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Em quem você votará no 2º Turno das eleições de 2018?

Haddad (PT)
10 (25.6%)
Jair Bolsonaro (PSL)
15 (38.5%)
Branco/Nulo
10 (25.6%)
Não comparecerei
4 (10.3%)

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Autor Tópico: Eleições presidenciais de 2018  (Lida 56328 vezes)

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Offline Gigaview

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3450 Online: 03 de Novembro de 2018, 22:25:39 »


Explicacao para a "Conspiracao Moro MJ"

1- Bolsonaro indicou Moro porque é a melhor escolha que ele pode fazer para aumentar sua popularidade, Moro é possivelmente bem mais popular do que o Bolsonaro, se associar a ele é uma situação de ganho sem nenhuma perda.

2- Embora eu discorde que um cargo de Ministro seja um cargo mais político do que técnico, Moro pode muito bem ter mudado de opnião pelo seguinte fato. A Lava jato e o próprio Moro se inspiraram na operação maos limpas na Itália e , embora a operacao tenha sido bastante eficiente pra prender, os seus frutos nao foram colhidos, e a corrupcao na Itália retornou. A Lava jato da mesma forma, um dia irá acabar, é um inseticida, mas depois de exterminada a praga, é necessário ter as medidas de precaução pra que esta nao retorne. E isso sao as reformas de estado anticorrupção. Moro pode ter visto isso como uma oportunidade de realmente tornar o combate a corrupção algo de maior prazo, usar do seu poder como ministro para pressionar medidas e leis anticorrupção.

3- Pelo fato de ser inspirado na história de combate a corrupcao  e crime organizado italiana, Moro talvez tenha adotado a postura de Giovanni Falconi, um juiz de primeira instância em Palermo, que causou vários danos a máfia, anos depois ele se tornou um "ministro da justica" e conseguiu causar danos ainda maiores, tanto é que foi assassinado pouco tempo depois.

É lógico que a atitude de Moro é arriscada, de fato, mas , como tudo na vida, ele deve ter pensado que os benefícios seriam maiores.



O cara é o simbolo maior da Lava Jato, ela aconteceu muito por causa de sua popularidade em julgar e prender o maior opositor desse governo, atravessou varias vezes o limite da lei para se valer disso, e no fim se tornou o maior beneficiário politico do julgamento que fez, virando um super ministro, prometido ao STF e de quebra ainda podendo ser candidato desse governo a presidente na próxima eleição. É uma tragédia moral quase sem tamanho no Judiciário. É de deixar qualquer chavista venezuelano de queixo caído.

Não foi o Moro que prendeu, foi a PF através de denúncia do MP, apreciada por um juiz designado, no caso Sérgio Moro.

Não foi apenas o Moro que julgou. O processo foi a 2a. instância e teve todos os recursos apreciados. A Justiça julgou o Lula.

O Moro virou símbolo da lava-a-jato mas isso não interfere nos procedimentos jurídicos que são técnicos e não dependem de ninguém especificamente.

Perguntinha retórica. Qual é o problema do Moro querer implantar um Plano Nacional de Combate à Corrupção como juiz?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Gigaview

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3451 Online: 03 de Novembro de 2018, 22:34:16 »
Na verdade, todos os petistas estão delirando com medo do que está por vir por aí. Livre da toga, o ministro Sérgio Moro agora poderá fazer o que quiser no combate à corrupção e ele tem um plano. Isso causa pesadelos nos petistas,
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Offline Agnoscetico

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3452 Online: 03 de Novembro de 2018, 23:32:06 »
O que vi de bolsonarete é capaz de fazer é tão apelativo que pra atacar oponentes fazem isso (depois querem serem moralmente melhores que os imorais liberais, ateus, etc):


https://mobile.twitter.com/KaRober6/status/1058732368058597382


Tô pensando seriamente que se as pessoas começarem agir na vida real como na virtual, esse país vai precisar duma guera civil rápido pra se acabar de vez.




Offline Agnoscetico

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3453 Online: 04 de Novembro de 2018, 01:47:10 »
https://mobile.twitter.com/DaniloGentili/status/1058766399278104576











O melhor é ver os reaças do fórum UOL criticando Danilo Gentili.
Direita "conservadora" brasileira, um exemplo de união.   :bebum:

http://forum.jogos.uol.com.br/danilo-gentili-ta-detonando-o-magno-malta-pastor-senador-amigo-de-bolsonaro_t_4454901


<a href="https://www.youtube.com/v/ZSuDahgONU4" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/ZSuDahgONU4</a>



___________________________________



https://mobile.twitter.com/anarcomiguxos/status/1058717559296548865







____________________________


https://mobile.twitter.com/thwlrs/status/1058025854608068608











https://m.facebook.com/0aesquerda/posts/2354457938115002


Citar
PATETADA ENSAIADA
Deem uma olhada nesse print, que todo mundo compartilhou ontem (aqui inclusive). Dois nomes terminam com uma sequência de oito números, indicação fortíssima de serem contas-robôs controladas pela campanha do Bolsonaro.
Eita, até os bots do Bonoro tão arrependidos já?
Óbvio que não. Isso sugere que a movimentação de indicar um condenado pra ministro (meio estúpida demais, até pra ele) foi ensaiada, já prevendo a repercussão. Os bots estimulam uns poucos minions orgânicos a externarem sua frustração, os “anti” compilam e compartilham loucamente pra tirar sarro (não me admiraria até se algum desses instagrams ou twitters tipo @jairarrependido fossem controlados por eles, porque surgiram mto rápido) e pronto, você tem um movimento “orgânico” — encerrado, claro, por ele voltando atrás no fim do dia em suas redes sociais.
https://www.metropoles.com/distrito-federal/politica-df/nas-redes-sociais-bolsonaro-descarta-chamar-fraga-para-ministerio
[EDIT: após esse texto ser publicado, Pocket voltou atrás na fusão dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente também, outra “reivindicação” dos bots]
E o que ele ganharia com isso, além de parecer um paspalhão? Bastante coisa, na verdade. A pista pra entender, óbvio, vem do modelo que ele tem copiado até na bio do twitter, Donald Trump.
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2018/10/31/twitter-bolsonaro-trump-perfil.htm
Trump vive falando idiotices em entrevistas, de propósito ou por burrice mesmo, e depois desmente em suas redes sociais, dizendo que a imprensa está contra ele, fazendo fake news alarmista. O efeito prático disso é que, de fato, a imprensa publica um monte de manchetes alarmistas que não se concretizam. Pra sua base (que olha a coincidência, são brancos evangélicos), o efeito é claro: não se pode confiar na imprensa, só na palavra do líder.
https://www.nytimes.com/2018/08/01/business/media/trump-press-jim-acosta.html
Com isso, o Boroloro paga de democrata que ouve a voz do povo, reforça sua mensagem/rede, e de quebra desacredita a imprensa tradicional. Podem reparar no Facebook ou twitter, qualquer notícia negativa a ele nos comentários já tem gente dizendo “não acreditem na mídia corrupta, só nas redes sociais do Capitão”. Bom, ele mesmo já diz isso no Twitter. A técnica é a mesma dos cultos: toda informação de fora é “do demônio”, só vale o que diz o guru.
https://people.howstuffworks.com/cult2.htm
“Mas foi o próprio Bolsonaro que fez o convite, em vídeo, pro R7!”, você diz. Bom, curiosamente, esse vídeo já foi apagado da nossa Fox News tupiniquim. Republicações não terão um décimo da força, porque aparecerão na “fake media”, serão “editadas”, “manipuladas” etc.
https://teleguiado.com/sociedade/2018/10/r7-tira-do-ar-video-em-que-bolsonaro-convida-envolvido-em-corrupcao-para-governo.html
Fora que no dia seguinte já vai rolar uma nova patacoada, e ninguém mais vai lembrar da anterior (vide: “firehosing”). [EDIT: Moro topando ser ministro, recuo na fusão de ministérios]
https://www.vox.com/2018/8/31/17804104/strikethrough-lies-propaganda-trump-putin
E aqui no Brasa, o Talkey ainda ganha de brinde o fato de ter feito um aceno “sincero” ao DEM do Alberto Fraga, e pode voltar atrás sem dano político com a desculpa de “puxa, a repercussão popular foi muito ruim, fiquei de mãos atadas”. Parte da imprensa ingênua colabora ainda mais, manchetando ao invés da notícia real (“Bolsonaro volta atrás na indicação de corrupto”) apenas a aspa do Biroliro, com efeito quase de campanha política.
https://veja.abril.com.br/blog/maquiavel/bolsonaro-ministerios-nao-serao-compostos-por-condenados-por-corrupcao/
Pode parecer uma tática simplória (e é), mas funciona. Nos EUA, nenhuma pessoa razoável acredita mais em uma palavra do que Trump diz, mas o número de republicanos (principalmente evangélicos) membros do “culto” é suficiente para mantê-lo com uma popularidade razoável, e estão completamente imunizados a qualquer denúncia que surgir (seja investigação de obstrução de justiça e fraude eleitoral do FBI, seja ele mesmo admitindo na justiça que pagou pra uma atriz pornô esconder o caso que teve enquanto a mulher estava grávida: não importa, é “fake news”).
Então é preciso atenção redobrada nessas movimentações “espontâneas” que surgem, principalmente as que parecem irresistíveis demais pra não compartilhar. Nosso asco do Biroliro é quase tão fácil de manipular quanto o antipetismo minion.
Mas essa é uma questão, principalmente, de imprensa. Essas trapalhadas aparentes pra voltar atrás logo depois vão acontecer direto agora. Se os jornais não se ligarem do jogo a tempo, vão ser dragados no ralo das fake news e se tornar meros setoristas do twitter do Jair.






Comunicação de Bolsonaro usa tática militar de ponta, diz especialista

http://www.brasilagro.com.br/conteudo/comunicacao-de-bolsonaro-usa-tatica-militar-de-ponta-diz-especialista.html


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Para antropólogo, não se trata de uma propaganda, mas sim um conjunto de informações dissonantes.

Os recursos escassos, a estética do material de divulgação e as constantes contradições de Jair Bolsonaro (PSL) e seus aliados podem levar à impressão de que a estratégia de comunicação do candidato é amadora.

Contudo, segundo o antropólogo Piero Leirner, professor da Universidade Federal de São Carlos que estuda instituições militares há quase 30 anos, a comunicação de Bolsonaro tem se valido de métodos e procedimentos bastante avançados de estratégias militares, manejados de maneira “muito inteligente, precisa, pensada”.

“Não se trata exatamente de uma campanha de propaganda; é muito mais uma estratégia de criptografia e controle de categorias, através de um conjunto de informações dissonantes”, explica Leirner.

“É parte do que tem sido chamado de ‘guerra híbrida’: um conjunto de ataques informacionais que usa instrumentos não convencionais, como as redes sociais, para fabricar operações psicológicas com grande poder ofensivo, capazes de ‘dobrar a partir de baixo’ a assimetria existente em relação ao poder constituído”.

Nesse novo paradigma político descrito por Leirner, gestado em guerras “assimétricas” como a do Vietnã —nas quais os poderes e táticas militares são muito discrepantes entre os adversários— e colocado em prática nas “primaveras” do Oriente Médio, as redes sociais têm papel central, pois “descentralizam e multiplicam as bombas semióticas”.

A cúpula bolsonarista conta com a participação de diversos membros das Forças Armadas, que tiveram contato com essas doutrinas. Reportagem da Folha mostrou que Bolsonaro é o candidato preferido da maioria dos 17 generais de quatro estrelas da corporação --o topo da hierarquia. Uma dos protagonistas do grupo de Bolsonaro é o general quatro estrelas da reserva Augusto Heleno, que chegou a ser cotado como seu vice.

Há diversos recursos de “guerra híbrida” identificáveis na campanha bolsonarista com a participação de seus eleitores: a disseminação de “fake news” e as contradições (chamadas por Bolsonaro de “caneladas”) entre as figuras de proa da campanha são alguns deles.

As divergências entre o presidenciável e o vice, general Hamilton Mourão (PRTB), sobre o 13º salário, e também entre ele e o economista Paulo Guedes sobre a criação de imposto aos moldes da CPMF, são ilustrativas desse vaivém que, ao fim, gera dividendos políticos para Bolsonaro.

“Esses movimentos criam um ambiente de dissonância cognitiva: as pessoas, as instituições e a imprensa ficam completamente desnorteados. Mas, no fim das contas, Bolsonaro reaparece como elemento de restauração da ordem, com discurso que apela a valores universais e etéreos: força, religião, família, hierarquia”, analisa Leirner.

Nesse ambiente de dissonância, a troca de informações passa a ser filtrada pelo critério da confiança. As pessoas confiam naqueles que elas conhecem. Nesse universo, então, as pessoas funcionam como “estações de repetição”: fazem circular as informações em diversas redes de pessoas conhecidas, liberando, assim, o próprio Bolsonaro de produzir conteúdo.

“Ele aparece só no momento seguinte, transportando seu carisma diretamente para as pessoas que realizaram o trabalho de repetição. As pessoas ficam com uma sensação de empoderamento, quebra-se a hierarquia. O resultado é a construção da ideia de um candidato humilde, que enfrenta os poderosos, que é ‘antissistema’”, diz o antropólogo.

Esses poderosos contra os quais se voltam Bolsonaro e seus seguidores são justamente os agentes que tradicionalmente transmitem as informações de maneira vertical, como políticos, imprensa, instituições, que são lançados ao descrédito.

Concorrentes como o tucano Geraldo Alckmin e o petista Fernando Haddad, então, sofrem para atingir o eleitorado com ferramentas clássicas de propaganda. Torna-se difícil estabelecer um laço com os eleitores, especialmente com aqueles que já participam da rede bolsonarista.

“O trabalho dos marqueteiros dos outros partidos ficou a anos luz de distância. A tática de Alckmin foi um incrível laboratório: quanto mais atacou, mas aumentou a resistência de Bolsonaro. E isso com ele lá no hospital.  Os ataques ao Bolsonaro foram então encarados como ataques a essas ‘estações de repetição’, e sua mobilidade tornou eles inócuos”, afirma Leirner.

Se está claro que essas “fake news” geram desinformação e desorientação, o antropólogo acredita que ainda não se sabe exatamente o que se pode fazer para combatê-las. Nestas eleições, o Tribunal Superior Eleitoral tem sido pressionado para tomar alguma providência em relação a elas, mas tem tido dificuldades em fornecer respostas.

“Se uma fake news é punida, outras são geradas e estações novas entram na artilharia. No fim o que vai se fazer? Punir todas as redes? Prender milhões de pessoas? O que a gente vai ver é se as instituições vão continuar assistindo sua própria implosão.”

Para Leirner, por fim, a proliferação de notícias falsas colabora para o deslocamento de poder dentro de instituições centrais à democracia, como a Justiça e as Forças Armadas.

“Hoje vemos  setores do Estado, especialmente do judiciário, entrando em modo invasivo, cada um se autorizando a tentar estabelecer uma espécie de hegemonia própria”, diz.

Para ele, a especificidade da instituição militar, aquela que tem um poder que no limite só ela mesmo controla, deveria motivar reflexões sobre o perigo de misturá-la à política.

“O que me pergunto é se o pessoal da ativa está preparado para perceber que um pedaço desse ‘caos’ está saindo de uma força política que se juntou com alguns dos seus ex-quadros (...) A instituição militar diz: ‘obedecemos a Constituição e nos autocontemos’. Invadir esse poder com a ‘política’ não é boa ideia”, diz Leirner, concluindo com reflexão sobre a conjuntura.

“Parece-me que estamos vivendo um Estado bipolar: resta saber como, depois da fase eufórica, vamos encarar a fase maníaco-depressiva” (Folha de S.Paulo, 15/10/18)








« Última modificação: 04 de Novembro de 2018, 04:32:17 por Agnoscetico »

Offline Geotecton

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3454 Online: 04 de Novembro de 2018, 04:11:39 »
Não.

O que ele quer é que se cumpra a lei que determina que os votos sejam impressos.

Nao, o que ele quer é que o candidato dele ganhe, se nao ganhar é porque tem conspiracao.

Se for isto, então 'empatou'. Cansei de ouvir isto de petistas quando foram arrasados nas eleições de 1994 e de 1998.

Se fosse possível fazer uma conferência mesmo que pontual e aleatória, todos ficariam mais tranquilos.


Velho, a muito tempo a unica coisa que vocês fazem aqui é lançar mão de tu quoques quando confrontados, "ah, o Pt fazia isso também", caralho se ele fazia, e era errado, porque passa a mão na cabeça de quem faz isso agora.

Sério?

Pelo jeito você não se recorda do seu verdadeiro 'festival de tu quoques' postados ao longo dos anos que a caterva petista estava no poder.

E não me lembro de você criticar com veemência os crimes cometidos pelos petistas.
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Offline Geotecton

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3455 Online: 04 de Novembro de 2018, 04:33:40 »
Talquei, virou político e daí? Como se ele não tivesse direito a mudar de idéia.

Esse é o problema da internet. Ele "congela" opiniões, valores,  significados, etc mas "descongela" tudo ao mesmo tempo omitindo amadurecimentos, novas circunstâncias, etc contra as pessoas. Isso vale para todo mundo, para o Lula, para o Bolsonaro, etc.
Aff, ele não tem direito de mudar de idéia e jogar toda sua suposta ética na lata de lixo.

Claro que tem, mesmo porquê a ética dele é quase perfeita. Talvez ela possa ser questionada nos momentos em que ele interviu para evitar as duas maiores tentativas de golpe da caterva petista: a nomeação do vagabundo-mor como ministro da Casa Civil para ganhar foro privilegiado e a ordem de soltura do vagabundo-mor dada por aquele infame e ignóbil desembargador petista.


Claro, para antipetistas ele está certo, não espero muita racionalidade de vocês quando se trata do PT, mas o cara julgou em causa própria, ficou tão evidente agora que é engraçado ver que não existe um argumento válido que sirva para defender o Justiceiro Moro.

Não sei se ele está certo ou não. Mas até o momento todo o sistema judicial tem endossado praticamente todas as suas decisões, incluindo uma elevação de pena para o vagabundo-mor no primeiro caso já julgado até a segunda instância.

No mais o que você está fazendo é repetir a narrativa (mentirosa, por sinal) da caterva esquerdista.


Pior ainda é ter embarcado num governo de Extrema Direita, cujo líder já mandou um recadinho pelo filhinho que fecharia o STF, uma  vergonha para o judiciário.

Seu duplipensar seria intrigante se não fosse asqueroso.

O 'cerco e ou fechamento do STF' foi aventado e ou mencionado por diversos membros da gangue petista, incluindo o vagabundo-mor, o lacaio Dirceu e o servo Damous. Basta procurar no Google.

Não lembro de te-lo visto condenando-os por terem dito e ou escrito isto.

Em tempo: o que disse o filho idiota fascistóide do Bozo é grave e merece o repúdio de todos os democratas.
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Offline Geotecton

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3456 Online: 04 de Novembro de 2018, 04:38:20 »
Talquei, virou político e daí? Como se ele não tivesse direito a mudar de idéia.

Esse é o problema da internet. Ele "congela" opiniões, valores,  significados, etc mas "descongela" tudo ao mesmo tempo omitindo amadurecimentos, novas circunstâncias, etc contra as pessoas. Isso vale para todo mundo, para o Lula, para o Bolsonaro, etc.
Aff, ele não tem direito de mudar de idéia e jogar toda sua suposta ética na lata de lixo. Claro, para antipetistas ele está certo, não espero muita racionalidade de vocês quando se trata do PT, mas o cara julgou em causa própria, ficou tão evidente agora que é engraçado ver que não existe um argumento válido que sirva para defender o Justiceiro Moro. Pior ainda é ter embarcado num governo de Extrema Direita, cujo líder já mandou um recadinho pelo filhinho que fecharia o STF, uma  vergonha para o judiciário.
Engraçado. Se o Moro sai ele julgou em causa própria. Se o Moro fica ele é injusto, é uma armação da direita.

O juiz que colocou o Lula e a parte da canalha petista na cadeia está sempre errado. Coitado.
Sempre errado, eu não sei, mas que tem um ética bem enviesada, seus atos agora me deram certeza, e pra muita gente também.

Ética enviesada?

Os petistas sabem o que é ética? Gleisi, Dilma, Dirceu, Lula? Por favor...

É claro que os atos do Moro deram certeza a você e aos petistas. A isto chama-se 'viés de confirmação'.
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Offline Geotecton

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3457 Online: 04 de Novembro de 2018, 04:50:10 »
Em 2014, após o resultado de uma eleição claramente marcada por um estelionato eleitoral, a caterva petista acusava os opositores e todos os outros que deles discordavam, de querer um 'terceiro turno', pois que estavam inconformados pela derrota.

Agora esta caterva anuncia que fará uma oposição ferrenha, ao mesmo tempo que alguns ainda buscam elementos para invalidar a chapa vencedora ou até as eleições.
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Offline Geotecton

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3458 Online: 04 de Novembro de 2018, 04:53:55 »
Por fim, uma pergunta:

Onde está o 'exército do Stédille'?

Espero que ele e todos os líderes sejam visto por aquilo que realmente são: criminosos.

E como tal, que se fod...!
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3459 Online: 04 de Novembro de 2018, 17:15:00 »
Acho que fala-se de serem considerados terroristas.

Já grilagem e maior violência por grileiros deve ter ainda maior leniência.


Citar
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/17/opinion/1539799897_917536.html

...

Bolsonaro já garantiu aos grandes fazendeiros e grileiros que vai “segurar as multas ambientais”. "Não vai ter um canalha de fiscal metendo a caneta em vocês!”, discursou em julho. “Direitos humanos é a pipoca, pô!” Também já disse que não haverá “nem um centímetro a mais para terras indígenas” e defendeu que as já demarcadas possam ser vendidas. Entusiasta da ditadura que controlou o Brasil entre 1964 e 1985, ele também já declarou que vai “colocar um ponto final no ativismo xiita ambiental”. O candidato, que exalta a tortura, afirma que “as minorias têm que se curvar à maioria” ou “simplesmente desaparecer”.

Apenas a possibilidade de ser eleito tem funcionado como uma espécie de autorização para desmatar a floresta e matar aqueles que a protegem. Vários casos de violência contra lideranças e assentamentos de camponeses ocorreram na Amazônia nesta eleição. O Brasil já é o país mais letal para defensores do meio ambiente. Com Bolsonaro, os conflitos devem explodir.

...

Seria muito bom se Marcos Pontes conseguisse ser um freio nisso.

<a href="https://www.youtube.com/v/2_w18js-YTQ" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/2_w18js-YTQ</a>

Mas talvez seja, junto com Guedes, outro com risco de acabar sendo chutado.


Offline Pedro Reis

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3460 Online: 04 de Novembro de 2018, 17:55:35 »
Pouco se fala nisso, mas Bolsonaro também quer investir na exploração do chamado gás de xisto no Brasil.

Eu vi um documentário sobre fracking na Argentina e fiquei chocado. Um lugar que era um importante produtor de vinhos, uvas e outros produtos agropecuários ficou inabitável. O fracking tem sido um desastre nos EUA e contamina reservas de água no subsolo.

Em muitos países é proibido, mas parece que em SC há muito potencial para exploração de gás de xisto. Bom, em Santa Catarina está atualmente proibido. Eu vou falar bem do PT: foi a bancada do PT SC que conseguiu suspender uma iniciativa de exploração de gás de xisto em SC.

Alerta ao povo de SC: a região onde querem extrair gás de xisto tem toda a sua economia baseada em agropecuária.

Offline Pedro Reis

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3461 Online: 04 de Novembro de 2018, 18:01:44 »
Paraná, melhor Jair se acostumando também.

Citar
Empresa dos EUA pesquisa subsolo de cidades do oeste catarinense
16 de Fevereiro de 2017, por Miriam Santini de Abreu

Foto feita no trecho da BR-282 nas proximidades de São Miguel do Oeste em 09/02/2017.
Foto feita no trecho da BR-282 nas proximidades de São Miguel do Oeste em 09/02/2017.
Um comboio de caminhões vibradores nas principais rodovias do Oeste de Santa Catarina chama a atenção de moradores e motoristas e provoca curiosidade. No Paraná, porém, esses mesmos caminhões e o trabalho que realizam estão provocando protestos e aprovações de leis em várias cidades. As máquinas são de uma empresa dos Estados Unidos, a Global Geophysical Services, que foi contratada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por R$ 74 milhões, para a aquisição de dados sísmicos na Bacia do Paraná, que compreende, no Brasil, o Centro-Sul. A pesquisa também foi feita em outros estados.

Os caminhões são equipados com instrumentos que provocam “vibrações”, terremotos induzidos que geram ondas que atravessam as rochas, retornam à superfície e são registradas para coleta de dados.

Ao contrário das garantias divulgadas pela ANP, a COESUS (Coalizão Não Fracking Brasil pelo Clima, Água e Vida) publicou artigo intitulado “Sete razões para você se preocupar com os testes sísmicos e a pesquisa da ANP” que deveria alertar as autoridades e a população catarinense. Além do impacto que os testes sísmicos provocam, o pior ainda pode estar por vir, por isso a população precisa estar atenta. A perfuração de poços para comprovar o real potencial das reservas tem uma tecnologia altamente poluente, consome grande quantidade de água e causa impactos ambientais, econômicos e sociais.

E, se for comprovada a existência de gás de xisto, este impacto será ainda maior, porque pode contaminar o estratégico Sistema Aquífero Integrado Guarani/Serra Geral, que se localiza na Bacia do Paraná e abrange 1,1 milhão de quilômetros quadrados de uma área na qual vivem mais de 15 milhões de pessoas em 4 países da América do Sul. A exploração de gás de xisto nos Estados Unidos já provocou tantos estragos que virou até filme de Hollywood. Coloque nos sites de busca o seguinte: “filme xisto estados unidos”.

O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a ter resultados para evitar mais esta ameaça ambiental, sancionando, em dezembro passado, a Lei 18.947/2016, que suspende o licenciamento para exploração do gás de xisto através do fraturamento hidráulico, método não convencional conhecido como fracking. As pesquisas sísmicas também estão suspensas e a população vai acionar o Ministério Público se os caminhões contratados pela ANP retornarem ao Paraná.

Na cidade paranaense de Toledo, prefeito, vereadores, lideranças políticas, religiosas, ambientais e climáticas, sindicatos de produtores rurais e de trabalhadores, empresários e toda a comunidade já foram às ruas diversas vezes para protestar e firmar posição contra o fraturamento hidráulico, como mostra notícia da COESUS.

A pesquisa na Bacia do Paraná faz parte do Plano Plurianual de Estudos de Geologia e Geofísica (PPA) da ANP. Segundo o site da Agência, é um programa de aquisição sistemática de dados geológicos e geofísicos para aumentar o conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras e sobre o potencial petrolífero dessas áreas. Os projetos são financiados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC).

Diz um trecho do texto publicado no site da ANP:

“Os estudos ficam concentrados nas bacias terrestres de nova fronteira, que são áreas inexploradas e pouco conhecidas. Eles visam à redução do risco exploratório, à atração de investimentos estatais e privados, ao desenvolvimento regional, à descentralização dos investimentos em exploração e produção de hidrocarbonetos e à valoração dos ativos da União. Os projetos conduzidos pela Agência são altamente relevantes e estratégicos para o Brasil, pois têm como propósito incrementar e ampliar as bases energéticas brasileiras, essenciais para o desenvolvimento econômico do País, estando em perfeita sintonia e aderência com a política energética nacional de autossuficiência.”

Com o sistemático desmonte e privatização do Sistema Petrobrás, este discurso cai por terra, ainda mais quando não fica claro o modo de tratamento dos dados obtidos pela pesquisa feita pelos caminhões, que são de uma empresa com sede no Texas e no Colorado (EUA).

O gerente-geral da empresa no Brasil, Guilherme Castilho, diz, em entrevista, que no caso do trabalho na bacia de Sergipe-Alagoas, onde também atua, os dados "seriam dados ‘multi-cliente’, isto é, esse levantamento é um dado de propriedade da Global, que poderá vendê-los para qualquer cliente pelos próximos dez anos" (em https://www.petronoticias.com.br/archives/85330).

Vale mencionar que as notícias da imprensa do Oeste de Santa Catarina sobre a pesquisa praticamente reproduziram informações da ANP, como mostram os links abaixo, ressaltando a possibilidade de investimentos, postos de trabalho e “riquezas para os municípios”.

É interessante comparar também a cobertura do G1 Santa Catarina e do Paraná. Enquanto a do Estado vizinho entrevista lideranças contrárias à exploração do gás de xisto e aponta seus perigos, a matéria do G1 SC ignora esta abordagem. Valeria ouvir um dos mais importantes pesquisadores sobre o tema, o professor emérito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Luiz Fernando Scheibe, que tem feito um grande combate em defesa do Aquífero Guarani. Veja entrevista com ele em:

http://www.brasil247.com/…/Temer-abre-espa%C3%A7o-para-entr…

Vale mencionar também que, no âmbito da Assembleia Legislativa de Santa Catarina existe o Fórum Permanente para Preservação do Aquífero Guarani e das Águas Superficiais. Portanto, material para uma notícia mais completa não falta.

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3462 Online: 04 de Novembro de 2018, 18:06:42 »
Pouco se fala nisso, mas Bolsonaro também quer investir na exploração do chamado gás de xisto no Brasil.

Eu vi um documentário sobre fracking na Argentina e fiquei chocado. Um lugar que era um importante produtor de vinhos, uvas e outros produtos agropecuários ficou inabitável. O fracking tem sido um desastre nos EUA e contamina reservas de água no subsolo.

Em muitos países é proibido, mas parece que em SC há muito potencial para exploração de gás de xisto. Bom, em Santa Catarina está atualmente proibido. Eu vou falar bem do PT: foi a bancada do PT SC que conseguiu suspender uma iniciativa de exploração de gás de xisto em SC.

Alerta ao povo de SC: a região onde querem extrair gás de xisto tem toda a sua economia baseada em agropecuária.
Tudo depende de  Bom senso. Se for uma questão de viabilidade, há imensas reservas de gás natural em Minas, se for mais barato e mais rentável explorar em SC tudo será questão de avaliações técnicas. Sem mimimi fatalista ambientalóide então, por enquanto.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3463 Online: 04 de Novembro de 2018, 18:10:07 »
Pouco se fala nisso, mas Bolsonaro também quer investir na exploração do chamado gás de xisto no Brasil.

Eu vi um documentário sobre fracking na Argentina e fiquei chocado. Um lugar que era um importante produtor de vinhos, uvas e outros produtos agropecuários ficou inabitável. O fracking tem sido um desastre nos EUA e contamina reservas de água no subsolo.

Em muitos países é proibido, mas parece que em SC há muito potencial para exploração de gás de xisto. Bom, em Santa Catarina está atualmente proibido. Eu vou falar bem do PT: foi a bancada do PT SC que conseguiu suspender uma iniciativa de exploração de gás de xisto em SC.

Alerta ao povo de SC: a região onde querem extrair gás de xisto tem toda a sua economia baseada em agropecuária.
Tudo depende de  Bom senso. Se for uma questão de viabilidade, há imensas reservas de gás natural em Minas, se for mais barato e mais rentável explorar em SC tudo será questão de avaliações técnicas. Sem mimimi fatalista ambientalóide então, por enquanto.

Gás natural é uma coisa, sérgio. Gás de xisto é outra.

Se tem potencial para fracking aí em MG, meus sinceros pêsames.

Offline Pedro Reis

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3464 Online: 04 de Novembro de 2018, 18:20:00 »
Citação de: Revista Exame
ECONOMIA

Gás de xisto: uma revolução energética que pode custar caro

Nos EUA, líder na exploração do gás não convencional, estudos relacionam a técnica do “fracking” a graves problemas ambientais.

Brasil terá leilão na quinta
Por Vanessa Barbosa access_time 9 jan 2014, 19h13 more_horiz

Usina de gás de xisto da Chevron, 11 de junho de 2013, em Ksiezomierz, sudeste da Polônia
Usina de gás de xisto da Chevron, 11 de junho de 2013, em Ksiezomierz, sudeste da Polônia (©afp.com / Janek Skarzynski/)

São Paulo – Nesta quinta-feira, o Brasil fará um leilão exclusivo de reservas em terra de gás natural, dando o ponta pé inicial ao desenvolvimento do polêmico gás de xisto. A extração do gás não convencional, encontrado em rochas, tem contribuído para uma verdadeira revolução energética nos Estados Unidos, permitindo até mesmo que o país sonhe com sua autossuficiência até 2030.

Por lá, o gás de xisto não se mostrou apenas mais barato que o carvão, como também reduziu substancialmente as importações de combustíveis fósseis do país. Mas se pela lógica econômica a euforia em torno dessa fonte parece se justificar, na seara ambiental, em contrapartida, o cenário ganha contornos bem mais sombrios.

A extração do gás de xisto tem sido questionada pelos riscos e danos que pode gerar ao meio ambiente, principalmente a poluição da água, usada em quantidades colossais na técnica de exploração chamada de faturação hidráulica (do inglês, “hydraulic fracturing”, ou simplesmente “fracking”).

Na esteira do desenvolvimento dessa indústria, que além dos EUA, já ganhou escala comercial no Canadá, cresce o número de estudos que relacionam o método de fraturação a graves problemas ambientais. Conheça a seguir os principais riscos já identificados.


Contaminação da água

A técnica de extração do gás não convencional consiste na injeção de toneladas de água misturadas a produtos químicos e areia para gerar fraturas na rocha. Toda a água usada no processo de extração retorna à superfície, poluída por hidrocarbonetos e por outros compostos e metais presentes na rocha e pelos próprios aditivos químicos.

Além do risco de contaminação de áreas vizinhas, o processo pode permitir que os gases acumulados nas rochas atinjam aquíferos. Um estudo feito por cientistas da Universidade Duke, da Carolina do Norte, encontrou níveis elevados de metano e etano em mais de 100 poços privados que abastecem as casas situadas na bacia de gás de xisto de Marcellus, no nordeste da Pensilvânia e no sul do estado de Nova York.

As concentrações de metano na água potável das residências situadas a menos de um quilômetro dos locais de perfuração eram, em média, seis vezes maiores às da água das casas que estavam mais distantes, enquanto as concentrações de etano eram 23 vezes superiores.

Tremores de terra

Estudos recentes também relacionam a injeção de água residual no subsolo ao aumento da ocorrência de tremores no país. Um deles, realizado pelo Serviço Geológico dos EUA (USGS ) indica que o número de terremotos aumentou dramaticamente ao longo dos últimos anos, na região central e leste do país.

Mais de 300 terremotos acima de magnitude 3,0 ocorreram a cada três anos entre 2010-2012, em comparação com uma taxa média de 21 eventos por ano, observadas entre 1967 e 2000. Os cientistas da USGS descobriram que em alguns locais o aumento da atividade sísmica coincide com a injeção de efluentes em poços de descarte.

Um segundo estudo, feito pelo Earth Observatory da Universidade de Columbia, em Nova York, indica que pelo menos metade dos terremotos de magnitude superior a 4,5 que atingiram o interior Estados Unidos na última década ocorreram perto dos locais de injeção de fluídos.

A suspeita é de que o aumento da atividade em poços de gás natural alterou tensões em áreas suscetíveis a terremotos, aumentando a pressão de poros fluidos nas rochas subterrâneas, lubrificando falhas pré-existentes e deixando-as mais propensas à ruptura.

Mortandade animal

Os fluidos poluídos do fraturamento hidráulico são apontados como a causa da morte de espécies aquáticas em rios de Kentucky próximos à áreas de exploração onde foram verificados vazamentos.

Estudo realizado pelo USGS e o Serviço de Pesca e Vida Selvagem Americano (Fish and Wildlife Service) mostra que os fluidos liberados no ambiente degradaram a qualidade da água ao ponto de causar lesões nas guelras dos peixes e no fígado e baço.

Emissão fugitiva de metano

Apesar de poluir menos que o carvão, a extração de gás de xisto pode emitir na atmosfera, de maneira fugitiva, volumes nada desprezíveis de metano, um gás efeito estufa 20 vezes mais potente que o CO2.

Embora os Estados Unidos tenham visto suas emissões globais de gases efeito estufa declinarem com a expansão dessa fonte na matriz energética, em cidades onde ocorrem operações de fracking, tem se verificado um aumento das emissões de metano.

Vazamentos na exploração de petróleo e gás, na produção e no processo de distribuição são suspeitos de ser uma das principais fontes de emissão desse gás.

Incertezas no Brasil

O leilão que ocorre nesta quinta-feira se desenrola num contexto nada convencional. A busca pelo gás de xisto no território brasileiro vai ser inaugurada sem que existam ainda uma legislação ou marco regulatório claro sobre como as explorações devem ocorrer.

Além disso, o país ainda carece de estudos aprofundados sobre os riscos socioambientais da extração de gás não convencional.

Ontem, organizações técnicas e profissionais ligadas às áreas de meio ambiente e de serviços de água e saneamento protocolaram, na Presidência da República, uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff solicitando a retirada da exploração de gás não convencional do edital da 12ª Rodada de Licitações.

Offline Pedro Reis

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3465 Online: 04 de Novembro de 2018, 18:27:18 »
Os produtos químicos que são misturados com areia para serem injetados com água nas rochas no subsolo, são altamente tóxicos.

Uma vez que este veneno é introduzido no ambiente não há mais como retirar.

Compostos químicos usados na produção do Gás de xisto

Os compostos químicos usados na extração do gás de xisto, resulta de uma incerteza, pois uma parte dos produtos químicos usado, está sobre segredo industrial, por isto, pode haver uma certa distorção sobre produtos químicos usados. Os compostos químicos mais usados na extração do gás de xisto, como aditivos no fluido do fraturamento hidráulico, entre 2005 e 2009, são[11]

Metanol (álcool metílico)
Isopropanol (álcool isopropílico, Propan-2-ol)
Sílica cristalina - de quartzo (SiO2)
Etileno-glicol de éter monobutílico (2-butoxietanol)
Etileno-glicol (1,2-etanodiol)
Destilados de petróleo leve tratada com hidrogénio
Hidróxido de sódio (soda cáustica).

A Tabela 1 lista esses produtos químicos tóxicos e sua freqüência de uso.

Tabela 1. Componentes químicos preocupantes
Componente de Química   Categoria de Risco   Freqüência de uso
Metanol (álcool metílico)   Pol. Atm. Perig.   342
Etileno-glicol (1,2-etanodiol)   Pol. Atm. Perig.   119
Diesel   Subst. canc.
Quí. regul.
Pol. Atm. Perig.   51
Naftalina   Subst. canc.
Pol. Atm. Perig.   44
Xileno   Quí. regul.
Pol. Atm. Perig.   44
Cloreto de hidrogénio (ácido clorídrico)   Pol. Atm. Perig.   42
Tolueno   Quí. regul.
Pol. Atm. Perig.   29
Etilbenzeno   Quí. regul.
Pol. Atm. Perig.   28
Dietanolamina (2,2-iminodietanol)   Pol. Atm. Perig.   14
Formaldeído   Subst. canc.
Pol. Atm. Perig.   12
Ácido sulfúrico   Subst. canc.   9
Tioureia   Subst. canc.   9
Cloreto de benzil   Subst. canc.
Pol. Atm. Perig.   8
Cumeno   Pol. Atm. Perig.   6
Ácido nitrilotriacético   Subst. canc.   6
Dimetil formamida   Pol. Atm. Perig.   5
Fenol   Pol. Atm. Perig.   5
Benzeno   Subst. canc.
Quí. regul.
Pol. Atm. Perig.   3
Di (2-etilhexil) ftalato   Subst. canc.
Quí. regul.
Pol. Atm. Perig.   3
Acrilamida   Subst. canc.
Quí. regul.
Pol. Atm. Perig.   2
Fluoreto de hidrogênio (ácido fluorídrico)   Pol. Atm. Perig.   2
Anidrido ftálico   Pol. Atm. Perig.   2
Acetaldeído   Subst. canc.
Pol. Atm. Perig.   1
Acetofenona   Pol. Atm. Perig.   1
Cobre   Quí. regul.   1
Óxido de etileno   Subst. canc.
Pol. Atm. Perig.   1
Chumbo   Subst. canc.
Quí. regul.
Pol. Atm. Perig.   1
Óxido de propileno   Subst. canc.
Pol. Atm. Perig.   1
p-Xileno   Pol. Atm. Perig.   1

Nota   
Subst. canc. - Substâncias cancerígenas
Quí. regul. - Química regulada
Pol. Atm. Perig. - Poluentes Atmosféricos Perigosos

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3466 Online: 04 de Novembro de 2018, 18:34:16 »
Pouco se fala nisso, mas Bolsonaro também quer investir na exploração do chamado gás de xisto no Brasil.

Eu vi um documentário sobre fracking na Argentina e fiquei chocado. Um lugar que era um importante produtor de vinhos, uvas e outros produtos agropecuários ficou inabitável. O fracking tem sido um desastre nos EUA e contamina reservas de água no subsolo.

Em muitos países é proibido, mas parece que em SC há muito potencial para exploração de gás de xisto. Bom, em Santa Catarina está atualmente proibido. Eu vou falar bem do PT: foi a bancada do PT SC que conseguiu suspender uma iniciativa de exploração de gás de xisto em SC.

Alerta ao povo de SC: a região onde querem extrair gás de xisto tem toda a sua economia baseada em agropecuária.
Tudo depende de  Bom senso. Se for uma questão de viabilidade, há imensas reservas de gás natural em Minas, se for mais barato e mais rentável explorar em SC tudo será questão de avaliações técnicas. Sem mimimi fatalista ambientalóide então, por enquanto.

Gás natural é uma coisa, sérgio. Gás de xisto é outra.

Se tem potencial para fracking aí em MG, meus sinceros pêsames.
As reservas de MG são de metano e etano, o chamado gás natural, enquanto o GLP que  pode ser extraído do xisto ou do petróleo  é bastante usado em botijões é o butano e o propano. Ambos são usados em larga escala para uso doméstico e na indústria e em veículos(nesse caso principalmente o gás natural).

Bom, se for mais barato explorar a cadeia produtiva do gás natural, o GLP fica em segundo plano, e vice versa.
« Última modificação: 04 de Novembro de 2018, 18:51:17 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3467 Online: 04 de Novembro de 2018, 18:47:49 »


As reservas de MG são de metano e etano, enquanto o GLP que pode ser extraído do xisto é o que é usado em botijões é o butano e o propano. Ambos são usados em larga escala para uso doméstico e na indústria.

Bom, se for mais barato explorar a cadeia produtiva do gás natural, o GLP fica em segundo plano, e vice versa.

Bom, até aí morreu o Neves.

Mas quando for comercialmente viável o fracking, vale a pena?

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3468 Online: 04 de Novembro de 2018, 18:58:02 »


As reservas de MG são de metano e etano, enquanto o GLP que pode ser extraído do xisto é o que é usado em botijões é o butano e o propano. Ambos são usados em larga escala para uso doméstico e na indústria.

Bom, se for mais barato explorar a cadeia produtiva do gás natural, o GLP fica em segundo plano, e vice versa.

Bom, até aí morreu o Neves.

Mas quando for comercialmente viável o fracking, vale a pena?
O gás de Minas brota naturalmente, ao que parece, não parece ser o caso neste caso ter necessidade do uso de água sob pressão. Não há muita informação mais detalhada a respeito, por enquanto.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3469 Online: 04 de Novembro de 2018, 19:04:58 »
Não era essa a pergunta.

A água sob pressão não é o grande problema, mas é preciso misturar areia e parte daquela listinha acima de assassinos químicos para fraturar a rocha e liberar o chamado "gás não convencional". O problema é que isto pode ser muito rentável para quem explora, e geralmente tem sido, porém devastador para quem é "explorado".

Poços artesianos e lençol freático são contaminados, inclusive com o próprio gás e óleo. Também é quase impossível que estes produtos químicos, empregados na proporção que o são, fiquem contidos no subsolo ( o que de qualquer forma não vai ocorrer quando a água é contaminada ) e durante o emprego fatalmente ocorrerá contaminação do ambiente também.

Offline Sergiomgbr

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3470 Online: 04 de Novembro de 2018, 19:37:40 »
Eu tenho uma ligeira impressão de que a água sob pressão que é no que consiste  essencialmente o fracking,  com adição de algum outro procedimento mais pernicioso ou não, se for o caso, salvo engano, não é o modus operandi para extração de metano etano, que é do que se tratam supostamente as reservas descobertas em MG. Nem poderia me posicionar quanto à viabilidade da extração por fracking do gás de xisto ser ambientalmente mais ou menos perniciosa, sem mais informações a respeito.
« Última modificação: 05 de Novembro de 2018, 12:37:57 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3471 Online: 04 de Novembro de 2018, 20:00:20 »
Por falar em Moro:

https://exame.abril.com.br/brasil/sergio-moro-quer-integrantes-da-lava-jato-no-ministerio/

Citar
Sérgio Moro quer integrantes da Lava Jato no ministério
O magistrado já avalia nomes ligados à Polícia Federal, que voltará a ficar sob o comando da pasta, e à Receita Federal


Offline Agnoscetico

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3472 Online: 05 de Novembro de 2018, 02:02:43 »


Será ou não?

<a href="https://www.youtube.com/v/q3vtpJ9B6YY" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/q3vtpJ9B6YY</a>




Offline Fabrício

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3473 Online: 05 de Novembro de 2018, 09:41:47 »
Todas as críticas à nomeação do Moro, com a ridícula insinuação de teoria conspiratória, podem ser resumidas em "mimimimimi, ele prendeu o Lula, meu herói e meu Deus, mimimimimimi"

Não votei no Bolso, não gosto dele, acho que ele vai fazer cagada (espero estar enganado), mas esse chororô do PT e esquerdistas em geral em relação ao Moro só comprova que o que eles queriam mesmo era que o Luladrão estivesse sempre acima da lei.
"Deus prefere os ateus"

Offline Gigaview

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Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #3474 Online: 05 de Novembro de 2018, 10:03:00 »
É o medo, desespero. Os petistas estão se sentindo como se estivessem numa sinagoga em Teerã.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

 

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