Autor Tópico: Traição e infidelidade  (Lida 30360 vezes)

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Offline Pregador

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Re:Traição e infidelidade
« Resposta #250 Online: 01 de Março de 2007, 13:05:09 »

Será que uma atitude justificável para mim terá o mesmo significado para você?
E perdão? Tem algum significado para você? E amor? E compreensão?


Claro que tem, mas o fato de um infiel receber o perdão do companheiro não o exime do que fez. Você ainda não me deu exemplos…

Bem, apesar de eu achar que vamos ficar aqui dando voltas vou dar um exemplo:

Vamos supor, um casal casados tradicionalmente. A mulher tem uma doença que a obriga a ficar anos numa cama sem querer ter relações sexuais, pois não se sente motivada por causa da doença.
O marido saudável como um touro, ama essa mulher que ele escolheu para o resto dos seus dias e etc. Passados alguns anos de abstinência em respeito à mulher e aos votos que fizeram, ele conhece uma senhora respeitável e amiga, e surge entre eles um algo mais que só amizade e companheirismo… Ele homem bom e honesto, mas com toda sua virilidade a flor da pele e sabendo que dificilmente sua esposa ficaria boa novamente, resolve ceder aos apelos dos hormônios e começa a ter relações com a tal amiga.
Ele, continua a amar a mulher apesar do acontecido, não deixa que nada falte em casa, trata da sua mulher como bom esposo…etc, etc, etc…pois sabe da suas obrigações como marido.

Então Amon?


Pô. Dá uma novela.  :lol:

Essa é uma história verídica que resumi.

Da minha parte não consigo ver este senhor com todos aqueles adjetivos todos que já foram ditos aqui.
E digo mais, eu se fosse esta mulher e amasse (amar#posse para mim) este homem, não só aprovaria como continuaria a amá-lo.

Não é justificável não, ele deveria abrir o jogo com a pessoa doente e chegar a algum consenso. Se fez as escondidas e omite isso da esposa, é ser desonesto com a companheira, sendo uma falha no caráter, neste aspecto.

Já lí as outras postagens. Omitir uma traição é falha no caráter sim, afinal de contas o traidor está enganando a pessoa o tempo todo, fazendo ela viver em uma realidade falsa. É um absurdo alguém se auto legitimar como senhor do destino de alguém, de dizer quais informações a pessoa deve obter e quais não, ficando na ignorância. Por isso é uma questão de caráter. A verdade pode ser ruim, mas em um relacionamento tradicional, a honestidade deve imperar.

Quem omite traições e coisas do gênero do parceiro não passa de um grande manipulador, algo muito desprezível na minha opinião. Este suposto amor que o traidor ter pela pessoa traída é extremamente nocivo, tendo em vista que impõe, por meio de artifícios ardis (mentira e simulação) seu ponto de vista egoísta sobre a sua relação.
Esquece (convenientemente) que o seu companheiro talvez não queria uma relação onde um trai o outro, então ele impõe a sua vontade ao parceiro mantendo ele em erro. O mais grotesco ainda é que ele pode trair a vontade enquanto que há a possibilidade de seu parceiro manter-se fiel (supondo que o companheiro não esteja agindo da mesma forma).
 Há um desiquilíbrio total da relação em que um tem mais direitos que o outro, sendo que estes direitos são obtidos por meio de mentiras.
« Última modificação: 01 de Março de 2007, 13:10:02 por Amon »
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Alegra

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Re:Traição e infidelidade
« Resposta #251 Online: 01 de Março de 2007, 13:24:21 »
Bem...
Opiniões são opiniões, né? Cada um tem a sua.  :ok:
Já sinto sua falta. Vá em paz meu lindo!

danieli

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Re:Traição e infidelidade
« Resposta #252 Online: 01 de Março de 2007, 19:10:09 »
Essa história e "se eu trair e não contar, não é traição" me causa arrepios...

danieli

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Re:Traição e infidelidade
« Resposta #253 Online: 01 de Março de 2007, 23:44:13 »
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Carta Para seu marido
Por Fernanda Young

Olha, eu sei de coisas sobre a sua mulher que você não sabe. Não tenho motivos para mentir nem inventar fofocas, portanto pode acreditar em mim.

Ela sente desejo por outros homens. Não posso garantir se por algum específico, mas por vários, em diferentes momentos. Chegou até a dar bola para alguns deles — nada de muito grave, mas deu. Deu, que eu sei.

Outra coisa: sua mulher finge orgasmos quando transa com você. Não estou dizendo sempre, mas boa parte das vezes. Ela jamais vai te confessar esse fato, porque ela acha que isso deixaria você griladíssimo. Caso ela tenha razão, pode ficar. Griladíssimo, quero dizer. Pois ela finge. Ah, finge.

Quer saber mais? Ela fica com raiva quando você fica doente. E fica com mais raiva ainda quando você se recusa a ir ao médico. Outra coisa que ela odeia: quando você se automedica. Mas ódio mortal, mesmo, ela sente quando você não presta atenção no que ela diz. E você não presta, todo mundo comenta.

Aliás, fique sabendo que ela já está sabendo de tudo, hein? Que você olha para as bundas e peitos por aí. Que diz gracinhas para outras mulheres. Que visita sites pornôs na internet. Que vive mentindo para ela, dizendo que está não sei onde, não estando. Que fala mal dela para os seus amigos.

O que a sua mulher não sabe, porque ainda não tive coragem de contar, é que você, às vezes, gostaria que ela sumisse da face da Terra. Sendo que ela, por sua vez, em diversas ocasiões, já imaginou que teria sido melhor se você nunca tivesse existido.

E, já que estamos falando francamente, repare hoje no jeito dela. Veja se não lhe parece mais estranho que de costume. Olhe bem nos seus olhos - você vai ver o que estou falando. Que ela esconde mistérios de você. Que não é mais aquela de antes. Que mudou completamente.

Mas calma, nada de pânico. Não escrevo esta carta para causar brigas ou desesperos. Ao contrário, acho que o casamento de vocês ainda tem jeito. Basta você dar mais atenção a ela. Elogiar algo nela mais habitualmente. E ter mais respeito pelos problemas dela, bem mais.

Enfim, se eu fosse você, ficaria de olho na sua mulher. Porque ela é especial - isso você sabe.

Assinado: Anônima

Fonte:http://claudia.abril.uol.com.br/edicoes/544/aberto/atualidades_gente/conteudo_204146.shtml

Achei que acresceria ao tópico uma outra visão feminina  :lol:

Offline Unknown

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Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #254 Online: 11 de Julho de 2011, 22:26:04 »
Tenho certeza que já havia um tópico similar, mas não o encontrei

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Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil

Verdadeiros “organizadores” da traição, Second Love, Ohhtel e Ashley Madson oferecem amantes ao alcance do mouse

“As mídias sociais testam nossa definição de infidelidade”. A frase dita pela pesquisadora americana Pamela Haag retrata os novos limites a serem discutidos pelos casais sobre as tentações que o meio on-line oferece. Pode estabelecer contato com o ex-namorado no Twitter? E acessar as fotos da vizinha bonitona no Facebook, pode? Porém, todas essas questões parecem banais diante de um movimento que começa a ganhar a internet brasileira. Sites internacionais de sucesso estão desembarcando no Brasil para ajudar mulheres e homens casados a encontrarem parceiros para casos extraconjugais. E o negócio é sério mesmo.

Os interessados em trair se cadastram e criam uma página onde detalham suas características físicas e preferências gerais. A opção de colocar fotos próprias (discretas ou mais saidinhas) é do usuário. Com o perfil montado, a “caça” começa. E como nos bares e boates focados em provocar a paquera, homens pagam para entrar, mulheres não.


Ohhtel oferece uma maneira discreta de ter um caso

“Nós somos uma opção ao divórcio. Queremos que as pessoas mantenham seus casamentos”. Com esse argumento aparentemente contraditório, Lais Ranna, vice-presidente de operações do site Ohhtel para o Brasil, define a proposta da sua empresa. A executiva diz que o serviço, que começa a funcionar nesta segunda-feira (11), é uma alternativa para os casais que não querem se separar, apesar da vida sexual possivelmente fria e insatisfatória. “É uma maneira segura e confidencial de ter um caso, sem enfrentar os riscos de procurar isso num bar, no Facebook ou no trabalho”, completa.

De acordo com Laís, apenas nos Estados Unidos há 1,3 milhões de usuários cadastrados no Ohhtel, sendo 68% de homens e 32% de mulheres. Ela está otimista quanto à possibilidade de sucesso do serviço no Brasil. “Nós queremos atingir 300 mil usuários nos primeiros meses”, prevê a executiva, que não teme ser acusada de incentivar a infidelidade. “Nós não inventamos a traição. Ela existe desde que o mundo é mundo. Nós podemos ser acusados disso tanto quanto o Facebook ou os bares”, argumenta.

Na mesma linha do Ohhtel, o holandês Second Love já tem sua versão verde-amarela desde o último mês de maio. “Temos por volta de 31 mil usuários cadastrados e estamos muito otimistas com a adesão do público brasileiro”, revela a porta-voz do site, Anabela Santos. Ainda não há um dado fechado sobre a faixa etária dos assinantes locais, mas nos outros países ela fica entre 35 e 49 anos.


Como o próprio nome diz, o Second Love oferece uma segunda opção para aqueles que não aguentam mais a rotina do casamento, mas também não querem se separar

Anabela também recusa a ideia da empresa ser uma patrocinadora de casos extraconjugais. “O flerte acontece em todo o lugar, só o trouxemos para o mundo online. A opção de ir além de um simples bate-papo virtual é de cada usuário”, pontua.

E a tendência só cresce. Famoso internacionalmente, o americano Ashley Madson gaba-se por contabilizar 7,8 milhões de usuários. Pois ele também está vindo para o Brasil e deve lançar seus serviços ainda este ano, em agosto.


Ashley Madson desembarca no Brasil em agosto e promete abocanhar boa fatia do mercado

Vale lembrar que a travessura tem um custo – pelo menos, para os homens. O Second Love cobra uma mensalidade de R$69,90, já o Ohhtel, um pouco mais barato, fixa o valor mensal em R$60. O Ashley Madson ainda estuda o valor que será cobrado no Brasil. A idade mínima para participar de todos eles é 25 anos.

As relações estão mudando?
Para a psicanalista e pesquisadora Regina Navarro Lins, que no Delas assina a coluna Questões do Amor, tais sites apenas refletem uma mudança comportamental que vem acontecendo desde a década de 70 e que está provocando o declínio do chamado amor romântico. “Esse tipo de amor prega a fusão entre os amantes, que os dois vão se transformar num só, que um só terá olhos para o outro, que quem ama não transa com mais ninguém, que não sente desejo por mais ninguém. Uma porção de mentiras”, analisa Regina.

“Atualmente há uma grande busca pela individualidade entre as pessoas. Com isso, o amor romântico está saindo de cena e está levando com ele uma das suas características básicas, que é a exigência da exclusividade sexual”, prossegue a psicanalista. “As pessoas não deveriam se preocupar tanto com a fidelidade. Elas só deviam responder a duas perguntas. Me sinto amado? Me sinto desejado? Se a resposta for ‘sim’, o que outro faz quando não está comigo não é da minha conta”, finaliza Regina.

O psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), não acredita que estes sites incentivem a traição. “A pessoas que usam esse serviço já tinham o desejo de trair. Elas fariam isso de qualquer forma”. Ele ainda lembra que se o caso extraconjugal for de conhecimento do marido ou da esposa, não pode ser considerado como traição de fato. “Tudo depende do tipo de acordo que tem o casal”, pondera o especialista.

Parece que está ficando cada vez mais difícil ser fiel. Com tanta oferta, só não trai quem não quer.

http://delas.ig.com.br/amoresexo/sites+que+facilitam+a+infidelidade+chegam+ao+brasil/n1597074779354.html

Só não vejo o porque de pagar tudo isso por esse serviço.

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Offline Salazar

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Re: Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #255 Online: 11 de Julho de 2011, 22:39:49 »
Só não vejo o porque de pagar tudo isso por esse serviço.
Até porque, aposto que só vai ter baranga nesses sites.

Offline Geotecton

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Re: Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #256 Online: 11 de Julho de 2011, 22:44:26 »
Só não vejo o porque de pagar tudo isso por esse serviço.
Até porque, aposto que só vai ter baranga nesses sites.

Será?
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Offline Gaúcho

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Re: Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #257 Online: 12 de Julho de 2011, 00:56:45 »
95% de barangas, no mínimo. Mulher minimamente "ajeitada" não precisa disso para arranjar homem em lugar nenhum.
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Offline Cumpadi

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Re: Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #258 Online: 12 de Julho de 2011, 02:15:12 »
95% de barangas, no mínimo. Mulher minimamente "ajeitada" não precisa disso para arranjar homem em lugar nenhum.
Rapaz, o que para você é uma baranga, para outra pessoa é uma deusa grega! :P
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline Gaúcho

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Re: Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #259 Online: 12 de Julho de 2011, 13:38:54 »
Eu realmente sou exigente. :lol:
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Offline romeu7

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Re: Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #260 Online: 13 de Julho de 2011, 06:47:38 »
É a triste realidade. E eu nao acredito nesses sites de relacionamentos seja eles para encontrar amor ou como esse estilo.

Offline Donatello

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Re: Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #261 Online: 13 de Julho de 2011, 18:54:34 »
Essa Regina Navarro é a mulher mais facinada pelo amor romântico que já existiu: desde a época que eu ouvia a rádio Cidade e ela tinha um programa diário que cada explicação dela sobre qualquer assunto desde punheta até siririca passando por fio-terra e cunilíngua tem pelo menos 3 menções ao fim do ideal do amor romântico.

Offline Unknown

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Re: Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #262 Online: 10 de Setembro de 2011, 22:04:10 »
Traidores online: eles são casados e buscam amantes pela internet

Homens e mulheres usam sites especializados para engatar casos com desconhecidos, sem deixar marcas de batom no colarinho. Conheça as histórias de Ana e Gustavo

Não foi uma atração incontrolável nem fruto de uma bebedeira. Não foi com um colega de trabalho nem com um velho amigo. Diferente dos clichês de infidelidade, Ana planejou trair seu marido mesmo antes de conhecer um amante. O objetivo era sair da rotina e sentir novamente o frio na barriga que o casamento de sete anos não provocava mais. Em vez de paquerar em um bar ou balada, ela buscou a coragem que precisava na internet. E sem revelar a identidade ou o rosto, fez um perfil em um site voltado para infidelidade, onde dizia: “sou romântica”.

Mesmo sem mencionar sexo entre suas intenções, Ana, que tem 37 anos, foi rapidamente acionada por um pretendente. Algumas mensagens e um jantar separavam o mundo virtual de um caso real com um homem nove anos mais velho que ela e também casado. “Nunca tinha traído, tenho muita preocupação com minha imagem”, conta. Eles se encontram pelo menos uma vez a cada 15 dias e moram em cidades diferentes, a 100km de distância. Para manter a proximidade e eliminar rastros, conversam diariamente pela internet e pelo site: sem salvar históricos nem usar sobrenomes. “Ele tem o mesmo receio que eu quanto ao casamento, me sinto mais protegida assim”, explica.

A busca de amantes ou casos pela internet não é uma ideia nova, mas está ganhando formas mais elaboradas. Como Ana, internautas casados estão descobrindo sites específicos para traição, que reúnem pessoas comprometidas em busca de uma relação paralela, seja uma conversa virtual ou um encontro presencial. Assim funcionam o Second Love, o The Ohhtel e o Ashley Madison. Recém-chegados ao Brasil, eles já anunciam números altos de usuários e apostam no perfil do brasileiro para o serviço, principalmente nas grandes cidades. “O Brasil é o país mais infiel da América Latina. Só em São Paulo tivemos o lançamento de maior sucesso em capitais, comparando inclusive a Londres e Nova York, com mais de 53 mil visitas nos primeiros dez dias”, avalia a diretora do Ashley Madison Brasil, Jas Kaur. O concorrente, The Ohhtel, diz já ter 260 mil usuários desde que foi lançado, em julho, sendo 67 mil deles de São Paulo. Apesar de o número de cadastrados não refletir necessariamente potenciais traidores – muitos são apenas curiosos –, ainda assim o volume é expressivo para o período.

Há 16 anos na internet

Gustavo usava salas de bate-papo desde 1995 para flertar fora do casamento. Com quase 40 anos, agora ele incluiu os sites especializados em traição na sua abordagem. “O objetivo principal é conhecer mulheres interessantes e conversar. Se acontecer algo mais é consequência”, justifica. A vantagem da internet, para ele, é a sensação de segurança e a abertura para falar de qualquer assunto: “em algumas horas de conversa você sabe mais e tem mais intimidade do que, talvez, em meses de conversa pessoalmente”.

Carioca, ele nunca paquerou na praia, entre mulheres de biquíni, nem no bairro onde mora. “Minha vizinha pode ser a Luana Piovani que eu não vou fazer isso, seria falta de respeito, não iria expor minha mulher”, explica ele, que acredita no ditado “o que os olhos não veem, o coração não sente”. Mas admite: “qualquer mulher inteligente, como é o caso dela, sabe que o marido não é santo”. Traição pior, na opinião dele, é a emocional, não a física.

“Recomendamos sempre que as pessoas tenham casos rápidos, sem envolvimento, e procurem outros usuários também casados, que tenham a mesma coisa a perder”, explica Jas. A ideia dos sites é preservar os casamentos e, para isso, ela ressalta a importância de não compartilhar números de telefone, e-mails e endereços – tudo para evitar ligações na madrugada, falsas expectativas de um amante e problemas conjugais futuros.

Não é só pelo sexo

O carioca Gustavo diz que só fez sexo com 10% das pessoas que conheceu na internet, somando cerca de 20 “amizades coloridas”, como ele mesmo gosta de definir. “Tem gente que já marca de encontrar direto no motel, não é meu caso”, diz. Ana concorda: “Não é só pelo sexo. Isso a gente já tem no casamento. É pela história, pela ansiedade de se ver. E tem sexo também”, explica. Um levantamento do The Ohhtel confirma esse comportamento: somente 18% das brasileiras inscritas disseram não ter mais intimidade com seu parceiro na cama. “Homens e mulheres querem atenção e sexo. Para eles, atributos físicos são importantes, e elas querem alguém que possa conversar além de ir pra cama”, avalia Jas.

Traidores online não são infelizes no casamento, necessariamente. Gustavo diz que é casado “com a mulher perfeita” e que “até a sogra é gente boa”. Ana, por sua vez, não pensa em largar o parceiro fixo. Por isso mesmo os dois se preocupam com discrição e anonimato. “Eu e essa outra pessoa falamos sobre os problemas dos nossos casamentos e deixamos frisado que amamos os companheiros e não queremos deixá-los”, explica Ana. E o quanto o caso extraconjugal vai durar? “Até que não seja mais emocionante”, diz ela.

Gustavo quer mesmo é variedade. “Meu lance é conhecer gente nova. Tenho fixação pelo prazer feminino. Acho que os homens têm um instinto muito forte. Alguns resolvem bem, sem magoar ninguém nem brincar com sentimentos, ou tem aqueles que dão em cima da vizinha, da cunhada. Em uma situação hipotética, qual a atitude menos pior que o marido ou namorado pode tomar?”. Os sites querem ser essa solução intermediária: “As pessoas têm a escolha de ficar infeliz no relacionamento, de jogar tudo para o alto ou ir atrás do que desejam sem mexer no casamento”, aponta Jas. Segundo ela, um caso passageiro ajuda algumas pessoas a valorizar o casamento, depois que percebem que “a grama do vizinho não é mais verde”.

Mulheres traem por vingança ou curiosidade

Os homens levam a fama de grandes traidores, garanhões, e são em média 70% dos usuários dos sites de infidelidade. Mas uma pesquisa britânica contradiz a tendência: segundo o site Illicit Encounters, para cada marido há 3,5 esposas procurando um caso online. Elas também ficam ativas por mais tempo, por cerca de um ano, enquanto os homens mantêm os perfis virtuais por cerca de seis meses.

Aqui no Brasil, os cadastros femininos são minoria, cerca de 30% em todos os sites, mas Jas vê um aumento potencial na participação delas, como aconteceu em outros países. Na Austrália e Espanha elas já são 40% e 35%, respectivamente, dos usuários do Ashley Madison. Sobre a diferença entre traidores homens e mulheres, a executiva avalia: “homens falam mais sobre a traição, contam para o outro cara e muitas vezes a mulher não conta nem pra melhor amiga. Traem mais por uma vontade delas que para exibir”.

Qual seria então a motivação para trair? As usuárias do Ashley Madison, em média com 33 anos de idade e casadas há mais de sete anos, dizem que traem por curiosidade e vingança – a maioria foi traída em algum momento por seus parceiros. “As pessoas estão lá porque falta algo no relacionamento. A mulher quer atenção, ser paparicada. Quando o homem para de fazer essas coisas, ela pensa se ele tem outra ou fica insegura”, avalia Jas.

Onde começa a traição?

Fazer um perfil no site nem sempre resulta em sexo fora do casamento. Há espaço para envio de mensagens apenas, troca de fotos e paquera. Alguns entram para se aclimatar e pensar na possibilidade de traição. Outros, como Gustavo, querem mesmo é encontrar alguém ao vivo. Mas, quem entra no site de traição já é um traidor? Jas acredita que sim. “Já está no caminho, já tem curiosidade. 78% dos usuários no mundo disseram que foram a encontros”, diz. Para Ailton Amélio, psicólogo e livros sobre relacionamentos, não é o ato flertar na internet que caracteriza enganar o parceiro, mas as pequenas traições podem abrir caminho para outras maiores: “conhece só na web, depois quer tomar só um café, aí acha a pessoa legal e vai levando adiante”, aponta.

http://delas.ig.com.br/amoresexo/traidores-online-eles-sao-casados-e-buscam-amantes-pela-internet/n1597202027234.html

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Offline Luiz Otávio

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Re: Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #263 Online: 10 de Setembro de 2011, 22:30:16 »
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Ana planejou trair seu marido mesmo antes de conhecer um amante. O objetivo era sair da rotina e sentir novamente o frio na barriga que o casamento de sete anos não provocava mais.

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Carioca, ele nunca paquerou na praia, entre mulheres de biquíni, nem no bairro onde mora. “Minha vizinha pode ser a Luana Piovani que eu não vou fazer isso, seria falta de respeito, não iria expor minha mulher”, explica ele, que acredita no ditado “o que os olhos não veem, o coração não sente”. Mas admite: “qualquer mulher inteligente, como é o caso dela, sabe que o marido não é santo”. Traição pior, na opinião dele, é a emocional, não a física.

Na minha opinião este tipo de atitude é lamentável. Só rindo disso, principalmente desse Gustavo. Falta de respeito é a mulher dele descobrir e não ele transar com outras mulheres.


Offline Geotecton

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Re: Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
« Resposta #264 Online: 11 de Setembro de 2011, 01:52:59 »
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[...]
Gustavo usava salas de bate-papo desde 1995 para flertar fora do casamento. Com quase 40 anos, agora ele incluiu os sites especializados em traição na sua abordagem. “O objetivo principal é conhecer mulheres interessantes e conversar. Se acontecer algo mais é consequência”, justifica. A vantagem da internet, para ele, é a sensação de segurança e a abertura para falar de qualquer assunto: “em algumas horas de conversa você sabe mais e tem mais intimidade do que, talvez, em meses de conversa pessoalmente”.

Carioca, ele nunca paquerou na praia, entre mulheres de biquíni, nem no bairro onde mora. “Minha vizinha pode ser a Luana Piovani que eu não vou fazer isso, seria falta de respeito, não iria expor minha mulher”, explica ele, que acredita no ditado “o que os olhos não veem, o coração não sente”.
[...]

Eis um infiel com "integridade" moral. E o FDP ainda tem a "cara-de-pau" de dizer isto.
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Offline 4 Ton Mantis

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Re:Traição e infidelidade
« Resposta #265 Online: 30 de Setembro de 2011, 15:20:42 »
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/09/30/10-motivos-que-fazem-homens-e-mulheres-trairem-seus-parceiros.htm


Na época de nossas avós, a traição do marido era comum. “Coisa de homem”, diziam as mulheres, resignadas com a situação. Mas os tempos mudaram. As moças conquistaram espaço, atribuições e igualdade, e a política do “olho por olho” se tornou popular nos relacionamentos. Hoje, se a mulher não tem o que precisa dentro de casa, também vai procurar fora.

Pelo menos é o que aponta um estudo do site Ohhtel.com, direcionado a pessoas comprometidas que desejam ter um caso. Em pouco mais de dois meses de atividade no Brasil, o site já conta com 281 mil usuários, sendo mais de cem mil inscrições só de mulheres. E mais: a cada 17 segundos uma nova mulher em busca de relações extraconjugais entra nesta rede.

 Mas o fato é que a traição tem agradado a ambos os sexos. Outra rede social também voltada ao tema, a Ashleymadison.com, recebe cerca de 3 mil inscrições por dia, totalizando 130 mil “traidores” apenas no Brasil. E só no Dia do Amante, comemorado na quinta-feira (22), registrou 6.867 novos usuários.

 Estímulo e oportunidades não faltam, mas o que nos leva a trair? Com a ajuda de especialistas, o UOL Comportamento descobriu cinco gatilhos femininos e cinco masculinos que impulsionam à traição. Conheça quais são eles nas abas abaixo.

A MULHER TRAI:


1. Falta diálogo
 Conversar sobre os pequenos prazeres da vida e até passar por uma “DR” (discutir a relação) de vez em quando deixa a mulher mais segura no relacionamento. Falar sobre sexo também é importante, já que o assunto ainda é tabu para muitos casais. “As mulheres que me procuram sabem exatamente como e onde querem ser tocadas, mas a falta de conversa e muitas vezes de intimidade com o parceiro as afugenta. Também tenho clientes fixas que descobriram o que era um orgasmo no quinto ou sexto atendimento. A mulher é diferente do homem, precisa se sentir relaxada e segura para poder entregar-se ao prazer. E a maioria dos maridos peca por não dar atenção ou não ter paciência para isso”, declara G. S., 32, garoto de programa de São Paulo que só atende a mulheres.

2. Não há romance
 “Em pesquisas feitas em outros países, identificamos que a falta de sexo é um dos principais motivos para a traição. Mas, quando falamos das brasileiras, notamos que a falta de carinho, romance e atenção por conta do parceiro é uma das questões que pesam mais”, comenta Laís Ranna, vice-presidente do site Ohhtel.com, que atende no Brasil e também nos Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile, Paraguai e Peru.

3. Falta emoção na vida do casal
 A mulher costuma criar muitas expectativas em torno de um relacionamento. Mas a vida não é um conto de fadas, tampouco o “príncipe”, encantado. “Todo mundo precisa de um complemento afetivo. A decepção da mulher com o perfil masculino, a falta de sensibilidade deste e sua frustração diante da expectativa fantasiosa de romance podem fazer com que a mulher procure emoções mais fortes fora de casa”, declara João Borzino, médico clínico, sexologista, terapeuta sexual e orientador sexual pela Faculdade de Medicina do ABC.

4. Acumula funções
 É comum o desejo esfriar com o tempo, especialmente se o casal tem filhos e a mulher precisa sobrepor suas funções com a de mãe. “A mulher acaba por trair nessas situações, porque perde sua ligação afetiva e hipervaloriza a relação fraterna com o marido. Traduzindo: eles viram parceiros, grandes amigos, ou apenas dividem a vida, a rotina, as brigas e desentendimentos. Ela coloca acima de tudo a família, os filhos e todo o enlace social e econômico. Aí fica um vazio, a falta do par romântico. O resultado: traição, e de ambos os lados”, explica o médico.

5. Está insatisfeita com sua vida
 Vida pessoal instável, uma carreira que não é a dos sonhos... Quando estão insatisfeitas com as escolhas do passado ou com o rumo no qual a vida caminha, as moças têm tendência a trair. “Hoje, a mulher está assumindo um papel mais 'masculino'. Empenha-se em desenvolver o lado profissional e não deixa aflorar suas necessidades de mulher. Quando se dá conta, o tempo passou e ainda não se casou ou teve filhos. Quando chega aos 30, 35 anos, bate o desespero e ela sai ‘à caça’ de um parceiro. Quer avidamente se casar, o que faz com que os relacionamentos sejam curtos e a seleção, precipitada. Quando cai em si, se decepciona com o homem que escolheu. Assim, acontece de ela sair à procura de um complemento mais adequado ao seu perfil”, declara João Borzino.

Características das mulheres que mais traem no Brasil

 Idade média: 33
 39% são executivas
 59% são casadas e têm pelo menos um filho
 52% são casadas há sete anos ou mais
 36% traem por vingança
 67% preferem homens mais velhos (entre 40 e 50 anos)


O HOMEM TRAI:


1. Falta sexo em casa
 Que homem nunca ouviu o famoso “Hoje não, estou com dor de cabeça”? Uma vez, ainda vá lá. O problema é quando esta e outras desculpas acontecem com muita frequência. “Em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo nosso site, em 2009, descobrimos que cerca de 40 milhões de americanos estavam em casamentos sem relação sexual. Na maioria dos casos, porque um dos parceiros perdeu todo o desejo pelo outro e só lhes restam três opções: celibato, divórcio ou suprir as necessidades físicas com outra pessoa, mesmo amando sua esposa ou marido”, conta Laís Ranna.

2. Entrega-se à poligamia
 Mirian Goldenberg, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembra que os homens consideram a infidelidade algo biológico. “Para ele, é natural ser poligâmico; já as mulheres são educadas para ligar o sexo ao amor. Tanto que, em um mercado em que os maridos são escassos, as brasileiras casadas sentem-se triplamente poderosas: por terem um produto raro e extremamente valorizado no mercado; por se sentirem superiores e imprescindíveis para seus maridos; e, principalmente, por acreditarem que são fiéis”.

3. Há mais mulheres (e amantes) que homens
 Em seu livro “A Outra” (Editora Record), Mirian cita dados apontando que há uma grande diferença entre o número de homens e mulheres à procura de parceiros. “A população brasileira está envelhecendo e a composição da faixa mais velha é majoritariamente de mulheres. Percebi que a frase ‘falta homem no mercado’ é uma realidade bastante cruel”, revela a antropóloga. E, já que falta homem solteiro, as mulheres se acomodam com o que há de oferta: ser a “outra” de um já comprometido. E eles aproveitam para trair mais. “Os homens têm mais escolhas e quanto mais velhos, melhor fica o mercado para eles. Já para as mulheres mais velhas e solteiras, restariam as opções do casamento insatisfatório, a solidão, a relação com outra mulher ou buscar parceiros mais jovens ou de outras classes sociais. Ou seja, ser amante de um homem casado se apresenta como uma solução para as que ‘sobram’, e não um fracasso individual ou uma predisposição psicológica”, declara Mirian.

4. Falta ousadia na cama
 A garota de programa A. J., 28, diz que a grande maioria de seus clientes são casados. Alguns se consideram fiéis, mas saem com ela há anos apenas porque sentem falta de ousadia e cumplicidade na hora do sexo. “A mulher não entende que o homem quer a dama na sociedade e a amante na cama. Se ela não inventa, ele enjoa e vai 'comer fora'; é normal. A principal queixa é a falta de atitude, vaidade e feminilidade por parte das esposas. Por isso, eles passam a procurar serviços como o meu”, entrega.

5. Sente-se inseguro com sua virilidade
 Dar conta do recado é questão de honra para o homem. E, se ele já não se sente tão confiante, procura culpados para o problema. “Quando são tomados pelo medo de falhar (leia-se broxar), muitos homens fazem o teste do ‘pula cerca’, no intuito de averiguar se o problema é com ele ou em casa” conta João Borzino. Se sua companheira é de personalidade forte, o problema só se agrava. “Ele sente que a mulher está muito competitiva, objetiva e determinada com o trabalho e as resoluções da vida do casal. Nesse momento, vai à busca de outra mais feminina, submissa, mansinha, para ele se sentir mais macho”, explica o médico.

Características dos homens que mais traem no Brasil

 Idade média: 42
 69% têm dois ou três filhos
 29% trabalham com finanças ou no setor industrial
 34% traem para sair da rotina
 62% têm mais de um caso
 73% preferem mulheres mais novas (entre 20 e 30 anos)
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Re:Traição e infidelidade
« Resposta #266 Online: 07 de Agosto de 2012, 10:11:45 »
Quem perdoa uma traição é trouxa?

Traição de Kristen Stewart, a Bella, de "Crepúsculo", acende a discussão: será que Robert Pattinson, o vampiro da saga, deve perdoá-la?
 
O relacionamento do “casal Crepúsculo” parecia um conto de fadas: Robert Pattinson, o vampiro na saga, e Kristen Stewart, que interpretou Bella, embora nunca tenham assumido o namoro, moravam juntos desde 2010 numa mansão em Los Angeles. Dizem os boatos que Pattinson estava se preparando para pedir Kristen em casamento. Porém, no último dia 25, a revista US Weekly divulgou imagens em que Kristen aparece beijando Rupert Sanders, seu diretor no longa "Branca de Neve e o Caçador".


A traição de Kristen Stewart levanta a questão: quem perdoa infidelidade é trouxa?

O sonho caiu por terra. No mesmo dia, Kristen, por meio de um comunicado, admitiu a traição e se disse arrependida: "Estou profundamente triste pela dor e constrangimento que causei às pessoas próximas a mim e a todos que foram afetados. Esta indiscrição momentânea comprometeu a coisa mais importante na minha vida, a pessoa que eu mais amo e respeito, Rob. Eu o amo, eu o amo, eu sinto muito."

Pattinson deixou a casa onde moravam no dia seguinte, refugiou-se na casa da amiga e também atriz, Reese Whiterspoon, e ficou sem se comunicar diretamente com a ex por alguns dias, arrasado. Os rumores dizem que Kristen está se esforçando para convencer Pattinson a reatar e que eles já estariam ao menos se falando novamente.

Já Rupert Sanders, que é casado com a modelo Liberty Ross e pai de duas crianças, disse que o affair foi passageiro. Liberty afirmou que perdoou o marido, mas não quer que ele dirija a continuação de “Branca de Neve” com a ex-amante.

Nas redes, as opiniões dividem-se sobre se Pattinson deve perdoar Kristen ou não, enquetes e campos de comentários dos sites especializados ora apoiando o perdão ora defendendo a ideia de que 'quem perdoa é trouxa'. No Facebook, circula uma foto de Pattinson com chifres e piadinhas. Na enquete do canal Jovem do iG, 40% das pessoas votaram contra o perdão.

Para especialistas, fica mais difícil perdoar a traição quando ela se torna pública, como no caso de Pattinson e Kristen, porque o homem fica com o estigma de “corno manso”, como diz a expressão popular corrente em português.

“Quando o homem é traído e os outros sabem, o problema é social, a grande questão é como as pessoas vão vê-lo”, diz a antropóloga Mirian Goldenberg. É como se ele não tivesse dado conta da mulher, não fosse capaz de completá-la, satisfazê-la. “O traído é visto como um homem impotente, um frouxo, o tal 'corno manso'. Tanto é que muitos homens me dizem ‘se eu não souber e os outros não souberem, OK’. É uma cegueira voluntária.”

Por outro lado, mulher traída, é algo 'natural'. “É como se trair fizesse parte da natureza do homem, portanto não há nada que a mulher possa fazer”, diz a antropóloga. “Não cria um problema social para ela ter sido traída, ao contrário, as pessoas costumam colocá-la na posição de vítima e culpar o homem pelo ocorrido. Perdoar, para a mulher, é um gesto de generosidade e uma demonstração de amor. Se o homem disser para ela que ela é única, especial e insubstituível e ela acreditar nisso, vai perdoá-lo”, afirma Mirian.

Na hora de avaliar a traição de homens e de mulheres, pesa o estereótipo de que o homem trai por causa do sexo, não por amor. A traição feminina, ao contrário, tem um envolvimento além do sexo, o que leva o homem a se sentir duplamente traído. “Socialmente, a mulher quando é traída, sente raiva, vontade de matar o cara e a mulher, mas não tem vergonha, porque não é ‘corna’. Ele foi o 'sacana'. Veja o Robert Pattinson, ele está morrendo de vergonha.” De fato, Pattinson teria dito à ex “Você me humilhou completamente. Toda a confiança se foi”, numa conversa por telefone.

O psicanalista Francisco Daudt lembra também que outras reações que se confundem com o perdão. “As mulheres, por exemplo, costumam fazer uma vista grossa intencional, uma forma de aceitação que impede que as outras pessoas venham a se intrometer e blinda a relação do poder da crítica do outro. Para uso externo, até parece um perdão, mas não é". Aparentemente, foi esse o caminho que Liberty escolheu ao perdoar o marido adúltero.

Para Francisco Daudt, a necessidade de perdoar só existe porque uma das partes se sente culpada e permite que a outra exerça uma espécie de poder moral superior, que é a alavanca do perdão. “O perdão e a culpa são parte de um jogo de poder que se desenrola paralelamente à traição. Quando o casal, mergulha nesse jogo, o sexo vira apenas um meio de exercer o poder ou de lidar com a culpa”, afirma.

E se Pattinson perdoar?
Pattinson e Kristen terão que se encontrar ainda durante a divulgação de “Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2”, no qual contracenam. Segundo Nancy Kirkpatrickm presidente de marketing internacional do estúdio Summit, não haverá nenhuma mudança nos planos de divulgação. As fontes ligadas à indústria de entretenimento dizem que Kristen está buscando uma reconciliação e que Pattinson não sabe ainda o que fazer.

Mirian Goldemberg avalia que hoje Pattinson tem chances de provocar ao menos uma rachadura nesse padrão de comportamento. “Por ser o ídolo que é, se ele dissesse ‘não estou preocupado com o que os outros pensam, essa é a mulher que eu amo e escolhi’, seria visto de forma legal. Ele tem fãs jovens que o acompanham e poderia ajudar a quebrar essa visão de que traição para a mulher é uma coisa e para o homem é outra”, acredita a antropóloga. Afinal, “se ela disse que era um envolvimento momentâneo, passageiro, por que não perdoar?”

De qualquer forma, Miriam acredita que ele teria que enfrentar em alguma medida o estigma de idiota. “Se o homem perdoar, é óbvio que na nossa cultura machista, vai ter gente que vai achá-lo um trouxa, tachar de corno”, diz. Mas ela lembra também que em países como Alemanha e Suécia as questões sexuais já são tratadas de forma mais igualitária entre os gêneros. “Na verdade, ele não tem que olhar para a opinião dos outros, e sim para o que ele quer. Se ele não se preocupar com o que os outros vão pensar, ele vai tomar uma decisão melhor”, crava a antropóloga.

Daudt também considera que essa decisão não é fácil. “A dificuldade de se afirmar e ir contra a pressão do senso comum é enorme”, afirma. O ator ainda não se manifestou publicamente, mas com o lançamento do último filme da saga, a história ainda vai dar o que falar.

http://delas.ig.com.br/comportamento/2012-08-05/quem-perdoa-uma-traicao-e-trouxa.html

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Re:Traição e infidelidade
« Resposta #267 Online: 07 de Agosto de 2012, 11:55:03 »
Citar
[...]Afinal, “se ela disse que era um envolvimento momentâneo, passageiro, por que não perdoar?”[...]

Porque simplesmente não existe mais confiança. Por mais que a pessoa diga que foi algo passageiro, o(a) parceiro(a) sempre vai ficar com um pé atrás. Qualquer atraso, celular sem bateria, reuniões depois do trabalho, etc, vai ser motivo para o traído desconfiar.

Pra mim, ao menos, é completamente impossível ter um relacionamento assim, sem confiança completa.
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Re:Traição e infidelidade
« Resposta #268 Online: 07 de Agosto de 2012, 15:27:01 »
Esse Pattinson tem jeito de ser corninho mesmo.  :D
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

 

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