FATOR 1 – QUEM IRIA CRER EM UM CRUCIFICADO?
Está justamente aí o ponto crucial. Se Jesus não tivesse ressurreto após o terçeiro dia, ninguem iria crer nele, pois toda a história de Jesus parecía absurda demais para ser verdade. [...]
Você não percebe mesmo a fragilidade deste argumento?
Só porque se crê em algo absurdo isso não significa que esse absurdo torne-se imediatamente real.
Há uma infinidade de absurdos nos quais se creram por séculos, mas isso não tornou esses absurdos mais reais.
Se fosse assim, a crença milenar em Ísis teriam feito da deusa egípcia uma entidade real – mas você não crê em Ísis, ou crê?
[...] Ninguem põe sua fé, e morre como martírio, por um Deus hipotéticamento, que morreu a morte mais vergonhosa daquela época, uma idéia que fugia completamente da imaginação o que Deus deveria representar.
Você repete muito esse argumento (argumento? Isso nem é argumento)
Além disso, a idéia de sacrifício era cara aos antigos e relativamente comum em cultos de mistério – concorrentes do cristianismo nos primeiros séculos.
Estude mais sobre ao assunto e você verá que a estória de Jesus não representou exatamente nenhuma novidade no que se refere a ações de pretensas divindades.
Seu sucesso deve-se muito mais a fatores políticos do que a uma pretensa veracidade de seus mitos.