Quantos aos "genocídios" comunistas.
a) A maioria das fontes são sim muito questionáveis e os números exagerados. As citadas por Salgado são risíveis. Os próprios arquivos do Stalinismo, abertos por Kruschev (o que já os faz suspeito, mas não entremos nisso) citam até 6 milhões de mortos nas mãos do governo (entre execuções, doenças e morte à causa do frio ou sub-nutrição) num período de 30 anos. Gulags eram campos de trabalho, não de extermínio. A maioria dos russos não conhecia nenhuma vítima, e só viu a NKVD em ação uma ou duas vezes na vida. O país passou por uma guerra civil e logo enfrentou-se à mais poderosa máquina de guerra da história. Como poderiam manter a agricultura estável? Se dariam ao luxo de não ser paranóicos quanto à sabotadores e à subversão?
b) Ainda assim, para mim, 1 morto é demais.
c) Acredito que é impossível vencer ao estado burguês através das armas, tendo esse o monopólio da violência. Acredito na desobediência civil. Mas admiro, pese aos tremendos falhos, experimentos como a URSS, Cuba, Angola e Mozambique.
d) Criticar os EUA não implica defender qualquer outro crime de estado.
e) Ser de esquerda não significa ser stalinista ou marxista-leninista, com todo respeito ao camarada Украи́нский.
f) Diego. Tirania? A Suécia é uma ditadura? Os EUA não é um estado policial?
querem mortos? Os mortos de fome no mundo, desde o século XIX, os mortos em todas as guerras colonialistas, os mortos das ditaduras "liberais", os mortos do apartheid, das guerras civis, os reprimidos no terceiro mundo. Tudo isso bem documentado, com testemunhas, fotos e o que faça falta.