Para as milhares de bactérias que nascem, vivem e morrem em nosso corpo somos como que um universo (deuses?) inclusive conhecemos e temos consciência delas, mas como uma coletividade (quero dizer por isso um grande conjunto de indivíduos de uma ou mais espécies) não como esta ou aquela bactéria em particular e cagamos e andamos se uma ou algumas ou mesmo muitas foram chacinadas numa dose de antibióticos, na verdade ficamos é bem aliviados
se, repito se, existisse um deus, acho que seríamos para ele, ao menos enquanto indivíduos, menos que uma bactéria é para nós ou talvez "ele" sequer tivesse consciência de nossa existência como o zezinho da esquina certamente não tem da flora bacteriana que vive nele e que nem por isso deixa de ser para elas o mesmo que o bacteriólogo conhecedor do seu metier é para as suas próprias, um universo
então, levando-se em conta isso aí que escrevi, como fazer com que uma bactéria (= nós) de fato viesse a saber o que é o seu universo (= coisa a que poderíamos chamar deus) e consequentemente abandonasse seu ateísmo? o abismo é grande demais para ser transposto por qualquer intelecto.
Por essa analogia tosca aí acho impossível.