(como Rosseau disse: "O primeiro homem a cercar a propriedade foi blá-blá-blá"), bem talvez essa propriepadronização tem sido feito muito antes dos homens, Rosseau imaginava uma espécie feliz e coletivista, mais acho que não houve um momento desses, desde do início homem já tinham noção de propriedade.
Não, o homem não tem noção de propriedade individual desde sempre. Há casos em várias épocas e em vários lugares da idéia e da prática de propriedades coletivas. Na África abunda, e também na América pré-colombiana.
Já numa teoria marginalista o valor é pelo produto e não pelo esforço, se um produto é muito útil e bom deve ter mais valor que um fútil ou ruim.Isso de acordo com a necessidade humana...
Metendo o bedelho (como disse, nunca ouvi falar), isso é precisamente o que NÃO acontece. Porque as coisas "inúteis" demandam trabalho especializado, que exige uma formação "melhor" e portanto há menos oferta de mão-de-obra, o que aumenta o valor do salário; além de estes produtos terem demanda menor e usarem matéria-prima cara. E as coisas "úteis" devem ser úteis para todos, suponho, então precisam ser feitas com matéria-prima barata, em grande escala, para baratear o custo, portanto o uso de maquinaria é intenso, portanto há pouca necessidade de especialistas, portanto o salário do trabalhador é menor.
De todo modo, o valor de venda do produto é definido pela concorrência, e a mais-valia do operário é comida de qualquer jeito.
Posso estar redondamente enganada quanto ao que é "útil" e "inútil".
com todo respeito, mas por tudo que presenciei... intelectuais não têm a mínima noção de economia.
Por que Rizk não confia em economista: porque economia não é ciência. Desculpem os colegas economistas, mas por favor, se é pra falar do que "deve ser", viremos pregadores. Enfim, é de minha opinião que a economia não tem noção EM SI. Valeria o mesmo para os colegas juristas, se não fosse eles terem uma formação em ciências humanas muito mais rica que a dos economistas e assim falarem do "deve ser" baseados nelas (e não me venham falar do Miguel Reale

).
There's no free lunch. vai ter de trabalhar para comprar seu pedacinho de terra (aliás, se eu tivesse muita grana eu passaria longe de fazenda), assim como fizeram inúmeros imigrantes italianos, sem roubar de ninguém. e olha só, já está o mst a querer levar boa parte dessa terra adquirida de modo claramente justo.
O problema é que não ensinam no MST nada disso,ensinam que alguém chegou pegou as terras e que eles tem que recuperar.Se eles pudessem faziam que nem na China, as comunas, apropriava em nome da coletividade até de agricultor de pequeno porte, mas como ficariam com má imagem, então eles usam o pretexto de não-produtividade.
Claramente justo uma pitomba, no dia em que os grandes latifundiários provarem que COMPRARAM toda a extensão de terra que possuem, você me fale de "claramente justo". Dá pra voltar até os índios, se você quiser, pra terra que não era, de acordo com nossos padrões, propriedade da Coroa, que foi dada em sesmaria, pros bandeirantes, pras guerras de fronteira e e daí em diante. Se é pra tirar os "nossos padrões atuais" e trabalhar com a legalidade, a lei prevê usucapião e cumprimento da função social da propriedade.
Então párem de ficar aí reclamando e vão pressionar o governo pra, quando especificarem o que é a bendita função, que defina pro lado dos grandes proprietários, e/ou que tire os tais artigos da carta magna. Hm.
Ensinam que pegaram as terras e eles têm que recuperar uma pitomba, de novo; o que corre é que terra que não é usada pode ficar para quem precisa usá-la. O que você sabe sobre o MST, Marco, o que passa no Jornal Nacional? O que se sabe sem nunca ter tido contato com eles, só de ouvri falar? Você então ou tem capacidades telepáticas pra saber "o que fariam", ou falta de critério pra crer em tudo que te dizem.
Esses "vagabundos" abriram as empresas e forneceram à muitas pessoas a oportunidade de trabalhar. Tá cheio de empresário que trabalha por mais horas que os funcionários porque, além de ele não ter todos aqueles "seguros" em caso de a empresa falir, o que engorda o gado é o olho do dono. (...)
A pequeno-burguesia sofre mesmo, mas isso é que dá tentar fugir de ser empregado. Se vendesse mão-de-obra pra uma empresa já estabelecida, bobebando ganhava tanto quanto antes e trabalhava 8h por dia com direitos trabalhistas, né...
Falando a sério, eu venho daí e sei o quanto é foda, não se pára nem de noite, nem de fim de semana. É difícil a vida de quem não quer ter patrão.
tem-se um contrato, aceita-se o contrato. mais justo, impossível. se o empregado liga que o patrão se "aproprie" do seu esforço, então não assina contrato nenhum, vai fazer uma faculdade de odontologia ou pega um empréstimo no bndes e abre sua própria empresa, correndo todos os riscos. agora, caso você não tenha peito ou competência para ser seu próprio patrão, vá assinando contratos e permitindo que "roubem" sua força de trabalho.
não, o sistema não me parece injusto. é o melhor a que se pode chegar.
Bruno, se você acha que é uma questão de "escolha pessoal", é por falta de noção mesmo. Não tem nem o que falar.
A sério, gente, acho que vocês precisavam uma hora viver como um "brasileiro padrão". É muito fácil ficar aí falando do alto do nosso conforto.