A aversão do Huxley ao petismo eu entendo. Não entendo é ele cair nesse olavismo de "comunopetismo" e "guerra cultural".
Não existe, não existiu e não há intenção de que venha a existir comunismo. No regime capitalista brasileiro comandado pelo PT de ótimas relações com empresários nacionais e estrangeiros, de relações próximas com banqueiros e muito elogiado pela imprensa imperialista yankee e pelo presidente dos EUA, que chamava Lula de "o Cara", para quem o PT arrendou a base de Alcântara, havia economia de mercado, banco central, iniciativa privada, propriedade privada da terra, mercado financeiro, bolsa de valores, investimentos externos, privatizações e tudo mais. Nenhum pilar do capitalismo esteve ameaçado e não existe nada para apoiar ideia de que houve ameaça ou poderá haver no futuro. Muito pelo contrário.
Quanto àquela outra fantasia sobre o fantasma do marxismo cultural... bem, se existiu essa tal de "guerra cultural" o PT perdeu. E perdeu fragorosamente. Porque a popularidade eleitoral do Lula se deveu ao bom desempenho econômico da economia capitalista durante o seu governo. E como prova insofismável de que isso não tem relação possível com nenhum sistema de doutrinação ideológica, o atual governo é uma proto extrema direita de propostas rasas que se elegeu apenas montando na aversão ao PT. Se houve guerra cultural não impediu a Dilma de ser chutada da presidência com alto índice de rejeição e nem fez o Lula transferir votos pro Hadadd.
Infelizmente estes devaneios olavistas só servem para levar incompetentes caçadores de moinhos de vento ao poder.
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