Autor Tópico: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos...  (Lida 18067 vezes)

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Offline Luis Dantas

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #50 Online: 30 de Abril de 2007, 00:31:30 »
É claro que agiria. Eu sempre ajo pelo lado mais prático e racional.

Você acredita mesmo nisso?  Depois de tantas afirmações dogmáticas baseadas na DE fica difícil acreditar que seja esse o caso.
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Offline Luis Dantas

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #51 Online: 30 de Abril de 2007, 00:33:04 »
Respondendo por mim, que sou espírita, caso adquirisse a convicção do "nada" ou da perda da individualidade:
Já começa com um preconceito ao pensar que outras formas de pensar que não espírita seja nada ou perda individualidade. Afirmação preconceituosa e que não convém numa discussão séria.
Este tópico se refere aos que assim pensam. E eu não disse que era "nada" o que as outras pessoas pensavam ou que perdiam a individualidade. Eu disse que eram os que criam no "nada", ou na perda da individualidade após a morte, que em linhas gerais é quase a mesma coisa.

Só aos seus olhos.  Perder a individualidade (vulgo morrer) é tão diferente de "crer no 'nada'" quanto barbante é diferente de estrada.
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Offline Fabi

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #52 Online: 30 de Abril de 2007, 00:35:48 »
Não sou aniquilacionista e muito menos acredito nessa balela de espiritismo, mas graças a esse tipo de charlatonismo, muitas pessoas sofrem desnecessariamente, ou quando optam pela homeopatia no tratamento do câncer, ou quando pensam: "ah é assim porque Deus quis" "na minha vida passada eu devo ter sido muito ruim".
Se você não é aniquilacionista, o que é então? O que você acha que ocorrerá com sua alma após a morte? Você acha que sobreviverá e manterá sua individualidade; ou você acha que a individualidade se perderá, pois esse negócio de alma não existe? Não há outras opções; e quem crê na segunda é aniquilacionista, goste ou não.

Um abraço.
Olha, aceite isso, Chico Xavier está errado, Allan Kardec também está errado. Por causa desses dois tipos que eu citei, as pessoas acham que são pessoas ruins, que estão pagando coisas de outras vidas e nada disso é verdade, e os espíritas não podem provar porque não é verdade, é simples. E quando tentam provar algo na verdade só fazem truques de ilusionismo.
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Offline Adriano

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #53 Online: 30 de Abril de 2007, 01:08:13 »
Não sou aniquilacionista e muito menos acredito nessa balela de espiritismo, mas graças a esse tipo de charlatonismo, muitas pessoas sofrem desnecessariamente, ou quando optam pela homeopatia no tratamento do câncer, ou quando pensam: "ah é assim porque Deus quis" "na minha vida passada eu devo ter sido muito ruim".
Se você não é aniquilacionista, o que é então? O que você acha que ocorrerá com sua alma após a morte? Você acha que sobreviverá e manterá sua individualidade; ou você acha que a individualidade se perderá, pois esse negócio de alma não existe? Não há outras opções; e quem crê na segunda é aniquilacionista, goste ou não.

Um abraço.
Dentro do goste ou não, no qual demonstra sua tolerância argumentativa, podemos dizer que somos céticos e você é dogmático. Você é um aniquilacionista do conhecimento racional e científico e não possui individualidade durante a única existência que tem sendo uma marionete do espiritismo. Retribuindo o carinho que demonsntrou, embora não ache legal fazer isso, mas só pra ilustrar o quanto você está aberto a discussão com essas falas impositivas.
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Offline FxF

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #54 Online: 30 de Abril de 2007, 03:34:40 »
Citar
Todos os espíritos culpados sofrem, sem exceção.
É, a crença do comodismo…
Não seja leviano, meu rapaz…

Ninguém aqui está dizendo que não se deve lutar contra o sofrimento, ou que não devamos ajudar um sofredor só porque ele é culpado de algo. Muitas vezes a expiação de alguém chega ao fim e nós somos os instrumentos para por fim a ela. Ninguém pode se respaldar na doutrina espírita para deixar de auxiliar alguém. Somente Deus pode impor sofrimento a alguém, e não os homens. Quem o fizer o faz por conta própria e responderá por isso. E responderá também por omissão, se for o caso.

O que a doutrina espírita oferece é somente uma explicação para o sofrimento que não conseguimos dar cabo ou que não conseguimos evitar. Ninguém pode ser culpado por enxergar a realidade. Ninguém é culpado por não ser cego.

Um abraço.
OU, podemos pensar que o sofrimento não é sempre justo ou que todo que comete maldade sofre. Hmm... porque me parece que não é nenhuma verdade ou realidade essa bobagem já que consigo pensar em outra hipótese?

Você não conhece o comportamento humano? Se sabe que dependendo das crenças ou religiões os povos mudam suas atitudes.

One

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #55 Online: 30 de Abril de 2007, 04:55:52 »
Estava-se mesmo a ver que isto acabaria por cair no sem religião não tem moral...

Offline Barata Tenno

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #56 Online: 30 de Abril de 2007, 06:06:52 »
Pegando o bonde andando e ja sentando na janelinha...

É impressão minha ou ele disse que todos nós ateus somos imorais?

OU ele disse que ele é um imoral preso pela religião?
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Offline Jeanioz

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #57 Online: 30 de Abril de 2007, 08:46:38 »
O pior do espiritismo é que sempre que alguém sofre algo terrível os espíritas logo inventam um crime para a  vida passada daquela pessoa e dissem: "Viu só! Quem manda ser um soldado romano assassino na vida passada?" ::)

Offline Luis Dantas

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #58 Online: 30 de Abril de 2007, 08:52:56 »
Realmente, Jeanioz.  É uma das coisas mais perversas da prática espírita: essa combinação de convicção de que o outro "merece o que sofre" com o discurso de que "sem caridade não há salvação".

Essa contradição não-trabalhada simplesmente destrói o valor moral da doutrina, e a torna a maior ameaça presente ao crescimento moral-religioso do povo brasileiro.
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Offline Leafar

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #59 Online: 30 de Abril de 2007, 08:54:01 »
Pegando o bonde andando e ja sentando na janelinha…

É impressão minha ou ele disse que todos nós ateus somos imorais?

OU ele disse que ele é um imoral preso pela religião?
Não Barata,

Estou justamente demonstrando que é bastante racional e lógico ser imoral quando não se tem perspectiva de nada para o futuro e que, igualmente, não é nada racional e lógico ser imoral quando se tem uma perspectiva de futuro. Isso vale tanto para quem tem boa índole quanto para quem tem má índole. A lei é uma só, independente de quem a enxerga.

A boa ou má índole nasce com a pessoa. Não depende de crença (ou descrença) e, portanto, parem de me acusar de dizer que os materialistas não têm moral. Mas dependendo do que cada um acredita, uns e outros podem racionalizar o que é melhor para atingirem seus objetivos e conseguirem a felicidade.

Com a perspectiva de um futuro, os bons têm o consolo de saber que suas obras não serão em vão, enquanto que os maus têm um refreio em vista de uma possível punição futura. Já com a perspectiva do nada, os maus não têm nada com que se preocupar, pois para eles não existe punição, e os bons ficam com a frustração de que tudo que fizerem amanhã acaba e não servirá para nada, além da sensação de injustiça quando vêem crimes, corrupção, etc...

Vocês podem dizer que a crença no nada é uma perpectiva realista (o que eu discordo), mas não é nada animadora, temos que convir. Só é consoladora para os maus e os inertes. Eu não estou afirmando que os que assim pensam são maus e inertes, mas estou dizendo que se fossem seria absolutamente natural e lógico.

Os que não o são mostram somente que são abnegados, que trabalham por uma causa nula simplesmente pelo desejo de serem bons, mesmo que temporariamente. Nesse ponto acho que têm até mais mérito do que os que estão "amarrados pela religião", porque seria um comportamento absolutamente ilógico, infrutífero (porque não servirá nem como experiência para o amanhã) e além de tudo espontâneo.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Leafar

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #60 Online: 30 de Abril de 2007, 08:56:50 »
Olha, aceite isso, Chico Xavier está errado, Allan Kardec também está errado. Por causa desses dois tipos que eu citei, as pessoas acham que são pessoas ruins, que estão pagando coisas de outras vidas e nada disso é verdade, e os espíritas não podem provar porque não é verdade, é simples. E quando tentam provar algo na verdade só fazem truques de ilusionismo.
Ok. O teclado aceita tudo. Eu aceito que você tenha escrito isso (hehehe).
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Offline Barata Tenno

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #61 Online: 30 de Abril de 2007, 08:58:30 »
Ahhhhhhhhhh............ Entendi.......... :ok:
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Offline Mussain!

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #62 Online: 30 de Abril de 2007, 09:07:01 »
Quem quer opinar?
Eu...

Supondo-se um cético que um dia adquire a convicção positiva de que estava errado e que realmente Espíritos existem. E mais… não só que existem Espíritos, mas que será um deles após a morte, com a plena preservação da individualidade.

O que mudaria no seu modo de agir, se é que mudaria algo?
Por que eu mudaria...? Quem brinca de “esconde-esconde" não sou eu.... E falando sério. Leafar, não é por pirraça que não acreditamos, cara.... Isso eu garanto........

Essas são só algumas posturas que me lembrei que eu tomaria caso adquirisse a convicção de que o futuro é o nada.
Concordo. Se meu futuro fosse nada.... Não é porque não existe um vêi barbudinho, com um monte de anjinhos e espiritinhos que o futuro significará nada, ora.... Poxa.... É incrível essa vontade do ser humano de se pôr no cargo de “semi-deus”... E depois da morte a vida continua, ora.... Não a sua....


Respondendo por mim, que sou espírita, caso adquirisse a convicção do "nada" ou da perda da individualidade:

- eu trabalharia mais para o presente do que para o futuro;
- pensaria mais em mim mesmo e em como ser mais feliz aqui, e deixaria de me preocupar muito com os outros;
- não teria filhos, pois não iria querer a minha prole sofrendo neste mundo por nada e não iria querer gastar o meu tempo cuidando de crianças quando poderia aproveitar a vida;
- se algum dia me ocorresse algo muito desagradável, uma doença degenerativa, uma prisão perpétua, um AVC que me colocasse numa cadeira de rodas para sempre, como exemplos, eu consideraria seriamente a possibilidade de suicídio;
- gastaria mais tempo em diversões do que em estudo;
- se algum dia conseguisse enriquecer, colocaria tudo numa poupança que rende 0,5% ao mês e iria viver a vida de playboy milionário, ao invés de abrir empresas, que dão muitas dores de cabeça;
- também não me esforçaria tanto para domar certos desejos instintivos em mim, mas que penso não serem adequados por ferirem os sentimentos alheios;
- me desesperaria perante uma grande injustiça que eu não pudesse evitar, etc…
Êêêêêêêita... Quanta vontade reprimida....
"Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível." Albert Einstein

Offline Leafar

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #63 Online: 30 de Abril de 2007, 09:08:13 »
Dentro do goste ou não, no qual demonstra sua tolerância argumentativa, podemos dizer que somos céticos e você é dogmático. Você é um aniquilacionista do conhecimento racional e científico e não possui individualidade durante a única existência que tem sendo uma marionete do espiritismo. Retribuindo o carinho que demonsntrou, embora não ache legal fazer isso, mas só pra ilustrar o quanto você está aberto a discussão com essas falas impositivas.
Você não diz que é filósofo? Imagino que já tenha estudado filosofia. Quando estudei um pouco de filosofia na faculdade, o professor me ensinou que jamais podemos afirmar simultaneamente duas coisas que se contradizem mutuamente. Por exemplo: "Fulano está na sala" e "Fulano não está na sala". Ou está ou não está. Não podemos dizer que ele está e não está.

Eu fiz uma pergunta muito simples: "Você é aniquilacionista, ou seja, você crê na perda da individualidade após a morte?" Me desculpe, mas não dá para responder que não é aniquilacionista ao mesmo que diz que crê na perda da individualidade após a morte. Essas afirmações são auto-excludentes, e pior fica ainda para um filósofo, que deveria conhecer bem esses conceitos.

Eu não posso ser aniquilacionista se eu creio na sobrivência da alma e na preservação da individualidade após a morte. Isso é simples de entender e não deveria ser objeto de discussão.

Um abraço.
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Offline Mussain!

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #64 Online: 30 de Abril de 2007, 09:17:41 »
"Por exemplo: "Fulano está na sala" e "Fulano não está na sala". Ou está ou não está. Não podemos dizer que ele está e não está".

E se uma delas for uma metáfora...? Aí eu posso afirmar e seu professor estava errado...

Offline FxF

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #65 Online: 30 de Abril de 2007, 09:24:35 »
E se ele estiver com um pé na cozinha e um pé na sala? E se ele for fatiado no meio e estiver somente com metade do corpo na sala? E se o teto desabou e agora a cozinha e sala se fundiram?
Citar
Respondendo por mim, que sou espírita, caso adquirisse a convicção do "nada" ou da perda da individualidade:

- eu trabalharia mais para o presente do que para o futuro;
- pensaria mais em mim mesmo e em como ser mais feliz aqui, e deixaria de me preocupar muito com os outros;
- não teria filhos, pois não iria querer a minha prole sofrendo neste mundo por nada e não iria querer gastar o meu tempo cuidando de crianças quando poderia aproveitar a vida;
- se algum dia me ocorresse algo muito desagradável, uma doença degenerativa, uma prisão perpétua, um AVC que me colocasse numa cadeira de rodas para sempre, como exemplos, eu consideraria seriamente a possibilidade de suicídio;
- gastaria mais tempo em diversões do que em estudo;
- se algum dia conseguisse enriquecer, colocaria tudo numa poupança que rende 0,5% ao mês e iria viver a vida de playboy milionário, ao invés de abrir empresas, que dão muitas dores de cabeça;
- também não me esforçaria tanto para domar certos desejos instintivos em mim, mas que penso não serem adequados por ferirem os sentimentos alheios;
- me desesperaria perante uma grande injustiça que eu não pudesse evitar, etc…
Geralmente quem diz isso eu descrevo como "bandido", "mau caráter", "sem razão para viver", ou qualquer coisa parecida... sinto muito se isso inclui você, mas é como eu geralmente colocaria.

Offline Leafar

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #66 Online: 30 de Abril de 2007, 10:30:17 »
Mussolim,

Você entendeu o que quis dizer. Pare de atrapalhar a conversa e deixa os adultos conversarem…, senão vai ficar de castigo, hein… :x |(
« Última modificação: 30 de Abril de 2007, 11:24:01 por Leafar »
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Leafar

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #67 Online: 30 de Abril de 2007, 10:35:12 »
Citação de: Mussolim Bucetê
Êêêêêêêita… Quanta vontade reprimida…
Apesar da ironia, você sabe que a idéia é essa mesma? Imagine se nós fizéssemos absolutamente tudo o que temos vontade? O mundo seria um inferno. É preciso algum tipo de contenção, seja interna ou externa.

Quem não consegue se conter intimamente, precisa que alguém o contenha externamente. Por isso temos as prisões.

O mal não está em se ter desejos inferiores. O mal está em não se saber controlá-los.

Um abraço.
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Offline Mussain!

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #68 Online: 30 de Abril de 2007, 11:34:35 »
Citação de: Mussolim Bucetê
Êêêêêêêita… Quanta vontade reprimida…
Apesar da ironia, você sabe que a idéia é essa mesma? Imagine se nós fizéssemos absolutamente tudo o que temos vontade? O mundo seria um inferno. É preciso algum tipo de contenção, seja interna ou externa.

Quem não consegue se conter intimamente, precisa que alguém o contenha externamente. Por isso temos as prisões.

O mal não está em se ter desejos inferiores. O mal está em não se saber controlá-los.

Um abraço.
E...?




E esse "controle" se deve a moral e valores.... Simples assim... Se eu sair com uma arma neste exato momento e mantar quantas vizinhos eu puder nenhum deus vai me impedir, nenhum espírito vai me impedir, nenhum babal vai me impedir.... Tente imaginar o porquê de eu não fazê-lo..... Vc é inteligente, vai.... Tenta....


Mussolim,

Você entendeu o que quis dizer. Pare de atrapalhar a conversa e deixa os adultos conversarem…, senão vai ficar de castigo, hein… :x |(
Não quero, não quero, não quero e não quero!


Agora sério. Minha mensagem está pendente.

Offline Leafar

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #69 Online: 30 de Abril de 2007, 11:50:02 »
E esse "controle" se deve a moral e valores… Simples assim… Se eu sair com uma arma neste exato momento e mantar quantas vizinhos eu puder nenhum deus vai me impedir, nenhum espírito vai me impedir, nenhum babal vai me impedir…
É verdade.

Tente imaginar o porquê de eu não fazê-lo… Vc é inteligente, vai… Tenta…
Vamos ver: eu gostaria de crer que, como você já é um habitante pertencente à nova era, você já tem uma moral, se não perfeita, pelo menos desenvolvida o suficiente para não se comprazer com a carnificina.

Mas vamos supor que você fosse uma pessoa com a moral e os desejos de um imperador romano, aqueles que gostavam de ver ao vivo as pessoas sendo devoradas por leões nos circos. Por que você não faria isso? Por que teria medo de ser pêgo e não pretenderia se suicidar logo em seguida? Porque bolar um plano em que não seja pêgo seria demais para sua inteligência? Não consigo imaginar porque não o faria, além disso, pois, afinal de contas, tanta gente faz, não é mesmo?

Um abraço.
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Offline Mussain!

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #70 Online: 30 de Abril de 2007, 12:17:14 »
Mas vamos supor que você fosse uma pessoa com a moral e os desejos de um imperador romano, aqueles que gostavam de ver ao vivo as pessoas sendo devoradas por leões nos circos. Por que você não faria isso? Por que teria medo de ser pêgo e não pretenderia se suicidar logo em seguida? Porque bolar um plano em que não seja pêgo seria demais para sua inteligência? Não consigo imaginar porque não o faria, além disso, pois, afinal de contas, tanta gente faz, não é mesmo?

Um abraço.
Isso. Já houve várias que fizeram. E que diabos isso tem a ver? Por acaso algum deus impediu? Seu deus impediu? Hitler fez o que fez, Stalin fez o que fez e...? O que vc quer me dizer com isso? Várias pessoas sofreram, foram torturadas e eu sinto por isso, mas.... e? O que vc quer dizer...?

Offline Mussain!

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #71 Online: 30 de Abril de 2007, 12:18:43 »
E o que diabos é a nova era…? (É sério) Até hoje não sei o que isso é de fato…

Offline Luis Dantas

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #72 Online: 30 de Abril de 2007, 12:41:35 »
Citação de: Mussolim Bucetê
Êêêêêêêita… Quanta vontade reprimida…
Apesar da ironia, você sabe que a idéia é essa mesma? Imagine se nós fizéssemos absolutamente tudo o que temos vontade? O mundo seria um inferno. É preciso algum tipo de contenção, seja interna ou externa.

Incrível como vocês espíritas se parecem com seus primos mais depravados, os thelemitas, apesar de serem completamente opostos nessa parte do discurso...


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Quem não consegue se conter intimamente, precisa que alguém o contenha externamente. Por isso temos as prisões.

Quem não consegue se conter precisa aprender os motivos pelos quais deveria.  E não raro, ao fazê-lo percebe que de fato não lhe convém fazer o que quer que seja que é indesejável, ou mesmo que a questão inteira muda de perspectiva.

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O mal não está em se ter desejos inferiores. O mal está em não se saber controlá-los.

Boa parte do mal está na insistência em modelos quantitativos e repressores como o espírita.
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Offline Sklogw

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #73 Online: 30 de Abril de 2007, 18:02:16 »
Conforme sugerido em outro tópico para não desviarmos do assunto, estou criando esse novo para dar outro rumo a discussão.

Supondo-se um cético que um dia adquire a convicção positiva de que estava errado e que realmente Espíritos existem. E mais… não só que existem Espíritos, mas que será um deles após a morte, com a plena preservação da individualidade.

O que mudaria no seu modo de agir, se é que mudaria algo?

Já para aqueles que são espíritas ou crêem na sobrevivência e preservação da individualidade da alma, o que mudaria se algum dia adquirisse a convicção contrária, ou seja, a da aniquilação total após a morte, ou da perda da individualidade?

Respondendo por mim, que sou espírita, caso adquirisse a convicção do "nada" ou da perda da individualidade:

- eu trabalharia mais para o presente do que para o futuro;
- pensaria mais em mim mesmo e em como ser mais feliz aqui, e deixaria de me preocupar muito com os outros;
- não teria filhos, pois não iria querer a minha prole sofrendo neste mundo por nada e não iria querer gastar o meu tempo cuidando de crianças quando poderia aproveitar a vida;
- se algum dia me ocorresse algo muito desagradável, uma doença degenerativa, uma prisão perpétua, um AVC que me colocasse numa cadeira de rodas para sempre, como exemplos, eu consideraria seriamente a possibilidade de suicídio;
- gastaria mais tempo em diversões do que em estudo;
- se algum dia conseguisse enriquecer, colocaria tudo numa poupança que rende 0,5% ao mês e iria viver a vida de playboy milionário, ao invés de abrir empresas, que dão muitas dores de cabeça;
- também não me esforçaria tanto para domar certos desejos instintivos em mim, mas que penso não serem adequados por ferirem os sentimentos alheios;
- me desesperaria perante uma grande injustiça que eu não pudesse evitar, etc…

Essas são só algumas posturas que me lembrei que eu tomaria caso adquirisse a convicção de que o futuro é o nada. Todas essas atitudes foram por mim revistas pela influência direta da crença no futuro.

Quem quer opinar?

Um abraço.
Caro Leafar,
Sei como você se sente. Eu também já fui espírita, e sempre "assombrado" por aquela famosa frase do Dostoiewski (no Crime e Castigo, eu acho): "Se Deus não existe, tudo é possível."
Bom, fica frio Leafar. Existe vida inteligente fora da DE. Não é preciso abandonar todos os conceitos de humanidade trazidos pelo iluminismo, e que independem de uma religião para valerem na vida de alguém. Ser ou não espírita, acreditar ou não em espíritos ou em deus é uma questão de opção pessoal. Fazer bobagem na vida também. Só que as duas questões são mais independentes do que pode parecer a princípio.
Um abraço
Sklogw
"The most ordinary things are to philosophy a source of insoluble puzzles." [Ludwig Boltzmann]

"I venture to think that the people who talk most about it are the people who do least about it. Scientific method is what working scientists do, not what other people or even they themselves may say about it." [Percy W. Bridgman, "Reflections of a Physicist"]

"Ich habe einen Drachen in meiner Garage" [A. Einstein, psicografado por sklogw]

Offline Sklogw

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Re: Conseqüências da existência ou não dos Espíritos…
« Resposta #74 Online: 30 de Abril de 2007, 18:03:53 »
Ops, lapso de memória. A frase é "Se deus não existe, tudo é permitido".
"The most ordinary things are to philosophy a source of insoluble puzzles." [Ludwig Boltzmann]

"I venture to think that the people who talk most about it are the people who do least about it. Scientific method is what working scientists do, not what other people or even they themselves may say about it." [Percy W. Bridgman, "Reflections of a Physicist"]

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