Não encontrei o link certo, mas tem esse aqui que tb é interessante:
http://arquivoetc.blogspot.com/2007/01/suspeita-de-fraude-com-urna-eletrnica.html"Não passa pela cabeça de ninguém questionar a lisura do sistema. Exatamente por essa razão está tirando o sono do TSE a suspeita de que podem ter sido resultado de fraude as falhas em um grande número de urnas eletrônicas de Alagoas nas eleições do ano passado.
Um laudo do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), um dos centros de pesquisa mais tradicionais e respeitados do país, revela que mais de um terço das urnas eletrônicas do estado registram indícios de manipulação criminosa.......A análise da memória dos computadores que processaram os resultados das eleições alagoanas revelou que:
• O número de votos registrados em algumas urnas foi menor do que o número de eleitores que efetivamente votaram.
• Foram totalizados votos oriundos de urnas que não existiam.
• Algumas urnas misteriosamente não registraram voto algum.
...Por segurança e para dar transparência ao processo eleitoral, todas as atividades das urnas eletrônicas ficam gravadas numa espécie de "caixa-preta" – os chamados "logs" – e são disponibilizadas a quem se interessar em consultá-las. Dessa forma, pode-se saber em detalhes a que horas o aparelho foi ligado ou desligado, os programas implantados ou se ocorreu algum tipo de falha de processamento. A análise do especialista revelou que alguns sinais excluem a possibilidade de mau funcionamento e apontam mesmo para fraude...
...• Em 35% das urnas utilizadas nas eleições de Alagoas os arquivos apresentaram erros bizarros e comportamentos irregulares.
• Pelos dados oficiais votaram 1.514.113 eleitores alagoanos. O sistema eletrônico de voto, porém, registra 22.562 eleitores a menos. Não se sabe se esses votos foram subtraídos de algum candidato, se nunca existiram ou como e por que foram manipulados.
"A diferença é uma quantidade expressiva, mas o mais significativo é que ela coloca em dúvida o trabalho de totalização para todo o estado de Alagoas", escreveu o professor Fernandes. Outras pistas estão sendo seguidas e algumas reforçam a hipótese de fraude. A perícia apontou a existência de 29 urnas cujos votos foram computados normalmente pelo Tribunal Regional Eleitoral. Só que essas urnas não aparecem nos registros do tribunal. Até prova em contrário, elas são "urnas-fantasma"....
....Nas cidades de Branquinha e Taquarana, no interior do estado, outra estranheza: os votos das duas localidades foram registrados com códigos de lugares inexistentes. Ou seja: oficialmente, não existiu eleição nos municípios ou, se existiu, não se sabe para onde foram os votos. A perícia mostra também que em outras 121 urnas não foi instalado o programa que totaliza os votos, 157 tiveram o número de identificação alterado durante o período de votação e 162 registraram na memória códigos desconhecidos e sem sentido. Em 36 cidades de Alagoas, as urnas não informaram se foi emitida a lista comprovando que todos os candidatos estavam com os votos zerados no início do pleito. O laudo aponta ainda casos de urnas perdidas no tempo (com a data de votação como 17 de junho de 2002), urnas ocas (sem nenhuma informação dentro – embora os votos computados nelas tenham sido validados pela Justiça Eleitoral) e até uma urna que registrava voto para cargo inexistente....
...Conclui o perito: "Um ou dois tipos de erro seriam aceitáveis, mas a quantidade e o padrão das irregularidades verificadas são inadmissíveis. Isso não é uma questão menor. Pela gravidade e extensão dos problemas, os indícios de fraude são fortes"...
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