Mas eu juro que a última coisa que imaginaria é que me sentiria constrangida de defender o uso do preservativo entre céticos!

Parece até que estou defendendo algo errado!

Oceanos, mas é claro que uma coisa têm tudo a ver com a outra. A conduta pessoal cética é a adoção do ceticismo científico, não somente na teoria, mas principalmente na prática.
Confiar numa pessoa que você escolheu para passar os próximos anos ou a vida toda também é diferente de não adimitir sequer a "possibilidade" de uma traição, que caso venha acontecer, você provavelmente jamais ficará sabendo, a não ser que algo dê errado.
Isso não tira a validade de quem se diz cético, mas é uma hipocrisia, vindo de pessoas que promovem a ciência, o pensamento e aconduta crítica, mas não são capazes de encarar racionalmente que infidelidade é uma dura realidade, mais comum do que gostaríamos e que tempo de relacionamento não é nenhuma garantia.
A confiança é importante, mas não tem que ser irresponsável e ninguém precisa dar provas de confiança para amar ou para ser amado. E tudo é questão de ponto de vista. E do meu é possível amar com responsabilidade.
Como assim ninguém aqui compartilha a opinião do Vaticano? Vocês podem até discordar da opinião deles em muitos outros pontos, mas não nesse - pois assim como o Vaticano estão desprezando os números da vida real apresentados anualmente e toda a campanha de preservação que a ciência se esforça para fazer através da mídia e dos governos, por uma questão de confiança - a mesma confiança que mata milhões de pessoas no mundo inteiro todos os anos.
E eu citei o Vaticano porque mais de uma vez li aqui no fórum duras críticas a essa conduta em particular com relação ao preservativo.
E cá entre nós, só quem tem dinheiro é que sabe o que faz com ele. Não conheço nenhum pobre que tenha se casado com separação de bens. Eu não sei o que faria se tivesse dinheiro suficiente para ter medo das pessoas, por isso não posso dizer se pessoas guardam ou não dinheiro em cofres, mas imagino que elas guardam sim, em bancos!
Estou sentindo um tom agressivo num debate em que não vejo porquê existir. É impressão minha?