Eu estava pensando em Kuhn…
Então está explicado, pois as idéias de Kuhn têm sido bastante distorcidas para parecer que ele disse que a ciência é aleatória. De qualquer forma, suas idéias são boas bases para se encaixar ciências humanas como ciência moderna, assim como Lakatos e Feyeraband. Nas ciências naturais, que explicam o mundo natural, e aí se encaixa a explicação sobre o funcionamento dos organismos vivos, a falseabilidade ainda é referência. Basta pegar um só artigo científico de uma revista com a PNAS, por exemplo, para ver.
Para mim o Luis nem a teoria entende…
O motivo foi ele não apresentar argumentação, limitando-se a ironias…a última foi (Eu aguento?). Bom, há algum argumento aí? Só o Luis admitindo a própria incapacidade…
Depois de tudo que você escreveu você espera que ele ainda tente discutir seriamente contigo? Você não têm respeito pelos outros, como pode exigir ser respeitado? Respeito é via de mão dupla.
Vc é cego? Embasei meus argumentos quando citei casos em que a criança se referia a uma vida em que elea era mais pobre! O autor dizia que tais casos não existiam!Erro.
Ad hoc.
Porque , vc é o bam-bam-bam da ciência?
Não tenho idade para isso. De qualquer forma, em algum lugar aqui eu escrevi que você não poderia discutir comigo porque não tem currículo como o meu?
Sim, quando disse que pelo mesmo motivo seria o caso de não conversar comigo.
Foi uma comparação. Pelo visto, você não entendeu. Eu repito (da próxima vez tento desenhar para facilitar): Você insistir em não discutir com o Dantas por ele não ter escrito sequer um comentariozinho sobre um livro em uma revista de circulação absurdamente restrita nem uma comunicação em evento, é como eu dizer que você não pode discutir comigo. E embora eu não seja bam-bam-bam da ciência como você perguntou (seja lá o que for isso), a distância entre nós é imensamente maior do que a sua do Dantas (nestes termos, pois o Dantas é extremamente mais respeitoso). Entendeu agora?
Em uma discussão séria, tais argumentos devem ser evitados. Eles não têm valor algum. Mas eu insisto: não continue com esta história.
Não tenho medo, meu caro. Vc já me deu insumos suficientes para concluir que vc é mais um iludido que acha que entende de ciência…
Você poderia ter feito a lição de casa. Não é difícil levantar meu currículo.
Desculpe, mas quem fez isso foi o Popper…

Bela comparação!
Aqui vc me deu o insumo que eu precisava para ver que vc nada entende de Ciência. Ocorre justamente o contrário! Popper, infelizmente, não tinha formação técnica em ciência. A filosofia da ciência dele era e é de fato largamente ignorada por inúmeros cientistas de peso como Kreisel, Tarski e outros tantos. É claro que há casos contrários também. Mas hoje em dia os únicos que ainda citam enfaticamente Popper são os próprios popperianos (os poucos que sobreviveram). David Miller é um exemplo de popperiano, que surpreendentemente domina com facilidade a parte técnica cientifica. Mas é exceção. Ainda se fazem congressos internacionais em homenagem a Popper, o qual deixou sua marca, é claro. Mas, não passam de manifestações isoladas de gente que não está em sintonia com as questões realmente importantes nos fundamentos da ciência. Se você olhar as obras dos filósofos da ciência que percebem a importância do conhecimento científico como condição indispensável para se filosofar sobre ciência, perceberá que raramente citam Popper. Já conversei com vários professores de metodologia sobre isso, e para ao menos 1 deles, Popper era inclusive doente mental. Os motivos dele para pensar assim não digo que chegam a ser convincentes, mas dão o que pensar…
Uau! Argumento de autoridade com "ad hominem", e Popper nem está aqui para se defender!
Olha, dê graças à Popper que os cientistas ainda utilizam o princípio da falseabilidade. Faz a diferença entre ser atendido por um médico ou um açougueiro.
Para vc ver como sou mal interpretado…
Autopiedade é algo comum entre espíritas?
Eu nem fui falar no Congresso, mas no caderno em que meu trabalho foi publicado, no sumário, está escrito : Artigos - Papers.
Para ver como você entende…
Comunicação em congresso significa tudo que é comunicado no congresso. Comunicação não é apenas oral. Isso inclui resumos, resumos expandidos ou até trabalhos completos.
O fato é que trabalho em anais de eventos está longe de ter peso de um artigo publicado em periódico.
Sabe o que é um periódico? Algo que é publicado com periodicidade. Periódicos, como a Nina escreveu muito bem, têm ISSN, que é um cadastro internacional.
Imagine só: I congresso internacional sobre o dragão na garagem. Envie seu trabalho sobre o dragão na garagem para ser publicado nos anais do congresso!
No meio científico (isso vale para concursos públicos, por exemplo, ou mesmo para organizar um currículo de maneira correta), só se conta como artigo publicado o que efetivamente foi publicado em periódico indexado (comento sobre a indexação abaixo). E por periódico, entende-se o que está escrito acima e a Nina exaustivamente tentou lhe explicar: é algo publicado com periodicidade e tem ISSN.
Quando não tem periodicidade, é possível registrar como livro. Muitos anais de eventos são assim publicados. Aí terá um ISBN.
Certamente não foi o mesmo que te ensinou que a maioria concordava com Popper…e ainda bem que não foi!

Filho, o trabalho foi publicado, não foi apenas apresentado. Aliás, eu não apresentei. Mas publiquei. Passou por revisão por pares. No sumário, está escrito "Artigos". Se isso não é sufuciente para vc, paciência…
Não só para mim não é suficiente, mas para as revistas científicas também não é. Está publicado em anais de eventos? Não tem o mesmo valor de um artigo publicado em periódico. Já aprendeu o que é um periódico?
Mas a maior parte das revistas científicas tem circulação restrita, apenas entre universidades. Não são todas que chegam ao jornaleiro, meu caro…
Aqui vamos, mais uma vez. Quando eu digo circulação restrita não estou falando de jornaleiro. Estou falando de bibliotecas de universidades. Nos EUA e em outros países mais desenvolvidos encontramos Nature e Science nas bancas (por aqui em algumas bancas também, mas não é comum), fora isso, a circulação é direcionada para a comunidade que faz ciência.
A comunidade que faz ciência sabe que um periódico precisa ser indexado. Indexadores são sistemas de bancos de dados que compilam o conhecimento publicado em periódicos registrados (com ISSN). Um indexador bastante comum é o Biological Abstracts, por exemplo. Com a internet, temos vários bancos de dados que indexam as revistas. Um bastante utilizado e bastante comum é o Pubmed. Os editores dos periódicos precisam indexar para que as pessoas possam ter acesso mais facilitado. É disso que falo em relação à circulação restrita. Periódicos pequenos não conseguem indexação em grandes indexadores. É o caso da revista que você publicou o trabalho. Pesquisei em vários indexadores e não encontrei o periódico. Nem a USP o assina! Não está na PUBMED. Não vem nem no Google Acadêmico, que é um indexador gratuito e que não precisa registro! É o caso também da revista SEMINA, que é uma publicação pequena da Universidade Estadual de Londrina, no Paraná.
Ou seja, quando eu falo em circulação restrita significa que nem no Periódicos Capes a revista aparece, nem no Pubmed, nem no Google Acadêmico, e nem nas principais bibliotecas de institutos de pesquisa.
Bem, veja isso:
http://www.alipsi.com.ar/e-boletin/e-boletin-psi-vol1-N3-septiembre2006.htm#tit12
DA SILVA, Fabio E. (Ed.). III Encontro Psi: Aplicações e implicações da psi: Livro de registro de trabalhos apresentados. Curitiba, PR: Campus Universitário Bezerra de Menezes, Facultades Integradas "Espírita". Pp.159.
Organizado por las Faculdades Integradas "Espírita" a través del Curso Libre de Parapsicología y el Centro Integrado de Parapsicologia Experimental (CIPE) y el Instituto Nacional de Pesquisas Psicobiofísica esta obra recoge las presentaciones del Encontro Psi: Implicações e aplicações. Su objetivos fueron estimular el desarrollo científico y promover la integración de investigadores de diferentes países. El libro contiene un gran número de interesantes estudios y análisis de casos, tales como un informe de casos de suicidios colectivos y episodios de posesión en una comunidad indígena en la selva colombiana (S. Schilling), el estudio del caso de una medium que genera arte en trance (C. Tinoco), la predisposición a experimentar fenómenos psi (A. Percia), el concepto de creatividad desde la psicología de los santos y místicos (S. Pritzker), la compleja dinámica de la intuición (C. Hardy), el comportamiento anómalo de generadores de números aleatorios en ceremonias del culto Umbanda (T. Hirukawa), un estudio de experiencias psi bajo condiciones experimentales utilizando un RNG (W. Mora y S. Schilling), un estudio exploratorio multinacional con intención de estudiar la cura a distancia (F. da Silva), distintos modelos explicativos de las experiencias aparicionales (J. Freire Brelaz), el desarrollo de una técnica para preparar a niños para pruebas de PES en condiciones de respuesta libre (H. Kokubo), un estudio de la absorción y la disociación entre meditadores de la Escuela Ramtha de Iluminación (S. Krippner), los sueños como predictores en la ventas de propiedades (S. Kasian), e investigaciones de los estados alterados de consciencia bajo la influencia de ayahuasca desde la perspectiva de la psicología cognitiva (B. Shanon).
Não citaram a minha pesquisa…
bem, tudo bem 
Um comentário sobre o evento em uma revista. Legal. O evento aconteceu. E a circulação das comunicações? E a indexação? E o ISSN para ser artigo em periódico?
Isso está longe, mas muito longe de ser indexação.
No seu caso eu já tenho certeza absoluta disso.
Bah, eu canso.
Não quero entrar na sua briguinha infantil. Mas já que você não fez o dever de casa, vou facilitar para você: segue um link para sua reflexão. Quero deixar claro aqui que não é argumento de autoridade, pois não preciso disso para embasar absolutamente nada do que escrevi.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4763180T0