Autor Tópico: Tentando começar a usar o linux  (Lida 13188 vezes)

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Offline Vito

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #150 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 13:19:28 »
Tem colocar rede automático como DHCP.
E não tem automático. Faça seguinte:
Volte o Windows. Vai lá Iniciar -> Painel de Controle -> Conexões de Rede. Clique botão direito vai status.
E aí clique Suporte e clique Detalhes.
Anotar papel e caneta os números.

E volte o Linux. Vai lá configurar manualmente.

Offline Rodion

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #151 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 13:20:28 »
woahhh
fui ver minhas conexões de rede
e tem umas TREZENTAS ABERTAS, aqui do windows e devem ter sido criadas no linux. apago elas?
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Offline Oceanos

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #152 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 13:24:19 »
Eu perguntei como você faz no windows para te dizer se seu modem está configurado como router ou bridge. :D

Offline Rodion

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #153 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 13:27:51 »
ah. no windows eu só clico, "speedy", conectar, fácil fácil. hehe
é router então, né?
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Offline Oceanos

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #154 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 13:34:23 »
Sim, router.

Você precisa usar o pppoeconf mesmo. Mas estranho dar esse problema. Eu não entendo do kurumin e não posso opinar, você já tentou com outra distribuição? Qual tutorial vocÊ seguiu?

Offline Rodion

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #155 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 13:38:21 »
tutorial nenhum, por incrível que pareça, é difícil achar um completo o suficiente e bem mastigadinho. fui procurando nos foruns de kurumin.
pff. vou largar mão, depois vejo se pego o ubuntu ou kubuntu. e a cada pppoeconf que eu fiz no kurumin foram criadas umas 500 conexões que apareceram no windows.
mas então, eu não devo configurar por dhcp?
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Offline Oceanos

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #156 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 13:42:57 »
O pppoeconf, se tivesse funcionado, configuraria o DHCP automaticamente para ti.

Mas se ele não está nem conseguindo iniciar a conexão, nem adianta pensar em DHCP agora. E nem vai precisar depois, quando funcionar o rp-pppoe (pppoeconf). :)

Também, provavelmente não tem relação nenhuma do que você fez no Linux no Windows… As conexões devem ser de outra coisa.

E sim, tenta o ubuntu ou o kubuntu.

Offline N3RD

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #157 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 14:16:34 »
Se ele tem que clicar em "speedy" para conectar no windows não é router... é bridge..

Mas é estranho esse seu modem.. é um modem 56k externo ligado direto na ethernet  ? que louco.

Vai ter que configurar uma conexão discada  e não uma adsl fazendo um discador igual a todos os bridges.
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Offline Rodion

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #158 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 14:24:50 »
não, cara, é modem adsl.
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Offline Oceanos

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #159 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 14:29:14 »
É verdade, é bridge.

Offline N3RD

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #160 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 14:34:31 »
Uma coisa que te ajudaria seria  colocar ele em modo router... é melhor que tentar configurar o linux. mais fácil digamos.

Se você soubesse o modelo do modem ajudaria.. Quando você ligar o modem ele vai conectar sozinho sem precisar clicar em nada mas dai tem o inconveniente problema das portas que alguns programas utilizam que  terão de ser liberadas manualmente...

Eu recomendo o ubuntu no lugar do kurumin mas ai vai de cada um.
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Offline Rodion

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #161 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 14:41:29 »
Uma coisa que te ajudaria seria  colocar ele em modo router… é melhor que tentar configurar o linux. mais fácil digamos.

Se você soubesse o modelo do modem ajudaria… Quando você ligar o modem ele vai conectar sozinho sem precisar clicar em nada mas dai tem o inconveniente problema das portas que alguns programas utilizam que  terão de ser liberadas manualmente…

Eu recomendo o ubuntu no lugar do kurumin mas ai vai de cada um.

e como se faz pra colocar senha e nome de usuário?


o meu é alcatel speed touch 530:
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Offline Andre

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #162 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 14:45:57 »
O meu speed touch não é identico ao seu, mas ele funciona na boa, não tive que mexer em nada.

Tenta entrar em http://speedtouch.lan , é uma interface pra configurar o seu modem.
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline N3RD

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #163 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 14:50:55 »
Brudo neste link tem o tutorial de como configurar ele em router ppoe:

http://www.portaladsl.com.br/portaladsl_contentid_215.html

Não é bem do 530 é do 510 mas deve ajudar... qualquer coisa pergunta ai.
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Offline Rodion

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #164 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 14:54:28 »
danke
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Offline Spitfire

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #165 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 15:08:10 »
É... no meu caso foi mais fácil pois meu modem, um D-Link DSL-500G, esta em modo router (o login é feito internamente no modem)... inicia a internet sozinha, até no CD-Live. Mas antes usava ele bridge, mesmo assim o script de configuração PPPoe funcionou perfeitamente.

Offline Alenônimo

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #166 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 15:17:00 »
Uma coisa que te ajudaria seria  colocar ele em modo router… é melhor que tentar configurar o linux. mais fácil digamos.

Se você soubesse o modelo do modem ajudaria… Quando você ligar o modem ele vai conectar sozinho sem precisar clicar em nada mas dai tem o inconveniente problema das portas que alguns programas utilizam que  terão de ser liberadas manualmente…

Eu recomendo o ubuntu no lugar do kurumin mas ai vai de cada um.

e como se faz pra colocar senha e nome de usuário?


o meu é alcatel speed touch 530:


Meu modem é visualmente igual a esse daí, mas o modelo dele é Speedtouch 510. Ele é roteado aqui e só preciso configurar os IPs no sistema.

Aqui eu posso acessar o modem pelo endereço http://speedtouch.lan/ ou http://10.0.0.138.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Rodion

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #167 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 15:18:13 »
acho que o meu é o 510, então. como não tem nele inscrito o modelo, eu procurei "speed touch" no google images e deu isso aí, com uma 'etiqueta' speed touch 530.
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Offline N3RD

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #168 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 15:24:02 »
Mas se o modem dele esta em bridge ele não vai ter acesso a pagina de configuração do modem.. faça como no tutorial da um reset nele que vai voltar a configuração de fabrica que é em modo router dai é só ir configurando..

O que é danke ?
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Offline Rodion

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #169 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 15:33:37 »
thanks, merci, danke.
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Offline Vito

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #170 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 16:36:13 »
Agora não sei para Linux.

Busquei a informação é aqui você continua usando bridge.
http://www.linuxnarede.com.br/tutoriais/post_art/fullnews.php?id=view&f_act=fullnews&f_id=81

E esse é mais detalhadas:
http://www.abusar.org/manuais/m_alcatel.html

Offline Alenônimo

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #171 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 20:22:28 »
Como configurar o SpeedTouch 510:

http://atitu.de/st510/intro.htm
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline N3RD

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #172 Online: 25 de Fevereiro de 2007, 21:58:52 »
Para configurar segundo a dica do alenônimo vá a esta parte: http://atitu.de/st510/config_router.htm

Não vai atualizar o firmware como diz na primeira seção do site heheh nunca se sabe o que o cara tem  em mente.
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Offline Unknown

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #173 Online: 19 de Fevereiro de 2009, 16:37:59 »
Resolvi desenterrar esse tópico porque achei uma reportagem que trata do mesmo tema.

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Vivendo com o Linux: duas semanas sem Windows

Um ferrenho usuário Windows consegue sobreviver duas semanas apenas com o Linux? Preston Galla tentou e sobreviveu para contar a história

Esta é uma daquelas batalhas eternas que jamais serão vencidas. Coca-Cola ou Pepsi? Chocolate ou baunilha? Linux ou Windows?

Eu venho acompanhando esta guerra faz anos, escrevendo sobre o Windows desde os tempos do Windows 2.0. Neste período, fui xingado muitas vezes pelos usuários do Linux, acusado de falar apenas dos benefícios do Windows.

Então eu decidi que agora é o momento de me confrontar comigo mesmo. O Linux é realmente mais fácil de usar e mais barato do que o Windows? Ele pode nos tornar mais produtivos? Resumindo: eu poderia viver sem o Windows e fazer tudo no Linux por duas semanas sem gastar um centavo com software?

Para fazer o teste, peguei emprestado um IBM ThinkPad T41, com 1,5 GB de memória RAM e processador Pentium M de 1,6 GHz. O notebook já tinha o Windows XP instalado, mas eu poderia formatar o HD para a instalação.

Dentre as várias distribuições Linux disponíveis, optei por um sistema operacional gratuito. Conversei com uma série de especialistas, mas no final levei em conta a opinião de meu mais confiável interlocutor, meu filho de 18 anos, que recomendou que eu utilizasse o Ubuntu, utilizando o Wubi installer.

O Wubi cria um sistema multiboot em PCs Windows que permitem a você trabalhar com o Windows ou com o Ubuntu. Você não precisa modificar as partições e nem usar um boot loader diferente daquele utilizado pelo Windows. Como bônus, ele pode ser instalado e desinstalado como qualquer aplicativo Windows.

http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2009/02/10/vivendo-com-o-linux-duas-semanas-sem-windows/

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O início da vida sem Windows

Apesar de alguns problemas com a instalação do seu primeiro Linux, Preston Galla fica impressionado por não ter que procurar drivers de hardware.

O usuário de Windows Preston Galla ficou duas semanas usando apenas o Linux. Alguns problemas na instalação não impediram a experiência.

A instalação me pareceu simples. Eu baixei os 694MB do Wubi, instalei e reiniciei a máquina. Começaram os problemas. O ThinkPad T41 não reiniciou, apesar do instalador ter tentado. Optei por reiniciar via o menu do Windows (o instalador ainda rodava). Novamente, o micro ignorou as minhas ordens e se recusou a reiniciar.

Como um usuário antigo do Windows, estou acostumado com esse tipo de coisa. Optei pelo Ctrl-Alt-Del – duas vezes. Nada. Acabei tendo que desligar o laptop retirando a bateria e o cabo de força. Aí, sim, reiniciou.

No início, tudo corria conforme planejado. Uma tela surgiu perguntando se queria carregar o XP ou Ubuntu. Escolhi o Ubuntu e pensei que estava tudo indo bem. Eu estava errado. Surgiu esta tela:

BusyBox v1.1.3 (Debian 1:1.1.3-3ubuntu3) Built-in shell (ash)
Enter 'help' for a list of built in commands.
(initramfs)

Essa tela incompreensível é demais até para as telas incompreensíveis da Microsoft. Reiniciei a máquina novamente (desta vez funcionou) e escolhi novamente o Ubuntu como a opção no dual-boot. Novamente, a tela misteriosa.

Escrevi “ajuda” no prompt e encontrei uma lista de comandos. A “ajuda” não ajudou em nada. A lista de comandos continha coisas como alias, break, continue, pwd, loadfont, etc, mas nenhuma informação sobre o que cada um deles faz ou como usá-los.

Novo reinício. Desta vez, por razões que apenas o deus Linux conhece, surgiu a interface gráfica do Ubuntu. Finalmente! Quer dizer, quase. Após 10 minutos, o Ubuntu terminou a instalação e reiniciou automaticamente.

Depois disso, tudo funcionava. O Ubuntu finalmente estava disponível no dual-boot e funcionou normalmente. Ele foi tão confiável que eu não experimentei nenhum crash ou tela azul da morte, seja no sistema operacional (SO) ou nas aplicações – algo que eu não posso dizer no Windows XP.

E o mais impressionante - para mim, pelo menos – o Ubuntu reconheceu todo o hardware no meu T41, incluindo o cartão wireless embutido, o que evitou a busca por drivers. Se a Microsoft tivesse feito um trabalho positivo como esse no Vista, talvez o sistema operacional não tivesse passado por tantos problemas.

http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2009/02/10/o-inicio-da-vida-sem-windows/

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Pesadelo para montar um rede com Linux, Vista e XP

Montar uma rede heterogênea com Ubuntu, Vista e XP foi um dos piores momentos no teste feito pelo usuário de Windows Preston Galla com o Linux.

O usuário de Windows Preston Galla ficou duas semanas usando apenas o Linux. A criação de uma rede heterogênea foi um pesadelo para ele.

Com o Linux funcionando no T41, era hora de conectar a minha máquina na rede da minha casa através de um roteador sem fio WRT160N da Linksys.

Foi muito simples conectar a rede da minha casa e a internet – existe uma barra na parte superior do Ubuntu com o ícone wireless. Cliquei nele, escolhi a minha rede e acessei normalmente.

Aí é que começaram os problemas. Eu tenho meia dúzia de PCs conectados na rede da minha casa, três deles rodando Vista, um rodando Windows Home Server, um XP e o último com dual-boot Vista/XP. Eu consigo acessar cada um dos HDs destas máquinas usando uma senha (tirando o Windows Home Server que demanda um cliente WHS ou acesso remoto).

Por conta das inconsistências entre as redes do Windows Vista e o XP, eu tenho dois workgroups na rede - WORKGROUP para máquinas com Vista e MSHOME para PCs com XP. Além disso, tenho uma impressora Lexmark E120 conectada na rede.

Fazer a rede funcionar com o Ubuntu foi instável, para dizer o mínimo. Ao navegar pela rede, apareciam apenas alguns dos PCs e os que apareciam estavam inacessíveis. Pior, eles apareciam e sumiam sem aviso. Além disso, os PCs com Windows não enxergavam a máquina Ubuntu e, no PC Linux, eu não conseguia imprimir.

O primeiro conselho para quem estiver passando por essa situação: instale o Samba, aplicação em código aberto criada para que o Linux trabalhe em máquina Windows pela rede.

Infelizmente, isto não resolve tudo. Da minha máquina Linux, eu via os dois workgroups da minha rede e via as máquinas. No entanto, quando eu tentava navegar pelas máquinas com Vista, não conseguia ver nada. Com as rodando XP, o acesso era completo. As minhas máquinas com Vista viam a com Ubuntu, mas não conseguia navegar. E ainda não conseguia imprimir.

Outros conselhos importantes: editar a chave de registro LmCompatibilityLevel, modificar as definições para autenticação, ter certeza de que a NetBIOS estava ligada nas máquinas com Vista.

Nenhuma dessas dicas funcionou. Até agora, o Ubuntu trabalha tranquilamente com as minhas máquinas com XP, mas não fala com PCs com Vista. E ainda não consigo imprimir.

Isso significa que adicionar um PC com Ubuntu na sua rede você vai encontrar os mesmos problemas? Não necessariamente. Muitas pessoas conseguiram colocar uma rede heterogênea para funcionar. É possível que eu seja uma exceção.

http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2009/02/10/pesadelo-da-rede/

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Interface e aplicações do Ubuntu sob análise

A interface intuitiva do Ubuntu não representou problemas para o usuário do Windows Preston Galla, assim como as aplicações instaladas agradaram no teste.

O usuário de Windows Preston Galla ficou duas semanas usando apenas o Linux. Confira a sua opinião sobre a interface a as aplicações pré-instaladas.

Agora tenho que trabalhar. A interface do Ubuntu é, por padrão, baseada no Gnome, que parece simplista para usuários antigos do Windows. Onde estão, por exemplo, os ícones? Não estão à vista, mas podem ser adicionados com facilidade.

Eu não precisei dos ícones por conta da barra de tarefas no topo da tela que oferece acesso rápido aos programas, dá acesso ao disco rígido e rede, além de explorar o sistema e modificar suas preferências. A barra da direita no topo da tela é parecida com a área de notificação do Windows e mostra o status da conexão de rede, data e horário, além de alertas sobre atualização de software.

A lixeira é muito similar entre os dois sistemas. No entanto, a função de criar desktops virtuais – que está embutida na interface – é muito interessante por permitir que desktops separados sejam criados. Criei um para trabalhar e outro para uso doméstico e alternava o uso entre eles com apenas um clique no ícone.

Não há painel de controle, tanto melhor, e não existe a necessidade para tal. O menu do sistema inclui preferências e menus administrativos. Com eles, fui capaz de rapidamente personalizar o sistema.

Em resumo, senti certa familiaridade no desktop, mais limpo e fácil de usar do que o Windows. Ainda que o visual não seja tão sofisticado quanto o do Vista, me acostumei rápido. E é bom lembrar: o Ubuntu roda em configurações muito mais simples de hardware do que o Vista.

Aplicações instaladas
O Windows não tem muitas aplicações de produtividade embarcadas. Se você quer um processador de texto, planilhas, programa para apresentações, você precisa desembolsar algumas centenas de reais para comprar um Microsoft Office ou optar por alternativas como OpenOffice e Google Docs.

O Ubuntu, contudo, chega com uma quantidade surpreendente de aplicações embarcadas prontas para o uso. Entre estas aplicações estão:

Suíte de produtividade – quatro partes do OpenOffice vem com o Ubuntu: processador de texto, planilha, desenho e software para apresentação. A base de dados do OpenOffice, no entanto, não está embarcada.

Navegador – A versão mais recente do Firefox já vem instalada.

Gerenciador de contatos - Sim, usuários Windows, existe vida além do Outlook. O Evolution Mail and Calendar é um programa robusto de e-mail e calendário.

Mensagens Instantâneas – O Pidgin é um cliente universal de mensagens instantâneas que funciona com AIM, Yahoo Messenger, MSN e outros.

Editor de Imagem – O Ubuntu tem pré-instalado o Gimp Photo Editor, uma aplicação semelhante ao Photoshop e com várias funcionalidades. Há, também, o F-Spot para gerenciamento de fotos.

Multimídia – Quase tudo o que você precisa já vem com o Ubuntu – de software para ripping e burning software além de tocadores de mídia. Eles incluem o Audio CD Extractor, Brasero disc burner, Movie Player, Rhythmbox Music Player and Sound Recorder.

Acessórios e jogos – Existem vários, incluindo calculadora, editor de texto e de notas, programas para captura de telas e diversos jogos, de clássicos como o xadrez e blackjack, até o mah-jongg e Sudoku.

http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2009/02/10/interface-e-aplicacoes-sob-analise/

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Offline Unknown

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Re: Tentando começar a usar o linux
« Resposta #174 Online: 19 de Fevereiro de 2009, 16:48:15 »
Como fica a instalação de softwares no Linux

A instalação e a atualização de programas representaram o maior problema para o usuário de Windows Preston Galla em seu teste com o Linux.

O usuário de Windows Preston Galla ficou duas semanas usando apenas o Linux. Ele teve problemas na instalação e atualização de programas.

Pelos olhos de um usuário Windows, o Linux possui um calcanhar-de-aquiles na instalação de novos software.

Prepare-se para entrar em um mundo no qual o Windows Update parece um modelo de simplicidade e no qual você pode sentir necessidade de ter um Ph.D em física apenas para instalar novas aplicações ou atualizações.

Vamos começar com algo simples como a instalação da última versão do Flash Player. Eu não conseguia ver nenhum vídeo no YouTube por que o Ubuntu não instala o Flash Player automaticamente. Na verdade, nem o Windows faz isso, então não me preocupei – só precisava instalar o programa.

Cliquei no link para instalação e, na página, me perguntaram qual a versão do Flash Player para Linux eu queria instalar: tar.gz para Linux, .rpm for Linux ou YUM for Linux. Isto é, para dizer o mínimo, confuso.

Como usuário Windows, eu conhecia o formato tar e optei por ele. Depois de fazer o download, descomprimi os arquivos e cliquei no arquivo de instalação. Não aconteceu nada. Tentei novamente e nada.

Então tentei a opção de rodar o programa de instalação em uma janela do terminal. Foi um tiro no escuro, mas de alguma maneira deu certo. Por quê? Não sei ao certo, mas funcionou.

Tive experiências similares com a atualização para a versão 3.0 do OpenOffice – e acabei desistindo e ficando com a versão 2.4.

As pessoas que acreditam que o Linux vai substituir o Windows como o sistema operacional na maioria dos PCs precisa entender que grande massa de usuários não quer passar por esse tipo de coisa para instalar ou atualizar seus programas.

Terminologia confusa foi a regra para instalação de programa ou atualizações. Outro exemplo foi quando decidi atualizar o Ubuntu. Fui até o Update Manager, parecido com o Windows Update, e pensei que a sua função fosse me manter informado sobre atualizações e instalá-las em meu PC. Ao passar o mouse sobre o ícone, descobri que tinha 129 atualizações pendentes. Isso me pareceu um problema sério. Então, entrei no Update Manager.

Fui premiado com uma longa lista de atualizações recomendadas. Uns exemplos:


alacarte,
easy GNOME menu editing tool; anacron, cron-like program that doesn't go by time; app-install-data-commercial, Application installer (data files for commercial applications); bind9-host, Version of "host" bundled with BIND 9.X.

O Update Manager do Ubuntu me deu saudades do Windows Update. Em defesa do Ubuntu, eu acabei encontrando algumas atualizações que faziam sentido, como complementos para o programa de e-mail Evolution.

Por outro lado, o Update Manager não me avisou de atualizações vitais. Por exemplo, eu usava a versão 2.4 do OpenOffice.org e não fui avisado que a versão 3.0 estava disponível. Pior, eu usava a versão 8.04 do Ubuntu e a versão 8.10 já podia ser baixada. E, ainda assim, o Update Manager não me avisou.

Tentei fazer a atulização manual do OpenOffice e a experiência foi horrível. Baixei a atualização e, ao checar os arquivos, não havia um instalador. Busquei o OpenOffice.org para instruções e o que achei não facilitou nada. Envolvia abrir um prompt e encontrar o diretório correto para os arquivos. Encontrei o diretório que, sem brincadeira, era chamado OOO300_m9_native_packed-1_en-US.9358.

Quando cheguei lá, tinha que escrever o comando rpm -Uvih *rpm. Tentei, mas a resposta foi "the program rpm is not currently installed." Para instalá-lo, descobri que precisava dar o comando sudo apt-get install rpm. Segui as instruções para instalar o rpm e, novamente, digitei rpm -Uvih *rpm. Nada ainda. Não funcionou e me deu a explicação: Eu precisaria "use alien." Neste ponto, desisti. A versão 2.4 funcionava perfeitamente.

Depois, descobri que o 8.04 é um lançamento com longo prazo de suporte (LTS, da sigla em inglês) e o 8.10 não está nesta categoria. Por definição, o Update Manager não avisa sobre lançamentos que não são LTS. E você achava o Windows Update confuso?

No final, não achei o Update Manager muito útil. Tive melhores resultados ao buscar por atualizações de software manualmente ou permitindo que os próprios programas me avisassem dos updates. Mas isso nem sempre resolve o problema.

http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2009/02/10/instalacao-de-softwares/


Produtividade, compartilhamento de arquivos e hot spots no Linux

O usuário Windows Preston Galla teve alguns problemas com o processador de texto e para compartilhar arquivos, mas aprovou a simplicidade da conexão wireless.

O usuário de Windows Preston Galla ficou duas semanas usando apenas o Linux. Veja o que ele achou da suíte de produtividade aberta, do compartilhamento de arquivos e da conexão em hot spots.

Bom, o Linux e as aplicações estão instaladas. Será que o Ubuntu atende as minhas necessidades de uso em um PC?

Como escrevo boa parte do meu dia, fui direto para o processador de texto do OpenOffice. É uma aplicação de alta qualidade. Já tinha desistido de atualizar a versão e fiquei mesmo com a 2.4.

O processador de texto do OpenOffice ofereceu tudo o que eu precisava. O layout, ainda que confuso, dá acesso direto para as ferramentas necessárias, incluindo pesquisa, desenhos, tabelas e hyperlinks, até permite a criação de fundos para documentos. Aqueles que não gostaram do Office 2007 vão preferir a interface do OpenOffice.

Como o OpenOffice suporta o formato de arquivo.doc, eu pude criar documentos e enviá-los para outras pessoas (Conseguir trabalhar com arquivos .doc é obrigatório para quem escreve – é o idioma comum em jornalismo). No entanto, a suíte aberta não suporta a função de controle de alteração e comentários do Word. Tive que voltar para o meu computador com XP para usar esta funcionalidade.

A planilha do OpenOffice também teve desempenho similar. Não sou um grande usuário desse tipo de programa, então não tenho como analisar o desempenho da ferramenta em tarefas complexas. Mas para funções simples como orçamento e afins, funcionou.

Compartilhando arquivos
Já tinha sofrido problemas sérios em conectar a máquina Linux na minha rede com PCs com Vista. Para a troca de arquivos, a situação foi parecida.

Uma solução pouco inteligente, mas funcional, foi enviar os arquivos de uma máquina para outra por e-mail. Um caminho um pouco melhor foi usar o Google Docs. Se eu precisava trabalhar em um arquivo na máquina com Linux e ele foi criado no meu PC com Vista, eu optei por subir o arquivo no Google Docs. Assim, podia modificar e salvar o arquivo independente da máquina.

Google Docs não possui um processador de texto com todas as funcionalidades de um OpenOffice ou Word, mas se for apenas para escrever e editar, ele dá conta do recado. Não estou dizendo que o Google Docs é perfeito. A formatação original do arquivo se perdeu e mudou algumas vezes e eu tive grandes dificuldades com caixas de texto.

A capacidade do Google Docs de trabalhar offline permite que você armazene e modifique arquivos quando você não está conectado a web, mas eu achei essa função ruim. Para poder usá-la, você precisa instalar primeiro o Google Gears, o que eu fiz tanto na máquina com Vista e na Linux. O Google Docs offline não funcionou bem no PC com Vista – congelou algumas vezes – mas não tive problemas no meu sistema Linux.

Além disso, o Google Docs offline tem outros entraves. Você não consegue editar planilhas ou apresentações quando offline, por exemplo. E você não consegue criar nenhum documento offline. É preciso criar online, fazer a sincronia com o PC para tê-lo disponível offline. Então, trata-se de uma solução que está longe de ser perfeita.

Hot spots
Eu tenho hábito de trabalhar em cafés ou outros locais com hot spots gratuitos. O Linux torna esse processo tão fácil que chega a ser mais simples do que se conectar com o Windows Vista ou XP.

Apenas clique no ícone de conexão no topo da tela e a lista de redes sem fio aparece. A interface mostra se as redes estão abertas ou usam criptografia, além de indicar a força do sinal. Escolha uma, clique e você está online.

No Vista, dependendo do tipo de rede em que você se conecta (privada, pública ou do trabalho), certas opções são habilitadas ou desabilitadas por motivos de segurança. Por exemplo, compartilhamento de arquivos não é permitido em redes públicas.

No Linux, você não pode classificar o tipo de rede. No entanto, o Linux é um sistema operacional mais seguro do que o Windows, então talvez não seja tão necessário.

http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2009/02/10/produtividade-compartilhamento-de-arquivos-e-hot-spots/


Duas semanas sem o Windows: conclusão

Fechando o seu teste Linux, Preston Galla garante que não vai abandonar o Windows, mas prevê adotar um laptop ou netbook com o Ubuntu.

O usuário de Windows Preston Galla ficou duas semanas usando apenas o Linux. Confira a conclusão.

Para quem está usando o Windows desde o Windows 2.0, tentar viver apenas com o Linux foi mais fácil do que eu esperava. Por mais que a instalação tenha causado alguns problemas, a interface do Ubuntu e as suas operações foram surpreendentemente similares ao Windows e fáceis de usar.

A suíte de softwares gratuitos que veem com o Ubuntu é bastante robusta – o gratuito OpenOffice, por exemplo, é uma excelente alternativa ao Microsoft Office. No entanto, se seus colegas de trabalho utilizam a função de controlar alterações, você terá problemas.

Criar uma rede com máquinas Windows também pode gera dor de cabeça. Eu não consegui conectar a minha máquina Linux aos PCs com Vista e vice e versa. Pode ser uma falha na configuração da rede, já que eu conversei com outras pessaos que conseguiram combinar as redes heterogêneas Vista e Linux. De qualquer maneira, prepare-se para algumas dificuldades. Mas a única maneira de saber é tentando.

O maior calcanhar-de-aquiles está na instalação e atualização de software. Foi tranquila a instalação de alguns problemas, mas outros foram quase impossíveis. A mesma lógica se estende para as atualizações.

Se eu vou desistir do Windows pelo Linux? Com certeza não. A impossibilidade de trabalhar com o controle de alterações do Word, os problemas de conexão das máquinas com Vista e a dificuldade de instalar e atualizar software me fazem continuar com o Windows.

Por outro lado, pretendo ter uma máquina Linux sempre a mão – provavelmente um netbook, um laptop pequeno ou, até, um PC mais antigo. Provavelmente, o Ubuntu será usado para eu navegar pela web, checar e-mail e para escrever e editar textos usando o OpenOffice ou o Google Docs.

Ainda que eu não possa ser considerado um convertido ao Linux, de agora em diante eu serei mais ecumênico quando se trata de sistemas operacionais.

http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2009/02/10/duas-semanas-sem-o-windows-conclusao/


Duas semanas sem o Windows: Opinião dos leitores

São Paulo - O teste feito pelo usuário do Windows Preston Galla causou polêmica entre os usuários da CW Connect e os leitores do COMPUTERWORLD. Confira as opiniões!

A reportagem Vivendo com Linux: duas semanas sem o Windows feita pelo usuário Microsoft Preston Galla, colunista do Computerworld, nos EUA, causou polêmica.

Debate na CW Connect, a primeira rede social exclusivamente dedicada aos profissionais de TI, e comentários ao site do COMPUTERWORLD apontaram opiniões em pólos diferentes.

O desenvolvedor em Java Ricardo Oliveira avaliou o teste como positivo. Ele disse na CW Connect que “as avaliações que foram dadas são mais ou menos as avaliações que eu daria, apesar de gostar mais do Linux do que o Windows”. Ele afirma que não abandona completamente o Windows por ser “viciado em jogos e eles não rodariam em Linux (pelo menos eu não iria garantir isso)”.

Também à CW Connect, Welber Souza deu conselhos para resolver os problemas apresentados por Galla na experiência, como falhas na rede heterogênea em Linux, XP e Vista, além da incapacidade de atualizar softwares como o Open Office.
“É possível o controle de versões no OpenOffice e tenho clientes utilizando redes com Linux, XP e Vista sem problemas”, disse o consultor em redes. Ele citou um programa muito apontado nos comentários, o Synaptic, como maneira de resolver os problemas nas atualizações de versões.

Anderson Mesquita foi um dos vários leitores que questionou o método de teste escolhido por Galla. O leitor, em comentário no portal, disse que o Wuby (aplicação instalada sobre o Windows que cria opção de dual-boot com Ubuntu) é um “projeto novo, e não é, [nem] de longe, a melhor maneira de se instalar qualquer Linux”.
Mesquita defende a instalação tradicional do sistema operacional em um disco rígido formatado, sem compartilhar o HD com outros SOs. “Se você quer a mesma facilidade do Windows para instalar o SO, então basta instalar no modo assistido, que particiona o HD e faz tudo por você com o mínimo de interação”, diz. Ele, no entanto, não aconselha aos usuários domésticos instalarem o sistema operacional aberto.

O leitor Homero Montana, por outro lado, conta que passou por uma experiência parecida com a de Preston Galla ao apostar no Linux, especialmente nos problemas encontrados.

“Minha decepção foi a mesma. A inteface até que é agradável, mas não dá pra comparar com a comodidade do Windows”, diz. Ele detalha um dos problemas: “Não consegui nem instalar um acesso wireless com um dispositivo USB. Ele não reconhece quando se conecta, como o ‘plug and play’ do Windows”.

Ainda assim, Homero não descartou completamente a opção aberta de sistema operacional. “A máquina continua montada, para experiências futuras. Talvez alguém me convença a tentar desvendar os milhões de parâmetros e comandos do Console do sistema... Talvez...”, completa.

O leitor Ricardo Amorim tem postura diferente da de Homero. Ele conta que deixou de utilizar o Windows em 2001 e, desde então, passou por cinco distribuições diferentes. “ [No início] Foi uma luta. Depois, passei pelo Mandrake, Red Hat, e pelo sensacional Kurumin. Hoje, com o Ubuntu e suas derivações, não tenho mais batalhas”, completa.

Ele ressalta, contudo, que o usuário que quiser se aventurar em software aberto precisa ter “o mínimo de interesse em conhecer o sistema. Caso contrário, nem adianta convidar...”.

http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2009/02/13/duas-semanas-sem-o-windows-opiniao-dos-leitores/
« Última modificação: 19 de Fevereiro de 2009, 19:20:15 por Unknown »

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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