Alenonimo,
Infelizmente não sei como isolar o elemento quimico de um espirito...
E tão pouco provar que viagens astrais são ativação do cerebro ou verdadeiras. Mas os cientistas do filme da Discovery deram ambas versões. Algumas absurdas, outras não. Sugiro vc a assistir ao documentário, caso disponha de tempo e paciência.
Quanto a verificar imagens de dificil acesso segue a experiência da
Garota Z, ilustrada pelo documentário da Discovery:
Experiência da Garota Z A experimentação laboratorial tem início com o pesquisador Charles Theodore Tart, em 1966, nos Estados Unidos, quando realizou a primeira tentativa de retirar o fenômeno das EFC’s do âmbito restrito dos experimentos individuais para o ambiente científico do laboratório, efetuando experiências com a jovem experimentadora até hoje conhecida apenas como Miss Z. Tratava-se uma jovem solteira, com aproximadamente 20 anos, inteligente e bastante interessada nos resultados da experiência. Difícil descrevê-la em termos psicológicos.
As observações informais de Tart ao longo de vários meses - sem dúvida, distorcidas pelo fato de que é difícil para alguém descrever a personalidade de um amigo de forma imparcial - resultam no quadro de uma pessoa que, em determinados aspectos, é bastante madura e sensível, e, em outros, tão atribulada psicologicamente quanto qualquer um de nós.
As experiências fora do corpo sempre ocorriam da mesma maneira: ela acordava uma ou duas vezes durante o sono noturno e se descobria flutuando próximo ao teto, com um percentual de lucidez próximo ao da vigîlia física ordinária, ou seja, como se estivesse completamente acordada. Essa condição durava até 30 segundos e freqüentemente observava o corpo físico deitado na cama, então, retornava ao sono natural. O fenômeno ocorria várias vezes durante a semana e por toda a sua vida. Desde criança nunca notou qualquer coisa de estranho com relação a isso e concluiu que todas as pessoas tinham esse tipo de experiência durante o sono noturno, nunca mencionando o fato a quem quer que fosse.
Quando o fez, já durante a adolescência, notou que as demais pessoas achavam o fato no mínimo esquisito e parou de conversar a respeito. Até a data do experimento científico ela nunca havia lido qualquer coisa sobre o assunto. Ao tomar conhecimento de suas experiências, Tart lhe pediu que evitasse a leitura de qualquer livro ou texto sobre o assunto até o fim da experimentação, no que foi atendido. Vale ressaltar que Miss Z nunca havia feito qualquer tentativa de controlar suas EFC’s, nem as tinha em grande conta. Tudo o que sabia era que, definitivamente, não eram sonhos.
O interesse de Tart no experimento se dividia em dois aspectos: psicológico, estando possivelmente ligado ao sonho; e extra-sensorial, uma vez que o fenômeno freqüentemente parecia estar revestido de aspectos parapsicológicos. Miss Z foi colocada em um laboratório destinado a pesquisa de sono por quatro noites consecutivas, em um período de aproximadamente dois meses. O procedimento era essencialmente o mesmo em todas as noites: ela era conectada a um eletroencefalógrafo (aparelho que produz um gráfico das oscilações elétricas que resultam da atividade do cérebro), que estava ligado durante toda a noite. Os movimentos rápidos dos olhos - fase do sono em que se instalam movimentos rápidos, sincrônicos e involuntários dos globos oculares sob as pálpebras cerradas e que ocorrem durante os sonhos - também foram monitorados através de um eletrodo preso à sua pálpebra. A resistência basal cutânea (mede a resistência da pele quando em repouso absoluto), bem como a resposta galvânica (estímulos elétricos produzidos pelos nervos e músculos), a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos também foram controlados.
O laboratório era composto por dois recintos, ambos com isolamento acústico. Havia um janelão entre eles, que foi coberto com uma cortina do tipo veneziana, para evitar que a claridade perturbasse o sono da experimentadora. Os polígrafos (aparelhos destinados ao recebimento e gravação de dados provenientes dos equipamentos ligados ao experimentador) estavam localizados no segundo recinto, e a porta mantida fechada. Um sistema de comunicação permitia que todos os ruídos provenientes da sala onde se encontrava Miss Z fossem escutados pelo controlador. Ela dormia em uma cama confortável, situada abaixo da janela de observação. Os fios dos eletrodos eram conectados a um cabo master que se prendia à uma caixa eletrônica logo acima de sua cabeça. Essa disposição permitia espaço suficiente para que ela se movesse sobre a cama sem que os eletrodos se desconectassem. Acima da janela de observação havia uma prateleira e, acima desta, um relógio preso à parede.
Em cada noite de experiência, depois que a experimentadora estava deitada e os equipamentos ligados funcionando satisfatoriamente, Tart se retirava para o seu escritório, no corredor, e, abrindo uma tabela de números aleatórios, deixava cair uma moeda. Copiava os primeiros cinco dígitos logo acima do local onde a moeda caíra em um pequeno pedaço de papel com uma caneta preta. Os cinco dígitos constituíam o alvo parapsicológico para a noite. Eram colocados dentro de um envelope opaco e Tart entrava no recinto de Miss Z, colocando-o sobre a prateleira sem que ela o visse em nenhum momento. O alvo era perfeitamente visível para qualquer pessoa que estivesse flutuando próximo ao teto.
A experimentadora foi instruída a dormir e tentar ter uma EFC. Se isto ocorresse, deveria tentar acordar imediatamente após e informar ao controlador tudo a respeito, de forma que pudesse ser evidenciado no polígrafo o momento da ocorrência. Era também instruída para que, se por acaso flutuasse próximo ao teto, tentasse ler os números, acordasse e os repetisse. Nas três primeiras noites, apesar de o equipamento ter funcionado a contento medindo todos os estágios de seu sono, ela não conseguiu ter uma EFC dentro do laboratório. Na quarta e última noite, entretanto, Miss Z acordou às 6h04 e disse em voz alta que o número era 25132. E isto estava correto. Ela informou que despertou flutuando por sobre a cama, entre 5h50 e 6h, procurou ir mais alto para poder ler os números, depois tentou ir para o recinto do pesquisador e desligar o aparelho de ar condicionado, mas não conseguiu.
Ao cruzar as informações dos polígrafos com a hora em que ocorreu a EFC, Tart descobriu um padrão até então não descrito na literatura específica relativa ao estudo do sono. Havia uma mistura entre o primeiro estágio do sono natural e a vigília física ordinária, como se a experimentadora não estivesse nem acordada nem dormindo, e a total ausência de MRE ou movimento rápido dos olhos indicou que ela definitivamente não estava sonhando.
Outro relato passado no filme foi no
IAC - International Academy of Consciousness em Foz do Iguaçu, onde supostos projetores deitavam-se em uma sala e em outra sala isolada um micro exibia imagens aleatórias buscadas na internet. Se não me engano de 100 projetores, uns 4 conseguiam descrever as imagens com precisão. Talvez a pesquisa (pesquisapsi, certo?) citada por vc possa visitar o centro para fazer estudos em conjunto.
Além desses dois relatos existem experiencias de projetores que "saiam do corpo" e "exteriorizavam energia" em copos d´água na presença de uma quimica, que depois analizava a agua e notava alterações. Passavam algum tempo projetados e depois se pesavam.
Veja bem. Não quero provar nada. E perguntei que experimentos poderiam ser realizados, pois é um assunto que me interessa muito. Vc me respondeu como poderia se proceder.
Não sei se cientistas podem vir a provar passo-a-passo a existência de espirtos. Mas já existem alguns estudos que caminham para esta tendência, como as experiências citadas a cima.
Tentei realizar a experiência de projeção astral como o citado por vc, com o forista Capyvara, só cheguei a sonhos lúcidos e nenhuma conclusão.
Quanto a um espirito riscar alguma coisa, é necessário um médium para realizar tal tarefa. Não sei se já refuturam por aqui as Experiências de Sir William Crookes. Caso não, poderemos posta-las. Ele pesquisou fenomenos de materialização. Para estudar estes fenomenos hoje em dia seria necessária a visita a um centro que realiza materializações, já que se tornou um fenomeno raro (falso ou não). Existe um centro no RJ que faz este tipo de fenomeno mediúnico. Não sei a pesquisapsi citada por vc estudou algum fenomeno desses ao vivo, ou propos experiencias. O Centro é o Frei Luiz e possui um site com as datas das próximas materializações.
Outro estudo foi o que postei anteriormente para conhecer as patologias que ocorrem em um grupo de médiuns.
Bom, existe muitos experimentos realizados. Não sei se algum prova realmente a existência de espiritos e tão pouco conheço a todos. Mas acho um assunto muito interessante para estudo. E tem muito material para ser garimpado. Acho que em um futuro próximo devem aparecer muitas novas evidências. Vou continuar pesquisando.
Espero que tenha colaborado um pouco, mesmo sem ter provado nada.