Autor Tópico: Erros (?) científicos do Kardecismo.  (Lida 32711 vezes)

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Tarcísio

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #25 Online: 28 de Fevereiro de 2006, 22:58:45 »
Ok, se estou incomodando não o farei mais.
Queiram me desculpar e continuem sendo felizes.



Olha, apelo à piedade aqui não, tá? Aqui é um ambiente para discussão séria. A questão é que precisamos mais do que fé ou gente boasinha que diz a verdade. Precisamos saber se algo é de verdade mesmo, e usamos a metodologia científica (que é a maneira que mais obtém resultados) para ter certeza.

Se você quer que nós acreditemos no espiritismo, vai ter que nos mostrar que ele pode ser analisado pela ciência. Se for bem sucedido, terá um monte de convertidos. Senão, não vai fazer nem cócegas na gente.

Agora, se vai se sentir ofendido e ameaçar ir embora, então vai. Você não é obrigado a ficar se não quiser. Mas não use isso para parecer que está sendo perseguido.

Acho que esse post foi tipo chutar cachorro morto. O cara saiu não por se sentir ferido e sim porque queria pregar e aqui não pode. Sem motivo para continuar saiu de maneira educada e frustrada. É apelo a piedade mesmo assim?

Aquela do espantalho significa o quê?

Offline Quasar

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #26 Online: 28 de Fevereiro de 2006, 23:01:19 »
Preconceito? vc entendeu o que eu falei?

Não disse que ele é autista de verdade, mas usei a figura de linguagem pra dizer que ele simplesmente ignora o mundo ao redor. É refutado 400 vezes e diz "ninguém me refutou".

Nem venha, o Euzébio pode ser chato mas todo mundo gosta dele, senão não iamos ficar discutindo com ele, o forum não seria o mesmo sem as idéias absurdas que só o Euzébio acredita (e defende com fé e obstinação).

Concordo que as vezes é de tirar do sério mas fazer o que . . .
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Offline Guinevere

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #27 Online: 28 de Fevereiro de 2006, 23:08:45 »
eu não disse que não gostam, disse que ele não conta como "alguém que não desiste"

Offline Nina

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #28 Online: 28 de Fevereiro de 2006, 23:34:26 »
Porque ele é brasileiro! :P
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Hold the Door

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #29 Online: 01 de Março de 2006, 00:09:45 »
Ok, se estou incomodando não o farei mais.
Queiram me desculpar e continuem sendo felizes.
Vai abandonar o tópico? Eu estava curioso para ver suas respostas.
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Douglas

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #30 Online: 01 de Março de 2006, 02:24:22 »
Pessoal,

Encontrei esta tese no site da USP e é um estudo sobre a "Fenomenologia das experiências mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas".

Se alguém tiver interesse de ler: Clique Aqui.

Não é o caso de vcs, mas muitos costumam tachar a mediunidade como sendo uma psicopatologia e neste estudo é provado simplesmente o contrário, são encontrados casos, mas não se deve generalizar.

Segue um resumo do estudo:

Objetivos: Definir o perfil sociodemográfico e a saúde mental em médiuns espíritas,bem como a fenomenologia e o histórico de suas experiências mediúnicas. Métodos: 115 médiuns em atividade foram selecionados aleatoriamente de centros espíritas de São Paulo. Numa primeira etapa foram aplicados os questionários: sociodemográfico e de atividade mediúnica, SRQ (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire) e EAS (Escala de Adequação Social). Todos os médiuns com provável psicopatologia pelo SRQ (n=12) e o mesmo número de controles foram entrevistados com base no DDIS (Dissociative Disorders Interview Schedule), SCAN (Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry) e através de uma entrevista qualitativa. Resultados: 76,5% da amostra eram mulheres, idade média 48,1 ± 10,7 anos, 2,7% de desemprego e 46,5% de escolaridade superior. Eram espíritas, em média, há 16,2 ± 12,7 anos e possuíam uma média de 3,5 tipos de mediunidade (incorporação 72%; psicofonia 66%; vidência 63%; audiência 32%; psicografia 23%). Cada modalidade mediúnica era exercitada entre 7 a 14 vezes por semana em média, não havendo diferença entre os sexos. 7,8% dos médiuns ficaram acima do ponto de corte para transtorno psiquiátrico menor pelo SRQ e a amostra alcançou uma pontuação de 1,85 ± 0,33 na EAS. Houve correlação significativa entre os escores de adequação social e de sintomas psiquiátricos pelo SRQ (r= 0,38 p<0,001). Não houve correlação entre a intensidade de atividade mediúnica e os escores SRQ e adequação social. Os médiuns diferiam das características de portadores de transtornos de identidade dissociativa e possuíam uma alta média (4) de sintomas Schneiderianos de primeira ordem para esquizofrenia, mas estes não se relacionaram aos escores do SRQ ou do EAS. Foram identificados quatro grupos de relatos de surgimento da mediunidade: sintomas isolados na infância ou na vida adulta, quadros de oscilação do humor e durante o curso de médiuns. A psicofonia/incorporação possui como pródromos uma sensação de presença, sintomas físicos diversos e sentimentos e sensações não reconhecidos como próprios do indivíduo. Posteriormente, é sentida uma pressão na garganta e mecanicamente começa-se a verbalizar um discurso não planejado. Aintuição foi caracterizada pelo surgimento de pensamentos ou imagens não reconhecidos como próprios. A audição e a vidência se caracterizaram pela percepção de imagens ou vozes no espaço psíquico interno ou objetivo externo. A psicofonia só ocorria no centro espírita, as demais modalidades mediúnicas ocorriam tanto dentro como fora dos centros espíritas Conclusões: Os médiuns estudados evidenciaram alto nível socioeducacional, baixa prevalência de transtornos psiquiátricos menores e razoável adequação social. A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do transtorno de identidade dissociativa. A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância, e estas, atualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias, que não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia.

Como o tema do tópico é cientifico, achei que poderia ajudar, se estiver errado me deem um toque.

Offline Alenônimo

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #31 Online: 01 de Março de 2006, 02:38:34 »
O estudo é interessante mas não diz muita coisa sobre o espiritismo em sí. Diz sobre as pessoas e as práticas espíritas delas mas não afirma nada sobre a veracidade dessas práticas.

Serve mais para se ter uma base do perfil de pessoas que alegam praticar estes processos espíritas.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Douglas

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #32 Online: 01 de Março de 2006, 03:06:43 »
Alenonimo,

Não entendi direito o que vc postou:

Citar
O estudo é interessante mas não diz muita coisa sobre o espiritismo em sí.

O inicio dele é uma explicação sobre o que é o Espiritsmo e explica quais são os diversos tipos de mediunidade.

O interessante deste estudo é que existem maneiras de se fazerem estudos sérios sobre o Espiritismo e seus fenomenos.

Offline Hold the Door

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #33 Online: 01 de Março de 2006, 03:17:18 »
Simples. É um estudo psiquiatrico sobre espíritas, não sobre espiritismo. O estudo apenas constatou que os indivíduos analisados não sofriam de nenhuma patologia psiquiatrica grave, ele não diz nada sobre a validade ou a natureza da prática mediúnica em si.
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Offline Alenônimo

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #34 Online: 01 de Março de 2006, 03:23:02 »
Eu posso não ter explicado direito, mas o Ângelo explicou:

Simples. É um estudo psiquiatrico sobre espíritas, não sobre espiritismo. O estudo apenas constatou que os indivíduos analisados não sofriam de nenhuma patologia psiquiatrica grave, ele não diz nada sobre a validade ou a natureza da prática mediúnica em si.
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Offline Quasar

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #35 Online: 01 de Março de 2006, 16:54:59 »
Simples. É um estudo psiquiatrico sobre espíritas, não sobre espiritismo. O estudo apenas constatou que os indivíduos analisados não sofriam de nenhuma patologia psiquiatrica grave, ele não diz nada sobre a validade ou a natureza da prática mediúnica em si.

Ou seja, os médiuns não são loucos, eles mentem deliberadamente.
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Douglas

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #36 Online: 01 de Março de 2006, 18:40:24 »
Quasar,

Por que já afirmar que mentem?

Offline Quasar

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #37 Online: 01 de Março de 2006, 19:54:30 »
Quasar,

Por que já afirmar que mentem?

Se o sujeito que fica fazendo "contatos mediúnicos" não bate biela então só pode estar mentindo.

Pra mim parece bem óbvio.
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Douglas

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #38 Online: 01 de Março de 2006, 21:23:08 »
Realmente podem existir pessoas que mentem, mas por qual motivo existem casos que não podem ser verdadeiros?

Offline Alenônimo

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #39 Online: 01 de Março de 2006, 21:25:36 »
Realmente podem existir pessoas que mentem, mas por qual motivo existem casos que não podem ser verdadeiros?
Porque sempre que é proposto um experimento para se provar as capacidades espirituais dessas pessoas, ou elas se recusam, ou elas não conseguem fazê-los.
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Offline L. Duran

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #40 Online: 01 de Março de 2006, 21:28:22 »
E mais, para se provar que se "fala" com espíritos primeiro é necessário provar que existem espíritos e que eles podem se comunicar.
"O mundo necessita de todos os tipos de mente trabalhando juntas." - Temple Grandin

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Douglas

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #41 Online: 01 de Março de 2006, 21:44:57 »
Concordo com vcs. Mas quais experimentos seriam necessários?

Offline Alenônimo

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #42 Online: 01 de Março de 2006, 23:24:42 »
Concordo com vcs. Mas quais experimentos seriam necessários?
Que tal começarmos com uma descrição exata de como é um espírito?

De que elemento ele é feito? O que ele necessita para aparecer? Ele pode aparecer para a gente em um laboratório? O espírito é um ser inteligente? Ele pode responder a perguntas? Ele pode atravessar paredes? Se colocarmos um desenho dentro de um quarto trancado, ele pode ir lá conferir e nos contar qual é?

Vamos bolando aí os possíveis experimentos para testar a hipótese de espíritos. De repente podemos improvizar pequenos testes. Se derem resultado, podemos passar para testes com maior exatidão. Se tudo for verdade mesmo, é possível revolucionar a ciência e dar a credibilidade devida ao espiritismo.
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Offline Nina

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #43 Online: 01 de Março de 2006, 23:34:25 »
Energia pode ser medida....
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Nigh†mare

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #44 Online: 02 de Março de 2006, 00:58:51 »
Nightmare... 

Pra nós Espíritas o Espiritismo é o Consolador prometido.
Ui...


Através dele aprendemos por exemplo que ninguém vai arder em nenhum tipo de inferno perpétuo
Não... Só em vidas inteiras infernais, para fazer o sujeito pagar pelas coisas que ele nem sabe que fez...


que a vida espiritual é a verdadeira e infinita vida
Como se aprende isso?


que a reencarnação, longe de ser um castigo, é uma maneira de depuração do Espírito, como um filtro a purificar a água...
Como se aprende isso?


Pode não ser "utilíssima" pra você, e provavelmente não tenha ainda "revolucionado" a humanidade, não da maneira que gostaríamos e cremos que o fará com o tempo, mas eu particularmente creio que mereça o respeito de todos
Não comece com dogmatismo... Respeito? Você que propôs o tópico... Aliás, antes de falar em erros, que tal começarmos pelos acertos?


principalmente pelo fato de sermos orientados a nutrir respeito por nossos irmãos de outras religiões e também pelos ateus, incrédulos, etc...
Sim... Por que está cobrando respeito? Onde eu menti?


Sei que fica difícil pra quem não é Espírita crer em todos esses conceitos e outros mais, e respeito nossas diferenças no pensar, mas peço guarde suas armas.
De que armas está falando?


Meu objetivo é debater
Achei que era pregar, já que cobra tanto respeito antes mesmo de mostrar onde está o desrespeito...

estudar mais a Doutrina Espírita
Está no lugar errado, então...

através das pesquisas que acabo tendo de fazer aqui pra debater com todos, aprender mais sobre tudo (não somente a Doutrina),  e de certa forma fazer novos amigos, ainda que virtuais e incrédulos (não tenho porquê recriminar vocês por pensarem diferente e espero o mesmo de todos).
Ninguém vai te recriminar pelo que crer, apenas pelo que afirmar sem provas.


Pense nisso.
Pense nisso:

"A perfeição corporal das raças adiantadas deixa de ser produto de criações distintas para ser o resultado do trabalho espiritual, que aperfeiçoa o invólucro material à medida que as faculdades aumentam". (ADOLF, digo: ALLAN Hitler, digo: Kardec. O Céu e o Inferno, Cap. VII)

Douglas

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #45 Online: 02 de Março de 2006, 01:07:38 »
Podemos começar descrevendo-o, mas ainda não quer dizer que está provado, certo? A partir desta descrição iremos ver o que pode ser feito para provar a sua existência (definição tirada do Livro dos Espiritos de Kardec):

Espírito: é o princípio inteligente do universo. Ele não é algo palpável mas é alguma coisa. A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que ele se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação. O Espírito é envolvido por uma substância vaporosa , mas ainda bem grosseira conhecida como perispirito.

Na nossa atual condição somos formados pela carne, o perispirito e o espirito.

Podemos começar com esta definição?

Vou deixar um link aqui do programa Discovery: Fator Desconhecido: Viagens Astrais

Existem dois links um para versão de baixa definição de 11MB e outro com a versão de 45MB. É um link para o Google Video.

Nele temos relatos de experiências de pessoas que podem (ou não) fazer viagens astrais e análises de projeciologistas (a favor) e neurologistas (contra). A viagem astral seria a saida do corpo em espirito.

Pode ser que o video seja interessante para os debates.







Offline Alenônimo

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #46 Online: 02 de Março de 2006, 04:23:22 »
Podemos começar descrevendo-o, mas ainda não quer dizer que está provado, certo? A partir desta descrição iremos ver o que pode ser feito para provar a sua existência (definição tirada do Livro dos Espiritos de Kardec):

Espírito: é o princípio inteligente do universo. Ele não é algo palpável mas é alguma coisa. A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que ele se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação. O Espírito é envolvido por uma substância vaporosa , mas ainda bem grosseira conhecida como perispirito.

Na nossa atual condição somos formados pela carne, o perispirito e o espirito.

Podemos começar com esta definição?

Pode ser. Agora precisamos isolar o elemento químico do espírito e descobrir como ele está organizado de maneira a formar uma entidade inteligente.

Veja que por elemento químico entende-se qualquer coisa material, por mais fina, volátil ou rara que seja. Afinal tudo o que existe no universo é feito de algum tipo de material.

Antes que diga que não, é necessário mostrar o porquê. Não há nenhum estudo científico tratando de absolutamente nada que não tenha algum tipo de material. Nem mesmo uma “pedra espiritual” (um aglutinado qualquer de algo imaterial, mesmo que não esteja vivo) nunca foi observada.

Se provar que o espírito possui massa é muito difícil, basta criarmos outros testes para verificar a sua “presença”. Há uma maneira de um espírito interferir no nosso mundo material? Ele pode riscar uma parede ou um pedaço de papel? Ele pode agitar objetos como um copo d'água?

Se só é possível uma comunicação entre dois seres vivos, criemos ainda os testes de transmissão de dados. Uma pessoa que possa se comunicar com espíritos fica com uma imagem ou número e outra, devidamente isolada e que se comunique também com espíritos, recebe a informação. Se der certo não uma nem duas, mas três vezes, o espírito existe mesmo.

Bom, a questão de saber como é o espírito serve mais para criar uma maneira de se testar a hipótese de suas presenças. Devemos testar as alegações que se tem dos espíritos e ver se podemos falseá-la (fazer os testes para ver se é falsa ou não). Então, mesmo que nada do que eu sugeri adiante para alguma coisa, é  só questão de analisar o que dá para ser feito. Se não der para fazer absolutamente nada, então lamento: não haverá motivos para se acreditar que eles existam.

Vou deixar um link aqui do programa Discovery: Fator Desconhecido: Viagens Astrais

Existem dois links um para versão de baixa definição de 11MB e outro com a versão de 45MB. É um link para o Google Video.

Nele temos relatos de experiências de pessoas que podem (ou não) fazer viagens astrais e análises de projeciologistas (a favor) e neurologistas (contra). A viagem astral seria a saida do corpo em espirito.

Pode ser que o video seja interessante para os debates.

Viagens astrais? Bem, pelo que eu sei eles são formados por ativações cerebrais que dão a sensação de que a pessoa esteja viajando. Mas isso, de acordo com testes de falseabilidade bem parecidos com os que eu descrevi acima, nunca deram certo. Temos até no nosso fórum o forista Capyvara, que conhece e já teve os “sonhos lúdicos”. Ele mesmo se fez um teste para ver se viajava mesmo fora do corpo e ele mesmo viu que não era de verdade.

Mas, se algum viajante astral tiver muita confiança, acho que é possível fazer mais testes. Acho que o PesquisaPsi se interessaria muito nesse tipo de pesquisa, visto que lidam com testes de fenômenos parapsicológicos.
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Douglas

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #47 Online: 02 de Março de 2006, 06:10:00 »
Alenonimo,

Infelizmente não sei como isolar o elemento quimico de um espirito...

E tão pouco provar que viagens astrais são ativação do cerebro ou verdadeiras. Mas os cientistas do filme da Discovery deram ambas versões. Algumas absurdas, outras não. Sugiro vc a assistir ao documentário, caso disponha de tempo e paciência.

Quanto a verificar imagens de dificil acesso segue a experiência da Garota Z, ilustrada pelo documentário da Discovery:

 Experiência da Garota Z
 
A experimentação laboratorial tem início com o pesquisador Charles Theodore Tart, em 1966, nos Estados Unidos, quando realizou a primeira tentativa de retirar o fenômeno das EFC’s do âmbito restrito dos experimentos individuais para o ambiente científico do laboratório, efetuando experiências com a jovem experimentadora até hoje conhecida apenas como Miss Z. Tratava-se uma jovem solteira, com aproximadamente 20 anos, inteligente e bastante interessada nos resultados da experiência. Difícil descrevê-la em termos psicológicos.

As observações informais de Tart ao longo de vários meses - sem dúvida, distorcidas pelo fato de que é difícil para alguém descrever a personalidade de um amigo de forma imparcial - resultam no quadro de uma pessoa que, em determinados aspectos, é bastante madura e sensível, e, em outros, tão atribulada psicologicamente quanto qualquer um de nós.

As experiências fora do corpo sempre ocorriam da mesma maneira: ela acordava uma ou duas vezes durante o sono noturno e se descobria flutuando próximo ao teto, com um percentual de lucidez próximo ao da vigîlia física ordinária, ou seja, como se estivesse completamente acordada. Essa condição durava até 30 segundos e freqüentemente observava o corpo físico deitado na cama, então, retornava ao sono natural. O fenômeno ocorria várias vezes durante a semana e por toda a sua vida. Desde criança nunca notou qualquer coisa de estranho com relação a isso e concluiu que todas as pessoas tinham esse tipo de experiência durante o sono noturno, nunca mencionando o fato a quem quer que fosse.

Quando o fez, já durante a adolescência, notou que as demais pessoas achavam o fato no mínimo esquisito e parou de conversar a respeito. Até a data do experimento científico ela nunca havia lido qualquer coisa sobre o assunto. Ao tomar conhecimento de suas experiências, Tart lhe pediu que evitasse a leitura de qualquer livro ou texto sobre o assunto até o fim da experimentação, no que foi atendido. Vale ressaltar que Miss Z nunca havia feito qualquer tentativa de controlar suas EFC’s, nem as tinha em grande conta. Tudo o que sabia era que, definitivamente, não eram sonhos.

O interesse de Tart no experimento se dividia em dois aspectos: psicológico, estando possivelmente ligado ao sonho; e extra-sensorial, uma vez que o fenômeno freqüentemente parecia estar revestido de aspectos parapsicológicos. Miss Z foi colocada em um laboratório destinado a pesquisa de sono por quatro noites consecutivas, em um período de aproximadamente dois meses. O procedimento era essencialmente o mesmo em todas as noites: ela era conectada a um eletroencefalógrafo (aparelho que produz um gráfico das oscilações elétricas que resultam da atividade do cérebro), que estava ligado durante toda a noite. Os movimentos rápidos dos olhos - fase do sono em que se instalam movimentos rápidos, sincrônicos e involuntários dos globos oculares sob as pálpebras cerradas e que ocorrem durante os sonhos - também foram monitorados através de um eletrodo preso à sua pálpebra. A resistência basal cutânea (mede a resistência da pele quando em repouso absoluto), bem como a resposta galvânica (estímulos elétricos produzidos pelos nervos e músculos), a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos também foram controlados.

O laboratório era composto por dois recintos, ambos com isolamento acústico. Havia um janelão entre eles, que foi coberto com uma cortina do tipo veneziana, para evitar que a claridade perturbasse o sono da experimentadora. Os polígrafos (aparelhos destinados ao recebimento e gravação de dados provenientes dos equipamentos ligados ao experimentador) estavam localizados no segundo recinto, e a porta mantida fechada. Um sistema de comunicação permitia que todos os ruídos provenientes da sala onde se encontrava Miss Z fossem escutados pelo controlador. Ela dormia em uma cama confortável, situada abaixo da janela de observação. Os fios dos eletrodos eram conectados a um cabo master que se prendia à uma caixa eletrônica logo acima de sua cabeça. Essa disposição permitia espaço suficiente para que ela se movesse sobre a cama sem que os eletrodos se desconectassem. Acima da janela de observação havia uma prateleira e, acima desta, um relógio preso à parede.

Em cada noite de experiência, depois que a experimentadora estava deitada e os equipamentos ligados funcionando satisfatoriamente, Tart se retirava para o seu escritório, no corredor, e, abrindo uma tabela de números aleatórios, deixava cair uma moeda. Copiava os primeiros cinco dígitos logo acima do local onde a moeda caíra em um pequeno pedaço de papel com uma caneta preta. Os cinco dígitos constituíam o alvo parapsicológico para a noite. Eram colocados dentro de um envelope opaco e Tart entrava no recinto de Miss Z, colocando-o sobre a prateleira sem que ela o visse em nenhum momento. O alvo era perfeitamente visível para qualquer pessoa que estivesse flutuando próximo ao teto.

A experimentadora foi instruída a dormir e tentar ter uma EFC. Se isto ocorresse, deveria tentar acordar imediatamente após e informar ao controlador tudo a respeito, de forma que pudesse ser evidenciado no polígrafo o momento da ocorrência. Era também instruída para que, se por acaso flutuasse próximo ao teto, tentasse ler os números, acordasse e os repetisse. Nas três primeiras noites, apesar de o equipamento ter funcionado a contento medindo todos os estágios de seu sono, ela não conseguiu ter uma EFC dentro do laboratório. Na quarta e última noite, entretanto, Miss Z acordou às 6h04 e disse em voz alta que o número era 25132. E isto estava correto. Ela informou que despertou flutuando por sobre a cama, entre 5h50 e 6h, procurou ir mais alto para poder ler os números, depois tentou ir para o recinto do pesquisador e desligar o aparelho de ar condicionado, mas não conseguiu.

Ao cruzar as informações dos polígrafos com a hora em que ocorreu a EFC, Tart descobriu um padrão até então não descrito na literatura específica relativa ao estudo do sono. Havia uma mistura entre o primeiro estágio do sono natural e a vigília física ordinária, como se a experimentadora não estivesse nem acordada nem dormindo, e a total ausência de MRE ou movimento rápido dos olhos indicou que ela definitivamente não estava sonhando.

Outro relato passado no filme foi no IAC - International Academy of Consciousness em Foz do Iguaçu, onde supostos projetores deitavam-se em uma sala e em outra sala isolada um micro exibia imagens aleatórias buscadas na internet. Se não me engano de 100 projetores, uns 4 conseguiam descrever as imagens com precisão. Talvez a pesquisa (pesquisapsi, certo?) citada por vc possa visitar o centro para fazer estudos em conjunto.
Além desses dois relatos existem experiencias de projetores que "saiam do corpo" e "exteriorizavam energia" em copos d´água na presença de uma quimica, que depois analizava a agua e notava alterações. Passavam algum tempo projetados e depois se pesavam.

Veja bem. Não quero provar nada. E perguntei que experimentos poderiam ser realizados, pois é um assunto que me interessa muito. Vc me respondeu como poderia se proceder.
Não sei se cientistas podem vir a provar passo-a-passo a existência de espirtos. Mas já existem alguns estudos que caminham para esta tendência, como as experiências citadas a cima.
Tentei realizar a experiência de projeção astral como o citado por vc, com o forista Capyvara, só cheguei a sonhos lúcidos e nenhuma conclusão.

Quanto a um espirito riscar alguma coisa, é necessário um médium para realizar tal tarefa. Não sei se já refuturam por aqui as Experiências de Sir William Crookes. Caso não, poderemos posta-las. Ele pesquisou fenomenos de materialização. Para estudar estes fenomenos hoje em dia seria necessária a visita a um centro que realiza materializações, já que se tornou um fenomeno raro (falso ou não). Existe um centro no RJ que faz este tipo de fenomeno mediúnico. Não sei a pesquisapsi citada por vc estudou algum fenomeno desses ao vivo, ou propos experiencias. O Centro é o Frei Luiz e possui um site com as datas das próximas materializações.

Outro estudo foi o que postei anteriormente para conhecer as patologias que ocorrem em um grupo de médiuns.

Bom, existe muitos experimentos realizados. Não sei se algum prova realmente a existência de espiritos e tão pouco conheço a todos. Mas acho um assunto muito interessante para estudo. E tem muito material para ser garimpado. Acho que em um futuro próximo devem aparecer muitas novas evidências. Vou continuar pesquisando.

Espero que tenha colaborado um pouco, mesmo sem ter provado nada.
« Última modificação: 02 de Março de 2006, 06:13:27 por Douglas »

Offline Quasar

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #48 Online: 02 de Março de 2006, 10:04:36 »
Acho que neste caso de EFCs, o pessoal do Inter Psi pode dar uma opinião a respeito pois se estes experimentos tem validade científica eles devem ter um resistro e uma opinião sobre isso.

Uma coisa que é preciso prestar atenção é que muitas experiências são montadas para documentários do Discovery e outros canais de documentários, note que são sempre casos ocorridos a um bom tempo, estes na década de 60, nada da década de 90 ou que esteja em andamento.

Sempre desconfie disso, experimentos antigos que não puderam ser repetidos, isso cheira a fraude, não precisamos ir muito longe, temos o recente caso de fraude na pesquisa de clonagem na Coréia do Sul.
"Assim como são as pessoas, são as criaturas" -  Didi Mocó

Offline L. Duran

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Re: Erros (?) científicos do Kardecismo.
« Resposta #49 Online: 02 de Março de 2006, 10:12:20 »

Quanto a um espirito riscar alguma coisa, é necessário um médium para realizar tal tarefa. Não sei se já refuturam por aqui as Experiências de Sir William Crookes. Caso não, poderemos posta-las. Ele pesquisou fenomenos de materialização. Para estudar estes fenomenos hoje em dia seria necessária a visita a um centro que realiza materializações, já que se tornou um fenomeno raro (falso ou não). Existe um centro no RJ que faz este tipo de fenomeno mediúnico. Não sei a pesquisapsi citada por vc estudou algum fenomeno desses ao vivo, ou propos experiencias. O Centro é o Frei Luiz e possui um site com as datas das próximas materializações.


Está falando de Katie King?
Não tem nada mais recente que "provas" do século retrasado?
A ciência e a tecnologia evoluíram tanto no século XX e vocês ainda se apegam a casos comprovados de fraudes do
século XIX?

É melhor ficarem esperando mais um século....
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