Olha, hoje eu tô lesa e vou falar de amenidades.
Sinto muito por tê-los ofendido, realmente não foi minha intenção. Acho que foi confusão de código, mesmo, e nisso eu me enervei. Tô tentando entender o que está escrito, e tendo dificuldade, porque a vida inteira eu trabalhei com esse método e nunca discuti com gente que entendesse de modo diferente. Imagino que com vocês aconteça de modo semelhante, tirando o pessoal que é mais velho e já viveu este debate.
Enfim, devo assumir que sou da velha guarda e acho que se não tiver capitalismo consolidado não tem nem jeito de tentar o socialismo marxista. Um monte de gente tentou adaptar mas não deu certo, eu acho, nem em agrário nem pra "subdesenvolvido". Eu aqui (estou falando pr MIM) acho que se acharem um jeito de o capitalismo ser bom pra todo mundo, no sentido de todo mundo conseguir suprir suas necessidades, está de bom tamanho. Se chegar lá, os pósteros verão o que fazer, talvez mesmo optar por outro sistema. E imagino que nosso esforço agora seja pra conseguir que todo mundo sobreviva. Podemos fechar nisso aí?
(conste que com ESTE MONTE DE IMPOSTO NÃO DÁ!!! )
E quanto ao humano com propriedade ter mais chance de ficar, quero PAPERS. Chutologia já abunda
(minha inclusa, mas o ônus da prova é do Marco)
E perdôem a ignorância, mas se a utilidade de um produto é relativa de pessoa pra pessoa, como é que se quer estabelecer que o valor tem que ser baseado nisso?
E acho que me expliquei mal, talvez, com aquela coisa do ar condicionado. O "mercado se regula" pra ter menos fábrica de ar condicionado no sul que no norte, não? Se não tem demanda as indústrias nem abrem. Se se fizesse ar-condicionado em propriedade coletiva (pra não falar da ausência dela, mas enfim) o preço iria ser mais ou menos o mesmo, acho, mas em vez de mais-valia ia ter lucro: porque todo mundo sendo dono e todo mundo trabalhando, eles dividem entre si o que ganharem, como sócios, e não como alguém que ganha às custas do outro.
Hm, volto depois.