Complementando a Guinevere: lamento, mas esse tipo de raciocínio não cabe.
Fora a complicada questão de que não temos nada além de dogmas religiosos para sustentar esse seu modelo, ele é também autocontraditório. Na vida real (em contraste com fantasias espíritas) as situações são muitas vezes complexas, e "inocentar ou desembaraçar" alguém pode ser uma atitude muito destrutiva.
Caro Luis Dantas,
Isso é uma opinião sua e que não tem mais valor do que a minha.
Se você diz

As opiniões de valor, nesses casos, são as dos magistrados e dos júris, que - olha que coincidência - se deram ao trabalho de averiguar as comunicações e decidir que elas poderiam ser utilizadas nos processos.
Não é coincidência. É a obrigação deles, parte do motivo por que recebem altos salários do governo. E nada prova que estão fazendo um bom trabalho nesse particular. Só porque tem autoridade não significa que sabem fazer jus a ela.
Ou seja, você de fato não está dizendo nada. Sua ironia é vazia e desmerece à sua argumentação.
E não é a primeira vez que acontece. É engraçado que a maior parte das pessoas que se dedicam a estudar seriamente e profundamente esses fenômenos, sem preconceitos ou idéias pré-concebidas, acabam por se convencer. Estranha aberração!!!
Seria uma aberração se acontecesse assim. Como não acontece, nem aberração é.
Ou você por acaso teria dados para sustentar a sua afirmação de que "a maior parte das pessoas que se dedicam a estudar seriamente e profundamente esses fenômenos, sem preconceitos ou idéias pré-concebidas, acabam por se convencer"? Aguardo por eles

Quanto a não termos nada além de dogmas religiosos, isto também é uma outra opinião sua.
Não, Leafar. É o fato demonstrável, pelo menos até que alguém do seu lado apareça com algo que não seja dogma religioso ou superstição.
Novamente, aguardo pelos fatos e argumentos objetivos.
As provas existem para todos os que quiserem vê-las. Se você não as quer ver, ou ao menos procurá-las, é um direito seu. Mas também não se importe se a sua opinião for desconsiderada pela maioria das pessoas.
Eu não considero toda e qualquer alegação, apenas isso.
É preciso que haja qualidade nas evidências e argumentos. E isso, de fato, eu não encontrei.
Sei que muitos não vão considerar a minha opinião. Normal. Como todo mundo, eu tenho de escolher quais grupos me importam.
Você também disse que "inocentar ou desembaraçar" alguém pode ser uma atitude muito destrutiva. Depende do ponto de vista. O meu ponto de vista pessoal é que é 1000 vezes preferível ter um criminoso solto nas ruas do que um inocente preso injustamente. Em outras palavras: se houver uma dúvida razoável, eu sempre votaria pela absolvição, caso fosse júri.
Palavras bonitas, até que se começa a pensar no que significam de fato. O apelo romântico não muda a realidade de que correr risco é correr risco, e nós naturalmente temos o desejo (legítimo) de zelar pela segurança nossa e de nossos entes queridos.
Além do que, você realmente acha que as situações jurídicas são sempre tão simples e maniqueístas assim, podendo ser reduzidas a uma mera questão de punir o provável culpado ou deixá-lo livre? O que você diz, por exemplo, de situações em que ambas as partes acusam uma à outra reciprocamente?
É só pensar um pouco para ver que esse romantismo, de fato, não leva a nada. É preciso respeitar os fatos e decidir com base neles, não em fantasias alienadas.
Ora, as comunicações espíritas só são usadas, como já disse, para inocentar e somente nos casos em que haja uma dúvida razoável. Quando as provas materiais apontam para a culpabilidade, não há comunicação possível capaz de absolver ninguém. Mas então dizem: "podem falsificar essas comunicações". É verdade. Mas até para falsificar é necessário ter habilidade e não pode haver uma única contradição na descrição dos fatos. Portanto, não é tão fácil assim para os falsificadores.
Para alguns tem sido...

Além disso, temos que levar em consideração que essas comunicações não são as únicas evidências dos fatos. Elas são somente mais um elemento de apreciação.
Em outras palavras, não faz mal que elas sejam sem valor, porque nunca foram necessárias mesmo.
De acordo, mas então melhor é nem trazê-las à baila para começo de conversa. Só servem para criar risco de injustiça e alimentar superstições.
Cabe à justiça decidir se as usará e a nós acatarmos a sua decisão.
A justiça é infalível então? E não deve ser questionada jamais pela sociedade? O que você faria se a justiça começasse a automaticamente inocentar quem tem sobrenome iniciado por vogal? Não acharia cabível criticar o critério dos juízes?