Claaaro, até por que antes da "década perdida" a Argentina era um potencia mundial.
Que é isso meu tá mangando da Argentum ? A Argentina foi uma PNM, Potência Neoliberal Menemdial, um belo exemplo neoliberal para a América do Sul:
A Era Menem
A eleição de Carlos Menem pelo Partido Justicialista (Peronista), em 1989, ocorreu em meio a uma das maiores crises econômicas da Argentina: a hiperinflação. O presidente Raúl Alfonsín, eleito em 1983 pela União Cívica Radical após a Ditadura Militar (1976-1982), renunciou seis meses antes de terminar o seu mandato em função da grave crise econômica.
No poder, as primeiras medidas econômicas de Menem trouxeram grande agitação social. Em 1991, o seu Ministro da Fazenda, Domingos Cavallo, lançou o Plano de Convertibilidade ou, como ficou conhecido, Plano Cavallo.
A base fundamental do plano econômico era a paridade entre o peso e o dólar, a chamada dolarização ou âncora cambial. Com a dolarização, o peso ganhava credibilidade e ao mesmo tempo tinha início um amplo programa de cortes nos gastos estatais. Na prática, o plano reduziu a inflação de 4.923% em 1989, para menos de 2% em setembro de 1998. Entretanto, o remédio trouxe vários efeitos colaterais, entre eles, o desemprego.
Com a economia estabilizada, Menem pôde seguir os passos econômicos dos tecnocratas chilenos: implantar o neoliberalismo. Um amplo programa de privatizações foi colocado em prática em seu primeiro mandato. Vários setores foram repassados ao setor privado, seja nacional ou internacional.
Em 1992, Menem consegue renegociar a dívida externa e privatiza o setor energético. O maior exemplo do setor foi a privatização da estatal petrolífera Yacimientos Petrolíferos. A "austeridade" econômica foi implementada a todo custo: menos gastos sociais ou, na linguagem econômica, "saneamento das contas públicas".
Com a economia sob controle e o medo dos argentinos com a volta da inflação, apesar da deterioração social, o apoio ao seu governo era grande. Tal apoio foi confirmado pelas eleições parlamentares de 1993. Seu partido foi o grande vitorioso. Pela Constituição a sua reeleição era impossível, mas através de acordo políticos conseguiu alterá-la e concorreu à reeleição.
Em 1995 foi reeleito para permanecer até o final da década de 90. A sua política neoliberal mantém-se intocável apesar do quadro social piorar assustadoramente. As favelas (poblaciones ou villas misérias) proliferam em toda a Argentina, principalmente em Buenos Aires, a "capital europeia".
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