Quando você diz que a religião tem conhecimentos que a ciência não possui, está ignorando a ciênca em detrimento da religião.
De forma alguma, para saber que uma possui conhecimento que a outra não... eu não posso ignorar nenhuma das duas.
Isso é o mesmo que dizer que a psicologia, possui conhecimento que a física não possui.
Dizer isso, não é ignorar a física...
"A ciências" na realidade é um conjunto de diversas ciências.
São fontes de conhecimento, da mesma forma que, nem tudo se pode pelas diversas ciências e, completamos essa lacuna com, digamos, a filosofia, também podemos faze-lo com a religião.
Na religião, existe conhecimento sobre a mente humana, não encontrado na psicologia e na psiquiatria, isso não é ignorar essas ciências, é olhar para essas três coisas e ver que na religião existem conhecimentos que não são adquiridos nas duas ciências... (e que futuramente, podem fazer parte delas)
Dizer que a religião possui conhecimento único dela, em nenhum momento nega ou ignora a ciência.
O seu argumento é de que a religião é fonte de conhecimento. Eu vejo a religião apenas como conhecimento cultural. Nossa divergência fico por conta dessa percepção da religião.
Ou seja, nossa divergência fica por conta do seu desconhecimento do conhecimento presente na religião.
Isso seria o mesmo que você dizer que a filosofia é fonte de conhecimento e eu "divergir" disso...
Observação pessoal de fatos é uma evidência anedótica.
Está enganado, o "relato" é uma evidência anedótica.
A observação direta feita por uma pessoa, é a observação de um fato.
Existem relatos pessoais dos mais diversos e o ceticismo científico é útil para distinguir ciência de não ciência, ou simplificadamente o que é verdadeiro do que é falso.
Exato, o RELATO, eu não estou falando com base em "relatos", mas com base em "observação direta".
Você não pode utilizar da sua experiência pessoal para validar um argumento. Existe a possibilidade de um erro da sua parte.
Sim, e existem formas de se corrigir esses erros e minimiza-los.
A observação direta, é só o primeiro e mais importante passo.
Um parecer independente de alguém observando a mesma coisa, é outro passo.
Depois vem a analise da hipóteses falseáveis e a refutação da hipóteses que se mostram falsas.
O embasamento científico e filosófico eu pessoalmente consiredo adequado, e o religioso inadequado por ser dogmático.
Você defini que é dogmático, quando na realidade nem sempre é. (o Budismo é um exemplo disso)
Todo conhecimento pode e deve ser questionado, mesmo aqueles que dizem que não pode. Tudo vai depender da SUA atitude.
Se um argumento seu é baseado na sua experiência pessoal e você não admite estar errado em decorrência disso é um argumento dogmático, ou podemos usar a expressão estética, que não é pejorativa.
Essa é a questão, não é baseado em minha experiência pessoal.
É baseado em evidências observáveis e em um método verificavel.
Devido a sua insistência em dizer que a religião detém conhecimentos que a ciência não possui. Insiste que só a religião possui enquanto eu refuto e digo que a filosofia complementa a ciência. Assim eu estudo a religião com base na ciência e na filosofia, principalmente com o racionalismo crítico.
Todos os meios possuem conhecimentos únicos, isso inclui a religião.
A psiquiatria possui conhecimento sobre a mente, que não é encontrado na religião.
Veja, é você quem NEGA que a religião possui conhecimento. O dogma é seu.
Esse seu comportamento que vejo inadequado ao dizer que uma experiencia pessoal pode ser reproduzida e ter o mesmo resultado que obteve. Não leva em conta que pode ter errado e tido uma percepção mental errônea.
Claro que leva isso em conta.
Essa é uma das vantagens de ser observável, outros observam as mesmas coisas e debatem sobre elas.
Muitas das hipóteses podem ser falseadas, nos levando a poder dizer o que aquilo não é.
É como olhar por um telescópio.
Sua atitude é semelhante a daqueles que diziam: "Se eu olhar isso e ver o que você diz, pode ser o diabo a me enganar".
Já os meus argumentos e idéias, se baseiam no fato de que a mente humana pode distorcer a realidade e o faz.
Mas isso não vale para você na sua experiência pessoal. Qual o motivo? Se partirmos desse pressuposto, e o ceticismo se utiliza bem disso, o seu argumento de replicabilidade do experimento religioso pode ser apenas uma ilusão sua.
Assim como quando você olha por um telescópio e vê um planeta, isso pode ser uma ilusão sua.
Existem diversas formas de se contornar e minimizar esse tipo de problema.
A mente distorce a realidade e já sabemos disso, a própria ciência tem esse conhecimento e diversas formas de demonstra-lo.
Apesar disso, a ciência continua avançando em conhecimento.
E você quer determinar que você é o conhecedor da religião com a premissa de que tem uma experiência de prática religiosa, e no caso eu não tenho o conhecimento e vejo a sombra. É arrogancia da sua parte pressupor isso.
Não é arrogância nenhuma apontar o erro de alguém.
Se um crente te diz que não acredita no BIG-BANG, porque não pode acreditar que o universos tenha surgido pela colisão frontal de dois asteróides que se auto criaram, seria arrogancia sua explicar que a teoria do BIG-BANG, não é exatamente isso?
Mas quer falar da mente humana do modo arbitrário definindo a religião como a detentora do conhecimento acerca do tema. Eu já disse que discordo, e nesse caso que você utiliza o exemplo da aspirina para comparar com uma prática religiosa.
Eu utilizo o exemplo da aspirina, para demonstrar que certas coisas não podemos "PROVAR", mas apenas ensinar a forma como a pessoa pode comprovar isso pessoalmente.
Isso vale pra aspirina e pro que estamos discutindo.
A importância disso, é que aponta o que realmente importa, um meio de verificação.
Isso mostra a diferença entre o que eu estou dizendo e, digamos, o dragão invisível da garagem.
No caso do dragão invisível da garagem, não existe meio de verificação, no caso da aspirina e nesse, existe.
o objetivo dos ensinamentos e como eles funcionam… Só que ao invés de discutir isso, você se limitou a dizer que isso eram dogmas morais religiosos e que eu estava fazendo proselitismo.
Exatamento, pois a sua experiencia pessoal não fazem dos seus argumentos verdadeiros. Tem a mesma validade que os meus na discussão.
Não, eu expliquei a lógica pela qual eles funcionam e, você simplesmente ignorou sem nem tentar contestar a lógica.
Eu posso inclusive passar um testes simples, que confirmam a utilidade deles e o seu funcionamento conforme descrito por mim.
Essa é a questão.
A sua atitude, foi a semelhante a você me explicar como a TV funciona (e faze-lo corretamente) e, eu dizer que não é assim não, que isso é dogma seu e que a minha opinião tem a mesma validade que a sua.
Você é quem não está percebendo, que tem apego a verdades fixas sobre coisas que desconhece e, descarta informações precisas sem nem pensar sobre elas.
É uma opinião sua, e dizer que são ensinamentos é um entendimento pessoal seu. Não posso levar em conta se eu discordo da premissa de que são conhecimentos não encontrados na ciência e filosofia. Eu posso usar a mesma analogia do seu texto e argumentar que você está olhando para a sombra da religião.
Claro, se continuar encarando tudo com esse desdem...
Eu também posso dizer que a teoria do BIG-BANG, diz que ele foi criado pela colisão frontal de dois asteróides que se auto criaram... Eu posso dizer isso e, dizer que a sua versão do BIG-BANG é uma sombra.
Poder dizer, podemos tudo... mas isso não significa que seja verdade.
Você consirera um ensinamento. Textos religiosos podem ser interpretados de diversar maneiras e o principal é que podem ser discordados também, quando não se tem uma atitude religiosa. Agora se o texto coincide com a sua ética pessoal pode ocorrer de você e o texto estarem errados.
Mas normalmente uma pessoa religiosa não admite que seus textos possam estar errados. Espero que não faça o mesmo.
O mesmo pode ser dito sobre textos da filosofia e das ciências... poder "interpreta-los" não significa nada.
Os textos religiosos contém uma pratica que leva a um resultado verificavel, nessa parte é como um manual descrevendo uma experiência para ser reproduzida.
O máximo que você poderia ter feito, era discordar e dizer que acha outras "possibilidades" mais "prováveis".
Está bem claro isso, mas o que eu digo é que contraria o conhecimento científico e a filosofia da mente. Eu digo que sua atitude é dogmática por ignorar esse fato.
Isso não contraria o conhecimento científico, é você quem "acha" que contraria.
A filosofia "questiona" isso e levanta "hipóteses", a ciência investiga isso e demonstra algumas distorções.
A diferença é que a filosofia não "falseia" muitas das "hipóteses" e, a ciência testa apenas o que pode e conhece atualmente, isso faz as duas "desconhecerem" a intensidade disso e suas implicações.
Já a religião, possui um meio de nos levar além disso.
O que na filosofia é hipótese, com a pratica religiosa que desconhecem, podemos confirmar ou refutar.
Quando baseados pura e simplesmente da experiencia religiosa pessoal e elegendo textos religioso como ensinamentos de forma arbitrária sim.
Coisa que até agora eu não fiz...
A única coisa que eu fiz, além da argumentação sobre o tema, foi explicar como os ensinamentos
religiosos se encaixam nisso e, isso não foi nada arbitrário.
Mas é devido a estar de baseando na religião. É por isso que vejo a religião como irracional. Assim como o meu autoritarismo em determinadas argumentações também é irracional. Mas isso não é de todo ruim, pois é como na teoria de Schopenhauer, é a vontade:
Acontece que, ao contrario do que você pensa, eu não baseio os argumentos na religião.
O que eu estou fazendo, é explicar a lógica da religião que você desconhece, e apontando as evidências disso FORA da religião.
Eu mostro o que a religião diz, depois como observar as evidências disso.
É isso que você não está entendendo até agora.