Acho que perdemos um pouco o ponto principal do debate.
Ele pode se sentir como quiser, como mulher, como travesti, como
cross dresser, como gay, como homossexual ativo, passivo, como
drag queen, como bissexual, como hermafrodita, como pansexual, etcétera e etcétera e todas as outras denominações surgidas ultimamente, até mesmo se sentir como um Chevrolet Sedan.
Ele pode e deve ser respeitado por qualquer uma das formas como ele melhor se sinta.
Tudo certo.
Sou da interpretação de que ele nasceu assim, sua mente e personalidade foram moldadas nessa fôrma e nada derivou do convívio ou influência social.
Influência social pode ter dado o disparo de algo já latente. Mas se nada havia latente, o meio não definiu indivíduos assim.
O ponto central do debate é a sua participação na modalidade XX, modalidade feminina, das mulheres natas, todas (ou quase todas) com menos massa muscular em decorrência da Natureza das coisas, com menos capacidade pulmonar, menos resistência e menos força física.
É aqui o ponto.
Ela deve ter o direito de praticar esportes e competir em torneios nacionais e internacionais.
Eu sou um que defende totalmente o seu acesso a esse direito.
Mas dentro do que ela é de berço, ou seja, dentro da modalidade XY, masculina.
Pelo menos até que se institua uma nova modalidade de transsexuais que abrigaria toda a vasta diversidade de gêneros que se criou ultimamente.
O que não pode é se manter uma covardia dessas, alguém que foi homem por 30 anos, com os níveis de hormônios compatíveis com os de um homem, em clara vantagem às mulheres no quesito força e atributos físicos de explosão, resistência e outros já mencionados.
Permitir que esse ex-homem enfrente mulheres que sempre foram mulheres e estiveram sujeitas a outras condições na ocasião do crescimento passa a ser um contrassenso flagrante, inaceitável mesmo.
Ainda sobre o comentário de Brienne,
Talvez quando cansarmos de apanhar, iremos reclamar... 
...infelizmente já estão cansando de apanhar.
E nada falam, com
exceção de poucas.
O que tem acontecido é medo.
Medo da patrulha, medo da perseguição nos ambientes virtuais e sociais das atletas mulheres.
Medo de virar alvo da crítica do Politicamente Correto, medo de ser tachada de homofóbica, de ter e nutrir ódio aos transsexuais.
E vão se calando, vão deixando pra lá, vão aguentando caladas essa barbaridade.
Tenho pena.
Sei o quanto deve ser o saque e o corte de uma Tifanny na cara de uma mocinha feminina (necessário o pleonasmo aqui).
Imagino como deve ser o soco e a pesada de uma Fallon Fox no abdômen ou nas costas de uma outra lutadora que sempre foi mulher.
E faço ideia de como deve ser o arranque dessa Hanna Mouncey, um trator carregando uma bola , com seus singelos 100 quilos de "charme" em cima das adversárias que possuem útero e um dia amamentarão.
Que alguma coisa aconteça, porque é covardia demais para os nossos tempos.
Quero poder ter o direito de assistir a competições justas entre as mulheres, com quebra de recordes justos entre elas.
E não com essa palhaçada que apareceu aí.
Que os trans possam competir sim!
Mas não com as mulheres.