Existem muitos erros, lembro de dois sobre a composição da lua e sobre geração espontânea. Mas o APODman e o Quasar são mais indicados para falar sobre isto.
Desculpe ser chato, mas peço se possível citar a fonte pra facilitar meu estudo.
Caso não encontre ou não saiba tentarei encontrar e falar sobre isso logo que puder, mas demorará um pouco mais, ok ?
aproveito pra me desculpar com a Guinevere, primeiro por ter citado seu nome com dois Ís e depois por não ter reparado que o nome é feminino. Acabei citando-a como "o" ao invés de "a".
Valeu gente.
Algumas de uma versão online do Livro dos Espíritos:
34. As moléculas tem uma forma determinada?
-- Sem dúvida que as moléculas tem uma forma, mas não a podeis apreciar.
34-a. Essa forma é constante ou variável?
-- Constante para as moléculas elementares primitivas, mas variável para as moléculas secundárias, que são aglomerações das primeiras. Isso que chamais molécula está ainda longe da molécula elementar.
35. O espaço universal é infinito ou limitado?
-- Infinito. Supõe limites para ele: o que haverá além? Isto confunde a tua razão, bem o sei, e no entanto a razão te diz que não pode ser de outra maneira. O mesmo se dá com o infinito, em todas as coisas; não é na vossa pequena esfera que o podeis compreender.
42. Podemos conhecer a duração da formação dos mundos; da Terra, por exemplo?
-- Nada te posso dizer, porque somente o Criador o sabe; e bem louco seria quem pretendesse sabê-lo, ou conhecer o número de séculos dessa formação.
46. Há seres que ainda nascem espontaneamente?
-- Sim, mas o germe primitivo já existia em estado latente. Sois, todos os dias, testemunhas desse fenômeno. Os tecidos dos homens e dos animais não contam os germes de uma multidão de vermes que esperam, para eclodir, a fermentação pútrida necessária à sua existência? É um pequeno mundo que dormita e que se cria.
48. Podemos conhecer a época da aparição do homem e de outros seres vivos sobre a Terra?
-- Não; todos os vossos cálculos são quiméricos.
Do livro A Gênese:OS SATÉLITES
24. Antes que as massas planetárias houvessem atingido um grau de resfriamento bastante a lhes operar a solidificação, massas menores, verdadeiros glóbulos líquidos, se desprenderam de algumas no plano equatorial, plano emque é maior a força centrífuga, e, por efeito das mesmas leis, adquiriram um movimento de translação em torno do planeta que as gerou, como sucedeu a estes com relação ao astro central que lhes deu origem. Foi assim que a Terra deu nascimento à Lua, cuja massa, menos considerável, teve que sofrer um resfriamento mais rápido. Ora, as leis e as forças que presidiram ao fato de ela se destacar do equador terreno, e o seu movimento de translação no mesmo plano, agiram de tal sorte que esse mundo, em vez de revestir a forma esferoidal, tomou a de um globo ovóide, isto é, a forma alongada de um ovo, com o centro de gravidade fixado na parte inferior.
25. As condições em que se efetuou a desagregação da Lua pouco lhe permitiram afastar-se da Terra e a constrangeram a conservar-se perpetuamente suspensa no seu
firmamento, como uma figura ovóide cujas partes mais pesadas formaram a face inferior voltada para a Terra e cujas partes menos densas lhe constituíram o vértice, se com essa palavra se designar a face que, do lado oposto à Terra, se eleva para o céu. É o que faz que esse astro nos apresente sempre a mesma face. Para melhor compreender-se o seu estado geológico, pode ele ser comparado a um globo de cortiça,
tendo formada de chumbo a face voltada para a Terra. Daí, duas naturezas essencialmente distintas na superfície do mundo lunar: uma, sem qualquer analogia com o nosso, porquanto lhe são desconhecidos os corpos fluidos e etéreos; a outra, leve, relativamente à Terra, pois que todas as substâncias menos densas se encaminharam para esse hemisfério. A primeira, perpetuamente voltada para aTerra, sem águas e sem atmosfera, a não ser, aqui e ali, nos limites desse hemisfério subterrestre; a outra, rica de fluidos, perpetuamente oposta ao nosso mundo.
26. O número e o estado dos satélites de cada planeta têm variado de acordo com as condições especiais em que eles se formaram. Alguns não deram origem a nenhum astro secundário, como se verifica com Mercúrio, Vênus e Marte.
PERÍODO DILUVIANO
42. Este período teve a assinalá-lo um dos maiores cataclismos que revolveram o globo, cuja superfície ele mudou mais uma vez de aspecto, destruindo uma imensidade de espécies vivas, das quais apenas restam despojos. Por toda a parte deixou traços que atestam a sua generalidade. As águas, violentamente arremessadas fora dos respectivos leitos, invadiram os continentes, arrastando consigo as terras e os rochedos, desnudando as montanhas, desarraigando as florestas seculares. Os novos depósitos que elas formaram são designados, em Geologia, pelo nome de terrenos diluvianos.
46. Esse foi, pois, o verdadeiro dilúvio universal. Dividem-se as opiniões relativamente às causas que devam tê-lo produzido. Quaisquer, porém, que elas sejam, o que é certo
é que o fato se deu.