Autor Tópico: Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB  (Lida 29451 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1050 Online: 31 de Julho de 2017, 12:07:41 »
O timing melhor teria sido logo no primeiro impeachment.

Vai acontecer alguma coisa contra o julgamento do STE? Falaram como se não haver a condenação fosse algo inaceitável, mas a reação depois parece que foi "meh". O timing não é bom?

Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1051 Online: 01 de Agosto de 2017, 10:55:15 »
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Exclusivo: JBS vai apresentar mais 25 anexos

O Antagonista soube que Joesley Batista e demais delatores da JBS apresentarão à PGR pelo menos mais 25 anexos, nos quais vão descrever pagamentos de propina nas campanhas de 2006, 2008 e 2010.

http://www.oantagonista.com/posts/exclusivo-jbs-vai-apresentar-mais-25-anexos
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Offline JJ

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1052 Online: 01 de Agosto de 2017, 11:05:04 »
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Exclusivo: JBS vai apresentar mais 25 anexos

O Antagonista soube que Joesley Batista e demais delatores da JBS apresentarão à PGR pelo menos mais 25 anexos, nos quais vão descrever pagamentos de propina nas campanhas de 2006, 2008 e 2010.

http://www.oantagonista.com/posts/exclusivo-jbs-vai-apresentar-mais-25-anexos


A grande pergunta:  o Lula está implicado nestes anexos, ou  está poupado ?

Eu sinceramente estou muito desconfiado e cético com relação a esta delação destes donos da JBS.  Até agora os caras  estão poupando o Lula. Como se este não tivesse  tido um papel (muito) ativo na corrupção que envolve a JBS (antiga Friboi) nos anos do governo Lula.


« Última modificação: 01 de Agosto de 2017, 13:16:02 por JJ »

Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1053 Online: 04 de Agosto de 2017, 10:59:00 »
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Exclusivo: as malas de dinheiro da JBS destinadas a Temer e Aécio
ÉPOCA teve acesso à íntegra das fotos que registram a organização e o empacotamento dos R$ 2,4 milhões em cash entregues a mulas do presidente Michel Temer, do senador Aécio Neves e do doleiro Lúcio Funaro

"Quem é que fica andando com 500 mil de um lado para o outro?!", perguntou, entre nervoso e espantado, o empresário Frederico Pacheco ao lobista Ricardo Saud, da JBS, na tarde do dia 12 de abril deste ano. Fred, como é conhecido o primo do senador Aécio Neves, estava no escritório de Saud, em São Paulo, para apanhar a segunda parcela de R$ 500 mil dos R$ 2 milhões acertados entre o presidente do PSDB e Joesley Batista dias antes. Fred fora designado para a tarefa por Aécio, como registrado em áudio pelo próprio senador: "Um cara que a gente mata antes de fazer delação". A Polícia Federal monitorava o encontro - uma ação controlada, autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal. Fred estava desconfortável. Não aceitou água nem café. Diante dele, numa mesa da sala de Saud, havia uma mala preta abarrotada de pacotes com notas de R$ 50, amarrados com liguinhas de plástico. Fred parecia verbalizar, um atrás do outro, todos os pensamentos que lhe assaltavam: "Onde eu tô me metendo, cara?". A mala fora providenciada por Florisvaldo de Oliveira. Ele sempre auxiliava Saud nas entregas de dinheiro e mantinha um pequeno estoque delas à disposição. Para entregas a partir de R$ 500 mil, a mala preta era a mais adequada. Acomodava bem meio milhão de reais, até quase R$ 1 milhão em notas de R$ 50, se observado o método correto de organização de maços. Florisvaldo ajudara a recolher o cash para a propina de Aécio na central da JBS que reunia dinheiro vivo de clientes da empresa, como supermercados e distribuidores de carnes - clientes que giravam bastante dinheiro vivo. Essa central era chamada internamente de "Entrepostos". Abastecia boa parte dos políticos que, como Aécio, pediam a sua parte em dinheiro vivo.

ÉPOCA reconstituiu a cena por meio de gravações autorizadas pela Justiça (ouça um dos áudios) se de entrevistas reservadas com participantes da ação controlada. Reconstituiu, também, as outras quatro entregas de dinheiro vivo acompanhadas pela PF entre abril e maio deste ano, na Operação Patmos, resultado das delações dos executivos da JBS. Os cinco pagamentos somaram R$ 2,4 milhões. Foram três entregas de R$ 500 mil destinadas a Aécio, uma de R$ 400 mil destinada ao doleiro Lúcio Funaro e, por fim, uma de R$ 500 mil destinada ao presidente Michel Temer - aquela da mala preta com rodinhas, que cruzou velozmente as calçadas de São Paulo graças às mãos marotas de Rodrigo Rocha Loures, o "longa manus" do peemedebista, nas palavras da Procuradoria-Geral da República. A reportagem teve acesso, com exclusividade, a dezenas de imagens das malas, pastas e bolsas de dinheiro da JBS sendo estufadas com notas de R$ 50 e de R$ 100. Algumas poucas já eram públicas e outras estavam reproduzidas, em preto e branco, quase que como borrões, em processos no Supremo. O restante do conjunto, no entanto, permanecia inédito. ÉPOCA publica agora as imagens mais pertinentes. A força da íntegra desse material reside na exposição visceral e abundante do objeto que mobiliza o desejo e os atos dos corruptos, políticos ou não, no Brasil ou fora dele: notas, muitas notas, de dinheiro. Amarelas ou azuis. Em malas ou pastas. Recolhidas por familiares ou assessores. Dois meses após a delação da JBS, após semanas e semanas de discussões jurídicas e políticas sobre a crise que se instalou no Brasil, esse elemento tão primário, tão fundamental, do que define os casos de Temer e de Aécio, ficou convenientemente esquecido.

Fred buscou todas as parcelas de R$ 500 mil de Aécio. Começou no dia 5 de abril, voltou no dia 12, já sob monitoramento da PF, e manteve o cronograma nas semanas seguintes: encontrou Saud, no mesmo local, também nos dias 19 de abril e 3 de maio. Cumpria a tarefa enquanto o Brasil conhecia o teor das delações da Odebrecht; enquanto o país assistia aos depoimentos do executivos da empreiteira, que tanto incriminavam Aécio. "Eu durmo tranquilo", disse Fred no segundo encontro, logo após racionalizar os crimes que cometia como um ato isolado, que não o definia. "Se eu te contar uma coisa você não vai acreditar: a única pessoa com quem eu tratei em espécie foi você. A única pessoa que pode falar de mim é você". Saud deixou-o à vontade para desabafar. "Como é que eu não faço? Tenho um compromisso de lealdade com o Aécio", disse, antes de começar a contar o dinheiro:

- Um, dois, três, quatro, cinco... Ih, fiz a conta errada. Peraí. O que tem em cada pacotinho desses?
- Eu te ajudo a fechar aqui (a mala).
- Cem, duzentos, trezentos...


Foto da mala de dinheiro entregue ao emissário de Aécio Neves em 12 de abril (Foto: reprodução)


Foto da mala de dinheiro entregue ao emissário do senador Aécio Neves em 12 de abril (Foto: reprodução)


Fotos da mala de dinheiro entregue ao emissário do senador Aécio Neves em 12 de abril (Foto: reprodução)

Naquele mesmo dia, relatórios do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf, registram operações com suspeita de lavagem envolvendo empresas e um assessor do senador Zezé Perrella, aliado de Aécio. Mendherson Souza trabalhava no gabinete do senador e tinha procuração para movimentar contas dele. Já aparecera em outras operações bancárias em cash, com suspeitas de lavagem. Acompanhava o primo de Aécio, como seu ajudante. No mesmo dia, também, Fred telefonou para um conhecido doleiro de São Paulo, de modo a buscar formas de esquentar o dinheiro.

Enquanto conferia os valores e colocava parte dos bolos de dinheiro numa bolsa que levara a São Paulo, o primo de Aécio não parava de falar sobre os riscos aos quais estava submetido. "Amanhã eu vou estar com Aécio na fazenda, em Cláudio, e vou falar que já fiz duas e faltam duas. (Fala como se estivesse se dirigindo a Aécio) 'Só para você entender: estamos nos cercando de cuidados, mas não é uma operação 100% sem riscos." Ele bolava maneiras de se proteger. E se fosse parado numa blitz? O que diria? "Pensei em fazer um contrato de compra e venda de uma sala, só para andar com um documento na pasta. 'Não, acabei de vender uma sala. O cara quis pagar em dinheiro'..." Saud só assentia. Prosseguiu Fred: "O país está num momento esquisito. Se eu tiver que voltar aqui, eu faço uma promissória para você, um mise-en-scène. Mas Deus vai nos proteger". Antes de sair com a mala, insistiu: "Não tem perigo de filmar aqui? Vocês fazem varredura?". "Sim, duas vezes por semana. Tranquilo", disse Saud. A PF registrara tudo.

No terceiro encontro, Fred já estava mais à vontade. Pudera. Apesar do discurso, fora ele, segundo as planilhas de propina da JBS, que buscara R$ 5,3 milhões em cash para Aécio, durante a campanha de 2014. Desta vez, as notas eram de R$ 100 - seis pacotões numa mochila cinza. Após repassar a dinheirama para o assessor de Zezé Perrella, ficou para almoçar com Saud. Traçou uma picanha importada, enquanto falava de política e negócios. Lá pelas tantas, Fred perguntou: "Tem alguma chance de Joesley fazer delação? Se fizer, acaba o Brasil. Tem que inventar outro." Saud só riu.


Fotos da mochila de dinheiro entregue ao emissário de Aécio no dia 19 de abril (Foto: reprodução)


Fotos da mochila de dinheiro entregue ao emissário de Aécio no dia 19 de abril (Foto: reprodução)

No dia seguinte, Florisvaldo teve mais trabalho. Saud precisava entregar R$ 400 mil a Roberta Funaro, irmã do doleiro. Era o mensalinho para manter Funaro, parceiro de negociatas do grupo, em silêncio dentro da prisão. Florisvaldo arrumou uma pasta preta; como as notas eram de R$ 100, seria possível preencher os R$ 400 mil nela. Saud entregou o dinheiro à irmã de Funaro num Corolla. Pediu à filha pequena de Roberta, que acompanhava a empreitada, para esperar num táxi que aguardava as duas: "Deixa o tio conversar com a mãe um pouquinho". O lobista se sentiu mal com a situação, mas não havia jeito. Era preciso liquidar o assunto. Ele abriu a pasta e pediu que ela contasse o dinheiro. Roberta dispensou. Disse que não era necessário. Agradeceu e embarcou no táxi - e, minutos depois, num Jaguar que a levou para casa.


Foto da pasta com dinheiro entregue à mulher do operador Lucio Funaro, em 20 de abril (Foto: reprodução)


Foto da pasta com dinheiro entregue à mulher do operador Lucio Funaro, em 20 de abril (Foto: reprodução)


Foto da pasta com dinheiro entregue à mulher do operador Lucio Funaro, em 20 de abril (Foto: reprodução)

Uma semana depois, Florisvaldo pôs-se a trabalhar novamente. Mais uma mala preta. Mais R$ 500 mil. Daquela vez, em notas de R$ 50. Era a primeira entrega da semanada acertada entre Saud e Rocha Loures, em troca de um benefício ilegal no CADE a uma empresa da J&F que detinha contrato com a Petrobras. Temer havia delegado a Rocha Loures, em conversa gravada com Joesley, a prerrogativa de "falar sobre tudo". Durante semanas, sobre tudo falaram, em conversas em mensagens gravadas. Como Joesley já investira, conforme revelou ÉPOCA, quase R$ 22 milhões em Temer ao longo dos anos, todos sabiam o que esperar das tratativas: era corrupção pura. As gravações de conversas entre Saud e Rocha Loures, que antecederam a entrega dos R$ 500 mil, encadeadas nas demais provas, não dão margem à dúvida razoável sobre a razão do pagamento e da própria existência das conversas entre os dois lados. Foi, então, que no começo da noite, após giros por São Paulo, Rocha Loures apanhou a mala - o mesmo tipo de mala ordinária com a qual os outros também receberam dinheiro da JBS - e saiu com ela de uma pizzaria. Carregou-a num passo apertadinho que jamais abandonará os olhos de quem viu a cena.

O crime de corrupção é formal. Pela lei, bastariam os indícios de autoria e materialidade do pedido de propina do presidente, mesmo que indireto, para tipificá-lo na denúncia que viria a ser apresentada pela PGR. Trata-se de uma etapa necessária para investigar o crime - e não condenar, desde já, o acusado. Mas havia mais. Havia pilhas e pilhas de notas de R$ 50, arrumadas com esmero por Saud e Florisvaldo, à espera de Temer e seu "longa manus". As fotos exibidas agora ilustram a materialidade amarela, cheia de liguinhas, ofertada ao presidente e coletada por seu assessor de confiança. Repita-se: juridicamente, não era necessário provar que Temer, apontado como chefe da organização criminosa do PMDB da Câmara, tivesse embolsado diretamente os pacotes de dinheiro em algum momento entre a entrega no dia 28 de abril e a operação no dia 18 de maio. Como indicam outros casos, Temer, segundo as evidências disponíveis, valia-se de operadores, como o coronel João Baptista Lima, e políticos de confiança, como Eduardo Cunha, para cuidar do dinheiro sujo que lhe era devido.


Fotos da mala de dinheiro entregue ao emissário de Michel Temer, em 28 de abril (Foto: reprodução)


Foto da mala de dinheiro entregue ao emissário de Michel Temer, em 28 de abril (Foto: reprodução)

A farra das malas da JBS encerrou-se no dia 3 de maio. Foi a vez de Fred, o primo de Aécio, apresentar-se para sua derradeira missão. Florisvaldo cumpriu antes a sua: arranjou uma mala preta semelhante à usada nas entregas anteriores. Separou seis bolos de notas de R$ 100, perfazendo pela quarta vez R$ 500 mil. No total, R$ 2 milhões ao presidente do PSDB, em troca da promessa de obstruir a Lava Jato e de obter favores ilegais na Vale, onde detém influência, ao grupo J&F. Usou-se o mesmo método das operações anteriores. O primo de Aécio já parecia se acostumar com o papel de mula. Desempenhou-o com serenidade e competência.

Quando a operação foi deflagrada, as mulas que botavam a mão no dinheiro da JBS foram presas, a pedido da PGR e por autorização de Fachin. Rocha Loures, Fred, o assessor de Perrella, a irmã de Aécio (que também organizara os pagamentos) - todos presos. A irmã de Funaro foi levada a depor. As semanas se passaram, e as solturas, tão criticadas por aqueles que combatem e estudam crimes de colarinho branco, não tardaram. Fachin concedeu prisão domicilir a Rocha Loures  - e este conseguiu furar a fila por uma tornozeleira. A primeira turma do Supremo, sob relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, concedeu domiciliar para os demais envolvidos. O primo de Aécio ganhou domiciliar. A irmã de Aécio ganhou domiciliar. O assessor que ajudou Aécio ganhou domiciliar. Todos estão, hoje, no conforto de suas casas. Não há um investigador experiente que acredite na eficácia da medida; é simplesmente muito fácil comunicar-se com outros investigados e dar ordens a subordinados, de maneira a embaçar as investigações.

Aécio foi afastado por Fachin do exercício do mandato de senador e denunciado pela PGR, mas o Supremo devolveu-o ao cargo - e ainda não analisou a denúncia. Marco Aurélio Mello disse que Aécio tem uma "carreira política elogiável". Até agora, o Supremo gastou mais tempo debatendo a validade das malas de dinheiro da JBS do que os casos daqueles que as receberam. Temer derrubou a primeira denúncia contra ele, por corrupção passiva, na Câmara. A mala com pilhas de notas de R$ 50 não pareceu um problema à maioria dos deputados.


Fotos da mala de dinheiro entregue ao emissário do senador Aécio Neves em 3 de maio (Foto: reprodução)

http://epoca.globo.com/politica/noticia/2017/08/exclusivo-malas-de-dinheiro-da-jbs-destinadas-temer-e-aecio.html
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Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1054 Online: 04 de Agosto de 2017, 11:14:48 »
Fica claro nas fotos que o dinheiro seria usado para comprar a imprensa. Até o logotipo da Época está estampado na mala. Quero ver as malas da Globo, mas isso a Globo não mostra.
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Offline Fabrício

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1056 Online: 04 de Agosto de 2017, 13:04:54 »
Não gostei da primeira mala, tudo nota de 100, difícil de trocar...
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Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1057 Online: 04 de Agosto de 2017, 13:14:12 »
Não gostei da primeira mala, tudo nota de 100, difícil de trocar...

O segredo é comprar coisas mais caras que 100.
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Offline Gauss

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1058 Online: 04 de Agosto de 2017, 21:20:29 »
Não gostei da primeira mala, tudo nota de 100, difícil de trocar...
Eu pediria só em nota de 20.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Fabrício

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1059 Online: 07 de Agosto de 2017, 10:29:31 »
Não gostei da primeira mala, tudo nota de 100, difícil de trocar...
Eu pediria só em nota de 20.

Muito melhor! Algumas moedas para pagar o ônibus também seria bom.

Além da enorme vantagem de você poder usar uma fala de filmes de Hollywood, "quero todo o dinheiro em notas de vinte não marcadas!"
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Offline Gauss

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1060 Online: 07 de Agosto de 2017, 20:39:54 »
Muito melhor! Algumas moedas para pagar o ônibus também seria bom.

Além da enorme vantagem de você poder usar uma fala de filmes de Hollywood, "quero todo o dinheiro em notas de vinte não marcadas!"
Com o preço da passagem, daqui a pouco nem precisa mais de troco.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Hugo

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1061 Online: 07 de Agosto de 2017, 21:08:29 »
Fica claro nas fotos que o dinheiro seria usado para comprar a imprensa. Até o logotipo da Época está estampado na mala. Quero ver as malas da Globo, mas isso a Globo não mostra.

Você está sendo irônico Lorentz, quando fala do logotipo na mala?

É que é o logotipo da foto e não NA mala. Percebeu?
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Offline Lorentz

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1062 Online: 08 de Agosto de 2017, 10:29:08 »
Fica claro nas fotos que o dinheiro seria usado para comprar a imprensa. Até o logotipo da Época está estampado na mala. Quero ver as malas da Globo, mas isso a Globo não mostra.

Você está sendo irônico Lorentz, quando fala do logotipo na mala?

É que é o logotipo da foto e não NA mala. Percebeu?

Sim, eu estava sendo irônico. O logo da Época ficou bem em cima da mala. Eles acabaram fazendo uma piada involuntária.
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Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1063 Online: 16 de Agosto de 2017, 13:06:37 »
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EXCLUSIVO: JBS NÃO COMPROVOU APLICAÇÃO DE 3 BILHÕES DO BNDES

Uma auditoria do TCU, obtida por O Antagonista, revela que a JBS não conseguiu comprovar até hoje a aplicação de R$ 3 bilhões do total de recursos obtidos no BNDES para a compra da Swift, da National Beef e da Pilgrim's.

O possível dano bilionário não inclui as irregularidades relatadas recentemente pelo tribunal na compra das ações da JBS em diferentes operações.

Além de abrir uma tomada de contas especial para que o BNDES explique por que pagou valor acima do mercado pelos papéis dos irmãos Batista, o TCU abriu uma nova frente de investigação que mira a comprovação do uso dos recursos aportados pelo banco no grupo empresarial.

Para a compra da Swift, por exemplo, o BNDES injetou R$ 1,1 bilhão na JBS. Mas os auditores não identificaram até agora a aplicação de pelo menos R$ 350 milhões na aquisição do frigorífico.

No polêmico caso da National Beef, a JBS usou recursos do BNDES e de um fundo (FitProt) formado por BNDESPar, Petros, Previ e outros. Onegócio não prosperou e a JBS não devolveu os R$ 614 milhões disponibilizados para a operação.

A pedido dos irmãos Batista, o BNDES autorizou que a soma fosse então aplicada na compra da Pilgrim's, mas não há provas de que isso realmente aconteceu. Para piorar, o BNDES comprou R$ 3,5 bilhões em debêntures na JBS para sacramentar a aquisição da gigante americana de frango.

Até o momento, segundo o TCU, o BNDES só conseguiu provar o uso efetivo de R$ 1,5 bilhão no negócio. Os R$ 2 bilhões restantes ninguém sabe ao certo onde foi parar.

http://www.oantagonista.com/posts/exclusivo-jbs-nao-comprovou-aplicacao-de-3-bilhoes-do-bndes

Temos que ter um banco de investimento público dirigido por políticos, sim, amiguinhos. Vai dar certo, pode confiar.
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Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1064 Online: 16 de Agosto de 2017, 18:07:45 »
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COMO LULA DERRUBOU AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS E GEROU EMPREGO NOS EUA

Não bastassem todas as ilegalidades envolvendo o financiamento do BNDES à JBS, a auditoria do TCU descobriu algo ainda mais grave: nosso dinheiro financiou a recuperação do setor de carnes nos EUA, derrubando as exportações brasileiras para o mercado americano.

No relatório de auditoria, sintetizado no voto do ministro Augusto Sherman, os técnicos ressaltam que as operações que favoreceram a JBS tinham por objetivo oficial "o aumento da participação do Brasil nas exportações mundiais", para consolidar o País como "maior exportador mundial de proteína animal".

Mas a análise dos números mostra, justamente, "uma evolução em sentido contrário".

Dizem os auditores:

"De 2007 a 2011, o volume de exportações de carne caiu 80,4% e, mesmo tendo havido recuperação nos últimos anos, os volumes exportados em 2014 ainda se encontravam aproximadamente 66% abaixo dos níveis de 2007."

Ou seja, o Brasil vivenciou a partir daquele ano "uma redução da participação no mercado mundial, com crescimento de seus principais competidores, EUA, Austrália e Índia, culminando em 2014 com a perda a posição de maior exportador mundial de carne para essa última".

A conclusão é espantosa:

"As aquisições pela JBS com apoio do BNDESPar, da terceira e da quinta maiores empresas de carne bovina nos Estados Unidos, em 2007 e 2008, não evitaram a queda no volume de exportações de carne bovina brasileira nos anos seguintes, mas foram importantes para consolidar a recuperação dos Estados Unidos no aludido mercado de exportação."

Na prática, a política de Lula tirou emprego de brasileiros para dar a americanos. Dá para entender por que Obama adorava "o cara".



http://www.oantagonista.com/posts/como-lula-derrubou-as-exportacoes-brasileiras-e-gerou-emprego-nos-eua
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1065 Online: 16 de Agosto de 2017, 19:00:48 »
http://www.oantagonista.com/posts/bndes-deu-2-5-bilhoes-para-frigorifico-quebrado

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BNDES TURBINOU FRIGORÍFICO QUEBRADO ANTES DE FUSÃO COM JBS

Brasil 16.08.17 16:30
Ao investigar as operações do BNDES com a JBS, a auditoria do TCU topou com outro escândalo. Em 2008, o banco injetou R$ 2,5 bilhões no grupo Bertin, sendo R$ 1,5 bilhão no último quadrimestre do ano.
Ocorre que, na virada para 2009, o frigorífico - de capital fechado - declarou em seu balanço prejuízo de R$ 681 milhões e dívida de R$ 5,5 bilhões, indicando situação pré-falimentar.
No segundo semestre do mesmo ano, a JBS anunciou a incorporação do Bertin. O TCU suspeita que, na conversão das ações do Bertin em ações da JBS, o BNDES perdeu R$ 758 milhões.
Como se sabe, a Lava Jato descobriu que o grupo Bertin foi usado por José Carlos Bumlai, o amigão de Lula, para lavar o empréstimo ilegal de R$ 12 milhões do Banco Schahim para o PT pagar o empresário Ronan Maria Pinto - aquele do caso Celso Daniel.
Como se sabe, a Lava Jato também descobriu que o grupo Bertin ajudou na reforma do sítio de Atibaia, de Lula.


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1066 Online: 17 de Agosto de 2017, 05:11:59 »
Uma pergunta, sabendo que o Joesley mentiu sobre essa grana do BNDES agora não é possível que anulem a delação?

Pergunto pelo motivo de existir uma cláusula com a justiça americana em que eles não poderiam ser investigados por crimes já investigados no Brasil. Se a delação for anulada e comprovarem que eles tb mentiram para justiça americana escondendo dinheiro podem ser presos lá?

Certa vez comentei que eu acreditava que as empresas no exterior deveriam ter alguma ilegalidade, ao que parece vai acontecer.

Offline Gaúcho

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1067 Online: 31 de Agosto de 2017, 13:09:23 »
Vem mais por aí:

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Exclusivo: JBS apresentará ‘nova delação’

Ao pedir a prorrogação de prazo ao ministro Edson Fachin, a JBS informou que, além das provas de corroboração, apresentará 45 novos anexos – mais que os 42 anexos da primeira fase do acordo.

Na prática, é quase uma nova delação. Os irmãos ‘Sley’ vão entregar provas de corrupção nos fundos de pensão e no BNDES, com Guido Mantega.

Como revelamos ontem, serão apresentados extratos dos depósitos das contas que, segundo Joesley, foram usadas para guardar propina para Lula e Dilma.

https://www.oantagonista.com/brasil/exclusivo-jbs-apresentara-nova-delacao/
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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1068 Online: 31 de Agosto de 2017, 13:16:07 »
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Funaro confirma que recebeu dinheiro de Joesley Batista para ficar em silêncio
Informação deve robustecer a segunda denúncia da PGR contra Michel Temer

BRASÍLIA - O operador Lúcio Bolonha Funaro confirmou, em um dos depoimentos da delação premiada, que recebeu dinheiro do empresário Joesley Batista, um dos executivos da JBS, para permanecer em silêncio, ou seja, não revelar o que sabia sobre corrupção e movimentação ilegal de recursos por parte de influentes políticos do país. A informação, um dos detalhes mais importantes da delação de Funaro, deve robustecer ainda mais a denúncia que o procurador-geral da República Rodrigo Janot e equipe estão preparando para apresentar contra o presidente Michel Temer, a partir das delações do empresário Joesley Batista e outros executivos da JBS.

Temer é investigado por obstrução de Justiça e envolvimento em organização criminosa. Num dos trechos de uma conversa que teve com Temer, na noite de 3 de março, no Palácio do Jaburu, Batista descreveu uma série de crimes que teria cometido. Num determinado momento disse, de forma cifrada, que vinha fazendo pagamentos regulares a Funaro e ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que até ser preso era um dos principais aliados de Temer. Em depoimentos da delação premiada, Batista e o executivo Ricardo Saud, também da JBS, disseram que os pagamentos eram para comprar o silêncio de Funaro e Cunha, uma forma de proteger o presidente e alguns auxiliares.

(((OUÇA OS NOVOS TRECHOS DO ÁUDIO, ANTES INAUDÍVEIS, REVELADOS PELA PF)))

Num depoimento à Polícia Federal no mês passado, antes de fazer acordo de delação, Funaro confirmou os pagamentos, mas disse que se tratavam da quitação de uma dívida antiga. Ele teria dinheiro a receber de Batista porque intermediou negócios da JBS. Investigadores não acreditaram na explicação, que se chocava com a versão do empresário. Depois de decidir colaborar com a investigação, o operador revisou declarações anteriores e ratificou a narrativa do dono da JBS. Funaro estaria sem alternativa. Isso porque a irmã dele, Roberta Funaro, chegou a ser presa em 18 de maio depois de receber R$ 400 mil de Saud dentro de um táxi.

https://oglobo.globo.com/brasil/funaro-confirma-que-recebeu-dinheiro-de-joesley-batista-para-ficar-em-silencio-21769385
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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1069 Online: 01 de Setembro de 2017, 18:49:53 »
E que nada de início do fim do PMDB e do PSDB. Nesse esgoto da corrupção, parece que só o PT se ferrou Quem mandou a imagem do partido estar ligada umbilicalmente com um único líder?

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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1070 Online: 04 de Setembro de 2017, 11:54:43 »
E que nada de início do fim do PMDB e do PSDB. Nesse esgoto da corrupção, parece que só o PT se ferrou Quem mandou a imagem do partido estar ligada umbilicalmente com um único líder?

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“Quer que eu fale de defuntos?”

“O PSDB morreu”.

A frase é do tucano José Arthur Giannotti, amigo de FHC.

Ele disse para a Folha de S. Paulo:

“O PSDB morreu. Quer que eu fale de defuntos? O PSDB não é mais um partido. Funcionava como um partido quando as decisões eram tomadas em bons restaurantes e todos estavam de acordo. Agora isso não há mais. E não existe alguém como Lula para aglutinar todos.”

https://www.oantagonista.com/brasil/quer-que-eu-fale-de-defuntos/
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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1071 Online: 05 de Setembro de 2017, 10:48:59 »
Os benefícios conseguidos pela delação correm o risco de serem anulados. É o instituto da delação funcionando a todo o vapor.

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Áudios mencionam José Eduardo Cardozo

Os áudios que podem acabar com os benefícios dados aos Batista, revelam um diálogo entre Joesley Batista e Ricardo Saud, ambos delatores, em que o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo é citado.

As conversam revelam que Joesley e Saud contavam com a ajuda de Cardozo.

No contexto, falam de ministros do STF.

Eis um exemplo. Com a palavra Ricardo Saud:

— (...) temos que usar (parte inaudível) Zé Eduardo, pressionar o Zé Eduardo pra ele contar quem é o cara do Supremo...

Em outro trecho, Joesley fala de Marcelo Miller, o ex-procurador que participou do acordo de leniência  — e não só, como se prova agora:

— (...) se nós entregar o Zé, nós entrega o Supremo... Eu eu falei pro Marcelo. Falei: Marcelo, você quer pegar o Supremo? Quer? Pega o Zé.

 E em seguida volta a falar de Cardozo para Saud:

— Eu vou entregar o Executivo e você vai entregar o Zé. O Zé vai entregar um ... Vou ligar e chamar ele e falar: Ô Zé, seguinte: você precisa trabalhar com a gente. Nós precisamos organizar o Supremo. A única chance que a gente tem de sobreviver. Você tem quem? Como é cada um? Qual a influência que você... nesse? Como é que a gente grampeia? O Zé vai entregar tudo.

http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/audios-mencionam-jose-eduardo-cardozo.html

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Áudio integral da JBS foi entregue por descuido, sugere análise preliminar

A análise preliminar do Ministério Público sobre a omissão de informações na delação dos executivos da JBS sugere que o áudio integral foi entregue por descuido à Procuradoria Geral da República no final da semana passada.

O prazo para os delatores apresentarem documentos terminava na quinta e, segundo a PGR, os colaboradores não sabiam que o Supremo havia autorizado prorrogar a data-limite em mais 60 dias.

Por isso, avaliam procuradores, o áudio completo, com cerca de quatro horas, foi entregue num descuido dos  colaboradores.

Segundo investigadores com acesso à gravação, depoimentos dos delatores, ainda nesta semana, serão fundamentais para resolver esse tipo de dúvida.

Pessoas que ouviram os áudios relataram ao Blog que, aparentemente, alguns dos envolvidos na conversa gravada poderiam não estar "totalmente sóbrios".

Ainda segundo investigadores, é possível perceber a relação próxima de Marcelo Miller, ex-auxiliar de Rodrigo Janot, e os delatores da JBS.

Nesta segunda (4), Janot revelou à imprensa que pediu a abertura de investigação para apurar a suspeita de  irregularidades no acordo de delação premiada dos executivos.

Suspeita-se que os delatores foram ajudados pelo ex-procurador na elaboração de anexos da delação premiada.

http://g1.globo.com/politica/blog/matheus-leitao/post/audio-integral-da-jbs-foi-entregue-por-descuido-sugere-analise-preliminar.html
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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1072 Online: 05 de Setembro de 2017, 10:52:12 »
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ENTENDA POR QUE ACORDO COM A JBS PODE SER REVISTO

Rodrigo Janot explicou que decidiu abrir um processo para a revisão do acordo de colaboração premiada da JBS, depois que sua equipe identificou, no conjunto das 40 horas de gravações inéditas, uma conversa “gravíssima” entre dois delatores.

O Antagonista revelou na semana passada que a PF, ao fazer a perícia da conversa de Joesley Batista com Michel Temer, descobriu novas gravações no aparelho usado pelo empresário.

A PF informou a PGR, que questionou a JBS sobre essas gravações.

Os delatores confirmaram a existência dos áudios, mas alegaram que não tinham identificado indícios de crimes – por isso, não entregaram num primeiro momento. (Estranho)

A PGR solicitou então que fizessem uma nova análise com auxílio de advogados. Esses novos áudios foram entregues com os anexos na sexta-feira. Pelo visto, os delatores não perceberam a inclusão da conversa de 4 horas, gravada acidentalmente. (Muito estranho)

É nessa conversa, segundo Janot, que os delatores falam da vida privada de autoridades. Sem saber que estavam gravando o próprio diálogo, eles mencionam crimes que não foram entregues na delação original, assim como o possível envolvimento criminoso de Marcelo Miller e de integrantes do Supremo.

Janot disse que, alertado por uma procuradora auxiliar, ouviu o áudio ontem pela manhã e constatou diversas “insinuações muito graves sugerindo atos ilícitos na PGR e no Supremo, de forma clara e transparente”. “É uma conversa franca e em linguagem livre entre dois colaboradores”, afirmou.

Segundo o procurador, o passo agora é “entender que conversa é essa e as referências que fizeram. Eles serão ouvidos, o direito de defesa será assegurado. Se houver o esclarecimento de que isso tudo não passou de um equívoco, que não passou de uma confusão, tudo bem. Caso contrário, o resultado pode ser a rescisão do acordo com a perda total da premiação”. (Como é que é, Janot?)

Mesmo que os delatores percam o benefício da premiação, as provas já entregues serão aproveitadas nas investigações e não evitarão novas denúncias, como a de Michel Temer. (Depende…)

Diante de tanta confusão, não é improvável que Temer se livre dessa enrascada. Politicamente, ficará difícil passar outra denúncia contra ele na Câmara.

Temer, no entanto, está longe de ser inocente. Rodrigo Rocha Loures continua dando aquela corridinha com 500 mil reais de propina na mala.

https://www.oantagonista.com/brasil/entenda-por-que-acordo-com-jbs-pode-ser-revisto/
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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1073 Online: 05 de Setembro de 2017, 10:53:36 »
Porque essa possibilidade de revisão dos benefícios é espetacular:

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Um tiro fatal na Lava Jato?

Dora Kramer, da Veja, diz que os áudios de Joesley Batista não representam “um tiro na Lava Jato, fatal para o instituto da delação premiada (…).

Primeiro porque uma possível revisão consta nos termos do acordo, segundo porque é a possibilidade do recuo o que obriga o delator a falar a verdade, terceiro porque demonstra que Janot não sobrepõe suas convicções aos fatos, quarto porque sinaliza aos candidatos à delação o real caminho das pedras, quinto – e talvez o mais importante – porque a eventual retirada de benefícios não corresponde à nulidade das provas já coletadas.

Joesley Batista e executivos de sua empresa podem ter a imunidade revista e até serem presos. Nem por isso Michel Temer estará livre de explicar. agora ou ao fim de seu mandato, por que recebeu o ‘bandido’ na calada e o incentivou a prosseguir na bandidagem”.

https://www.oantagonista.com/brasil/um-tiro-fatal-na-lava-jato/
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Re:Escândalo JBS - Início do fim de PMDB e PSDB
« Resposta #1074 Online: 05 de Setembro de 2017, 11:51:11 »
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O tesouro perdido de Geddel

A PF encontrou o tesouro de Geddel Vieira Lima.

Diz a Folha de S. Paulo

“A Polícia Federal encontrou um ‘bunker’ com milhares de notas em reais que, segundo a investigação, é usado por Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Michel Temer.

A operação, nomeada de Tesouro Perdido, foi autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasilia.

Os valores apreendidos serão transportados a um banco onde será contabilizado e depositado em conta judicial.”

https://www.oantagonista.com/brasil/o-tesouro-perdido-de-geddel/

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O TESOURO DE GEDDEL

A PF fotografou o Tesouro Perdido de Geddel, descoberto hoje em Salvador.

É espantoso.



https://www.oantagonista.com/brasil/o-tesouro-de-geddel/
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