Autor Tópico: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?  (Lida 23980 vezes)

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Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #175 Online: 14 de Junho de 2007, 04:55:45 »
A lógica é que a explicação dos mecanismos mentais e seus entendimentos torna o que até então era inconsciente como consciente.

Se é inconsciente não é consciente …

Esse é um dos motivo para prática religiosa, o auto-conhecimento, que é trazer o inconsciente para a consciência.
O inconsciente vai MUITO além da consciência cotidiana.
Eita!!!! :oba:
Esse tipo de informação é rara de se ver saindo da boca de teístas. :ok:
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
Religião é ciência. (Conhecimento).

Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #176 Online: 14 de Junho de 2007, 05:11:30 »
NadaSei, depois de ter concordado com parte do que você disse, agora vem a crítica…

Eu não acho que é possível "olhar pra fora da caverna", pois se fosse possível nós ja teriamos feito.

O responsável por melhorar nossa visão neste caso, é o conhecimento…
Existem várias formas de adquirir conhecimento, mas não é simplismente querendo olhar para fora da caverna…
Mas quando foi que eu disse que era possível?

Esse é um assunto que eu desconheço.
Já li textos que dizem que, na iluminação, não devemos esperar por esclarecimento ou conhecimento, apenas por sabedoria.
Só quem já vive isso, saberia dizer em que isso resulta…
Uma coisa que eu tenho aprendido é que, o conhecimento que podemos ter, ao menos no momento, é muito limitado.
Atualmente se resume em identificar sombras como sombras e, em alguns casos ter uma "idéia" do objeto real. Depois o desapego a essas mesmas "idéias" e o fim das certezas, é um tanto sufocante, pois percebemos o tamanho do mistério, o tamanho da ilusão e não conseguimos desvendar isso e, provavelmente nunca poderemos.

Antes eu tinha uma "imagem" do mundo, hoje só vejo nevoeiro.
Isso um dia passa?
Não sei e, duvido… "Acho" que não vai passar nunca… mas isso eu não sei, só posso "achar".
A "busca" pelo conhecimento é… é… é… de certa forma infrutífera e ao mesmo tempo não…
A maioria do "conhecimento" que juntamos, remove "crenças" em "pseudo-conhecimentos" que julgavamos ter, mas não costuma substituir isso com algo sólido, apenas com "possibilidades".

Sei lá, esse conhecimento é estranho e eu não estou conseguindo transmitir a idéia…
« Última modificação: 14 de Junho de 2007, 05:15:04 por NadaSei »
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #177 Online: 14 de Junho de 2007, 05:23:25 »
É possível compreender o mundo de forma racional e ainda sim compreender os crentes…

Eu repito uma coisa, não existe essa diferenciação entre certo e o errado, que alguns usuários gostam de criar para se diferenciar de crentes… Ambos estão diferentes um do outro.
Eu aceito justificativas não tão racionais, mas que levem a compreensão intuitiva.
Só que isso é muito raro de se encontrar em um crente e, não sei se existe um caminho que seja inteiramente percorrido assim.
Acho que a razão é uma das nossas maiores ferramentas mentais e, todos devem desenvolve-la cedo ou tarde.
Se a verdade fosse de um dos lados, quem é que decidiu que fosse assim ? O acaso ?
Não é bastante improvável que um montão de gente pense parecido uns dos outros, por simples "acaso" ?
E se fosse por acaso que alguem estivesse com mais clarividência sobre a verdade, o que é o acaso ?
Por mais que nos aprofundemos na analize uma pergunta sempre continua ali firme e forte…
A questão é que os crentes, não chegam a essas conclusões por intuição, revelação ou qualquer outra coisa do gênero.
São idéias viciadas pregadas por cegos e, engolidas pelos crentes sem questionar.
Segue-se a isso interpretações distorcidas que se adaptem a essas crenças pré definidas.

Existem raros casos de crentes que apesar de tudo, fogem a essa regra.
Esses sim seriam mais dedicados e intuitivos.

Não podemos negar o fato, de que a religião para muitos crentes é uma coisa doida, conceitos de Deus que contraria os textos da religião que procuram seguir, sem contar aquela estória de a minha igreja é a única que salva, além da hipocrisia e preconceitos dos mesmos.
Os maiores responsáveis pela "sombra" da religião, são justamente os teístas.
« Última modificação: 14 de Junho de 2007, 05:28:58 por NadaSei »
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #178 Online: 14 de Junho de 2007, 05:38:45 »
A crença neste intuir é uma crença também, a partir daí é que se desenvolve o ceticismo e a descrença, a descrença A PARTIR de algo, A PARTIR daquilo que foi intuitivo, pois neste momento, o da intuição, ainda não ha um método.
Intuição é foda… é muito difícil de perceber quando vem.
É interessante de lembrar, que a base de tudo, no fim, se funda em suposições filosóficas e pressupostos que servem de partida para um raciocínio.
O átomo, não foi descoberto por alguém que do nada se deparou com ele… ele foi intuído, imaginado, questionado, debatido e, depois, buscaram por ele e acabaram confirmando sua existência.
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Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #179 Online: 14 de Junho de 2007, 06:08:26 »
E na verdade o único criador é mesmo o homem, deus é uma projeção que o homem faz num conceito que vai além de si, ao não entender a sua finitude e não a dejesar.

Mas de qualquer forma é um equívoco, não tem deus algum dentro do ser. É como considerar a consciência uma realidade além do cérebro.
O homem é "uno" com o todo, não existe separação real.
Você depende do ar que respira, do que come e bebe, das células individuais que formam o seu corpo, do sátomos que se agrupam para formar isso e, de cada partícula que forma esses átomos.
Depende ainda das leis da física que governam essas partículas e das leis que permitam o átomo se manter como é, sem colidir com os átomos a sua volta.
Suspenda as leis da física por um estante e você se fragmenta no ar.
Essas mesmas leis permitem que a eletricidade percorra o seu cérebro e te faça pensar e, ser o que é.
Isso é uma parte do todo se mostrando consciente por fatores anteriores a ela.

O conceito de Deus mais comum nas religiões que estudei, é um conceito que se pode chamar de panenteísmo.
Tudo é Deus, inclusive nós.
Deus além de ser tudo, transcende o todo. (isso diferencia esse conceito do panteísmo).
Seria um Deus "uno" e transcendente, sendo que nós, seriamos uma parte desse todo.
Esse conceito tem base na compreensão de que somos "partes" de algo maior. Dizer que isso está "dentro", é relativo, feito para facilitar o entendimento, pois na verdade, não existe "dentro" ou "fora", só existe o "uno".

A morte, representa um problema muito menor que a eternidade.
Os problemas de uma vida eterna são muito mais perturbadores, dadas as possibilidades e o que observamos a nossa volta, já na morte, não existe problema... morreu acabou.
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Offline FZapp

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #180 Online: 14 de Junho de 2007, 09:57:49 »
Citar
Os problemas de uma vida eterna são muito mais perturbadores, dadas as possibilidades e o que observamos a nossa volta, já na morte, não existe problema… morreu acabou.

Se vc for suficientemente eogísta para pensar somente em si mesmo, até pode ser...


..mas você conseguiria explicar por quê eu não penso assim ? Não é só porque quero morrer com a tranquilidade de queos meus filhos estejam bem, porque pensava asim antes de ter filhos.
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Offline Mauricio Rubio

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #181 Online: 14 de Junho de 2007, 10:40:14 »
Eita!!!! :oba:
Esse tipo de informação é rara de se ver saindo da boca de teístas. :ok:

Eu não diria que eu sou teísta  :wink:
Agnostico é melhor  :lol:
« Última modificação: 14 de Junho de 2007, 10:42:30 por Mauricio Rubio »
"Para quem a agitação não existe,
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Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #182 Online: 14 de Junho de 2007, 13:12:34 »
Citar
Quando você diz que a religião tem conhecimentos que a ciência não possui, está ignorando a ciênca em detrimento da religião.

Não sei porque vc insiste em continuar NadaSei, só essa frase já seria motivo para eu desistir, o cara simplesmente DISTORCE tudo o que nós estamos falando.

 :no:
É difícil mesmo, mas eu acho interessante a forma como a mente dele "cria" essas interpretação distorcidas do que eu digo…
Tudo o que eu disser vai ser tido por você como distorção, pois a sua lógica se baseia nisso, e receio que até o seu testa está relacionado, pois se não corresponder ao seu pensamento "sem distorção", não terá sido feito adequadamente.

Isso me parece um tipo de mecanismo de fuga do superego, que evita o desmoronamento das crenças.
É questão de comunicação mesmo, a comunicação do conhecimento ciêntífico é objetiva e direta.

Ps: Essa de que não existe inconsciente foi foda. :stunned:
:hihi:
Ao menos ele questiona a psicologia… Isso é muito bom.
A psicologia como ciência é falseável. Diferente da sua lógica de distorção da mente, pois tenho que fazer um exercício e chegar a mesma conclusão que você, caso contrário não terei feito o exercício direito e ainda vou estar com a mente distorcida.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #183 Online: 14 de Junho de 2007, 13:24:49 »
E na verdade o único criador é mesmo o homem, deus é uma projeção que o homem faz num conceito que vai além de si, ao não entender a sua finitude e não a dejesar.

Mas de qualquer forma é um equívoco, não tem deus algum dentro do ser. É como considerar a consciência uma realidade além do cérebro.
O homem é "uno" com o todo, não existe separação real.
Você depende do ar que respira, do que come e bebe, das células individuais que formam o seu corpo, do sátomos que se agrupam para formar isso e, de cada partícula que forma esses átomos.
Depende ainda das leis da física que governam essas partículas e das leis que permitam o átomo se manter como é, sem colidir com os átomos a sua volta.
Até aqui tudo bem, uma visão materialísta se encaixa nisso.

Suspenda as leis da física por um estante e você se fragmenta no ar.
Vai me dizer que você suspendeu as leis da física?  :hihi:

Essas mesmas leis permitem que a eletricidade percorra o seu cérebro e te faça pensar e, ser o que é.
Isso é uma parte do todo se mostrando consciente por fatores anteriores a ela.
Não é o termo correto, uma simplificação, mas entendi o que quer dizer.

O conceito de Deus mais comum nas religiões que estudei, é um conceito que se pode chamar de panenteísmo.
Tudo é Deus, inclusive nós.
Deus além de ser tudo, transcende o todo. (isso diferencia esse conceito do panteísmo).
É chamado Panenteísmo.

Seria um Deus "uno" e transcendente, sendo que nós, seriamos uma parte desse todo.
Esse conceito tem base na compreensão de que somos "partes" de algo maior. Dizer que isso está "dentro", é relativo, feito para facilitar o entendimento, pois na verdade, não existe "dentro" ou "fora", só existe o "uno".
O que não deixa de ser uma crença. Compreensão é a palavra que você usa para dizer que a sua crença é real.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

blue pill

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #184 Online: 14 de Junho de 2007, 13:51:03 »
NadaSei, depois de ter concordado com parte do que você disse, agora vem a crítica…

Eu não acho que é possível "olhar pra fora da caverna", pois se fosse possível nós ja teriamos feito.

O responsável por melhorar nossa visão neste caso, é o conhecimento…
Existem várias formas de adquirir conhecimento, mas não é simplismente querendo olhar para fora da caverna…
Mas quando foi que eu disse que era possível?

Esse é um assunto que eu desconheço.
Já li textos que dizem que, na iluminação, não devemos esperar por esclarecimento ou conhecimento, apenas por sabedoria.
Só quem já vive isso, saberia dizer em que isso resulta…
Uma coisa que eu tenho aprendido é que, o conhecimento que podemos ter, ao menos no momento, é muito limitado.
Atualmente se resume em identificar sombras como sombras e, em alguns casos ter uma "idéia" do objeto real. Depois o desapego a essas mesmas "idéias" e o fim das certezas, é um tanto sufocante, pois percebemos o tamanho do mistério, o tamanho da ilusão e não conseguimos desvendar isso e, provavelmente nunca poderemos.

Antes eu tinha uma "imagem" do mundo, hoje só vejo nevoeiro.
Isso um dia passa?
Não sei e, duvido… "Acho" que não vai passar nunca… mas isso eu não sei, só posso "achar".
A "busca" pelo conhecimento é… é… é… de certa forma infrutífera e ao mesmo tempo não…
A maioria do "conhecimento" que juntamos, remove "crenças" em "pseudo-conhecimentos" que julgavamos ter, mas não costuma substituir isso com algo sólido, apenas com "possibilidades".

Sei lá, esse conhecimento é estranho e eu não estou conseguindo transmitir a idéia…

Mas então, mesmo que a "abrangencia" na consciência seja por meio do conhecimento, este conhecimento um dia desenvolveu certo ? Foi desenvolvido um pouco por cada pessoa, cada sabio, cada filosofo, repetidamente e acumulativamente, de forma que isso pode ser chamado de evolução.
Então cada SER pode, PODE, evoluir sozinho, embora seja de extrema dificuldade, pois o que vemos na história é que foi preciso tantos pensadores pra levar a um conhecimento, que de repente faz muito sentido e que parece facil, e nos faz perguntar "Porque é que eu não pensei nisso antes?", porque é então que é TÂO dificil evoluir isso sozinho ? Será que são mutações as responsaveis por essas sutis diferenças nos cerebros que fazem um ou outro homem atingir o conhecimento de alguma coisa da qual ainda não havia sido atingido ?

Assim, não podemos dizer que o SER não pode evoluir o conhecimento sozinho, mas que é extremamente difícil.
Dai surge outra questão, se o conhecimento é possível, em função de que o conhecimento "acontece", qual é o parâmetro que indíca o caminho para o conhecimento? A seta está apontada pra onde ?
Ou seria o conhecimento apenas uma soma de zeros que não leva a lugar nenhum ?

blue pill

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #185 Online: 14 de Junho de 2007, 13:57:49 »
Quer dizer que o absurdo para você não é a existência de um deus, mas só a criação do universo por meio de um deus ?
Nossa… Você fala muito estranho… Quase não entendo…
O conceito de deus é esse. Não adianta desvirtuar.

Ai está um dogma seu... Enraizar o conceito de deus como sendo o "verdadeiro" conceito.

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #186 Online: 14 de Junho de 2007, 14:39:50 »
Quer dizer que o absurdo para você não é a existência de um deus, mas só a criação do universo por meio de um deus ?
Nossa… Você fala muito estranho… Quase não entendo…
O conceito de deus é esse. Não adianta desvirtuar.

Ai está um dogma seu… Enraizar o conceito de deus como sendo o "verdadeiro" conceito.

Pode ser visto como dogma sim. Dogma se tornou uma palavra pejorativa e que significa o pensamento contrário e discordante. Se é possível variar o conceito de deus, também pode o de dogma.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #187 Online: 14 de Junho de 2007, 15:15:43 »
Quer dizer que o absurdo para você não é a existência de um deus, mas só a criação do universo por meio de um deus ?
Nossa… Você fala muito estranho… Quase não entendo…
O conceito de deus é esse. Não adianta desvirtuar.

Ai está um dogma seu… Enraizar o conceito de deus como sendo o "verdadeiro" conceito.

Pode ser visto como dogma sim. Dogma se tornou uma palavra pejorativa e que significa o pensamento contrário e discordante. Se é possível variar o conceito de deus, também pode o de dogma.

Tudo bem, chegams num acordo sobre o dogma então, que pode ser usado como discordância, e no caso da NOSSA discussão, porque você usa um conceito de deus que não é o que o meu contexto evocou ?

Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #188 Online: 14 de Junho de 2007, 19:51:10 »
Eita!!!! :oba:
Esse tipo de informação é rara de se ver saindo da boca de teístas. :ok:

Eu não diria que eu sou teísta  :wink:
Agnostico é melhor  :lol:
Isso explica melhor as coisas, em agnósticos isso até que é mais fácil.
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #189 Online: 14 de Junho de 2007, 20:04:46 »
Citar
Quando você diz que a religião tem conhecimentos que a ciência não possui, está ignorando a ciênca em detrimento da religião.

Não sei porque vc insiste em continuar NadaSei, só essa frase já seria motivo para eu desistir, o cara simplesmente DISTORCE tudo o que nós estamos falando.

 :no:
É difícil mesmo, mas eu acho interessante a forma como a mente dele "cria" essas interpretação distorcidas do que eu digo…
Tudo o que eu disser vai ser tido por você como distorção, pois a sua lógica se baseia nisso, e receio que até o seu testa está relacionado, pois se não corresponder ao seu pensamento "sem distorção", não terá sido feito adequadamente.
Ora, você disse que eu ignoro a ciência em detrimento da religião, como eu não faço isso, nem disse nada que possa sugerir isso, fica claro que você distorceu o que eu estava dizendo...
Ps: Essa de que não existe inconsciente foi foda. :stunned:
:hihi:
Ao menos ele questiona a psicologia… Isso é muito bom.
A psicologia como ciência é falseável. Diferente da sua lógica de distorção da mente, pois tenho que fazer um exercício e chegar a mesma conclusão que você, caso contrário não terei feito o exercício direito e ainda vou estar com a mente distorcida.
O que eu estou dizendo, também é falseavel... essa é a questão.
Quanto a "não ter feito direito", bem...
Se você me apresenta um experimento científico já testado de forma independente e que leva a um resultado especifico, e eu o reproduzo e chego a um resultado diferente... bem, você vai dizer que eu não segui todo o rigor científico, que deixei amostras serem contaminadas, etc...
Nesse caso não tem jeito mesmo, tem que fazer direito e não adianta chorar.
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #190 Online: 14 de Junho de 2007, 20:09:18 »
Vai me dizer que você suspendeu as leis da física?  :hihi:
Já… Em sonhos lúcidos…
Seria um Deus "uno" e transcendente, sendo que nós, seriamos uma parte desse todo.
Esse conceito tem base na compreensão de que somos "partes" de algo maior. Dizer que isso está "dentro", é relativo, feito para facilitar o entendimento, pois na verdade, não existe "dentro" ou "fora", só existe o "uno".
O que não deixa de ser uma crença. Compreensão é a palavra que você usa para dizer que a sua crença é real.
É compreensão mesmo. Compreensão da unidade das coisas.
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #191 Online: 14 de Junho de 2007, 20:35:14 »
Assim, não podemos dizer que o SER não pode evoluir o conhecimento sozinho, mas que é extremamente difícil.
Não só difícil, mas um tanto relativo a certos parâmetros e conceitos específicos.
Dai surge outra questão, se o conhecimento é possível, em função de que o conhecimento "acontece", qual é o parâmetro que indíca o caminho para o conhecimento? A seta está apontada pra onde ?
Ou seria o conhecimento apenas uma soma de zeros que não leva a lugar nenhum ?
Eu não saberia dizer.
Eu vejo mais o conhecimento, como algo um tanto "artificial".
Não temos muito conhecimento real das coisas, apenas de como algumas funcionam, porque as coisas são como são, mas poderiam ser diferentes.

Se eu pulo de um prédio, caio porque a gravidade assim determina...
Isso porque nossa realidade é, como é, mesmo que isso possa ser apenas relativo.
Em sonhos, por vezes eu posso voar, em outros, ao pular de prédios, não posso voar, mas desço vagarosamente, meio que "flutuando" e chego ao chão sem me machucar.
Talvez em nossa realidade, isso não seja muito diferente e, talvez as coisas como hoje são, não o sejam de forma absoluta, mas mera comodidade criada pela vontade de alguém e, que possam funcionar diferente, se essa for nossa vontade.
O conceito de conhecimento fica um tanto estranho quando pensado por essa ótica, talvez, até mesmo as explicações que julgamos conhecimento, sejam irreais.
Não sobra muita coisa para se chamar de conhecimento, não em detalhes e não como algo "certo".

O conhecimento, giraria mais em torno de "saber" que as coisas são relativas e funcionam da forma que convém, podendo mudar de acordo com nossa vontade e conveniência.
Explicar como isso funcionaria de fato na origem, seria conhecer a essência das coisas, algo que ao menos por hora, nos é inacessível.
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #192 Online: 14 de Junho de 2007, 20:42:29 »
Ora, você disse que eu ignoro a ciência em detrimento da religião, como eu não faço isso, nem disse nada que possa sugerir isso, fica claro que você distorceu o que eu estava dizendo…
Mas essa sua conclusão é baseada no seu argumento de que a mente humana distorse a realidade, é um argumento circular.

A psicologia como ciência é falseável. Diferente da sua lógica de distorção da mente, pois tenho que fazer um exercício e chegar a mesma conclusão que você, caso contrário não terei feito o exercício direito e ainda vou estar com a mente distorcida.
O que eu estou dizendo, também é falseavel… essa é a questão.
Você está dizendo que é falseável, eu estou cético quanto a isto.

Quanto a "não ter feito direito", bem…
Se você me apresenta um experimento científico já testado de forma independente e que leva a um resultado especifico, e eu o reproduzo e chego a um resultado diferente… bem, você vai dizer que eu não segui todo o rigor científico, que deixei amostras serem contaminadas, etc…
Nesse caso não tem jeito mesmo, tem que fazer direito e não adianta chorar.
Os experimentos científicos são objetivos, e estou suspeitando que seus experimentos sejam subjetivos.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #193 Online: 14 de Junho de 2007, 23:27:37 »
Assim, não podemos dizer que o SER não pode evoluir o conhecimento sozinho, mas que é extremamente difícil.
Não só difícil, mas um tanto relativo a certos parâmetros e conceitos específicos.
Dai surge outra questão, se o conhecimento é possível, em função de que o conhecimento "acontece", qual é o parâmetro que indíca o caminho para o conhecimento? A seta está apontada pra onde ?
Ou seria o conhecimento apenas uma soma de zeros que não leva a lugar nenhum ?
Eu não saberia dizer.
Eu vejo mais o conhecimento, como algo um tanto "artificial".
Não temos muito conhecimento real das coisas, apenas de como algumas funcionam, porque as coisas são como são, mas poderiam ser diferentes.

Se eu pulo de um prédio, caio porque a gravidade assim determina…
Isso porque nossa realidade é, como é, mesmo que isso possa ser apenas relativo.
Em sonhos, por vezes eu posso voar, em outros, ao pular de prédios, não posso voar, mas desço vagarosamente, meio que "flutuando" e chego ao chão sem me machucar.
Talvez em nossa realidade, isso não seja muito diferente e, talvez as coisas como hoje são, não o sejam de forma absoluta, mas mera comodidade criada pela vontade de alguém e, que possam funcionar diferente, se essa for nossa vontade.
O conceito de conhecimento fica um tanto estranho quando pensado por essa ótica, talvez, até mesmo as explicações que julgamos conhecimento, sejam irreais.
Não sobra muita coisa para se chamar de conhecimento, não em detalhes e não como algo "certo".

O conhecimento, giraria mais em torno de "saber" que as coisas são relativas e funcionam da forma que convém, podendo mudar de acordo com nossa vontade e conveniência.
Explicar como isso funcionaria de fato na origem, seria conhecer a essência das coisas, algo que ao menos por hora, nos é inacessível.

Isso é o objeto da dúvida que eu tinha feito anteriormente... "O conhecimento é possível?"
Na minha interpretação, o que o niilismo do Nietzsche faz é retirar o valor do conhecimento, ou seja, sobre a dúvida "O conhecimento é possível?" a resposta passa a ser "Sim, mas ele não vale nada", o conhecimento perde o sentido, aquela seta que eu tinha citado não aponta para nenhum sentido, fazendo um trocadilho… E o conhecimento até ali, é nada mais do que uma soma de zeros, daí entra um segundo momento em que Nietzsche diz que depois do conhecimento do niilismo, depois de viver o niilismo, daí o ser passa a criar o próprio sentido para as coisas, cria o sentido inclusíve para aquilo que ele chama de conhecimento, e dá a isso um valor moral que ele escolhe.

Suyndara

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #194 Online: 15 de Junho de 2007, 10:42:38 »
Agora a moda é atravessar a terceira margem do rio  :hihi:

http://www.releituras.com/guimarosa_margem.asp

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #195 Online: 17 de Junho de 2007, 09:11:45 »
Ora, você disse que eu ignoro a ciência em detrimento da religião, como eu não faço isso, nem disse nada que possa sugerir isso, fica claro que você distorceu o que eu estava dizendo…
Mas essa sua conclusão é baseada no seu argumento de que a mente humana distorse a realidade, é um argumento circular.
Não...
É baseada no fato de que eu NUNCA disse que ignoro a ciência, nem nunca disse que alguém deveria faze-lo.
Eu seja, tem base apenas no fato de você me acusar de fazer algo que eu nunca fiz...
Argumento circular?
É melhor você aprender o significado disso.
A psicologia como ciência é falseável. Diferente da sua lógica de distorção da mente, pois tenho que fazer um exercício e chegar a mesma conclusão que você, caso contrário não terei feito o exercício direito e ainda vou estar com a mente distorcida.
O que eu estou dizendo, também é falseavel… essa é a questão.
Você está dizendo que é falseável, eu estou cético quanto a isto.
Isso seria o mesmo que eu ser cético quanto a falseabilidade da aspirina.
Ser cético é uma coisa, negar é outra e, você tem negado apenas.
No ceticimso temos uma duvida critica e, buscamos analisar o objeto em questão antes de tirar conclusões mais sérias.
Ter "duvidas" quanto a falseabilidado do que digo, é natural, concluir que não é falseavel, sem ao menos conhecer do que se trata, é dogmatismo.
Os experimentos científicos são objetivos, e estou suspeitando que seus experimentos sejam subjetivos.
Toda observação é objetiva, para aqueles que tem capacidade de observar.
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #196 Online: 17 de Junho de 2007, 11:34:56 »
O que eu estou dizendo, também é falseavel… essa é a questão.
Você está dizendo que é falseável, eu estou cético quanto a isto.
Isso seria o mesmo que eu ser cético quanto a falseabilidade da aspirina.
E qual o problema eu também sou cético quanto a questão da aspirina pois não tenho conhecimento do seu funcionamento. Não é um comparação válida.

Ser cético é uma coisa, negar é outra e, você tem negado apenas.
No ceticimso temos uma duvida critica e, buscamos analisar o objeto em questão antes de tirar conclusões mais sérias.
A religião não é um objeto e comparar um fenômeno cultural e social com um objeto é não saber fazer a distinção entre as chamadas ciências naturais e as ciências humanas.

Ter "duvidas" quanto a falseabilidado do que digo, é natural, concluir que não é falseavel, sem ao menos conhecer do que se trata, é dogmatismo.
Os experimentos científicos são objetivos, e estou suspeitando que seus experimentos sejam subjetivos.
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A observação de fatos externos ao corpo ou de fatos internos? É a questão da subjetividade na ciência moderna, e é um ponto válido de questionamento, alís muito útil e importante ao meu ver.
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #197 Online: 17 de Junho de 2007, 13:47:18 »
Os ateus sectários parecem meros cristãos* desiludidos com o mundo.
Nem o ateísmo os libertou, que pena.

Achei curioso que o militante ateu costuma falar na superioridade da sua religião sobre as demais  :histeria:
Não admira que muitos ateus achem chato o carácter militante de uma parte dos ateus…

*Aquele tipo de cristão que vê o mundo como uma maravilha até que a dura realidade lhe bate à porta.
Devia desenvolver mais, mas…



« Última modificação: 17 de Junho de 2007, 13:49:51 por Ausente »

Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #198 Online: 19 de Junho de 2007, 06:50:22 »
E qual o problema eu também sou cético quanto a questão da aspirina pois não tenho conhecimento do seu funcionamento. Não é um comparação válida.
Mas você é cético quanto a saber se a aspirina é falseável ou não?
Foi isso que você disse sobre o que eu estou falando...
Se ela funciona, é possível sabe-lo, se não funciona também é possível sabe-lo.

Eu não sou cético quanto a isso... eu sei que é possível testar e descobrir se funciona ou não.
Alias... eu não sou cético quanto ao funcionamento da aspirina, eu já a testei e sei que funciona.
A religião não é um objeto e comparar um fenômeno cultural e social com um objeto é não saber fazer a distinção entre as chamadas ciências naturais e as ciências humanas.
A funcionalidade da pratica não é um "fenômeno" sócio-cultural, visto que independe de crença ou cultura... ou funciona ou não funciona, assim como uma aspirina.
Você é quem está concluído erroneamente que isso não passa de um fenômeno cultural...
Tanto essa técnica, quanto a aspirina, foram "criadas" a partir de um fenômeno cultural, a ciência e religião, mas essas coisas são produtos desses fenômenos, não o fenômeno em si.
A observação de fatos externos ao corpo ou de fatos internos? É a questão da subjetividade na ciência moderna, e é um ponto válido de questionamento, alís muito útil e importante ao meu ver.
Ambos.
A fome, por exemplo, é um objeto interno e sem realidade material, mas é objetivo ao passo que todos sentimos fome e podemos observar esse "sentir".
Os pensamentos e sonhos também são objetos internos e sem realidade palpável, por mais que não possamos mostrar aos outros que pensamos e o que sonhamos, sabemos que as pessoas pensam e sonham, visto que todos pensamos e sonhamos, dessa forma observamos isso.
Outros ainda, são evidenciáveis a terceiro, por exemplo, a pratica resulta numa maior nitidez da visão e, essa pode ser evidenciada com testes simples.
Isso pra citar somente os internos...
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Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #199 Online: 19 de Junho de 2007, 06:55:48 »
Os ateus sectários parecem meros cristãos* desiludidos com o mundo.
Nem o ateísmo os libertou, que pena.
Sim, alguns ateus são tão crentes e dogmáticos quanto qualquer teísta crente e dogmatico.
O ateísmo não resulta necessariamente em ceticismo, muito menos na racionalidade exigida para o livre pensar.
Conheço inclusive ateus, que são ex-teístas crentes que se desiludiram com o padre ou pastor da igreja que frequentava, com isso tornaram-se ateus, mas continuam com a mesma mentalidade de quando eram teístas... Só trocaram algumas certezas por outras.

Já conheci também ateus bem céticos e racionais, esse são mais raros mas aparecem porai, mais fácil é encontrar agnósticos assim.
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