dogmas são necessários e todos têm os seus, dantas.
no direito, pelo menos, a sua utilidade é evidente. algo que se propõe a dar segurança, previsibilidade e resolver conflitos tem de pôr freios ao questionamento vez ou outra. a postura dogmática é tão encorajada quanto a zetética/questionadora, só depende da situação.
mas isso não se restringe ao direito. se fôssemos nos indagar a respeito das nossas posturas e ações o tempo todo, acabaríamos não agindo e vegetaríamos o dia inteiro. todos põem, cedo ou tarde, freios ao pensamento, também por uma questão de sanidade mental.
vai ver é o que diferencia o homem de ação do homem de pensamento (tipos ideais, fique claro); em um a disposição de agir em detrimento de pensar e em outro o contrário. seria pior para o mundo que só existisse um só dos tipos.
um acadêmico(cláudio lembo) faz caca quando resolve governar, e provavelmente o abilio diniz faria caca na usp.
assumir predominantemente uma postura ou outra depende do papel no mundo a que se propõe cada um.