Não está descartada a hipótese da própria evolução ter criado espíritos. Ou mesmo de espíritos evoluirem por um darwinismo de um possível mundo espiritual, e não material. Nada que contrarie a evolução.
Espíritos não fazem parte da evolução. Na evolução o complexo morre para que o mais complexo sobreviva. Se espíritos estivessem submissos ao DNA, seriam mortais como o próprio corpo…
E podem ser que sejam mortais, por que não? Espíritos poderiam viver 1 bilhão de anos e depois morrer. Como é que se vai saber?
Mas vc tá falando de mover objetos com a mente porque, se estamos discutindo a possibilidade da mente sobreviver à morte cerebral?
Era um exemplo.
Há vários artigos que comprovam a micro-pk em situações laboratoriais. Até céticos obtêm resultados positivos nestes testes.
Ninguém desconsidera isso. Mas casos com registros escritos antes da verificação fornecem boa garantia contra isso.
Não, não fornece. Foi testado na vila, não em laboratório. Pode muito bem o papai que está dizendo "meu filho não sabia" estar mentindo.
Há outras questões intrínsecas ao caso que refutam esta possibilidade. Um exemplo foi o que ocorreu no caso Imad Elawar. Foi por puro acaso que ficou sabendo do caso de Imad, então com cinco anos de idade, e que, quando ainda não tinha dois anos, afirmara ter vivido anteriormente em outro lugar, Khriby. As duas aldeias ficavam a quinze milhas de distância uma da outra, havendo pouco contato entre elas, pois a comunicação só se podia fazer por estradas muito sinuosas, que atravessaram a montanha, elevando o percurso para 25 milhas.
A investigação de Stevenson começou no dia 16 de março, quando os pais do menino lhe deram a sua versão das supostas lembranças de uma vida anterior por parte de Imad. As notas de Stevenson incluem não somente as afirmações de Imad, mas também a tentativa dos pais de dar uma certa ordem àquelas lembranças, de estabelecer um sentido lógico nas palavras desconexas do menino. O mal, como logo conclui o Dr. Stevenson, era que os pais não conseguiam distinguir entre as verdadeiras afirmações da criança e suas próprias conclusões e interpretações. Diz ele que, embora se esforçasse ao máximo para saber exatamente o que Imad dissera, “seus pais me transmitiam algumas das deduções a que eles próprios tinham chegado, em seu esforço de encontrar alguma coerência para o caso”. E acrescenta: “Como se patenteou, contudo, os erros de interpretações cometidos pela família de Imad contribuíram valiosamente para provar a sua sinceridade e também a improbabilidade de que eles próprios tivessem sido a fonte ou um canal das informações dadas por Imad”.
O menino afirmava ter feito parte de uma família chamada Bouhamzy, e Stevenson procurou descobrir se ele podia ter tido informações a respeito de tal família por intermédio de viajantes, fatos que em seguida dramatizaria em falsas “lembranças” de uma vida passada. Imad afirmava lembrar-se, não somente de sua família, como do lugar onde vivera. Dizia que se chamara “Mahmoud”. Eram muito freqüentes as referências a uma mulher chamada “Jamile”, que o menino descrevia como bela e bem vestida, usando um vestido vermelho que ele lhe derae sapatos de salto alto. Imad também se referia a uma “irmã” chamada Huda, assim como a homens cujas relações com ele eram obscuras, embora se referisse vagamente como “irmão”, com um ar de camaradagem pela cultura comum. Entre eles estavam Amim, Mehibe, Adil, Talil ou Talal, Said, Toufic, Salim e Kamel. Referia-se especificadamente a um amigo cujo nome seria Yousef el Halib. Observa o Dr. Stevenson que a família do menino presumia que ele pretendia ter sido um tal Mahmoud Bouhamzy, de Khirby, “cuja mulher se chamava Jamile, e que fora mortalmente ferido por um caminhão, depois de brigar com o seu motorista”. Imad, contudo, não dizia realmente que fora vítima de um acidente com um caminhão, mas que apenas se lembrava do acidente nitidamente. Falava com entusiasmo de Jamile, comparando-a mesmo com a sua mãe atual, mas não dizia que fora casado com ela. Nem, na verdade, se referia aos vários homens e várias mulheres como seus irmãos e irmãs no sentido rigoroso, como ligados por laços de sangue.
Os pais tinham chegado à conclusão que Imad, como Mahmoud Bouhamzy, fora atropelado por um caminhão, e, com ambas as pernas esmagadas, morrera em conseqüência dos ferimentos. O Dr. Stevenson, porém, queria verificar in loco todas a sinformações, e resolveu ir a Khirby. Assim, no segundo dia de sua estada, partiu de carro para a aldeia onde Imad teria passado a sua vida anterior, em companhia do menino e de seu pai. Durante a viagem, Imad deu novas informações sobre a sua encarnação anterior. Stevenson anotou que o menino dissera, antes, quarenta e sete afirmações, e mais dez durante a viagem em questão. Feita a verificação, o pesquisador constatou que cinqüenta e uma delas foram confirmadas posteriormente.
O Dr. Stevenson descobriu, contudo, que aqueles detalhes não se aplicavam a ninguém chamado Mahmoud Bouhamzy. Embora residisse em Khriby um homem com aquele nome, nada lhe havia acontecido: estava bem vivo. No entanto, um certo Said Bouhamzy havia sofrido um acidente fatal, mais ou menos da maneira que o menino parecia se lembrar. Foi nesse ponto de investigação que o Dr. Stevenson resolveu separar o trigo das verdadeiras afirmações de Imad do joio das deduções de seus pais. Durante uma segunda viagem a Khirby, conversou com o filho do homem que morrera no acidente. E, à medida que surgiam novas afirmações, Stevenson notou que elas convergiam para uma terceira pessoa: Ibrahim Bouhamzy. Esse homem não se casara, mas tinha uma amante chamada Jamile. Embora provavelmente tivesse assistido ao acidente e à morte de Said, Ibrahim Bouzamzy morrera tuberculoso, aos 25 anos de idade. Said fora seu amigo, até a data do acidente, 8 de junho de 1943, e Ibrahim ficou, como salientou Stevenson, “muito afetado” pela trágica morte do amigo.
Além das provas das informações confirmadas, os pesquisadores da reencarnação procuram o reconhecimento de pessoas e lugares de uma vida anterior. Quando Imad tinha 4 anos, saiu a passeio com a avó. De repente, correu para junto de um estranho e abraçou-o.
“Você me conhece?” – perguntou o homem, espantado. E Imad respondeu: “Conheço, o senhor era meu vizinho”. Na verdade, o tal homem tinha morado em Khirby, e fora vizinho de Ibrahim Bouhamzy. Até então, o pai de Imad não levava a sério suas conversas sobre uma vida anterior; a partir de então, a família passou a dar muita atenção às suas lembrnças de Khirby.
Em um artigo sobre o caso, na revista Theta (primavera-verão de 1967), publicada pela Fundação de Pesquisas Psíquicas, um dos colegas do Dr. Stevenson na escola de Medicina da Universidade de Virgínia, o psicólogo Dr. J. G. Pratt, observou que, durante várias viagens a Khirby, Imad “não identificou particularmente bem as casas e ruas da vila”, mas acrescentou: “Ele apontou, através do vale, para a casa onde disse que morava, mas, ao mesmo tempo, chamou a atenção para uma casa que não era a correta.(Ele também apontou corretamente para a direção da aldeia onde Jamile tinha morado). Não reconheceu casas situadas perto de onde Ibrahim morara, mas os habitantes de Khirby disseram que o aspecto do local havia mudado muito. O dado mais importante da prova de reconhecimento foi a de saber se Imad reconheceria pessoas que Ibrahim conhecera e pormenores no interior de ‘sua’ casa”.
Durante a viagem a Khirby, Imad foi levado à casa de Ibrahim Bouhamzy – presumivelmente “sua” própria casa na existência anterior – e o Dr. Stevenson contou 16 identificações ou declarações corretas. Entre essas, estava a afirmação de que em “sua” casa havia um fogão de querosene, o que era correto: havia um fogão de querosene em casa de Ibrahim, e nunca tinha havido fogão semelhante em casa de Imad. Também estavam corretas referências a cabras, ferramentas, 2 telheiros usados como garagens, um “carrinho” amarelo, etc. Observou o Dr. Pratt, que a exatidão de tais afirmações e “o fato de que, em grante parte,tais informações não podiam provir de coisas vistas na casa (que estava fechada há vários anos) tornam muito mais aceitáveis a veracidade de seu conjunto”. Concluiu o Dr. Pratt que havia “ uma relação real entre as ‘lembranças’ de Imad e as experiências de Ibrahim Bouhamzy”.
O Dr. Pratt analisou da seguinte maneira o valor do material colhido no caso:” A primeira questão, naturalmente, consiste em saber se as declarações e os reconhecimentos corretos feitos por Imad se ajustam, realmente, às circunstâncias da vida de Ibrahim até um grau que ultrapasse uma possibilidade razoável de correspondência. De certo modo, a resposta a essa pergunta é uma questão de critério pessoal. Só posso dizer que, levando em conta os fatos relativos ao caso, tal como me foram apresentados, a minha resposta à pergunta é claramente positiva.”
Examinando a possibilidade de um embuste ou de uma fraude, Pratt acha que o Dr. Stevenson “levou plenamente em consideração os fatos pertinentes a essa questão, e seus argumentos mostram que os mesmos pesam contra a hipótese de fraude suficientemente para que possamos rejeitar tal eventualidade”. Ambos os pesquisadores concordam que não há motivo plausível para “considerar o caso como fraude”, particularmente porque a visita e o interesse demonstrado por Stevenson constituíram uma completa surpresa para a família Elawar. Não teria, porém, Imad obtido informações relevantes de maneira normal, depois as esquecido e, finalmente se lembrado delas, como se fossem lembranças de uma vida anterior? Pratt e Stevenson concluem que o intercâmbio entre Kornayel e Khriby era muito limitado, para permitir que se filtrassem informações tão específicas como as que Imad parecia possuir.
E sim, você disse, você afirmou que não existem outras explicações.
Normais realmente não. Mostrei um caso que refuta a hipótese de mentiras da família acima.
busca por relatórios médicos, registros de hospitais, análise estatística, há os casos de previsões dessas marcas, há marcas experimentais
É, tipo de testes científicos feitos no banheiro… se houvesse fraude, erro na datilografia, etc, desbancaria o caso…
As pouquíssimas fraudes descobertas geralmente envolvem crianças de mais idade e o uso de personalidades famosas. O padrão não se encaixa nesses casos. E muitas vezes não há motivos para fraude, especialmente em culturas que não acreditam em reencarnação.