Conforme sugerido em outro tópico para não desviarmos do assunto, estou criando esse novo para dar outro rumo a discussão.
Supondo-se um cético que um dia adquire a convicção positiva de que estava errado e que realmente Espíritos existem. E mais... não só que existem Espíritos, mas que será um deles após a morte, com a plena preservação da individualidade.
O que mudaria no seu modo de agir, se é que mudaria algo?
Já para aqueles que são espíritas ou crêem na sobrevivência e preservação da individualidade da alma, o que mudaria se algum dia adquirisse a convicção contrária, ou seja, a da aniquilação total após a morte, ou da perda da individualidade?
Respondendo por mim, que sou espírita, caso adquirisse a convicção do "nada" ou da perda da individualidade:
- eu trabalharia mais para o presente do que para o futuro;
- pensaria mais em mim mesmo e em como ser mais feliz aqui, e deixaria de me preocupar muito com os outros;
- não teria filhos, pois não iria querer a minha prole sofrendo neste mundo por nada e não iria querer gastar o meu tempo cuidando de crianças quando poderia aproveitar a vida;
- se algum dia me ocorresse algo muito desagradável, uma doença degenerativa, uma prisão perpétua, um AVC que me colocasse numa cadeira de rodas para sempre, como exemplos, eu consideraria seriamente a possibilidade de suicídio;
- gastaria mais tempo em diversões do que em estudo;
- se algum dia conseguisse enriquecer, colocaria tudo numa poupança que rende 0,5% ao mês e iria viver a vida de playboy milionário, ao invés de abrir empresas, que dão muitas dores de cabeça;
- também não me esforçaria tanto para domar certos desejos instintivos em mim, mas que penso não serem adequados por ferirem os sentimentos alheios;
- me desesperaria perante uma grande injustiça que eu não pudesse evitar, etc...
Essas são só algumas posturas que me lembrei que eu tomaria caso adquirisse a convicção de que o futuro é o nada. Todas essas atitudes foram por mim revistas pela influência direta da crença no futuro.
Quem quer opinar?
Um abraço.