A exemplo da matéria escura, este perispírito é imponderável e indetectável pelos equipamentos que ora dispomos.
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Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Uma saiu da cosmologia que é Ciência e a outra foi inventada sem nenhum fundamento científico e está associada a uma crendice.
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De novo a matéria escura? A comparação com perispírito é disparatada, já mostraram isso aqui.
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Mais do mesmo: já mostraram isso aqui. De jeito nenhum! Uma coisa é discordar... sarcasmos... ironias. Outra coisa é provar; e isso nunca porque, como eu disse , a proposta especulativa é Alma, elemento imponderável, indetectável, pertence ao âmbito filosófico/religioso. Cabe ao que pretende analisar tal assunto sob a ótica da matéria comum analisar também o dragão da garagem ou o unicórnio azul.
Quando se fala em matéria escura não se quer dizer que o Perispírito seja constituído dela; simplesmente mostrar que existe essa matéria apenas gravitacionalmente detectável, varável da maior importância nas teorias cosmológicas, mas, de nenhuma outra forma detectável.
Existe analogia, portanto. Ainda que no terreno das suposições, confrontando e explicando o que a ciência ainda não explica.
Pode discordar? Claro!
Agora, ofender e desconsiderar uma ideia diferente é pura falta de habilidade cognitiva.
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Oba, que bom que se se pode discordar, então discordemos, conquanto não seja propriamente discordância...
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Você mesmo disse, corretamente: a matéria escura foi conjeturada a partir de variações gravitacionais. Quer dizer, mesmo sem ter sido efetivamente registrada por aparelhos ela é logicamente concebida. Se não for achada e se se achar algo que a substitua, explicando as anomalias que levaram à sua postulação, beleza: a ciência fazendo seu trabalho!
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Quanto ao perispírito, qual é a base científica que ampara a ideia, além de nenhuma? Como, inspiradamente, disse o Fenrir, que ora repito: “Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Uma saiu da cosmologia que é Ciência e a outra foi inventada sem nenhum fundamento científico e está associada a uma crendice”.
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Esta a diferença que não lhe entra na cabeça, não por falta de capacidade, mas por que se considerar essa realidade terá que abrir mão de crenças que lhe são caras, embora fracamente embasadas e, boa parte, claramente errônea...
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Eu preferiria acreditar em dogmas religiosos que acreditar em Teoria das Cordas ou Buracos de Minhocas. Raciocínios estes que mostram o quão ridículo pode-se chegar premido pela necessidade de encontrar respostas para o que, primário (Big Bang), mas o que não se tem respostas, ainda.
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Está proferindo disparate ao comparar coisas incomparáveis! Confessar que acredita em dogmas religiosos, se assim lhe convém, nada contra; mas não diga “eu preferiria acreditar”, seja correto: “eu acredito em dogmas”, visto que a DE, à qual é agregado, está recheada deles...
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Teorias e hipóteses científicas não são para serem acreditadas! Crenças movem religiões não a ciência.
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Teorias e hipóteses científicas são para serem conferidas, testadas, confirmadas.
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O que você está dizendo é mais ou menos o seguinte: “eu não acredito na teoria das cordas, prefiro acreditar na reencarnação!”
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A ciência não tem resposta para muitas coisas, várias hipóteses aguardam confirmação, mas o trabalho prossegue, até que esclarecimentos consistentes sejam achados.
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As religiões não têm hipóteses, têm “verdades”. As religiões não aferem seus dogmas, os impõem...
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Precisa perceber essas distinções para se pronunciar coerentemente...