Autor Tópico: Sobre o cérebro humano  (Lida 37308 vezes)

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Offline Hold the Door

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Re:Sobre o cérebro humano
« Resposta #425 Online: 23 de Fevereiro de 2012, 21:00:20 »
O fato de que o cérebro é um grande consumidor de gorduras, faz pensar duas vezes antes de considerar qualquer jejum. Talvez o bom senso seja a melhor via.

O cérebro é um grande consumidor de glicose, não de gorduras.
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Offline Sergiomgbr

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Re:Sobre o cérebro humano
« Resposta #426 Online: 23 de Fevereiro de 2012, 21:36:31 »
O fato de que o cérebro é um grande consumidor de gorduras, faz pensar duas vezes antes de considerar qualquer jejum. Talvez o bom senso seja a melhor via.

O cérebro é um grande consumidor de glicose, não de gorduras.
O cérebro é estruturalmente composto por 60% de gordura. Principalmente em fase decrescimento o cérebro precisa muito de um fornecimento de gorduras constante, principalmente os ácidos graxos do tipo ômega 3.
« Última modificação: 23 de Fevereiro de 2012, 21:40:55 por sergiomgbr »
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Offline gogorongon

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Re:Sobre o cérebro humano
« Resposta #427 Online: 23 de Fevereiro de 2012, 22:53:28 »
Talvez, mas sinto que emburreci. Vai demorar para eu recuperar o nível de raciocínio que tinha antes.

Fazer jejum duas vezes por semana é bem diferente de ficar sem comer por longos períodos para tentar emagrecer vários quilos...
Sim, mas citando alguns dados, num período de regime que fiz ano passado fiquei três dias sem comer, voltei a me alimentar para poder lidar com certos problemas interpessoais no serviço, e mesmo assim só pude voltar a sentir uma certa estabilidade de raciocínio mais de duas semanas depois. Quando fico algumas semanas sem comer levo até três meses para me recuperar.

Nesses três dias que mencionei descarreguei vários caminhões de carga, e após isso procurei manter o peso que havia perdido durante esses dias. O artigo não menciona nada sobre se os ratos passaram pelo jejum em repouso, se perderam algum peso considerável, nem se depois recuperaram o peso perdido. Passar dois dias inteiros dormindo é fácil, mas só para quem não tem emprego, família nem responsabilidades. Por isso, suspeito que algo assim, feito por uma pessoa normal que tem uma vida normalmente atarefada, poderia ser prejudicial.

Offline Sergiomgbr

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Re:Sobre o cérebro humano
« Resposta #428 Online: 23 de Fevereiro de 2012, 23:10:36 »
Talvez, mas sinto que emburreci. Vai demorar para eu recuperar o nível de raciocínio que tinha antes.

Fazer jejum duas vezes por semana é bem diferente de ficar sem comer por longos períodos para tentar emagrecer vários quilos...
Sim, mas citando alguns dados, num período de regime que fiz ano passado fiquei três dias sem comer, voltei a me alimentar para poder lidar com certos problemas interpessoais no serviço, e mesmo assim só pude voltar a sentir uma certa estabilidade de raciocínio mais de duas semanas depois. Quando fico algumas semanas sem comer levo até três meses para me recuperar.

Nesses três dias que mencionei descarreguei vários caminhões de carga, e após isso procurei manter o peso que havia perdido durante esses dias. O artigo não menciona nada sobre se os ratos passaram pelo jejum em repouso, se perderam algum peso considerável, nem se depois recuperaram o peso perdido. Passar dois dias inteiros dormindo é fácil, mas só para quem não tem emprego, família nem responsabilidades. Por isso, suspeito que algo assim, feito por uma pessoa normal que tem uma vida normalmente atarefada, poderia ser prejudicial.
Pois é. Prudência e equilíbrio contam muito, Veja essa citação sobre o assunto, bastante interessante...
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"A história da loira burra tem fundamento. Não porque ela seja loira, claro. Mas quem só come saladinha e não ingere nenhum tipo de gordura, perde o fio condutor do cérebro: fica burro mesmo", diz o diretor de marketing da Nutrivida, Rubens de Napole Filho.

Muita gente pensa que as substâncias compostas de óleos e gorduras trazem apenas danos à saúde. Isso não é verdade. Há tipos de gordura que são essenciais ao organismo, pois alimentam o cérebro e ajudam o funcionamento de outros órgãos, como o intestino e o fígado.

É o que diz a diretora científica da Nutrivida, Sandra Regina Nogueira. "De todas as calorias que ingerimos por dia, é necessário que 30% sejam gorduras. Uma quantidade menor que essa pode trazer deficiência na memória, no sistema imunológico e até mesmo depressão e mau humor."

Segundo ela, as gorduras monoinsaturadas, originadas de vegetais, ajudam na absorção de vitaminas. "É como se a gordura fosse um carro que transporta essas vitaminas, que não ficam retidas no intestino", acrescenta.
Fonte
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Offline Unknown

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Re:Sobre o cérebro humano
« Resposta #429 Online: 17 de Agosto de 2012, 22:34:06 »
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Cientistas americanos descobrem um sistema de limpeza do cérebro

Drenagem ajuda a eliminar resíduos e pode ter aplicação na pesquisa de doenças como Alzheimer e Parkinson


Sistema atua como se fossem encanamentos que aproveitam os vasos sanguíneos

Neurocientistas do Centro Médico da Universidade de Rochester (EUA) descobriram um sistema de drenagem com o qual o cérebro elimina os resíduos, segundo um estudo publicado na "Science Translational Medicine", que esperam que tenha aplicação na pesquisa dos males de Alzheimer e de Parkinson.

O sistema atua como se fossem encanamentos que aproveitam os vasos sanguíneos do cérebro e parece realizar a mesma função no cérebro que o sistema linfático no resto do corpo: drenar de resíduos.

A autora principal do artigo e co-diretora do Centro de Neuromedicina da Universidade de Rochester, Maiken Nedergaar afirmou que "a limpeza de resíduos é de vital importância para todos os órgãos e há muito tempo temos perguntas sobre como o cérebro se desfaz de seus resíduos".

"O trabalho demonstra que o cérebro está se limpando de uma maneira mais organizada e em uma escala muito maior do que se tinha pensado anteriormente", disse Nedergaard que expressou seu desejo de que a descoberta sirva para tratar doenças cerebrais.

"Temos a esperança de que estes resultados tenham implicações para muitas condições que afetam o cérebro, como lesões cerebrais por traumatismo, o mal de Alzheimer, derrames cerebrais e o mal de Parkinson", acrescentou.

A equipe de Nedergaard chamou o novo sistema de "o sistema glinfático", já que atua de maneira similar ao sistema linfático, mas está administrado pelas células do cérebro conhecidas como células da Glia.

A equipe fez o descobrimento em ratos, cujos cérebros são muito similares aos dos humanos.

Os cientistas apreenderam que o líquido cefalorraquidiano tem um papel importante na limpeza do tecido cerebral, encarregado de levar os produtos de resíduo e os nutrientes ao tecido cerebral através de um processo conhecido como difusão.

O sistema recentemente descoberto circula por todos os cantos do cérebro de maneira mais eficiente, através do que os cientistas chamam de fluxo global.

"É como se o cérebro tivesse dois coletores de lixo - um lento que já conhecíamos e um rápido que acabamos de conhecer", disse Nedergaard.

"Dada a alta taxa de metabolismo no cérebro e sua grande sensibilidade, não é de se estranhar que seus mecanismos para se desfazer dos resíduos sejam mais especializados e amplos do que se pensava", acrescentou.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,cientistas-americanos-descobrem-um-sistema-de-limpeza-do-cerebro,917520,0.htm
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Cientistas decifram mecanismos do esquecimento

Quando o hipocampo produz novos neurônios, as memórias adquiridas mais recentemente são mais bem retidas e recordadas, enquanto que as mais antigas começam a ser difíceis de lembrar devido a 'interferências'

Com a ajuda de computadores, cientistas argentinos decifraram mecanismos associados ao esquecimento que podem servir para desenvolver tratamentos contra a depressão e doenças degenerativas como o mal de Alzheimer.
 
Pesquisadores do Instituto Universitário do Hospital Italiano de Buenos Aires desenvolveram um simulador do hipocampo, região do cérebro capaz de lembrar de situações, através de um modelo matemático em computador.

O maior objetivo é desenvolver uma tecnologia que ajude a criar um 'chip' que possa ser implantado em pessoas com doença e que ative os processos da memória, disse Pablo Argibay, um dos autores.

"Seria um chip que potencialmente possa fazer as funções do hipocampo. É uma tecnologia que ainda não está disponível, mas que poderia ajudar quem sofre de doenças degenerativas", diz.

Os cientistas detectaram que quando o hipocampo gera novos neurônios, as memórias adquiridas mais recentemente são  mais bem retidas e recordadas, enquanto que as mais antigas começam a ser difíceis de recordar devido a 'interferências' produzidas pelos novos neurônios.

Para isso, os especialistas desenvolveram várias fórmulas que explicam o funcionamento do cérebro e simulam o acionamento do hipocampo.

"Há poucas do cérebro que geram novos neurônios. As células criadas no hipocampo ajudam a aceitar a novidade, isto é, a nova lembrança fica registrada. As pessoas que têm esse processo comprometido têm lembranças muito antigas, mas perdem as novas".

"O fato de conhecer o funcionamento do hipocampo mediante o uso do simulador estimula desenvolver novas teorias sobre como poderia acontecer o esquecimento e como poderíamos intervir no fenômeno", diz o autor.

O hipocampo está associado à chamada memória episódica, que permite lembrar um evento a partr de algum de seus componentes. A pesquisa foi baseada  na neurogênese, descoberta na década de 1980 pelo cientista argentino Fernando Nottenbohm, que contradisse a hipótese aceita durante décadas de que não se criavam novos neurônios no cérebro adulto.

"Se algumas demências se produzem como consequência da perda da criação de neurônios, poderíamos recuperar essa capacidade com uma terapia baseada em células-tronco ou substâncias para que o fenômeno aconteça", diz.

Por agora, no laboratório do instituto, um robô será montado com a capacidade de simular a função do hipocampo, o que pode abrir novas descobertas para não esquecer.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,cientistas-decifram-mecanismos-do-esquecimento,910040,0.htm

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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