Acabei de ler um
texto do jornalista Henrique Canary, intitulado "O Bóson de Higgs e o socialismo", e fiquei com duas dúvidas:
[...]O que faz um acelerador de partículas? Basicamente, consiste em dois tubos circulares dentro dos quais se injetam duas “nuvens” de prótons eletricamente carregados. Essas “nuvens” vão sendo aceleradas em direções contrárias por meio de um sistema de imãs colocados ao longo dos tubos. Quando as duas nuvens atingem 99,99% da velocidade da luz, os dois tubos são “conectados” um ao outro (como nos desvios de trens), fazendo com que as duas “nuvens”, que giravam em direções opostas, se choquem violentamente. A colisão é tão poderosa, que a energia liberada pode ser comparada (proporcionalmente, é claro) ao próprio Big Bang. Os prótons literalmente “se quebram”, dando origem a partículas menores,[...]
Só prótons são colocados no acelerador? Se sim, por que não elétrons ou nêutrons?
[...]O que muda com o bóson de Higgs?
Uma coisa muito importante: a percepção do homem sobre o universo e a matéria. Se o bóson de Higgs for encontrado, ficará definitivamente provado que a matéria pode sim surgir do nada.[...]
Por que "do nada"? Aqui o tal bóson está surgindo da colisão de prótons, não? Em se tratando de LHC: sem prótons, sem bóson. Como isso poderia provar que "matéria pode surgir do nada"?
Não vou comentar e nem percam tempo comentando o "socialismo" do texto.
