O conhecimento da matéria de meditação é utilizado pela psicologia, na psicoterapia, veja que não tem nada de novo. A mudança de padrões comportamentais baseados em atitudes mentais já é um conhecimento científico. E a prática da meditação como tal se mostrou como um exercício físico cerebral, assim como qualquer outro tipo de exercício.
A meditação tem origem na religião e, os monges testados são praticantes da religião, não de terapias da psicologia.
Isso só mostra que:
1 - Os cientistas não negam o que desconhecem, eles pesquisam o assunto.
2 - As pesquisas tem comprovado alguns dos relatos religiosos e benefícios da pratica, inclusive a capacidade de adquirir controle consciente, do que antes se julgava apenas possível pelo inconsciente.
3 - Estão começando a usar dos benefícios disso e, talvez amanhã, o que hoje você chama de baboseira religiosa, passe a ser parte do conhecimento científico comprovado.
Essa é a grande diferença entre a atitude científica, cética, critica e investigativa, da sua postura de negação.
A matéria é muito boa e comprova os efeitos positívos da meditação. Ciência é isso. Mas em nada afirma sobre o budismo. A eficácia da meditação é sobre o controle emocional, na felicidade.
Só que ela usa monges como cobaias, por isso, os resultados colhidos, refletem o resultado de toda a pratica religiosa, não apenas da meditação.
O artigo não fala apenas sobre controle emocional na felicidade, chega a citar casos onde o monge é capaz de controlar de forma consciente funções que antes julgava-se apenas de controle inconsciente.
Isso tudo junto, já dá alguns indícios sobre o que é relatado sobre adquirir controle mental pela pratica.
Veja que, isso é o que a ciência ainda está estudando e, vem confirmando hoje.
Ainda tem muita pesquisa a ser feita, com muitas outras descobertas por vir.
Repare outra coisa... São coisas a serem cientificamente descobertas e confirmadas, mas que já são acessíveis e de conhecimento de muita gente que estuda e pratica o assunto.
Eu, particularmente, não preciso da ciência para me dizer o que eu já sei... (claro que, a ciência estudando isso... melhor ainda, só temos a ganhar com isso).
Essa é a grande questão, não negar o que a ciência desconhece, ou pouco conhece e estuda, assim como saber que, existe conhecimento fora da ciência.
Sensasões e felicidade as drogas trazem e consigo malefícios físicos. As religiões trazem malefícios sociais e não é a toa que Marx as chamou de o ópio do povo.
Eu estou falando sobre o conhecimento religioso e, ele não é socialmente prejudicial.
Você está falando sobre seitas e igrejas, essas são pseudo-religião, assim como parapsicologia é pseudo-ciência.
Dizer isso seria como apontar a bomba atômica e, dizer que por isso, a ciência é ruim.
Ciência, filosofia e religião, não são ruins.
Ruins são os homens e o uso que eles fazem de todas essas coisas.
Depois, já que é para citar "nomes famosos".
Não é por nada que Artur Schopenhauer chamou as escrituras sagradas do Hinduísmo (os vedas) de: "A fonte de conhecimento humano do mais alto grau".
Acho que ele era um pouquinho mais esperto que Marx...
O controle emocional e a felicidade numa situação de refúgio, isolados do mundo não tem vantagem alguma. Pelo menos para mim não.
Essa é a questão meu caro... a função desses ensinamentos não é essa, você apenas "acha" que é.
Parabéns conseguiu demonstrar a meditação sem ficar enrolando, através de um texto científico e credível. Está aprendendo a se comunicar de forma eficiente e sem o proselitismo.
Eu me comunico através de argumentos racionais, não de proselitismo...
Eu só citei esse artigo bobo, porque você só parece reagir a "autoridades" científicas.
É isso o que eu chamo de dogmatismo, se eu tivesse citado um artigo budista de qualidade, extremamente racional e explicativo, com muito mais informação que esse artigo de revistinha barata, você não o teria aceito e chamaria isso de "proselitismo".
Se você não aceita argumentos racionais, só coisas cientificamente provadas... bem isso não deixa muito espaço para discussão.
Aposto que se isso viesse da filosofia ocidental, você estaria discutindo com muito mais racionalidade.
O conhecimento que pode ser compartilhado é o científico e que tem credibilidade. Experiencia pessoal é o argumento das religiões e dos miticismos.
A religião apresenta argumentos racionais e uma pratica rígida que permite a verificação e, a observação de fatos objetivos.
Nesse ponto, só difere da ciência em método e, deveria ser usada como o ponto de partida da ciência, visto que a observação facilita a pesquisa e a busca dos meios de comprovação ou refutação... Atualmente eles tem apenas estudado coisas que não observam pessoalmente, dai a dificuldade.
Não vejo nada na religião que não seja encontrado na ciência. A questão é onde buscar e a ciência é honesta na sua metodologia, enquanto a religião sempre vende um pacote doutrinário com informações básicas, e esse é o seu mal.
Que nada, o que a religião "doa", é apenas uma forma de desembotar a mente, para que a pessoa pense de forma "livre" e, descubra as coisas por si só, sem ser enganada por sombras e ilusões.
Religião não é ciência e, não tem como objetivo explicar o mundo ou as coisas em seus detalhes.
O correto é dogma mesmo, pois faz parte das afirmações dogmáticas do budismo. O controle das emoções que a meditação possibilita também é conseguido através da psicologia e terapias.
Engano seu.
Psicologia e terapias, não tem ainda o conhecimento necessário pra isso... um dia eles chegam lá.
Por hora, você só vai encontrar isso nas religiões mesmo.
Depois, não são dogmas, visto que o Budismo prega o ceticismo e, ensina que não devemos acreditar nem no Buda, mas questionar tudo e só aceitar algo quando a razão concorda com isso.
Ou seja, se não é uma afirmação que não pode ser questionada, não é um dogma... É apenas o relato de uma descoberta que pode e deve ser questionado.
Esse é o problema de "achar" as coisas... enxergar "dogmas" onde eles não existem.
O único dogmatismo aqui, está na sua forma de olhar para todas as fontes de conhecimento que temos disponíveis.
Esse exemplo é ridículo pois considera apenas a observação visual. A principal observação é a conceitual e abstrata, como por exemplo a educação escolar.
Sim... Essa é inclusive a mais importante e, a que mais distorce a realidade.
Se você "acredita" em uma idéia falsa, já distorceu a realidade sobre isso.
Exatamente, e a ciência é a filosofia são os melhores caminhos para a busca da verdade.
Você "acredita" que sejam e, por isso tem a realidade distorcida.
Sua "crença" sobre o que é a religião, é justamente uma distorção da realidade e, essa distorção, te afasta de uma fonte extremamente valiosa de conhecimento.
Eu, por outro lado, posso beber de todas as fontes e o faço... Não só o faço, como não julgo uma superior a outra, cada uma possui coisas extremamente importantes e únicas a oferecer.
O mito da caverna fala do conhecimento e principalmente através da filosofia.
Pois é, fala do conhecimento.
Religião é justamente uma das fontes de conhecimento que, inclusive contém filosofia de alta qualidade.
Se é o conhecimento que eliminas as sombras, privar-se de fontes valiosas dele, te deixa a mercê dessas sombras.
Freud chegou a essas conclusões influenciado pelo materialismo ateísta de Feuerbach. E foram revolucionárias para sua época.
E não só nisso.
Ele também foi muito inspirado pela filosofia de Artur Schopenhauer, fã dos vedas hindus e do Budismo, os quais o influenciaram e, no caso do Budismo, onde encontrou paralelos a sua filosofia e idéias sobre o motor humano, a "vontade", que no Budismo é chamada de "desejo".
As idéias de Freud sobre o inconsciente é influenciada nele e, encontram seus paralelos no Budismo.
Se for olhar Jung então...
Sou cético quanto a religião, enquanto você é cético em relação ao ateísmo.
O ateismo pra mim é apenas não acreditar em Deus, nada mais.
Eu sou cético quanto a tudo, ciência, filosofia e religião.
Essa é a questão, o ceticismo não pode ser dogmático, ou vira o mesmo ceticismo dos criacionistas.
Não me venha com evidências científicas, se não está na biblia, não quero saber...
Isso não é ceticismo verdadeiro, ceticismo critico.
Assim como: "Não me venha com argumentos ou evidências não cientificas, se não é cientifico, não quero saber..." isso também não é ceticismo.
O ceticismo é critico, não negacionista.
A prova de benefícios da meditação não faz do budismo uma verdade. É uma maneira de vender seus dogmas através do doutrinamento religioso, que é chamado inescrupulosamente de conhecimento.
Não, mas prova que na religião tem conhecimento... A meditação é só um exemplo disso.
Depois, a religião tem o mesmo poder de doutrinamento que a filosofia... São apenas textos em um papel...
Agora, se você não tem capacidade de ler um texto e questiona-lo racionalmente, sem "acreditar" cegamente em tudo e, sem ficar "doutrinando"... bem, não pense que todos são assim.
Mesmo lendo filosofia, corre o mesmo risco.
Veja, quando falo sobre religião... falo sobre o conhecimento que pode ser adquirido em livros e textos.
Igrejas e seitas, são outra coisa.
Fazem parte da pseudo-religião.
Estou falando sobre ler livros religiosos, da mesma forma que se lê livros da filosofia.
Religião independe de seitas, basta ler seus livros e praticar o que ensinam caso entenda o raciocínio, acho plausivel e tenha interesse.
Nem estou dizendo para fazer isso, estou apenas mostrando a forma correta de lidar com o conhecimento religioso e, relatando a forma de estudo que eu uso.
Nunca pisei em uma igreja para praticar religião, nem tenho como ser "doutrinado" por alguém, estudo e pratico sozinho e, o faço de forma comprada, estudando religiões como Cristianismo, Budismo, Taoísmo e Hinduísmo.
Isso é semelhante a estudar algumas correntes da filosofia em casa, só que acompanha uma pratica que permite a verificação do que está sendo dito.
Vá falar com algum médico
Tá... então você quer que eu "acredite" no "relato" (evidência anedótica) de um médico?
Se eu te mandar procurar um padre, você não vai gostar...
Eu estou pedindo provas de que a aspirina elimina a dor de cabeça... até agora você não apresentou nenhuma.