Autor Tópico: "Racismo"  (Lida 50564 vezes)

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Offline Jack Carver

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Re:"Racismo"
« Resposta #225 Online: 16 de Agosto de 2015, 19:12:08 »
Citar
Ferguson voltou a ferver esses dias pela lembrança na data de 1 ano da controversa morte de Michael Brown.

E sobre aquele vídeo que o Skeptikós postou mais atrás(Black Man vs. White Man Open Carrying AR-15), notar os tweets do link.
Trata-se da presença da milícia Oath Keepers:
..Só atualizando..
http://www.infowars.com/oath-keepers-to-hold-march-through-ferguson-with-50-armed-black-protesters/
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

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Offline DDV

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Re:"Racismo"
« Resposta #226 Online: 16 de Agosto de 2015, 19:22:30 »
Citação de: DDV
Para que isso seja verdade, é necessário provar que a maior parte da renda ou dos bens que os brancos brasileiros têm provêm de herança que remonte a seus tataravôs.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline MarceliNNNN

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Re:"Racismo"
« Resposta #227 Online: 16 de Agosto de 2015, 19:36:44 »
Com certeza a escravidão reflete ainda nos dias de hoje no Brasil, mas o Estado é culpado também em causar a desigualdade social.

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1038/noticias/e-o-estado-piora-esta-diferenca

Offline DDV

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Re:"Racismo"
« Resposta #228 Online: 16 de Agosto de 2015, 19:51:03 »
Com certeza a escravidão reflete ainda nos dias de hoje no Brasil,

Eu acho que não chega sequer a 5% a possível influência da escravidão no nível de renda atual dos negros.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline MarceliNNNN

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Re:"Racismo"
« Resposta #229 Online: 16 de Agosto de 2015, 20:01:12 »
Com certeza a escravidão reflete ainda nos dias de hoje no Brasil,

Eu acho que não chega sequer a 5% a possível influência da escravidão no nível de renda atual dos negros.
Renda eu também acho que não. Postei no link acima uma pesquisa que o Ipea fez falando sobre como o Estado é um dos principais causadores de desigualdade social. A escravidão reflete no racismo que negros sofrem. Ainda somos vistos (me incluo pq sou negro) como a "ralé" da sociedade. Atualmente, precisamos batalhar muito (como qualquer um) para aumentar nossa renda e temos muito mais oportunidades do que antigamente. Querendo ou não, o racismo vem diminuindo também.

Offline Skeptikós

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Re:"Racismo"
« Resposta #230 Online: 13 de Setembro de 2015, 18:58:31 »

Richard Ferreli com Brenda Lima

Domingo, 13 de setembro de 2013 às 17:37

Por favor, gostaria que vocês me dessem alguns minutos para ler racismo e como eu sofri com isso nessas últimas semanas.

Meu nome é Richard Ferreli, tenho 22 anos, nascido e criado na Zona Norte do RJ. Desde pequeno eu fui alertado pela minha família sobre os problemas e preconceitos que sofreria durante a minha vida pelo fato de ser negro. Meu pai é um homem negro e desde muito novo ele sempre conversou comigo e me orientou sobre como reagir quando um desses momentos (onde eu seria descriminado pela minha cor de pele) chegasse. Eu admito que achava que meu pai era exagerado, admito que chegava a desconfiar que o mundo que ele pintou pra mim desde jovem não existisse mais. Eu com 22 anos nunca tinha sofrido racismo, era uma realidade que até o momento não existia pra mim, até mesmo duvidava de sua existência... Até semana passada. Infelizmente, a situação que aconteceu me pegou completamente desprevenido, de maneira que nenhum dos ensinamentos do meu Pai ou dos meus familiares se mostrou útil. O ataque sofri me pegou de uma maneira tão desprevenida que eu cheguei a duvidar por um momento da minha sanidade mental. Eu sofri racismo e fui atacado por pessoas NEGRAS! Não obstante, pasmem, pessoas negras MILITANTES anti racismo.

Fui banido de um grupo, um coletivo de Negros do qual participava, e ao indagar o motivo do ban eu recebi a seguinte mensagem "Palmiteiros não são bem vindos". Eu, obviamente sem entender nada, perguntei o sentido da frase e fui imediatamente bloqueado. Foi nesse momento que eu tive o a infeliz ideia de procurar a respeito e me deparei com algumas páginas militantes negras (dentre elas a pior Amor não tem cor), e ao fazer alguns comentários em uns posts da página eu fui IMEDIATAMENTE atacado por dezenas de mulheres negras e alguns homens, me ofendendo e me acusando de ser racista pelo simples fato de SER NEGRO e NAMORAR uma mulher branca. É isso mesmo. Eu fui chamado de Racista, Negropeu, Palmiteiro, Negro da casa grande, Capitão do Mato, Macaco de circo e toda uma sorte de ofensas apenas pelo fato de ser negro e namorar uma mulher branca. As seguidoras da página alegam veementemente que NÃO EXISTE amor entre homem negro e mulher branca. Para elas, qualquer homem negro que se relacione com uma mulher branca busca apenas "ascensão social" e "embranquecer a raça". Elas afirmam que o fato de você já ter se relacionado com uma mulher negra não muda o fato de que você é um RACISTA por namorar uma mulher branca. Eu tive que ler que sou "a vergonha da minha raça", que "preto de honra" não se mistura com opressor, que eu deveria ter meu pênis cortado pra não correr o risco de "misturar a raça" e outros absurdos piores que não tenho coragem de citar em um post público. Essas ofensas eu, enquanto negro, ouvi de pessoas negras que se dizem anti racismo, imaginem o que minha namorada branca não teve que ler... Elas pregam que o homem negro só deve se relacionar e ter filhos com mulheres negras... Que não deve haver miscigenação... Vocês se lembram de quem mais dizia isso? ADOLF HITLER!!! Eu fui ensinado desde jovem que as pessoas brancas não me aceitariam por ser negro, que eu apanharia da policia por ser negro, que caso namorasse uma menina branca, a família dela não iria me aceitar por ser negro, e nada disso NUNCA aconteceu. Mesmo morando em uma área pobre do RJ a policia nunca me parou nem mesmo pra pedir meus documentos. Mesmo estudando com bolsa de estudos em colégios "de elite" e maioria branca, eu nunca fui ofendido por causa da minha cor de pele, mesmo tendo que trabalhar desde muito novo eu nunca fui subjugado ou humilhado por causa da minha cor. Até esses dias eu nunca tinha vivido ou sentido o racismo, quando descobri que o HOMEM NEGRO que não se relaciona com uma mulher NEGRA é pior que os próprios senhores escravagistas da época da escravidão. É surreal que em 2015 exista esse tipo de pensamento infeliz e psicótico. É surreal imporem que eu sou menos negro por ter me apaixonado por uma mulher branca. É inconcebível que esse tipo de movimento que se diz "Pró Negro Anti Racismo" tenha espaço e reconhecimento, quando o que eles fazem é EXATAMENTE o contrário. Meu inbox está cheio dessas insanidades (tenho certeza que depois desse texto terei muito mais), e estou sinceramente estudando a possibilidade de levar esse caso adiante, para a justiça. Se o bom senso não existe, então a justiça deve intervir e ceifar esses discursos de ódio antes que seja tarde demais. Essa insanidade coletiva tem que parar. Estou sofrendo racismo de pessoas negras que se consideram melhor/mais negras que eu, pelo simples fato de eu ter ao meu lado uma mulher branca.

O texto é grande, mas eu peço por favor que compartilhem para que chegue ao maior número de pessoas possível. Conversei com alguns outros homens e os mesmos relataram já ter passado por situações semelhantes. Isso não pode existir.

As pessoas passam tanto tempo empenhadas em caçar demônios, que não percebem quando estes chegam ao fim e elas mesmas acabam tomando o seu lugar.

Fonte: Perfil pessoal de Richard Ferreli no Facebook
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Offline Geotecton

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Re:"Racismo"
« Resposta #231 Online: 13 de Setembro de 2015, 19:21:57 »
Resumindo: A quantidade de idiotas é gigantesca, não importando a cor da pele.
Foto USGS

Offline Skeptikós

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Re:"Racismo"
« Resposta #232 Online: 13 de Setembro de 2015, 19:32:55 »
Sim, e continua a crescer, numa proporção que muitos ainda não desejam admitir. Nas universidades isto parece estar caótico, é só ver aquilo que os movimentos militantes andam pregando e aprontando por lá.
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Offline Gaúcho

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Offline Skeptikós

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Re:"Racismo"
« Resposta #234 Online: 16 de Setembro de 2015, 23:14:01 »
Hehe, eu não falei?
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Offline MarceliNNNN

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Re:"Racismo"
« Resposta #235 Online: 16 de Setembro de 2015, 23:53:38 »
Ridículo isso.

Offline Jack Carver

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Re:"Racismo"
« Resposta #236 Online: 24 de Dezembro de 2015, 22:09:38 »
Treta.
<a href="https://www.youtube.com/v/acx5t1rDhBI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/acx5t1rDhBI</a>
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Offline Johnny Cash

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Re:"Racismo"
« Resposta #237 Online: 04 de Janeiro de 2016, 19:36:03 »
Não sei muito bem em que tópico jogar esse texto, mas, putz, é o tipo de coisa que me embrulha o estômago.

Segue abaixo, alguém querendo dizer quem pode fazer o que, com critérios do tipo xenófobos ou racistas, querendo através disso, criticar o capitalismo e... os racistas.

Citar
A mentira da apropriação cultural

Eu pretendo fazer deste texto uma conclusão sem grandes desenvolvimentos, porque acredito que – neste instante – não é necessário fazer longas introduções teóricas (como se isso fosse possível numa coluna, como essa) pra demonstrar um ponto bem simples: a apropriação cultural, como é dita na internet, não existe.

O que existe é consumo no capitalismo tardio. O que existe é a indústria cultural.



É interessante pensar que o conceito de apropriação cultural é antigo. Por exemplo, considera-se há tempos como apropriação cultural a introdução da cultura grega no império romano, após a conquista; considera-se apropriação cultural o numeral arábico no ocidente (aliás, você sabia que Bhaskara era indiano?), assim como a tradução e posterior desenvolvimento da filosofia aristotélica pelos árabes no início da Idade Média.

No entanto, a dita pós-modernidade é uma época de invenção, não é mesmo? Segundo a atual militância da internet, a apropriação cultural seria o ato de grupos dominantes se apropriarem de símbolos de luta de grupos oprimidos e retirar toda sua substância, os transformando em meras mercadorias. O que eu estou dizendo é que, no capitalismo tardio, eles já são mercadorias.

Ou você acha que come feijoada porque é um símbolo de luta do povo negro? Não, você come feijoada porque alguém (seja você ou não) compra os ingredientes e cozinha. E por que você se interessa pela feijoada? Pode ter certeza que você se interessa pela feijoada muito mais por ser uma comida habitual do que por qualquer significado transcendental. Você não come feijoada, você consome feijoada. E se você não entendeu meu foco na feijoada, entenda:



Talvez um outro caso famoso seja o do turbante: a foto abaixo ficou famosa por suscitar longas discussões sobre as origens do turbante e o erro em transformá-lo em objeto de moda.

Mas há um problema, as longas discussões em blogs (pois foi só na superfície dos blogs – no mundo da internet, no discurso próprio da internet – que essa discussão teve vida) sobre as origens do turbante não levam em consideração que este elemento sempre foi utilizado pelos povos do oriente médio, para além da África, o que já prova a multiplicidade de significados que um mesmo objeto material pode conter em diferentes locais ao longo do tempo.

Muito além disso, o que essas discussões esquecem (caso um dia tenham levado em conta) é que o significado de uma prática não se dá nas origens, mas na prática presente. Você não busca a origem de uma palavra para entender seu significado, você observa seu uso ordinário. A indústria cultural já sugou toda essência de qualquer símbolo fora das delimitações europeias. Tudo é mercadoria. E não se engane, você é consumidor. Ninguém é especial.



É claro que se o significado se dá conforme a prática ordinária, não necessariamente as coisas perdem sua transcendência automaticamente. É necessário praticar essa mercadorização dos objetos. Mas tem como alguém, no seio do neoliberalismo, sair por aí dizendo que comer feijoada é apropriação cultural? É possível haver algum ser iluminado que, de repente, não é parte da sociedade consumista atual?

Apropriação cultural como exclusividade de consumo

O real significado do conceito internético de apropriação cultural no capitalismo tardio é de exclusividade de consumo. O Colunas Tortas é cheio de artigos e resenhas para explicar a dita liquidez do mundo, que eu prefiro traduzir como hedonismo cultural – coisa que Lipovetsky faz há tempos.

Num lugar em que não há nenhum referencial fixo, em que as pessoas se transformam em coisas, em que o engajamento chega perto de zero, em que a mercadoria é a forma dominante de todas as intermediações do ser humano com o mundo, há poucas nesgas de segurança existencial: a religião é uma delas, vide as igrejas neopentecostais.

Há uma outra, mais comum e incentivada no capitalismo: a união de consumidores. São os fãs de bandas que vendem milhões em discos, downloads de música, cobram caro em seus shows e etc; é o público de marcas como a Coca-Cola, que vendem um mundo de solidariedade mediado pela sua bebida; os fãs de seriados americanos, que levam milhões de jovens ao delírio; e – esta é minha hipótese – a apropriação cultural está neste caminho.

A apropriação cultural é a exigência do consumo exclusivo. Em um grupo de vendas no Facebook, uma moça diz que brancas não podem vender turbantes. O que é isso? É sintomático.

Pouco depois, algumas moças dizem que pessoas com câncer estão utilizando a doença como desculpa para usar turbante. Isso é real, veja abaixo.



Tudo isso é muito sintomático.

A apropriação cultural nem mesmo é algo que a maioria das pessoas da vida real, aquelas que não estão na internet, que estão vivendo a vida de fato, reclamam. Elas nem ligam. Ninguém liga.

Este conceito é um operador que delimita esteticamente o que as pessoas potencialmente podem ser na internet. É um identificador, é um conceito que promove a distinção e, portanto, a identificação de diferentes pessoas em seus grupos sociais na internet. É um anti-homogeneização. É um conceito que – da maneira como é praticado no Brasil – nasceu na internet e tem validade somente lá, assim como o conceito de desconstrução, que eu tratei longamente aqui.

A apropriação cultural mantém os consumidores em fileiras corretas, não os torna homogêneos. É o capitalismo separando o público consumidor para melhor conquistá-lo.

Offline Fabrício

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Re:"Racismo"
« Resposta #238 Online: 05 de Janeiro de 2016, 07:55:47 »
Quanta imbecilidade...
"Deus prefere os ateus"

Offline Buckaroo Banzai

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Re:"Racismo"
« Resposta #239 Online: 05 de Janeiro de 2016, 08:19:17 »
"Justiça social" virou uma espécie de nicho de conteúdo na internet. Se você cria um site que publica textos polêmicos e polarizadores, mas se coloca sob o rótulo do lado clássico da "justiça social", o lucro deve ser quase certo. Há também nicho para oposição, menor, já que estará do lado mais facilmente associado ao "errado", por ter sempre que no mínimo dizer coisas como "eu não sou racista, mas", ou "eu até me considero feminista, mas", se não mergulharem de cabeça no anti-nicho e se rotularem racistas (ou talvez anti-anti-racistas para uma tentativa estapafúrdia de neutralidade) e anti-feministas mesmo.

É capaz até de ser fácil conseguir mão de obra barata e pagar uma de socialmente consciente fazendo isso, como contratando, a pagamento de amendoim, negros ou mulheres para moderar comentários e etc (se não for trabalho voluntário, a troco de "tokens" virtuais no site). Enquanto você pode ser um homem branco que só ganha com isso e come pipoca enquanto assiste aos debates desengatados.



Acho que é capaz de até acontecer um efeito bola de neve que meui que ignora/anula/reforça(?) parte da lei de Poe, com as pessoas começando a defender de fato coisas inicialmente concebidas como paródia por alguém.

Offline Sergiomgbr

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Re:"Racismo"
« Resposta #240 Online: 05 de Janeiro de 2016, 10:42:52 »
Não sei muito bem em que tópico jogar esse texto, mas, putz, é o tipo de coisa que me embrulha o estômago.

Segue abaixo, alguém querendo dizer quem pode fazer o que, com critérios do tipo xenófobos ou racistas, querendo através disso, criticar o capitalismo e... os racistas.

Citar
A mentira da apropriação cultural

Eu pretendo fazer deste texto uma conclusão sem grandes desenvolvimentos, porque acredito que – neste instante – não é necessário fazer longas introd...
Essa suposta "apropriação cultural" como uma moda ou novidade da mídia nada mais é do que o curso natural da evolução e expansão das ideias numa cultura. É apenas um fenômeno social tão comum e antigo como andar pra frente ocorrendo num sistema dinâmico como a internet, portanto ganhando uma visibilidade por um ângulo apenas diferente.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:"Racismo"
« Resposta #241 Online: 05 de Janeiro de 2016, 10:59:01 »
Essa questão acho que deu uma "esquentada" recentemente quando hipsters americanos inventaram de usar cocares indígenas, "removendo todo o seu contexto cultural". Aí os guerreiros da justiça social virtual do Brasil rapidamente tiveram que achar ofensas análogas por aqui também, e o que conseguiram arranjar foi a feijoada, a esfirra, o pagode, o indiozinho da turma da Mônica, etc.








Offline Agnoscetico

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Re:"Racismo"
« Resposta #242 Online: 05 de Janeiro de 2016, 18:00:46 »
Há maçã podre em todo lugar em todas etnias, mas ainda há mais preconceito em relação a negros que contra brancos.
Brancos tem muitas vantagens no mundo da moda, em arranjar parceiros, em aranjar empregos em areas onde que conta mais é "boa aparencia" (palavra ambigua pois parece querer dizer que "alguem bem arrumado" quando na verdade pode ser mais que isso; pessoas com aparencia mais parecida com europeia sao mais em vistas).

Sobre movimentos negros contra brancos nada mais são do que reação a ação de grupos como KKK, sistemas como apartheid, etc. Se não houvesse o racismo inicial desde a epoca da colonização até hoje teria muita chance de não haver movimentos negros, etc. Eles nao tao aí a toa, mas não quer dizer que não erre e não tenha exageros....

Tem o video desse cara (ja postei varios videos dele, até aparece que é proposital mas é que ele fala de vários assuntos e esse vídeo explica um pouco isso):

<a href="http://www.youtube.com/v/BWXBcto1Rj8" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/BWXBcto1Rj8</a>






Offline Gigaview

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Re:"Racismo"
« Resposta #243 Online: 06 de Janeiro de 2016, 20:53:51 »
Não sei se já foi postado aqui.

<a href="https://www.youtube.com/v/gRnRIC9JQTQ" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/gRnRIC9JQTQ</a>
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Offline Gaúcho

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Re:"Racismo"
« Resposta #244 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 12:42:39 »
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Lorentz

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Re:"Racismo"
« Resposta #245 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 15:03:58 »


Existe a infeliz possibilidade do creme para pele escura ser roubado com mais frequência, pois não seria difícil verificar isso pelo cadastro do estoque.
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Offline 3libras

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Re:"Racismo"
« Resposta #246 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 01:23:34 »
Existe racismo sim.

E termos como "sua negrinha" , "preto" etc dependem da forma que é falado sempre.

Assim com que já foi pro exterior sabe que "eles são brasileiros" pode ser usado como elogio ou como advertência de perigo dos gringos entre si.
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Offline Lorentz

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Re:"Racismo"
« Resposta #247 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 07:56:33 »
Existe racismo sim.

E termos como "sua negrinha" , "preto" etc dependem da forma que é falado sempre.

Assim com que já foi pro exterior sabe que "eles são brasileiros" pode ser usado como elogio ou como advertência de perigo dos gringos entre si.

O Jovem Nerd conta que quando viajava para a Disney, os funcionários tinham instruções próprias para lidar os brasileiros, porque faziam bagunça, gritavam em coro, furavam fila e etc.
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Offline Geotecton

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Re:"Racismo"
« Resposta #248 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 08:44:58 »
Existe racismo sim.

E termos como "sua negrinha" , "preto" etc dependem da forma que é falado sempre.

Assim com que já foi pro exterior sabe que "eles são brasileiros" pode ser usado como elogio ou como advertência de perigo dos gringos entre si.

O Jovem Nerd conta que quando viajava para a Disney, os funcionários tinham instruções próprias para lidar os brasileiros, porque faziam bagunça, gritavam em coro, furavam fila e etc.

Ou seja, o histórico não é positivo.
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Offline Johnny Cash

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Re:"Racismo"
« Resposta #249 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 09:06:17 »
Gosto de evitar tu-quoque e similares, mas nesse ponto é bom lembrar que diversos grupos de turistas mais chics recebem atenção "especial" vinculada a sua origem, brasileiros não são especiais nesse quesito.

 

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