Espero que você não esteja sugerindo que devemos manter a "mente aberta" ao "ilógico" para obtermos conhecimento pleno das coisas.
Não Senhor, não foi esta minha intenção. Mas nossa compreensão é limitada e a realidade cotidiana é insuficiente. Então extrapolar alguns conceitos da realidade não é nenhum bicho papão.
A lógica cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar e é o melhor instrumento que dispomos para buscar o conhecimento.
Certa vez fui informado da existência de dois tipos de verdades: Necessárias e Contingentes.
Na matemática seria lógico concluirmos que há somente verdade necessárias, correto? Mas não funciona bem assim, há também verdades contingentes, o número Ômega é um exemplo simples e fundamental disto, uma forma casual e aleatória que não segue um padrão lógico.
A ficção científica extrapola a imaginação e não compromete os céticos que se divertem com ela. Extrapolar a imaginação não obriga as pessoas a acreditar. Imaginar e acreditar também não é condição ou pré-requisito se para fazer descobertas.
Soa como meio-verdade esta sua colocação. Já houve casos da ficção tornar-se realidade e relatos de pessoas que acreditavam ser possível realizar, conseguindo isto, o de passar do imaginário à realidade.
...mas em se tratando do conhecimento, devemos limitar as possibilidades dentro do âmbito do próprio conhecimento. Além disso é masturbação mental. Por que é tão difícil parar e dizer "NÃO SEI"
Possibilidades limitadas não conjuminam com buscar e aprender, pensamento pobre este seu, mil perdões por esta franqueza e também ,“NÃO SEI” configura para mim, a melhor realidade que possamos conceber!
Einstein de novo...achava que...
Mais uma vez peço-lhe perdão Senhor Gigaview, não sabia que o nome de Einstein era motivo de piadas aqui no fórum, apenas julguei interessante o comentário feito por ele e também, em hipótese alguma foi um apelo a autoridade!
Você está enganado. As equações estão à disposição para quem sabe lê-las. Uma interpretação do trabalho em linguagem coloquial, de divulgação científica, pode estar muito próxima da metafísica, mas o trabalho em sí não é metafísica. Essa confusão é muito conveniente para dar à ciência e a física em particular uma conotação mística que só serve para legitimar abordagens fantasiosas. F. Capra fez isso no Tao da Física e muita gente no movimento new age embarcou nessa cantarolando mantras.
Não Senhor! O Senhor é quem está enganado! Por exemplo: Não existem dados experimentais que sustentem uma teoria final então os físicos estão explorando cenários mais amplos onde várias teorias são possíveis. E para finalizar, tento o teorema de Göbel.
Boa Sorte