (prazo indeterminado).

Na decisão, Fachin considerou a possibilidade de os executivos destruírem provas e voltarem a cometer crimes. Joesley e Saud haviam disponibilizado seus passaportes para deixar a prisão, alegando que não pretendiam fugir do país.

O ministro levou em conta outra ordem de prisão, decretada contra Joesley nesta semana, com base na suspeita de que ele e seu irmão Wesley Batista, também preso, lucraram com negociação de ações antes de assinar a delação premiada.

“A aparente prática reiterada de crimes que pesa contra os representados confere plausibilidade ao risco de prática de novos delitos”, escreveu o ministro.

Joesley e Saud se entregaram no último domingo (10), em São Paulo, e foram transferidos para Brasília no dia seguinte. Nesta quinta, eles foram denunciados por Janot – junto com o presidente Michel Temer – por crime de obstrução de Justiça. O advogado dos dois, Antonio Carlos de Castro Machado, disse que Janot foi "desleal" ao romper o acordo e incluí-los na denúncia.

Eles já estão com o acordo de delação suspenso pelo ministro Edson Fachin. Nesta quinta, Janot anunciou a rescisão do acordo, que ainda precisa ser homologada por Fachin. O ministro deu dez dias para que Joesley e Saud se manifestem sobre a rescisão.

Segundo a PGR, a rescisão cancela somente os benefícios dos delatores, entre os quais a imunidade penal, pela qual não podem ser processados pelos crimes que confessaram. As provas entregues por eles, sustenta a PGR e ministros do Supremo, continuarão válidas.

https://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/fachin-decide-manter-joesley-e-saud-presos-por-prazo-indeterminado.ghtml
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Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1091 Online: 15 de Setembro de 2017, 10:37:55 »
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Geddel alega risco de 'estupro' em pedido de volta para prisão domiciliar

A defesa de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) alegou risco de "estupro" na Penitenciária da Papuda, local em que o ex-ministro está recolhido desde a semana passada, em Brasília, e pediu que ele volte para o regime de prisão domiciliar em seu apartamento em Salvador. O requerimento foi negado pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que ressaltou o fato de os advogados do peemedebista terem usado informações "inverídicas" e "especulativas" na petição.

A defesa se baseou em matéria publicada no portal "A Folha Brasil", no dia da prisão do ex-ministro, noticiando que mensagens vazadas por familiares de detentos do Complexo Penitenciário da Papuda dariam conta de "ameaças de estupro" que teriam sido "enviadas aos políticos que estão cumprindo pena ou prisão preventiva".

Conforme a "reportagem" citada pelos advogados de Geddel, facções criminosas da unidade prisional teriam avisado aos acusados de corrupção que teriam de prestar serviços sexuais e domésticos aos demais internos. "Um famoso ex-deputado já está 'casado' com um traficante. Seus familiares estão pedindo intervenção da Justiça para que a violência e humilhação cessem o mais breve possível", diz trecho do texto publicado no site.

A defesa também alegou que a família do peemedebista teria recebido mensagem ameaçadora por rede social e que peças do procedimento criminal, além de imagens da audiência de custódia, teriam sido publicadas pela imprensa, o que seria um fator de exposição e risco. A petição alega que "qualquer lesão que aconteça a Geddel será de responsabilidade direta de todos os garantidores que se omitiram". "Por fim, a defesa requer a imediata colocação do custodiado em prisão domiciliar, alegando ser esta a única forma de garantir a sua integridade física ou, em caso de entendimento diverso, pede sua alocação em batalhão de guarda da Polícia Militar", narra o despacho da magistrada.

Em resposta ao pedido, a juíza afirmou não ter competência para decidir sobre o pedido, uma vez que se trata de assunto da alçada da Justiça Federal. Ela argumentou que, a despeito disso, o pedido é baseado em notícia de caráter especulativo, pois, após a prisão de Geddel, os familiares dos presos de seu bloco nem os haviam visitado, ou seja, não poderiam ter tido contato com eles para saber de eventuais ameaças.

"Soa um tanto estranho que essas mensagens tenham sido dirigidas ao ora custodiado, quando sequer havia divulgação relativa à unidade prisional em que seria alocado, em especial porque a matéria jornalística traz alguma informações inverídicas sobre a realidade das unidades prisionais do DF, inclusive quanto ao número de refeições disponibilizadas aos custodiados", escreveu.

A juíza acrescentou que Geddel não tem nenhuma prerrogativa ou garantia que lhe assegure custódia em sala de Estado Maior, na Polícia Militar.

 O ex-ministro foi preso na última sexta-feira, 8, após a Polícia Federal descobrir que escondia R$ 51 milhões em dinheiro vivo num apartamento em Salvador bem próximo ao local em que já cumpria prisão domiciliar. Ele está preso numa ala da Papuda que já é destinada a internos vulneráveis, a exemplo de policiais que correm algum risco de ataque dos presidiários.

O advogado de Geddel, Gamil Föppel, foi procurado pela reportagem, mas ainda não se pronunciou.

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2017/09/14/geddel-alega-risco-de-estupro-em-pedido-de-volta-para-prisao-domiciliar.htm

:rola:
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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1092 Online: 15 de Setembro de 2017, 11:00:22 »
E o mundo gira.

Os caras que tiveram poder para mudar o sistema prisional nunca se preocuparam com isso até o próprio rabo estar na linha de tiro.

Imagino esses caras no meio de uma situação de rebelião como em Pedrinhas.

Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1093 Online: 18 de Setembro de 2017, 10:50:04 »
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Seis dias depois

Em 15 de julho de 2010, a Odebrecht se reuniu com Michel Temer, Eduardo Cunha e Henrique Alves e acertou pagar-lhes 4% de propina sobre um contrato de Setor Internacional da Petrobras.

Seis dias depois, a empreiteira realizou o primeiro pagamento no exterior, como mostra o sistema Drousys.

O relatório da PGR, reproduzido pelo Estadão, diz:

“No ano de 2010 foram pagos US$ 3.062.861,00 em favor de TREMITO (codinome identificador do “PMDB da Câmara”), sendo o equivalente a US$ 2.000.000,00 pagos em espécie no Brasil e os outros US$ 1.062.861,00 pagos no exterior”.

Tremito?

O Antagonista sempre soube que o o codinome de Michel Temer nas planilhas da Odebrecht era Trem.

Releia aqui:



https://www.oantagonista.com/brasil/seis-dias-depois/
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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1094 Online: 18 de Setembro de 2017, 18:46:33 »
É gópi contra quem está colocando o país nos trilhos. Será que essa nova PGR será um fantoche do Temer?
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1095 Online: 18 de Setembro de 2017, 20:21:12 »
É gópi contra quem está colocando o país nos trilhos.

Se está colocando nos trilhos, o codinome vem a calhar.
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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1096 Online: 21 de Setembro de 2017, 10:12:32 »
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Sistema de propinas da Odebrecht registra repasses a Padilha, Moreira, Cunha, Alves e Geddel, diz perícia
Relatório foi anexado ao inquérito que concluiu que integrantes do PMDB formaram organização criminosa. Documento diz que grupo recebeu propina no Brasil e no exterior; veja respostas.

Perícia em documentos encontrados no sistema usado pela Odebrecht para gerenciar os pagamentos de propina registra repasses ao grupo do presidente Michel Temer, formado por Eliseu Padilha, Moreira Franco, Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima, todos do PMDB.

Padilha é o atual ministro da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral. Cunha e Henrique Alves, atualmente presos, são ex-deputados e ex-presidentes da Câmara. Geddel é ex-ministro da Secretaria de Governo.

O relatório foi anexado ao inquérito que concluiu que integrantes do PMDB formaram uma organização criminosa.

A investigação encontrou comprovantes no drousys, sistema de comunicação do departamento de propina da Odebrecht, que confirmam o pagamento à cupula do PMDB para garantir obras públicas para a construtora Oderebrecht.

O que diz a perícia

A perícia concluiu que Eliseu Padilha recebeu sete pagamentos no total de R$ 1,4 milhão, sob o codinome "bicuira"; outros R$ 4,6 milhões, sob o codinome "primo"; e R$ 200 mil, sob um terceiro codinome, um palavrão.

A perícia também comprovou que os documentos indicam pagamentos de R$ 7 milhões a Moreira Franco, identificado como "angorá".

As planilhas indicam que Eduardo Cunha recebeu recebeu R$ 300 mil sob o codinome "calota" e R$ 28,6 milhões como "caranguejo".

Geddel Vieira Lima recebeu, sob o codinome "babel", R$ 2,1 milhões e, em 2013, mais R$ 100 mil.

As planilhas encontradas revelam, ainda, dois pagamentos no valor total de R$ 2 milhões feitos pela Odebrecht em favor do ex-deputado Henrique Eduardo Alves, identificado como "fanho".

Com as investigações, a Procuradoria Geral da República concluíu que, além desses mais de R$ 46 milhões, pagos no Brasil, à cúpula do PMDB na Câmara recebeu depósitos no exterior que somam US$ 20,8 milhões, relativos a um contrato com a Petrobras.

Michel Temer

Os investigadores afirmam que o presidente Michel Temer também participou das negociações com executivos da Odebrecht que acertaram o pagamento da propina ao PMDB.

A promessa do pagamento de propina pelo contrato com a Petrobras teria sido feita em uma reunião "no escritório político de Michel Temer, no dia 15 de julho de 2010, que contou com a presença dos executivos da Odebrecht Márcio Faria e Rogério Araújo, do operador do PMDB João Augusto Henriques, do próprio Temer, dos ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves."

Márcio Faria deu detalhes do encontro na delação premiada fechada em dezembro do ano passado:

"Doutor, chegamos, nos anunciamos, foi um... nos colocaram numa sala, numa salinha de espera por muito pouco tempo. Chegando na sala, cumprimentei o ex-deputado Eduardo Cunha, que estava também já na sala de espera. A gente cumprimentou e logo logo fomos anunciados. Fomos anunciados, entramos numa sala maior e que nessa sala estava presente o Michel Temer, ele sentou na cabeceira, como se fosse aqui. Eu sentei aqui. Rogério aqui. Do lado de lá, Eduardo Cunha, o deputado Henrique Eduardo Alves e o João Augusto mais atrás. Foi assim que nós chegamos e ficamos na reunião."

Segundo Márcio Faria, "ficou acertado que a Odebrecht pagaria ao PMDB propina de 4% do valor do contrato assinado entre a Petrobras e a Odebrecht no dia 26 de outubro de 2010 no valor aproximado de US$ 800 milhões."

Versões

As defesas de Eduardo Cunha e de Henrique Eduardo Alves negam as acusações.

O ministro Eliseu Padilha disse que, quando as investigações forem concluídas, irá rebater as acusações que ainda restarem.

O ministro Moreira Franco afirmou que repudia as suspeitas porque foram levantadas por delatores que são assumidamente criminosos.

Em nota, o Palácio do Planalto declarou que o presidente Michel Temer contesta de forma categória o envolvimento do nome dele em negócios escusos.

A defesa de Geddel Vieira Lima não quis se manifestar.

A defesa de João Henriques negou que ele seja operador.

https://g1.globo.com/politica/noticia/sistema-de-propinas-da-odebrecht-registra-repasses-a-padilha-moreira-cunha-alves-e-geddel-diz-pericia.ghtml

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‘Cunha distribuía propina a Temer, com 110% de certeza’, diz Funaro
Segundo delator, Yunes lavava dinheiro para o presidente com imóveis

BRASÍLIA — “Eduardo Cunha redistribuía propina a Temer, com ‘110%’ de certeza”. A frase, que liga o presidente Michel Temer ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, está em um dos depoimentos prestados em 23 de agosto pelo delator Lúcio Bolonha Funaro, apontado como operador de políticos do PMDB em esquemas de desvio de dinheiro público. Nos depoimentos, há várias citações a casos em que Temer, Cunha e outros integrantes do partido teriam levado propina. Mas também há menções a episódios em que houve divergências internas, como na definição de quem indicaria um cargo na Caixa Econômica Federal (CEF) que renderia vantagens indevidas. Funaro disse ainda que José Yunes, amigo e ex-assessor de Temer, lavava dinheiro para o presidente e que a maneira mais fácil para isso era por meio da compra de imóveis.

Segundo Funaro, durante os governos do PT, os então deputados Michel Temer (PMDB-SP), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Alves (PMDB-RN) disputavam cargos, mas de formas diferentes. Cunha atuava no “varejo”, ou seja, focava em alguns cargos. Os outros dois agiam no “atacado”. Na semana passada, Janot denunciou Temer e outros seis peemedebistas, acusando-os de integrarem uma organização criminosa que desviou dinheiro de diversos órgãos públicos e empresas estatais, como Petrobras, Furnas, Caixa, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados.

Segundo o delator, Cunha lhe contou que o ex-sindicalista André Luiz de Souza explicou a Temer como funcionava o FI-FGTS, o fundo de investimento alimentado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Souza fazia parte do conselho do fundo e é acusado de desviar dinheiro de lá. Segundo o termo de depoimento de Funaro, “Cunha disse que André de Souza explicou para Temer como funcionava o FI-FGTS, que aquilo seria como um ‘mini BNDES’”. É uma referência ao banco de desenvolvimento que, assim como o FI-FGTS, libera recursos para as empresas investirem em projetos de infraestrutura.

Ainda de acordo com a delação, “Moreira Franco falou para o Temer que isso seria uma ‘oportunidade para fazer dinheiro’”. Assim, “inicia uma briga” entre o grupo formado por Cunha, Funaro e Henrique Alves, contra Moreira Franco. Ele queria manter um indicado seu numa das vice-presidência da Caixa. Moreira conseguiu isso por algum tempo, mas depois o cargo foi preenchido por alguém ligado aos adversários internos. Funaro é claro: o objetivo de seu grupo político “era conseguir o FI-FGTS, pois era uma fonte de renda”.

O delator deu detalhes sobre como Yunes lavaria dinheiro para Temer. Segundo ele, o amigo do presidente, “além de administrar, investia os valores ilícitos em sua incorporadora imobiliária”. Mais adiante disse que “não sabe se tais imóveis adquiridos por Michel Temer estão em nome de Michel, familiares ou fundos”, mas “sabe, por meio de Eduardo Cunha, que Michel Temer tem um andar inteiro na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo/SP, num prédio que tinha sido recém-inaugurado”.

Funaro disse ainda que Yunes sabia que havia dinheiro em uma caixa entregue a ele no escritório do amigo de Temer. Nessa caixa, afirmou o operador do PMDB, haveria R$ 1 milhão de propina endereçada a Temer. Os recursos viriam do caixa dois da Odebrecht.

Em relação a Moreira, além das irregularidades na Caixa, Funaro citou uma informação que, segundo ele, lhe foi repassada pelo empresário Henrique Constantino, da família proprietária da Gol. Moreira, que já foi ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), teria atuado na Infraero para transferir sem licitação um hangar da falida Varig para a empresa.

Em nota, Moreira Franco atacou Funaro: “Veja a que ponto chegamos: um sujeito com extensa folha corrida com crédito para mentir. Não conheço essa figura, nunca o vi. Bandidos constroem versões 'por ouvir dizer' a lhes assegurar a impunidade ou alcançar um perdão por seus inúmeros crimes”.

O GLOBO procurou o Planalto, mas a orientação foi falar com a defesa do presidente. O GLOBO não conseguiu contato com a o advogado de Temer, nem com José Yunes e Henrique Constantino.

https://oglobo.globo.com/brasil/cunha-distribuia-propina-temer-com-110-de-certeza-diz-funaro-21849538

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Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1097 Online: 21 de Setembro de 2017, 10:20:46 »
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Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1098 Online: 21 de Setembro de 2017, 10:28:03 »
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O Dia do Drousys

Lula, Michel Temer e seus comparsas podem atacar os delatores.

Mas não há o que fazer contra os documentos fornecidos pela Odebrecht, pela OAS ou por Lúcio Funaro.

É preciso decretar um feriado nacional para comemorar o sistema Drousys.

https://www.oantagonista.com/brasil/o-dia-drousys/
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Offline Pasteur

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1099 Online: 21 de Setembro de 2017, 11:10:39 »
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Mas é muito ressentimento, huahuahuahua

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Gaúcho votará na Madre Marina de Calcutá!

Ou ficará no voto em branco posando com uma auréola em cima de sua cabeça!   :quase-anjo:

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