"O pensamento de que a relação entre a mente e o mundo é algo fundamental deixa muitas pessoas nervosas hoje em dia. Creio que esse medo da religião é uma manifestação que apresenta conseqüências amplas e, muitas vezes, perniciosas para a vida intelectual moderna. Quando falo de medo da religião, não me refiro à hostilidade totalmente compreensível com relação a certas religiões e instituições religiosas estabelecidas, em virtude de suas doutrinas morais, políticas sociais e influência política objetáveis. Nem me refiro à associação de várias crenças religiosas com a superstição e a aceitação de falsidades empíricas evidentes. Estou falando de algo muito mais profundo – ou seja, o medo da própria religião. Falo por experiência própria, pois eu mesmo estou altamente sujeito a esse medo: quero que o ateísmo seja verdade e fico incomodado com o fato de que algumas das pessoas mais inteligentes e bem-informadas sejam crentes religiosos. Não significa simplesmente que eu não acredite em Deus – e, naturalmente, espero que esteja certo em minha crença. Significa que eu espero que não haja Deus! Não quero que exista um Deus; não quero que o Universo seja assim” (Nagel, T. The Last Word. Nova York: OUP, 1997, pág. 130).
O autor Thomas Nagel está preocupado e desejoso q não haja deus(es), porém acho q se houvesse (m) seres q ajudassem e fossem oniscientes, onipresentes e onipotentes até seria bom, a reali// é q não existem ou como dizem os céticos, não há prova alguma de sua)s_ existencia(s).
Estando num marzão de água doce ou salgada seria ótimo se pudesse desfrutar de uma lancha, um jet, conhecer todos os pontos do mundo com conforto sem se preocupar com custos e mais irreal ainda, com possibilidade de queda de avião, faturar as senas, não seria maravilhoso!, mas isso nem as religiões com seus deuses chegam a oferecer porque as evidências afloram mais nítidas e eles não vão se queimar.
Quanto a ideologias e dogmas não são coerentes com liberdade, criatividade, livre-pensamento, evidências, ciência etc., talvez aí é q se encaixem o marxismo e outras ideologias e dogmas ateus da ex-URSS etc, q têm grande parentesco com o pensamento religioso.
Pessoas inteligentes muitas vezes e em diversos assuntos e situações, procedem por emoção, por tradição, por analogia aceitando conformadamente a cultura vigente introjetada, o que é o MAIS verificável.
Parece, q há necessidade de à luz de procedimentos filosóficos e científicos, clarear-se, separar-se e criar-se novos termos no aspecto religioso. Por exemplo: diz-se a religiosidade e as criações religiosas tambem são frutos da razão humana, bom, é verdade que não foi criada por cavalos nem dinossauros, mas o q se quer discutir é a qualidade e relação com a realidade dessas criações. Há q se rediscutir significados de verdade, realidade, crença entre outros termos, pois "ateu" não crê na inexistencia de deuses, mas sim, NÃO CRE na existencia de deuses, se caracteriza pela ausência de crença, portanto, não cabe dogmas e ideologias no ateísmo mais corrente.