Autor Tópico: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?  (Lida 23978 vezes)

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Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #125 Online: 11 de Junho de 2007, 22:19:07 »
O problema é que a ciência não desconhe o que você supõe ser um conhecimento religioso.
Sim, ela desconhece e investiga.
Quem NEGA é você, não a ciência.
A sua postura é anti-científica, não a da religião.
O conhecimento da matéria de meditação é utilizado pela psicologia, na psicoterapia, veja que não tem nada de novo. A mudança de padrões comportamentais baseados em atitudes mentais já é um conhecimento científico. E a prática da meditação como tal se mostrou como um exercício físico cerebral, assim como qualquer outro tipo de exercício.

Vou dar um exemplo de artigo sobre investigação cientifica, em que eles tem inclusive confirmado alguns dos "relatos" religiosos.
Só quero ressaltar que, apesar do tema do artigo ser apenas a meditação, os monges testados, praticam todos os ensinamentos e, isso significa que os resultados colhidos, refletem toda a pratica religiosa, não apenas a meditação.
Outra coisa é que, monges são "estudantes" do assunto e, ainda não atingiram a iluminação.

Iluminação Neuronal: http://www2.uol.com.br/vivermente/conteudo/materia/materia_35.html

Aprenda, a ciência investiga o "desconhecido", não os nega como você.
A matéria é muito boa e comprova os efeitos positívos da meditação. Ciência é isso. Mas em nada afirma sobre o budismo. A eficácia da meditação é sobre o controle emocional, na felicidade.


Como não?
Hare Krishnas, muçulmanos e católicos meditam usando colares de contas e recitando mantras ou orações, assim como também usam de outras tecnicas.
Como não tem nada a ver uma coisa com a outra?
Coincidência?
Os relatos de padres e monges que descrevem experimentar as mesmas sensações durante essa pratica, também são coincidências?
Isso estar junto de outras praticas também iguais, como jejuns, votos de silencio e clausuras, também é coincidência?

Bem, pra quem não sabe pra que serve isso tudo… pode até "parecer" que sim… (acho que papai noel existe…)
Sensasões e felicidade as drogas trazem e consigo malefícios físicos. As religiões trazem malefícios sociais e não é a toa que Marx as chamou de o ópio do povo.


Não… são todas práticas inúteis na sua "crença" pessoal, do ponto de vista cético e científico, são praticas que desconhecem a fundo e que alguns cientistas procuram investigar.
Hoje o que é desconhecido, amanhã pode ser científico.
A ciência só é tão boa, porque não é "rígida" e "dogmática" ao desconhecido, como suas "crenças" pessoais.
O controle emocional e a felicidade numa situação de refúgio, isolados do mundo não tem vantagem alguma. Pelo menos para mim não.

Só tem valor dentro do grupo religioso, para os adptos de tais "conhecimentos". E você quer impor como verdade ou como válido.
Em momento alguns eu tentei impor isso como nada.
Eu apenas expliquei que, essas coisas tem uma função VERIFICAVEL e que você desconhece.
Parabéns conseguiu demonstrar a meditação sem ficar enrolando, através de um texto científico e credível. Está aprendendo a se comunicar de forma eficiente e sem o proselitismo.

Pode ter valor para você, a sua individualidade, mas não é conhecimento pois não pode ser compartilhado. a experiência religiosa só tem valor para quem à dá valor.
Muito pelo contrario e, essa é a grande questão.
O conhecimento é objetivo e pode ser compartilhado com todos e verificado por qualquer um.
Isso é que você ainda não entendeu.
O conhecimento que pode ser compartilhado é o científico e que tem credibilidade. Experiencia pessoal é o argumento das religiões e dos miticismos.

A linguagem religiosa é simbólica e por isso perde para a linguagem científica que é objetiva.
Depende do ponto de vista… a linguagem religiosa é mais acessível.
Depois, isso depende do autor.
Se formos falar sobre a linguagem de autores que viviam em um meio onde a maioria era composta de analfabetos, a linguagem vai ser mais simples, direta e acessível, já autores modernos, são bastante objetivos…
Não vejo nada na religião que não seja encontrado na ciência. A questão é onde buscar e a ciência é honesta na sua metodologia, enquanto a religião sempre vende um pacote doutrinário com informações básicas, e esse é o seu mal.

Não é um "dogma".
É apenas um fato verificavel, depois "problema" não seria o termo correto… isso é mais força de expressão.
Dizer isso é tão absurdo como dizer que a psiquiatria se apóia em um dogma de "normalidade"…
Esse tipo de afirmação é realmente risível.
O correto é dogma mesmo, pois faz parte das afirmações dogmáticas do budismo. O controle das emoções que a meditação possibilita também é conseguido através da psicologia e terapias.

A frase a mente distorce a realidade é falsa. Evidencie de maneira científica então. A mente é o meio pelo qual temos contado com a realidade. E uma das principais causas de dirtorção da realidade é a religião.
A mente é quem interpreta a realidade.
Se você olhar, vai ver que o Sol gira em torno da terra, mas isso pode ser uma distorção criada pelo nosso ponto de vista.
Esse exemplo é ridículo pois considera apenas a observação visual. A principal observação é a conceitual e abstrata, como por exemplo a educação escolar.

Se você "acredita" em uma idéia falsa, já distorceu a realidade sobre isso.
Exatamente, e a ciência é a filosofia são os melhores caminhos para a busca da verdade.

Tome um LSD ou outra droga e a distorção de sua realidade vai mudar.
Alucinações são distorções da realidade, paranóias outras.
As próprias crenças, ideologias e visões de mundo, de uma sociedade em uma determinada época, distorcem a realidade.
Coloque duas pessoas frente a uma mesmo objeto e, elas vão enxergar detalhes diferentes e, interpreta-los segundo suas crenças e conhecimentos.
O próprio mito da caverna de Platão, fala justamente sobre esse tema.
O mito da caverna fala do conhecimento e principalmente através da filosofia.

Há muito a ciência e a filosofia mostram que a apreensão da realidade é algo complexo, irredutível a uma mera questão de percepção sensorial.
 Nisso a psicanálise acrescenta a questão do desejo inconsciente, que deforma e distorce a realidade, sendo de forma mais profunda, caracterizada como um transtorno, seja ele uma psicose ou uma neurose.
É inclusive função do super-ego, filtrar de forma inconsciente as informações que nos chegam e, nos fazer ignorar aquilo que nos pode ser prejudicial, por contrariar nossas crenças e moral impostas pela sociedade.
Freud chegou a essas conclusões influenciado pelo materialismo ateísta de Feuerbach. E foram revolucionárias para sua época. 

Pois é… continua achando que o céticismo é negação burra.
Depois, eu não nego nem descrto o método e o conhecimento cientifico, é você quem faz isso com a religião.
Sou cético quanto a religião, enquanto você é cético em relação ao ateísmo.

Quanto a religião, capacidade de verificação é capacidade de verificação.
De duas uma, ou você prova que o método de verificação não funciona, ou limite-se a dizer que o desconhece… agora, ficar afirmando sem provas que é "falcatrua" não é argumento, é crença boba e desonestidade intelectual.
A prova de benefícios da meditação não faz do budismo uma verdade. É uma maneira de vender seus dogmas através do doutrinamento religioso, que é chamado inescrupulosamente de conhecimento.

Religião não contém filosofia pois a filosofia é livre sem dogmas, e a religião tem dogmas e verdades abosoluta.
Nossa…
Está confuso sobre as três coisas, religião, filosofia e ciência.
Aja dogmatismo…
Confuso é você. Fácil falar que alguém está errado. No seu pensamento é óbvio que a religião está acima de tudo.

Eu dou a discussão encerrada aqui, além da falta de argumentos, o excesso de afirmações descabidas, ainda tem a distorção dos significados dessas três coisas e da questão do que é verificação ou prova… assim fica difícil.
É melhor mesmo você parar de falar bobagens.  :P

Só faço quero que você faça uma coisa.
Me prove que a aspirina elimina a dor de cabeça.
Você pode me provar isso?
Eu quero provas.
Vá falar com algum médico, teísta é tudo louco mesmo, teve um outro que queria que eu provasse a minha existência. Sei que esse é mais um "método" de algum livrinho que "ensina" a mostrar as "verdades' para os ateus. Vale lembrar os vídos criacionistas, tão sérios quanto os seus argumentos.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Spitfire

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #126 Online: 11 de Junho de 2007, 22:37:17 »
Nada sei… me apresente FATOS e dai a gente pode começar a conversar… me apresente nuvens com formatos de ursinhos, e continuarei a achar tudo isto uma grande baboseira e uma questão de auto-ilusão.

Enquanto isto é a ciência que cura a tua dor de cabeça e tuas dores estomacais… me apresente algo mais eficiente.

Supunhetação não faz a minha cabeça.

Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #127 Online: 12 de Junho de 2007, 04:56:34 »
O conhecimento da matéria de meditação é utilizado pela psicologia, na psicoterapia, veja que não tem nada de novo. A mudança de padrões comportamentais baseados em atitudes mentais já é um conhecimento científico. E a prática da meditação como tal se mostrou como um exercício físico cerebral, assim como qualquer outro tipo de exercício.
A meditação tem origem na religião e, os monges testados são praticantes da religião, não de terapias da psicologia.
Isso só mostra que:
1 - Os cientistas não negam o que desconhecem, eles pesquisam o assunto.
2 - As pesquisas tem comprovado alguns dos relatos religiosos e benefícios da pratica, inclusive a capacidade de adquirir controle consciente, do que antes se julgava apenas possível pelo inconsciente.
3 - Estão começando a usar dos benefícios disso e, talvez amanhã, o que hoje você chama de baboseira religiosa, passe a ser parte do conhecimento científico comprovado.

Essa é a grande diferença entre a atitude científica, cética, critica e investigativa, da sua postura de negação.
A matéria é muito boa e comprova os efeitos positívos da meditação. Ciência é isso. Mas em nada afirma sobre o budismo. A eficácia da meditação é sobre o controle emocional, na felicidade.
Só que ela usa monges como cobaias, por isso, os resultados colhidos, refletem o resultado de toda a pratica religiosa, não apenas da meditação.
O artigo não fala apenas sobre controle emocional na felicidade, chega a citar casos onde o monge é capaz de controlar de forma consciente funções que antes julgava-se apenas de controle inconsciente.
Isso tudo junto, já dá alguns indícios sobre o que é relatado sobre adquirir controle mental pela pratica.
Veja que, isso é o que a ciência ainda está estudando e, vem confirmando hoje.
Ainda tem muita pesquisa a ser feita, com muitas outras descobertas por vir.

Repare outra coisa... São coisas a serem cientificamente descobertas e confirmadas, mas que já são acessíveis e de conhecimento de muita gente que estuda e pratica o assunto.
Eu, particularmente, não preciso da ciência para me dizer o que eu já sei... (claro que, a ciência estudando isso... melhor ainda, só temos a ganhar com isso).
Essa é a grande questão, não negar o que a ciência desconhece, ou pouco conhece e estuda, assim como saber que, existe conhecimento fora da ciência.
Sensasões e felicidade as drogas trazem e consigo malefícios físicos. As religiões trazem malefícios sociais e não é a toa que Marx as chamou de o ópio do povo.
Eu estou falando sobre o conhecimento religioso e, ele não é socialmente prejudicial.
Você está falando sobre seitas e igrejas, essas são pseudo-religião, assim como parapsicologia é pseudo-ciência.
Dizer isso seria como apontar a bomba atômica e, dizer que por isso, a ciência é ruim.
Ciência, filosofia e religião, não são ruins.
Ruins são os homens e o uso que eles fazem de todas essas coisas.

Depois, já que é para citar "nomes famosos".
Não é por nada que Artur Schopenhauer chamou as escrituras sagradas do Hinduísmo (os vedas) de: "A fonte de conhecimento humano do mais alto grau".
Acho que ele era um pouquinho mais esperto que Marx...
O controle emocional e a felicidade numa situação de refúgio, isolados do mundo não tem vantagem alguma. Pelo menos para mim não.
Essa é a questão meu caro... a função desses ensinamentos não é essa, você apenas "acha" que é.
Parabéns conseguiu demonstrar a meditação sem ficar enrolando, através de um texto científico e credível. Está aprendendo a se comunicar de forma eficiente e sem o proselitismo.
Eu me comunico através de argumentos racionais, não de proselitismo...
Eu só citei esse artigo bobo, porque você só parece reagir a "autoridades" científicas.
É isso o que eu chamo de dogmatismo, se eu tivesse citado um artigo budista de qualidade, extremamente racional e explicativo, com muito mais informação que esse artigo de revistinha barata, você não o teria aceito e chamaria isso de "proselitismo".
Se você não aceita argumentos racionais, só coisas cientificamente provadas... bem isso não deixa muito espaço para discussão.
Aposto que se isso viesse da filosofia ocidental, você estaria discutindo com muito mais racionalidade.
O conhecimento que pode ser compartilhado é o científico e que tem credibilidade. Experiencia pessoal é o argumento das religiões e dos miticismos.
A religião apresenta argumentos racionais e uma pratica rígida que permite a verificação e, a observação de fatos objetivos.
Nesse ponto, só difere da ciência em método e, deveria ser usada como o ponto de partida da ciência, visto que a observação facilita a pesquisa e a busca dos meios de comprovação ou refutação... Atualmente eles tem apenas estudado coisas que não observam pessoalmente, dai a dificuldade.
Não vejo nada na religião que não seja encontrado na ciência. A questão é onde buscar e a ciência é honesta na sua metodologia, enquanto a religião sempre vende um pacote doutrinário com informações básicas, e esse é o seu mal.
Que nada, o que a religião "doa", é apenas uma forma de desembotar a mente, para que a pessoa pense de forma "livre" e, descubra as coisas por si só, sem ser enganada por sombras e ilusões.
Religião não é ciência e, não tem como objetivo explicar o mundo ou as coisas em seus detalhes.
O correto é dogma mesmo, pois faz parte das afirmações dogmáticas do budismo. O controle das emoções que a meditação possibilita também é conseguido através da psicologia e terapias.
Engano seu.
Psicologia e terapias, não tem ainda o conhecimento necessário pra isso... um dia eles chegam lá.
Por hora, você só vai encontrar isso nas religiões mesmo.
Depois, não são dogmas, visto que o Budismo prega o ceticismo e, ensina que não devemos acreditar nem no Buda, mas questionar tudo e só aceitar algo quando a razão concorda com isso.
Ou seja, se não é uma afirmação que não pode ser questionada, não é um dogma... É apenas o relato de uma descoberta que pode e deve ser questionado.

Esse é o problema de "achar" as coisas... enxergar "dogmas" onde eles não existem.
O único dogmatismo aqui, está na sua forma de olhar para todas as fontes de conhecimento que temos disponíveis.
Esse exemplo é ridículo pois considera apenas a observação visual. A principal observação é a conceitual e abstrata, como por exemplo a educação escolar.
Sim... Essa é inclusive a mais importante e, a que mais distorce a realidade.
Se você "acredita" em uma idéia falsa, já distorceu a realidade sobre isso.
Exatamente, e a ciência é a filosofia são os melhores caminhos para a busca da verdade.
Você "acredita" que sejam e, por isso tem a realidade distorcida.
Sua "crença" sobre o que é a religião, é justamente uma distorção da realidade e, essa distorção, te afasta de uma fonte extremamente valiosa de conhecimento.
Eu, por outro lado, posso beber de todas as fontes e o faço... Não só o faço, como não julgo uma superior a outra, cada uma possui coisas extremamente importantes e únicas a oferecer.
O mito da caverna fala do conhecimento e principalmente através da filosofia.
Pois é, fala do conhecimento.
Religião é justamente uma das fontes de conhecimento que, inclusive contém filosofia de alta qualidade.
Se é o conhecimento que eliminas as sombras, privar-se de fontes valiosas dele, te deixa a mercê dessas sombras.
Freud chegou a essas conclusões influenciado pelo materialismo ateísta de Feuerbach. E foram revolucionárias para sua época. 
E não só nisso.
Ele também foi muito inspirado pela filosofia de Artur Schopenhauer, fã dos vedas hindus e do Budismo, os quais o influenciaram e, no caso do Budismo, onde encontrou paralelos a sua filosofia e idéias sobre o motor humano, a "vontade", que no Budismo é chamada de "desejo".
As idéias de Freud sobre o inconsciente é influenciada nele e, encontram seus paralelos no Budismo.
Se for olhar Jung então...
Sou cético quanto a religião, enquanto você é cético em relação ao ateísmo.
O ateismo pra mim é apenas não acreditar em Deus, nada mais.
Eu sou cético quanto a tudo, ciência, filosofia e religião.
Essa é a questão, o ceticismo não pode ser dogmático, ou vira o mesmo ceticismo dos criacionistas.
Não me venha com evidências científicas, se não está na biblia, não quero saber...
Isso não é ceticismo verdadeiro, ceticismo critico.
Assim como: "Não me venha com argumentos ou evidências não cientificas, se não é cientifico, não quero saber..." isso também não é ceticismo.

O ceticismo é critico, não negacionista.
A prova de benefícios da meditação não faz do budismo uma verdade. É uma maneira de vender seus dogmas através do doutrinamento religioso, que é chamado inescrupulosamente de conhecimento.
Não, mas prova que na religião tem conhecimento... A meditação é só um exemplo disso.
Depois, a religião tem o mesmo poder de doutrinamento que a filosofia... São apenas textos em um papel...
Agora, se você não tem capacidade de ler um texto e questiona-lo racionalmente, sem "acreditar" cegamente em tudo e, sem ficar "doutrinando"... bem, não pense que todos são assim.
Mesmo lendo filosofia, corre o mesmo risco.

Veja, quando falo sobre religião... falo sobre o conhecimento que pode ser adquirido em livros e textos.
Igrejas e seitas, são outra coisa.
Fazem parte da pseudo-religião.
Estou falando sobre ler livros religiosos, da mesma forma que se lê livros da filosofia.
Religião independe de seitas, basta ler seus livros e praticar o que ensinam caso entenda o raciocínio, acho plausivel e tenha interesse.
Nem estou dizendo para fazer isso, estou apenas mostrando a forma correta de lidar com o conhecimento religioso e, relatando a forma de estudo que eu uso.
Nunca pisei em uma igreja para praticar religião, nem tenho como ser "doutrinado" por alguém, estudo e pratico sozinho e, o faço de forma comprada, estudando religiões como Cristianismo, Budismo, Taoísmo e Hinduísmo.
Isso é semelhante a estudar algumas correntes da filosofia em casa, só que acompanha uma pratica que permite a verificação do que está sendo dito.
Vá falar com algum médico
Tá... então você quer que eu "acredite" no "relato" (evidência anedótica) de um médico?
Se eu te mandar procurar um padre, você não vai gostar...
Eu estou pedindo provas de que a aspirina elimina a dor de cabeça... até agora você não apresentou nenhuma.
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #128 Online: 12 de Junho de 2007, 05:11:27 »
Nada sei… me apresente FATOS e dai a gente pode começar a conversar… me apresente nuvens com formatos de ursinhos, e continuarei a achar tudo isto uma grande baboseira e uma questão de auto-ilusão.

Enquanto isto é a ciência que cura a tua dor de cabeça e tuas dores estomacais… me apresente algo mais eficiente.

Supunhetação não faz a minha cabeça.
Claro.
Assim que você me apresentar PROVAS de que a aspirina elimina a dor de cabeça, eu te apresento as PROVAS do que estou dizendo.

Surpresa... nenhum de nós dois pode apresentar provas... que mistério...

Entenda uma coisa, essas duas coisas, só podem ser comprovadas pessoalmente.
O que importa aqui, é a possibilidade de se comprovar isso, é a existência de um meio de verificação.
Tanto no que eu estou dizendo, quanto no caso da aspirina, existem meios de verificação e, qualquer um pode ter o interesse de faze-lo e comprovar pessoalmente isso... Essa é a grande questão.
Isso é diferente do dragão invisível que mora na garagem, esse é um tipo de relato que não permite verificação, por isso, tido como sem validade.
Já a aspirina e o que eu digo, tem validade por serem verificáveis.

Provas nenhum de nós pode apresentar, entretanto, eu posso apresentar uma idéia "plausivel", uma "possibilidade" racional e que não pode ser negada, além disso, posso evidências fatos que corroborem essa idéia e a demonstrem ainda mais viável e provavel.
Eu posso argumentar racionalmente sobre e, apresentar alguns coisas que mesmo a ciência já sabe sobre o assunto e que reforça a "possibilidade", por fim, eu posso apresentar uma forma para que qualquer um comprove isso pessoalmente.
Quer mais que isso?
Só se quiser o aval dos cientistas... mas pra isso vai ter que esperar enquanto eles engatinham em um conhecimento que já está disponível, um dia eles chegam lá.
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Offline FZapp

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #129 Online: 12 de Junho de 2007, 08:14:37 »
Citar
Eu nunca fiz retiros, nem estudei com monges ou professores, sempre pratiquei sozinho.

Então, tem professor que diria que vc pode chegar assim a lugar nenhum.


Citar
Conclui que sua conclusão foi apressada, por ver que considera os chakras como símbolos, o que mostra que você "ainda" não pode vê-los diretamente.

Existem outras possibilidades. Eu posso já ter tentado senti-los, posso até ter tido sensações que justifiquem que os estava sentindo. E posso ter explicado essas sensações de outras formas. Por exemplo, que experimentado várias posições na meditação ocorre formigamento de várias partes do corpo, e as sensações corporais ficam mais aguçadas.

Somado a isso, há uma associação dessas sensações com uma evolução espiritual que contradiz os fatos (veja bem, espíritos não existem). Pode então ter acontecido que antigos yogis (ou iogues, como quiser) tenham associado estas sensações com uma evolução espiritual que eles enxergavam (inclusive, bastante natural num sistema de castas onde brahamanes estavam no cume e párias e estrangeiros na base ?



Citar
A sensação de estar mais acordado, seria apenas uma ilusão, um erro de interpretação que é fruto de um estado alterado de consciência.
Isso é uma hipótese e, uma opinião valida, mas pode ser verificada e falseada.
Eu, por exemplo, já verifiquei isso e comprovei que ficamos realmente mais acordados e, que a hipótese de que isso seja uma sensação ilusória é falsa e, não corresponde aos fatos.

Só com o seu exemplo temos uma massa estatística bem pobre. Somando a isso que é uma interpretação dos fatos que trazem conclusões sobrenaturais com ela, como existência da alma, o seu simples testemunho é insuficiente. Testemunhos são insuficientes neste caso por causa das conclusões metafísicas por trás dessa conclusão. Somado a isso, nenhuma necrópsia evidencia chakras, então temos uma contradição. Por que seria, então, apressado concluir uma base cultural e ideológica para os chackras ?


Citar
Durante níveis profundo de meditação, você se torna mais "consciente", o que significa que é capaz de "perceber" coisas, que normalmente ignora.
Não foram "sensações" e, eu não vejo elas como "fugas", são apenas efeitos colaterais.

Bom, eu já vi pessoas num centro de meditação, descrevendo o que vc disse, e o professor (budista) explicou por que era uma fuga. Recomendo que faça isso.

Citar
Só um detalhe.
Alma = Espírito = Consciência.

Epa! Depois sou eu que tira conclusões apressadas ?
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

"Why do you necessarily have to be wrong just because a few million people think you are?" Frank Zappa

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #130 Online: 12 de Junho de 2007, 13:52:36 »
A meditação tem origem na religião e, os monges testados são praticantes da religião, não de terapias da psicologia.
Isso só mostra que:
1 - Os cientistas não negam o que desconhecem, eles pesquisam o assunto.
Ningúem pode negar o que desconhece, e mesmo negando nada impede de pesquisar o assunto. Eu pesquiso o ateísmo, e sempre todos os ateus que conheço pesquisam e falam da religião, mas da forma negativa. É como se pesquisar sobre um vírus ou uma doença que é maligna .
No caso citado da meditação, a experiência foi possível devido ao avanço da tecnologia que possibilitou a experimentação empírica.

2 - As pesquisas tem comprovado alguns dos relatos religiosos e benefícios da pratica, inclusive a capacidade de adquirir controle consciente, do que antes se julgava apenas possível pelo inconsciente.
O inconsciente é muito discutido na filosofia da mente e com base na ciência. E a mais coerente é a de que não existe insconsciente. Popper já criticava a Psicanálise devido a infalseabilidade do insconsciente.

3 - Estão começando a usar dos benefícios disso e, talvez amanhã, o que hoje você chama de baboseira religiosa, passe a ser parte do conhecimento científico comprovado.
A ciência é a partilha do conhecimento através de uma metodologia adequada. A religião é crença, é chute, e praticamente sempre erra.

Essa é a grande diferença entre a atitude científica, cética, critica e investigativa, da sua postura de negação.
Quer falar de ciência e ceticismo, dizendo tanta baboseira religiosa. Religião não tem crédito, só na fé.

Só que ela usa monges como cobaias, por isso, os resultados colhidos, refletem o resultado de toda a pratica religiosa, não apenas da meditação.
Essa é a sua crença, opinião. O ócio budista que faz tamanha alteração na percepção, e que pode ser perigosa, caso não tenha as reações normais de sobrevivência. O medo mesmo é muito útil, assim como todas as emoções.
Deturba a realidade.

O artigo não fala apenas sobre controle emocional na felicidade, chega a citar casos onde o monge é capaz de controlar de forma consciente funções que antes julgava-se apenas de controle inconsciente.
Funções visuais apenas.

Isso tudo junto, já dá alguns indícios sobre o que é relatado sobre adquirir controle mental pela pratica.
Veja que, isso é o que a ciência ainda está estudando e, vem confirmando hoje.
Ainda tem muita pesquisa a ser feita, com muitas outras descobertas por vir.
E qual é o ser humano que não pratica o controle mental? A vida atual exige esse controle, ainda mais com a inundação de informações. O que ocorre nos monges é uma alteração na massa cinzenta, mas é comparável a um fisiculturista que hipertrofia os músculos com objetivo estético. Os monges tem um cérebro "fortinho" mas de pouca utilidade.

Repare outra coisa… São coisas a serem cientificamente descobertas e confirmadas, mas que já são acessíveis e de conhecimento de muita gente que estuda e pratica o assunto.
Eu, particularmente, não preciso da ciência para me dizer o que eu já sei… (claro que, a ciência estudando isso… melhor ainda, só temos a ganhar com isso).
Essa é a grande questão, não negar o que a ciência desconhece, ou pouco conhece e estuda, assim como saber que, existe conhecimento fora da ciência.
A ciência é toda uma comunidade internacional que se vale dos princípios metodológicos mais úteis da humanidade. E assim a ciênca já tem uma especialidade para estudar a religião.

Religião é subjetividade individual e imaginário coletivo. Descartar as ciências humanas em detrimento da religião é uma falha de entendimento conceitual entre ambas.

Sensasões e felicidade as drogas trazem e consigo malefícios físicos. As religiões trazem malefícios sociais e não é a toa que Marx as chamou de o ópio do povo.
Eu estou falando sobre o conhecimento religioso e, ele não é socialmente prejudicial.
Você está falando sobre seitas e igrejas, essas são pseudo-religião, assim como parapsicologia é pseudo-ciência.
Dizer isso seria como apontar a bomba atômica e, dizer que por isso, a ciência é ruim.
Ciência, filosofia e religião, não são ruins.
Ruins são os homens e o uso que eles fazem de todas essas coisas.
Pseudo-religião? Essa de que existe uma religião verdadeira também é uma falácia conhecida, a do escocês. Sua tentativa de validar a religião com a ciência é delirante. A religião só é boa como efeito placebo tanto individual como social. E a filosofia é preferível as de base científica.

Depois, já que é para citar "nomes famosos".
Não é por nada que Artur Schopenhauer chamou as escrituras sagradas do Hinduísmo (os vedas) de: "A fonte de conhecimento humano do mais alto grau".
Acho que ele era um pouquinho mais esperto que Marx…
Claro que não, você acha mais esperto pois é o mesmo pensamento seu. Assim eu vejo Marx mais adequado a situação. Usando o conceito de vontade de Schopenhauer, a sua vontade é a religião e a minha o ateísmo.

O controle emocional e a felicidade numa situação de refúgio, isolados do mundo não tem vantagem alguma. Pelo menos para mim não.
Essa é a questão meu caro… a função desses ensinamentos não é essa, você apenas "acha" que é.
E você acha que não é. Não muda nada.

Parabéns conseguiu demonstrar a meditação sem ficar enrolando, através de um texto científico e credível. Está aprendendo a se comunicar de forma eficiente e sem o proselitismo.
Eu me comunico através de argumentos racionais, não de proselitismo…
Literatura religiosa não é racional, pode no máximo ser uma expressão artística, uma representação da vontade.

Eu só citei esse artigo bobo, porque você só parece reagir a "autoridades" científicas.
Eu priorizo a ciência como fonte de conhecimento, mas utilizo também a filosofia.

É isso o que eu chamo de dogmatismo, se eu tivesse citado um artigo budista de qualidade, extremamente racional e explicativo, com muito mais informação que esse artigo de revistinha barata, você não o teria aceito e chamaria isso de "proselitismo".
Isso não exite, artigo religioso é sempre proselitismo, traga se puder algum então que não seja, concerteza vai estar impregnado da doutrina budista e dizendo que o mundo é uma ilusão, mais um dogma budista. E novamente a sua falha ao desmerecer a revista Mente e Cérebro, que faz parte do grupo Scientific American para tentar dar algum valor a sua prática religiosa. Bem dizem religião é veneno, você quer fazer do budismo algo melhor que a ciência. É um delírio.


Se você não aceita argumentos racionais, só coisas cientificamente provadas… bem isso não deixa muito espaço para discussão.
Aposto que se isso viesse da filosofia ocidental, você estaria discutindo com muito mais racionalidade.
É aqui que entra o ceticismo científico. A racionalidade por si só não garante nada e por isso o método científico é a melhor maneira de comprovar algo. O proselitismo é sempre relacionado com uma doutrina religiosa ou alguém que fica expondo suas idéias religiosas como sendo verdade. O que ocorre é que não tem embasamento, apenas a vontade de que seja real. E assim acontece contigo, quer a todo custo que o budismo seja real devido a sua simpatia com ele.

O conhecimento que pode ser compartilhado é o científico e que tem credibilidade. Experiencia pessoal é o argumento das religiões e dos miticismos.
A religião apresenta argumentos racionais e uma pratica rígida que permite a verificação e, a observação de fatos objetivos.
:histeria:
Mesmo a meditação já não é mais uma atividade estritamente religiosa e muitas pessoas a praticam. Fatos obsejitovos? Desde quando delírio religioso se tornou fato objetivo? Só é objetivo para quem ingenuamente aceita, apenas é objetivo na realidade subjetiva do crente, no caso você. E outra essa verificação subjetiva é refutada objetivamente. O mínino necessário para algum conhecimento é que ele possa ser transmitido através da comunicação objetiva. Ocultismo e misticismo não são conhecimentos.

Nesse ponto, só difere da ciência em método e, deveria ser usada como o ponto de partida da ciência, visto que a observação facilita a pesquisa e a busca dos meios de comprovação ou refutação… Atualmente eles tem apenas estudado coisas que não observam pessoalmente, dai a dificuldade.
A ciência estuda as religiões, e tem inúmeros trabalhos científicos nesse sentido, e cada vez crescendo mais.

Não vejo nada na religião que não seja encontrado na ciência. A questão é onde buscar e a ciência é honesta na sua metodologia, enquanto a religião sempre vende um pacote doutrinário com informações básicas, e esse é o seu mal.
Que nada, o que a religião "doa", é apenas uma forma de desembotar a mente, para que a pessoa pense de
forma "livre" e, descubra as coisas por si só, sem ser enganada por sombras e ilusões.
No seu pensamento utópico sim tem esse significado.

Religião não é ciência e, não tem como objetivo explicar o mundo ou as coisas em seus detalhes.
Você tem seu significado pessoal para a religião, mas não é o que pensa que é a religião.

O correto é dogma mesmo, pois faz parte das afirmações dogmáticas do budismo. O controle das emoções que a meditação possibilita também é conseguido através da psicologia e terapias.
Engano seu.
Psicologia e terapias, não tem ainda o conhecimento necessário pra isso… um dia eles chegam lá.
Por hora, você só vai encontrar isso nas religiões mesmo.
Para um fanático religioso é isso mesmo.

Depois, não são dogmas, visto que o Budismo prega o ceticismo e, ensina que não devemos acreditar nem no Buda, mas questionar tudo e só aceitar algo quando a razão concorda com isso.
Sem dogmas não é religião, apenas os amantes da religião defendem essa seu pensamento romântico acerca da definição de religião.

Ou seja, se não é uma afirmação que não pode ser questionada, não é um dogma… É apenas o relato de uma descoberta que pode e deve ser questionado.
A ciência tem a metodologia para fazer de uma descoberta algo objetivo como no caso a meditação, o que a torna um conhecimento científico. Enquanto é algo subjetivo ou da cultura religiosa, não está passível de comunicação direta e objetiva. E a comunicação é o primado da ciência, da filosofia e da humanidade. O simbolismo religioso é estudado e conhecido mas sempre tem o fanático que diz que não é bem assi...  ::)

Esse é o problema de "achar" as coisas… enxergar "dogmas" onde eles não existem.
O único dogmatismo aqui, está na sua forma de olhar para todas as fontes de conhecimento que temos disponíveis.
Religião não é fonte de conhecimento, um exemplo é o seu conhecimento que é desinformação científica, contraria o já conhecido.

Esse exemplo é ridículo pois considera apenas a observação visual. A principal observação é a conceitual e abstrata, como por exemplo a educação escolar.
Sim… Essa é inclusive a mais importante e, a que mais distorce a realidade.
Quem tá distorcendo a realidade é você, mas isso é comum entre religiosos.

Se você "acredita" em uma idéia falsa, já distorceu a realidade sobre isso.
Exatamente, e a ciência é a filosofia são os melhores caminhos para a busca da verdade.
Você "acredita" que sejam e, por isso tem a realidade distorcida.
Você é um bom exemplo para comprovar a distorção que a religião faz.

Sua "crença" sobre o que é a religião, é justamente uma distorção da realidade e, essa distorção, te afasta de uma fonte extremamente valiosa de conhecimento.
A sua crença de religião que o torna avesso ao conhecimento científico.

Eu, por outro lado, posso beber de todas as fontes e o faço… Não só o faço, como não julgo uma superior a outra, cada uma possui coisas extremamente importantes e únicas a oferecer.
O mito da caverna fala do conhecimento e principalmente através da filosofia.
Pois é, fala do conhecimento.
Religião é justamente uma das fontes de conhecimento que, inclusive contém filosofia de alta qualidade.
É uma afirmação falsa, inválida e errada. Reflete apenas o seu desejo quanto a religião, mas não tem sustentação.

Se é o conhecimento que eliminas as sombras, privar-se de fontes valiosas dele, te deixa a mercê dessas sombras.
Mas a religião não é uma fonte valiosa, você está ingerindo veneno.

Freud chegou a essas conclusões influenciado pelo materialismo ateísta de Feuerbach. E foram revolucionárias para sua época. 
E não só nisso.
Ele também foi muito inspirado pela filosofia de Artur Schopenhauer, fã dos vedas hindus e do Budismo, os quais o influenciaram e, no caso do Budismo, onde encontrou paralelos a sua filosofia e idéias sobre o motor humano, a "vontade", que no Budismo é chamada de "desejo".
As idéias de Freud sobre o inconsciente é influenciada nele e, encontram seus paralelos no Budismo.
Se for olhar Jung então…
A literatuda do budismo ou do cristianismo fazem parte da cultura mas ao considerar a doutrina adjacente como verdadeira o erro é grave e surge a religião que é o ato irrefletido, irracional, mais ligado ao aspecto estético da vontade.

Sou cético quanto a religião, enquanto você é cético em relação ao ateísmo.
O ateismo pra mim é apenas não acreditar em Deus, nada mais.
E para mim é o mundo pensado a partir dessa premissa, sem a influência do mito da criação.

Eu sou cético quanto a tudo, ciência, filosofia e religião.
Essa é a questão, o ceticismo não pode ser dogmático, ou vira o mesmo ceticismo dos criacionistas.
Não me venha com evidências científicas, se não está na biblia, não quero saber…
Isso não é ceticismo verdadeiro, ceticismo critico.
Assim como: "Não me venha com argumentos ou evidências não cientificas, se não é cientifico, não quero saber…" isso também não é ceticismo.
A questão do conhecimento científico é o embasamento de pesquisas e métodos. E veja que estamos discutindo acercas das suas afirmações religiosas, mas o que eu digo é que as premissas, os axiomas da lógica religiosa é falso. Não adianta ter toda uma argumentação e desenvolver uma teoria em cima de uma mentira.

O ceticismo é critico, não negacionista.
A prova de benefícios da meditação não faz do budismo uma verdade. É uma maneira de vender seus dogmas através do doutrinamento religioso, que é chamado inescrupulosamente de conhecimento.
Não, mas prova que na religião tem conhecimento… A meditação é só um exemplo disso.
O desconhecimento e a distorção da realidade são imensamente maiores que qualquer informação válida.

Depois, a religião tem o mesmo poder de doutrinamento que a filosofia… São apenas textos em um papel…
Agora, se você não tem capacidade de ler um texto e questiona-lo racionalmente, sem "acreditar" cegamente em tudo e, sem ficar "doutrinando"… bem, não pense que todos são assim.
Mesmo lendo filosofia, corre o mesmo risco.
Religião não são livros, engano seu. O livro religioso é sempre tido como verdade absoluta. E no budismo existe o dogma de que o mundo é uma ilusão. É o mesmo cetismo pirrônico da filosofia ocidental que duvida de tudo ao extremo.

Veja, quando falo sobre religião… falo sobre o conhecimento que pode ser adquirido em livros e textos.
Igrejas e seitas, são outra coisa.
Fazem parte da pseudo-religião.
Estou falando sobre ler livros religiosos, da mesma forma que se lê livros da filosofia.
Então está usando o termo errado. Livros não são a religião. É por isso que confundem religião e filosofia.

Religião independe de seitas, basta ler seus livros e praticar o que ensinam caso entenda o raciocínio, acho plausivel e tenha interesse.
Nem estou dizendo para fazer isso, estou apenas mostrando a forma correta de lidar com o conhecimento religioso e, relatando a forma de estudo que eu uso.
Nunca pisei em uma igreja para praticar religião, nem tenho como ser "doutrinado" por alguém, estudo e pratico sozinho e, o faço de forma comprada, estudando religiões como Cristianismo, Budismo, Taoísmo e Hinduísmo.
Isso é semelhante a estudar algumas correntes da filosofia em casa, só que acompanha uma pratica que permite a verificação do que está sendo dito.
Estudar a religião faz parte do entendimento e da compreesão da humanidade, mas isso não é religião. Faz parte até do ateísmo, visto que muitos ateus tem profundo conhecimente de uma linha ou outra religiosa.
Mas falar de prática religiosa já foge para o misticismo e abandona a razão.

Vá falar com algum médico
Tá… então você quer que eu "acredite" no "relato" (evidência anedótica) de um médico?
Se eu te mandar procurar um padre, você não vai gostar…
Eu estou pedindo provas de que a aspirina elimina a dor de cabeça… até agora você não apresentou nenhuma.
E nem vou apresentar, não me interesso pelo tema aspirina. O assunto aqui é outro. E comparar um padre com um médico demonstra o pouco caso que faz da ciência em detrimento da cegueira religiosa.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Mauricio Rubio

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #131 Online: 12 de Junho de 2007, 14:40:49 »
Como assim não existe inconsciente? hahahahahhaha é cada uma ...
"Para quem a agitação não existe,
e para quem ser/existir e não ser/existir
    estão superados,
ele é alguém – que está além do medo,
        feliz,
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #132 Online: 12 de Junho de 2007, 14:45:41 »
Nada sei… me apresente FATOS e dai a gente pode começar a conversar… me apresente nuvens com formatos de ursinhos, e continuarei a achar tudo isto uma grande baboseira e uma questão de auto-ilusão.

Enquanto isto é a ciência que cura a tua dor de cabeça e tuas dores estomacais… me apresente algo mais eficiente.

Supunhetação não faz a minha cabeça.
Claro.
Assim que você me apresentar PROVAS de que a aspirina elimina a dor de cabeça, eu te apresento as PROVAS do que estou dizendo.

Quilos e mais quilos de tomografias computadorizadas mostrando o efeito do medicamento sobre neuro-supressores são o suficiente?  ::) :P

Blá-blá-blá.

Cuidado para não gozar.

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #133 Online: 12 de Junho de 2007, 14:52:18 »
Eu ja te disse isso Adriano, mas vou dizer NOVAMENTE porque vc parece não entender, você IGNORA completamente o assunto e distorce o que nós estamos falando, quantas vezes temos que dizer que estamos falando da ESSÊNCIA da religião, e não dessa religião que é praticada nas igrejas? Você continua falando sobre a sombra que tanto foi discutida já.

O que o NadaSei quer dizer é que nós ( eu me incluo nessa ) ALÉM de termos a ciência e a filosofia como fontes de conhecimento para criarmos a nossa visão de mundo, nós TAMBÉM incluimos a ESSÊNCIA da religião que é EXTREMAMENTE valiosa.

Mas pelo visto vc parece querer ficar confinado no seu mundinho e não quer abrir a sua mente para novas possibilidades, é uma pena, pois essa não é a atitude de um cético.

Como o NadaSei já disse, tudo se trata de não aceitar nenhuma ideia de nenhum lugar como absoluta, temos que ter conhecimento de TUDO e a partir disso moldarmos para se encaixar na nossa concepção.

Vc ACHA que sabe o que é religião, e novamente eu digo, VC NÃO SABE.
« Última modificação: 12 de Junho de 2007, 14:58:45 por Mauricio Rubio »
"Para quem a agitação não existe,
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #134 Online: 12 de Junho de 2007, 14:55:20 »
Nada sei… me apresente FATOS e dai a gente pode começar a conversar… me apresente nuvens com formatos de ursinhos, e continuarei a achar tudo isto uma grande baboseira e uma questão de auto-ilusão.

Enquanto isto é a ciência que cura a tua dor de cabeça e tuas dores estomacais… me apresente algo mais eficiente.

Supunhetação não faz a minha cabeça.
Claro.
Assim que você me apresentar PROVAS de que a aspirina elimina a dor de cabeça, eu te apresento as PROVAS do que estou dizendo.

Quilos e mais quilos de tomografias computadorizadas mostrando o efeito do medicamento sobre neuro-supressores são o suficiente?  ::) :P

Blá-blá-blá.

Cuidado para não gozar.

Esse é um METODO DE VERIFICAÇÃO com o qual se pode verificar o resultado de tomar uma aspirina. TODO o conhecimento precisa de um método de verificação, e os resultados da prática religiosa TAMBÉM podem ser verificados a partir da PRÁTICA E até mesmo da ciência como foi mostrado no artigo que o NadaSei postou. Mas por ser algo SUBJETIVO fica dificil para alguem que está de FORA avaliar o que acontece, é por isso que é necessaria a EXPERIÊNCIA.

É tão simples que eu me surpreendo como algumas pessoas aqui nesse forum conseguem continuar batendo na mesma tecla só para não terem o trabalho de verificar algo por si mesmas, como já disse para o o Adriano, isso não é a atitude um cético.
"Para quem a agitação não existe,
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #135 Online: 12 de Junho de 2007, 15:26:05 »
O assunto não passa de um círculo.
Finalmente não parece assim tão interessante...


"O problema do dogmatismo, não é um problema real presente na filosofia ou religião, mas sim na mente de quem estuda isso."

do Lat. dogma < Gr. dógma, decisão, decreto

s. m.,
    ponto fundamental e indiscutível de uma crença religiosa;
fig.,
    proposição apresentada e aceite como incontestável e indiscutível.


Foram apresentadas diversas formas de reflexão, não penso ser interessante continuar em círculos...

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #136 Online: 12 de Junho de 2007, 16:06:05 »
Pois é Ricardo, é complicado discutir com quem nem se dá ao trabalho de pensar.
"Para quem a agitação não existe,
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #137 Online: 12 de Junho de 2007, 17:12:41 »
Quilos e mais quilos de tomografias computadorizadas mostrando o efeito do medicamento sobre neuro-supressores são o suficiente?  ::) :P

Blá-blá-blá.
Devo acreditar no seu "relato"?
Eu pedi provas, você não apresentou nenhuma.
Depois, eu não estudei o cérebro, nem sei identificar um neuro-supressor…
Ou seja, se você me mostrar uma foto da tomografia, não vai me servir de prova.
Depois, como eu saberia se a tomografia realmente funciona e não é apenas uma imagem criada por um computador?

Essa é a atitude de vocês quando pedem por provas… mostra-la contra a ciência, serve para mostra o tamanho do ridículo dessa atitude. :no:
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #138 Online: 12 de Junho de 2007, 17:33:47 »
Adriano...
Fica realmente discutir assim.
Chega de proselitismo científico, não aceito seus argumentos, mesmos que sejam racionais, se tem base na ciência ou filosofia científica, tem base em crenças e não passam de dogmas e proselitismo.
Se quiser continuar discutindo, fale com base na religião ou no misticismo, nada além disso será aceito, pois de proselitismo científico eu já estou cheio. :histeria:

Percebe o absurdo do pedido?
Primeiro você elege um meio como a única verdade aceitável e, define todos os outros como tendo base em nada e, por isso como sendo proselitismo e dogma.
Descarta toda a lógica, argumentos e idéias como proselitismo ou dogmas e, se recusa a discuti-las, mesmo quando usamos a filosofia e a ciência para apoiar essas mesmas idéias, porque nesse ponto você enrola e foge do assunto.

Felizmente a ciência não é feita em sua maioria, de pessoas que pensem como você... se fosse estaríamos perdidos, pois ela não avançaria um centímetro.
Se a ciência fosse a única fonte de conhecimento valido... ela própria não teria surgindo.

Entenda, a meditação e os outros ensinamentos são inseparáveis e, eles juntos, só são encontrados na religião ou em algumas linhas místicas, é por isso que nenhuma ciência permite o que a religião permite.
Depois, pare de falar tanto em Budismo, pois eu estou falando sobre religião de um modo geral, não só do Budismo.
Por fim, você pode afirmar quantas vezes quiser que a religião só tem "chutes" e "bobagens", mas a repetição de uma tolice, não faz dela uma verdade.
Você fugiu do assunto, eu estou discutindo que, a religião não é o que pensam e, tem um conjunto de ensinamentos que levam a um resultado verificavel.
Eu apresentei um pouco da lógica que esses ensinamentos seguem e seu objetivo, se quer contestar essa lógica, que o faça com argumentos, não afirmações de que, por não serem científicos, são dogmas e proselitismo.

Ainda estou procurando pela racionalidade e argumentos dos ateus aqui, sobre esse assunto.
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #139 Online: 12 de Junho de 2007, 17:37:33 »
do Lat. dogma < Gr. dógma, decisão, decreto
    proposição apresentada e aceite como incontestável e indiscutível.
Exato.
Como a proposição: "A ciência é a única fonte de conhecimento valida".
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #140 Online: 12 de Junho de 2007, 17:41:36 »
O assunto não passa de um círculo.
Finalmente não parece assim tão interessante…
Ao menos algumas pessoas entenderam o ponto…
É meio triste isso, ver a irracionalidade e crença de pessoas que, tanto cobram a racionalidade e ceticismo de outros e, vê-los agir exatamente igual aqueles a quem cobram.
Seria no mínimo uma discussão interessante se, tivéssemos pego algum ateu realmente cético pra debater isso. Eu já encontrei uns assim… São debates interessantes.
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #141 Online: 12 de Junho de 2007, 18:41:28 »
Quilos e mais quilos de tomografias computadorizadas mostrando o efeito do medicamento sobre neuro-supressores são o suficiente?  ::) :P

Blá-blá-blá.
Devo acreditar no seu "relato"?
Eu pedi provas, você não apresentou nenhuma.
Depois, eu não estudei o cérebro, nem sei identificar um neuro-supressor…
Ou seja, se você me mostrar uma foto da tomografia, não vai me servir de prova.
Depois, como eu saberia se a tomografia realmente funciona e não é apenas uma imagem criada por um computador?

Essa é a atitude de vocês quando pedem por provas… mostra-la contra a ciência, serve para mostra o tamanho do ridículo dessa atitude. :no:

Ridicula é a atitude querendo desconsiderar uma evidencia concreta e apresentar um montão de Ocus Pocus e Sin sin salabim.

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #142 Online: 12 de Junho de 2007, 19:04:40 »
Citar
Eu nunca fiz retiros, nem estudei com monges ou professores, sempre pratiquei sozinho.

Então, tem professor que diria que vc pode chegar assim a lugar nenhum.
Então, tem Budas que diriam que eu posso...
Opiniões existem de todos os tipos.
Um "professor" que diz isso, já não é confiável, pois ensina que dependemos dele.
Existem outras possibilidades. Eu posso já ter tentado senti-los, posso até ter tido sensações que justifiquem que os estava sentindo. E posso ter explicado essas sensações de outras formas. Por exemplo, que experimentado várias posições na meditação ocorre formigamento de várias partes do corpo, e as sensações corporais ficam mais aguçadas.
Como eu já disse, para quem nunca os sentiu isso é uma possibilidade valida.
Já pra quem os sentiu e, sabe que são muito diferentes de "formigamento", já os ouviu e já os viu, esse tipo de possibilidade passa a ser muito improvável.
Somado a isso, há uma associação dessas sensações com uma evolução espiritual que contradiz os fatos (veja bem, espíritos não existem). Pode então ter acontecido que antigos yogis (ou iogues, como quiser) tenham associado estas sensações com uma evolução espiritual que eles enxergavam (inclusive, bastante natural num sistema de castas onde brahamanes estavam no cume e párias e estrangeiros na base ?
Veja bem, os chakras não são descritos apenas em locais onde existem sistemas de castas, nem vê-los, significa qualquer tipo de "evolução", esse é um dos problemas.
O outro é que, os fatos não nos dizem que os espíritos não existem.
Isso vai depender dos fatos que cada um observa, quem nunca viu evidências disso, tem fatos que dizem que, até onde sabemos, nunca vimos isso então não sabemos se eles existem ou não... já quem já viu os fatos, vai dizer que existem.
Outro problema, espirito = alma = consciência, a duvida não é se isso existe ou não, mas se sobrevive a morte do corpo e, se tem origem no corpo ou "fora" dele.
Citar
A sensação de estar mais acordado, seria apenas uma ilusão, um erro de interpretação que é fruto de um estado alterado de consciência.
Isso é uma hipótese e, uma opinião valida, mas pode ser verificada e falseada.
Eu, por exemplo, já verifiquei isso e comprovei que ficamos realmente mais acordados e, que a hipótese de que isso seja uma sensação ilusória é falsa e, não corresponde aos fatos.
Só com o seu exemplo temos uma massa estatística bem pobre. Somando a isso que é uma interpretação dos fatos que trazem conclusões sobrenaturais com ela, como existência da alma, o seu simples testemunho é insuficiente. Testemunhos são insuficientes neste caso por causa das conclusões metafísicas por trás dessa conclusão. Somado a isso, nenhuma necrópsia evidencia chakras, então temos uma contradição. Por que seria, então, apressado concluir uma base cultural e ideológica para os chackras ?
Porque você está concluindo que os chakras deveriam ser visíveis via necropsia, quando eles seriam mais como a mente ou como a consciência.
Depois, como eu já disse antes, isso nao tem base apenas no meu relato, mas em algo que eu observei e, que já foi observado e descrito por diversas outras pessoas antes de mim.
É como encontrar um texto que nos manda olhar para cima, fazendo isso, veremos a lua, uma bola redonda no céu... Eu olho e vejo o mesmo que muito antes de mim já viram e descrevem.
Depois, a consciência (alma), não é sobre natural, assim como os chakras também não são.
Citar
Durante níveis profundo de meditação, você se torna mais "consciente", o que significa que é capaz de "perceber" coisas, que normalmente ignora.
Não foram "sensações" e, eu não vejo elas como "fugas", são apenas efeitos colaterais.
Bom, eu já vi pessoas num centro de meditação, descrevendo o que vc disse, e o professor (budista) explicou por que era uma fuga. Recomendo que faça isso.
E qual o conhecimento desse "professor"?
Eu já vi textos de Budas dizendo o contrario.
Depois, como eu já expliquei... não são "sensações", mas a percepção de algo que normalmente ignoramos... Isso seria o mesmo que chamar a percepção das batidas do coração de fuga.
Um dos objetivos da pratica, é justamente nos fazer para de ignorar as coisas, como deixar de ignorar os chakras seria uma fuga?
Citar
Só um detalhe.
Alma = Espírito = Consciência.
Epa! Depois sou eu que tira conclusões apressadas ?
Isso não é uma conclusão apressada.
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #143 Online: 12 de Junho de 2007, 19:08:53 »
Quilos e mais quilos de tomografias computadorizadas mostrando o efeito do medicamento sobre neuro-supressores são o suficiente?  ::) :P
A dor, só é conhecida via relato.
Blá-blá-blá.
Devo acreditar no seu "relato"?
Eu pedi provas, você não apresentou nenhuma.
Depois, eu não estudei o cérebro, nem sei identificar um neuro-supressor…
Ou seja, se você me mostrar uma foto da tomografia, não vai me servir de prova.
Depois, como eu saberia se a tomografia realmente funciona e não é apenas uma imagem criada por um computador?

Essa é a atitude de vocês quando pedem por provas… mostra-la contra a ciência, serve para mostra o tamanho do ridículo dessa atitude. :no:

Ridicula é a atitude querendo desconsiderar uma evidencia concreta e apresentar um montão de Ocus Pocus e Sin sin salabim.
Que evidência concreta?
O que uma imagem colorida vai provar?
O que uma imagem vai me mostrar sobre a eliminação de uma dor?

Alguns adoram fugir da raia... depois, você apenas "relatou" isso, não mostrou nada.
Eu quero PROVAS.
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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #144 Online: 12 de Junho de 2007, 19:36:56 »
HE He He… velha manobra diversionista.

O que uma tomografia prova a você??? não sei… mas levando em conta as suas táticas, creio que não faria nenhuma diferença.


Ah! Eu pedi PROVAS primeiro… e ate agora, nem mesmo uma ridícula, foi apresentada.

Vou pegar um banquinho e esperar… pelo jeito vai demorar muitooooooo tempo.


ABRACADABRA!

« Última modificação: 12 de Junho de 2007, 19:39:35 por Spitfire »

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #145 Online: 12 de Junho de 2007, 20:46:44 »
HE He He… velha manobra diversionista.

O que uma tomografia prova a você??? não sei… mas levando em conta as suas táticas, creio que não faria nenhuma diferença.


Ah! Eu pedi PROVAS primeiro… e ate agora, nem mesmo uma ridícula, foi apresentada.

Vou pegar um banquinho e esperar… pelo jeito vai demorar muitooooooo tempo.


ABRACADABRA!


Eu te provo o que digo, assim que você me provar que a aspirina elimina a dor de cabeça.
Pedir provas, é sim uma cortina de fumaça… que como você bem disse, foi usada primeiro por você! :smartass:
Eu estou usando essa mesma cortina… justamente para demonstrar o quão ridículo isso é.

Como eu já disse dezenas de vezes, não é possível apresentar provas, mas sim apresentar uma meio para que a pessoa verifique e comprove isso pessoalmente.
Essa é a grande questão, a capacidade de oferecer um meio de verificação e, isso você e eu podemos oferecer.
Oferecendo um meio de verificação, não temos um abracadabra como você insinua, temos a apresentação do "ônus da prova", que agora recai, sobre quem afirma que isso é besteira e não funciona. :ok:
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
Religião é ciência. (Conhecimento).

Offline Spitfire

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #146 Online: 12 de Junho de 2007, 20:52:55 »
É a velha técnica travestida de nova roupagem.... "Aceite Jesus no seu coração e todas as coisas lhe serão reveladas"... não tenho mais saco para aturar velhos e manjados truquezinhos infantis.

Um abraço e passar bem... :ok:

...tomara que nunca precises fazer uma tomografia, o resultado não depende, nestes casos, de tuas crenças.  :hihi:


Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #147 Online: 12 de Junho de 2007, 23:02:59 »
Como assim não existe inconsciente? hahahahahhaha é cada uma …
É a teoria do famoso filósofo da mente Daniel Dennett e com embasamento científico.

Eu ja te disse isso Adriano, mas vou dizer NOVAMENTE porque vc parece não entender, você IGNORA completamente o assunto e distorce o que nós estamos falando, quantas vezes temos que dizer que estamos falando da ESSÊNCIA da religião, e não dessa religião que é praticada nas igrejas? Você continua falando sobre a sombra que tanto foi discutida já.
A essência da religião é o dogma, nisso eu concordo que vocês são dogmáticos. Dizem que seus pensamentos são a essência e a realidade e quem discordar dizem que é a sombra.

O que o NadaSei quer dizer é que nós ( eu me incluo nessa ) ALÉM de termos a ciência e a filosofia como fontes de conhecimento para criarmos a nossa visão de mundo, nós TAMBÉM incluimos a ESSÊNCIA da religião que é EXTREMAMENTE valiosa.
A fé em dogmas não tem nada de valioso.

Mas pelo visto vc parece querer ficar confinado no seu mundinho e não quer abrir a sua mente para novas possibilidades, é uma pena, pois essa não é a atitude de um cético.
Falácia ad hominem. Não tem argumentos e parte para o ataque pessoal. E você insiste nisso faz tempo. Seja digno e refute os meus argumentos.

Como o NadaSei já disse, tudo se trata de não aceitar nenhuma ideia de nenhum lugar como absoluta, temos que ter conhecimento de TUDO e a partir disso moldarmos para se encaixar na nossa concepção.
Quer ser religioso que seja, mas não venha trazer a sua experiencia religiosa como uma verdade absoluta.

Vc ACHA que sabe o que é religião, e novamente eu digo, VC NÃO SABE.
Opinião sua, não precisa concordar com o que eu penso. O mesmo direito eu tenho.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #148 Online: 12 de Junho de 2007, 23:31:17 »
Adriano…
Fica realmente discutir assim.
Chega de proselitismo científico, não aceito seus argumentos, mesmos que sejam racionais, se tem base na ciência ou filosofia científica, tem base em crenças e não passam de dogmas e proselitismo.
Se quiser continuar discutindo, fale com base na religião ou no misticismo, nada além disso será aceito, pois de proselitismo científico eu já estou cheio. :histeria:

Percebe o absurdo do pedido?
Claro que não, é o que está fazendo o tempo todo.

Primeiro você elege um meio como a única verdade aceitável e, define todos os outros como tendo base em nada e, por isso como sendo proselitismo e dogma.
A ciência é uma prioridade da humanidade. E a religião geralmente atua com proselitismo e dogma, você está agindo assim.

Descarta toda a lógica,
A base da sua lógica e a sua experiência religiosa, e qualquer cético sabe que é totalmente subjetivo. E você quer fazer dessa sua experiência uma verdade absoluta.

argumentos e idéias como proselitismo ou dogmas
O seus argumentos e idéias são resumidos a alguem fazer a mesma experiência religiosa sua e que terá o mesmo conhecimento seu. Isso não convence, só demonstra que não está disposto a debater seriamente.

e, se recusa a discuti-las, mesmo quando usamos a filosofia e a ciência para apoiar essas mesmas idéias, porque nesse ponto você enrola e foge do assunto.
Se você quer tanto falar da aspirina nós podemos falar da aspirina.

Felizmente a ciência não é feita em sua maioria, de pessoas que pensem como você… se fosse estaríamos perdidos, pois ela não avançaria um centímetro.
Não vou descer ao seu nível e te ofender, pois esse fórum preza por qualidade. Já cometi esse erro e procuro não fazer mais, embora as vezes eu ainda falho, e peço desculpa caso tenha te ofendido anteriormente.

Se a ciência fosse a única fonte de conhecimento valido… ela própria não teria surgindo.
Se você dá valor a religião demonstre que tem valor e traga o conhecimento religioso, mas aceite as opiniões contrárias. Apenas dizer que as pessoas não conhecem a religião e você conhece não é útil.

Entenda, a meditação e os outros ensinamentos são inseparáveis e, eles juntos, só são encontrados na religião ou em algumas linhas místicas, é por isso que nenhuma ciência permite o que a religião permite.
A minha crítica fica por conta dessas suas afirmações vazias. Se existe outros ensinamentos, cite-os para discussão. Ficar apenas falando que tem um conhecimneto misterioso, não leva a nada e não é argumento.

Depois, pare de falar tanto em Budismo, pois eu estou falando sobre religião de um modo geral, não só do Budismo.
Por fim, você pode afirmar quantas vezes quiser que a religião só tem "chutes" e "bobagens", mas a repetição de uma tolice, não faz dela uma verdade.

O mesmo vale para você, não adianta ficar repetindo que a religião é boa.

Você fugiu do assunto, eu estou discutindo que, a religião não é o que pensam e, tem um conjunto de ensinamentos que levam a um resultado verificavel.
Quem não esclare o tema para debate é você. Se tem um conjunto de ensinamentos quais são? Se leva a um resultado verificável qual é?

Eu apresentei um pouco da lógica que esses ensinamentos seguem e seu objetivo, se quer contestar essa lógica, que o faça com argumentos, não afirmações de que, por não serem científicos, são dogmas e proselitismo.
Eu discordo da validade de seus argumentos. Não vou discutir com base em afirmações que só tem validade para você.

Ainda estou procurando pela racionalidade e argumentos dos ateus aqui, sobre esse assunto.
Esse tipo de atitude é trollismo, ofender os foristas gratuitamente, é contra as regras.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #149 Online: 13 de Junho de 2007, 07:38:31 »
É a velha técnica travestida de nova roupagem… "Aceite Jesus no seu coração e todas as coisas lhe serão reveladas"… não tenho mais saco para aturar velhos e manjados truquezinhos infantis.

Um abraço e passar bem… :ok:
:histeria: :hihi: :biglol:
E quem falou em Jesus, ou em aceitar algo, ou em revelação?
Estou falando sobre algo, que não depende de crença, inclusive existem religiões que dizem que não devemos acreditar em nada, nem neles próprios.
Eu estou falando sobre uma pratica falseavel, a revelação não é falseavel.
Esse é o grande problema em "achar" que sabe as coisas...
Você conhece o significado algo se verificado?
Revelação é como o dragão da garagem, não pode ser falseado...

Percebe, o preconceito prejudica a razão, eu estou falando sobre uma coisa e na sua "crença", você imagina outra totalmente diferente.
…tomara que nunca precises fazer uma tomografia, o resultado não depende, nestes casos, de tuas crenças.  :hihi:
Assim como o resultado do que eu estou falando, também não depende de tuas crenças... mas, independente disso... você fugiu da raia, enrolou e não apresentou "provas".
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
Religião é ciência. (Conhecimento).

 

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