Autor Tópico: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?  (Lida 23979 vezes)

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Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #150 Online: 13 de Junho de 2007, 08:26:24 »
Adriano…
Fica realmente discutir assim.
Chega de proselitismo científico, não aceito seus argumentos, mesmos que sejam racionais, se tem base na ciência ou filosofia científica, tem base em crenças e não passam de dogmas e proselitismo.
Se quiser continuar discutindo, fale com base na religião ou no misticismo, nada além disso será aceito, pois de proselitismo científico eu já estou cheio. :histeria:

Percebe o absurdo do pedido?
Claro que não, é o que está fazendo o tempo todo.
Desculpe, mas quem está fazendo isso é você.
Em momento algum eu pedi para você falar segundo a religião, você, ao contrario, acusa qualquer argumento sem base no que você entende por ciência, de "proselitismo" ou "dogma".

A ciência é uma prioridade da humanidade. E a religião geralmente atua com proselitismo e dogma, você está agindo assim.
Desculpe, mas dogmatismo é eleger um único meio de forma arbitraria, como a única fonte valida de conhecimento.
Depois, nada do que eu disse, foi pronunciado como verdade incontestável ou pregação, tudo o que eu fiz, foi apresentar idéias para um debate.
É o seu dogmatismo quem decidiu que eu estou fazendo pregação e pronunciando dogmas, essa atitude é sua, não minha.
A base da sua lógica e a sua experiência religiosa, e qualquer cético sabe que é totalmente subjetivo. E você quer fazer dessa sua experiência uma verdade absoluta.
A base da minha lógica, é a observação dos fatos, esses, inclusive apresentados via argumentos racionais, questionamentos filosóficos e, usando o próprio conhecimento científico que demonstra isso.
Eu apresentei os argumentos, você fugiu da refutação ou contra-argumentação.
O seus argumentos e idéias são resumidos a alguem fazer a mesma experiência religiosa sua e que terá o mesmo conhecimento seu. Isso não convence, só demonstra que não está disposto a debater seriamente.
Não, isso apenas demonstra que o que eu digo, é verificavel.
Já os meus argumentos e idéias, se baseiam no fato de que a mente humana pode distorcer a realidade e o faz.
Essa é uma das idéias que não foi discutida e, nem era esse o tema original do tópico, mas sim o desconhecimento da religião por parte de muitos. A confusão que fazem entre a religião em si, e os "achismos" sobre a religião.
e, se recusa a discuti-las, mesmo quando usamos a filosofia e a ciência para apoiar essas mesmas idéias, porque nesse ponto você enrola e foge do assunto.
Se você quer tanto falar da aspirina nós podemos falar da aspirina.
Nesse ponto eu me referia a mente humana... não a aspirina.
Não vou descer ao seu nível e te ofender, pois esse fórum preza por qualidade. Já cometi esse erro e procuro não fazer mais, embora as vezes eu ainda falho, e peço desculpa caso tenha te ofendido anteriormente.
Eu não quero desculpas, eu não me ofendi, o que quero são argumentos.
Se a ciência fosse a única fonte de conhecimento valido… ela própria não teria surgindo.
Se você dá valor a religião demonstre que tem valor e traga o conhecimento religioso, mas aceite as opiniões contrárias. Apenas dizer que as pessoas não conhecem a religião e você conhece não é útil.
E eu o fiz ao explicar a lógica central da religião, o objetivo dos ensinamentos e como eles funcionam... Só que ao invés de discutir isso, você se limitou a dizer que isso eram dogmas morais religiosos e que eu estava fazendo proselitismo.
Entenda, a meditação e os outros ensinamentos são inseparáveis e, eles juntos, só são encontrados na religião ou em algumas linhas místicas, é por isso que nenhuma ciência permite o que a religião permite.
A minha crítica fica por conta dessas suas afirmações vazias. Se existe outros ensinamentos, cite-os para discussão. Ficar apenas falando que tem um conhecimneto misterioso, não leva a nada e não é argumento.
Eu já falei sobre eles, mas você ignorou.
Eu me refiro a pratica completa, meditação + ensinamentos como o não mentir, não julgar, eliminar os vícios, etc...
Existem similares em diversas religiões, mas basicamente são os mesmos que esses: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nobre_Caminho_%C3%93ctuplo
Eles todos juntos, só são encontrados na religião.
Um dos ensinamentos, inclui o estudo dos textos religiosos.
Quem não esclare o tema para debate é você. Se tem um conjunto de ensinamentos quais são? Se leva a um resultado verificável qual é?
Esse é um bom exemplo do que eu estou dizendo.
Você desconhece tanto os ensinamentos, quanto seu objetivo...
O tema é o do tópico, como as pessoas "acham" que sabem sobre religião, quando na realidade desconhecem o que ela realmente é.

Os ensinamentos:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nobre_Caminho_%C3%93ctuplo

O objetivo, é levar a mente humana a um outro estado de consciência.
A vigília é vista na religião como um dos estados do sono, onde não temos liberdade, onde sofremos e onde estamos cegos a realidade, estando envoltos em ignoraria, nossa mente distorce a realidade.
O resultado de se atingir esse outro estado de consciência, significa basicamente o fim da ignorância, a liberdade, o fim do sofrimento, o fim da morte e a união com o todo.

Essa é a idéia, alguns questionamentos basicamente nessa "linha", chegam a ser debatidos e considerados na filosofia ocidental.
Eu discordo da validade de seus argumentos. Não vou discutir com base em afirmações que só tem validade para você.
Não existe "discordar" da validade de argumentos. Argumentos são o que são, ou eles funcionam, ou contém erros e falácias que podem ser apontadas, refutadas ou estão sujeitos a contra-argumentação. (caso contrario, não argumentos.)
O máximo que você poderia ter feito, era discordar e dizer que acha outras "possibilidades" mais "prováveis".
Ao invés disso, você insiste em querer negar as coisas ou acusar os argumentos de dogmas, proselitismo e agora "inválidos".

É justamente ai que eu aponto o dogmatismo, você tanta de forma arbitraria decidir o que é ou não "valido" como argumento e como meio de informação... O que contraria sua forma de pensar, é invalido, o que não contraria, é valido... isso não existe.
Esse tipo de atitude é trollismo, ofender os foristas gratuitamente, é contra as regras.
Então pare de me acusar de fazer proselitismo e pregar dogmas, pois essas são atitudes irracionais e, sugerir isso, é o mesmo que me acusar de estar sendo irracional... Eu só devolvi, para ver se te desperta algum argumento.
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
Religião é ciência. (Conhecimento).

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #151 Online: 13 de Junho de 2007, 10:20:13 »
Claro que não, é o que está fazendo o tempo todo.
Desculpe, mas quem está fazendo isso é você.
Em momento algum eu pedi para você falar segundo a religião, você, ao contrario, acusa qualquer argumento sem base no que você entende por ciência, de "proselitismo" ou "dogma".
Quando você diz que a religião tem conhecimentos que a ciência não possui, está ignorando a ciênca em detrimento da religião.

A ciência é uma prioridade da humanidade. E a religião geralmente atua com proselitismo e dogma, você está agindo assim.
Desculpe, mas dogmatismo é eleger um único meio de forma arbitraria, como a única fonte valida de conhecimento.
Depois, nada do que eu disse, foi pronunciado como verdade incontestável ou pregação, tudo o que eu fiz, foi apresentar idéias para um debate.
É o seu dogmatismo quem decidiu que eu estou fazendo pregação e pronunciando dogmas, essa atitude é sua, não minha.
O seu argumento é de que a religião é fonte de conhecimento. Eu vejo a religião apenas como conhecimento cultural. Nossa divergência fico por conta dessa percepção da religião.

A base da sua lógica e a sua experiência religiosa, e qualquer cético sabe que é totalmente subjetivo. E você quer fazer dessa sua experiência uma verdade absoluta.
A base da minha lógica, é a observação dos fatos,
Observação pessoal de fatos é uma evidência anedótica. Existem relatos pessoais dos mais diversos e o ceticismo científico é útil para distinguir ciência de não ciência, ou simplificadamente o que é verdadeiro do que é falso. Você não pode utilizar da sua experiência pessoal para validar um argumento. Existe a possibilidade de um erro da sua parte.

esses, inclusive apresentados via argumentos racionais, questionamentos filosóficos e, usando o próprio conhecimento científico que demonstra isso.
O embasamento científico e filosófico eu pessoalmente consiredo adequado, e o religioso inadequado por ser dogmático. Se um argumento seu é baseado na sua experiência pessoal e você não admite estar errado em decorrência disso é um argumento dogmático, ou podemos usar a expressão estética, que não é pejorativa.

Eu apresentei os argumentos, você fugiu da refutação ou contra-argumentação.
Devido a sua insistência em dizer que a religião detém conhecimentos que a ciência não possui. Insiste que só a religião possui enquanto eu refuto e digo que a filosofia complementa a ciência. Assim eu estudo a religião com base na ciência e na filosofia, principalmente com o racionalismo crítico.

O seus argumentos e idéias são resumidos a alguem fazer a mesma experiência religiosa sua e que terá o mesmo conhecimento seu. Isso não convence, só demonstra que não está disposto a debater seriamente.
Não, isso apenas demonstra que o que eu digo, é verificavel.
Esse seu comportamento que vejo inadequado ao dizer que uma experiencia pessoal pode ser reproduzida e ter o mesmo resultado que obteve. Não leva em conta que pode ter errado e tido uma percepção mental errônea.

Já os meus argumentos e idéias, se baseiam no fato de que a mente humana pode distorcer a realidade e o faz.
Mas isso não vale para você na sua experiência pessoal. Qual o motivo? Se partirmos desse pressuposto, e o ceticismo se utiliza bem disso, o seu argumento de replicabilidade do experimento religioso pode ser apenas uma ilusão sua.

Essa é uma das idéias que não foi discutida e, nem era esse o tema original do tópico, mas sim o desconhecimento da religião por parte de muitos. A confusão que fazem entre a religião em si, e os "achismos" sobre a religião.
E você quer determinar que você é o conhecedor da religião com a premissa de que tem uma experiência de prática religiosa, e no caso eu não tenho o conhecimento e vejo a sombra. É arrogancia da sua parte pressupor isso.

Se você quer tanto falar da aspirina nós podemos falar da aspirina.
Nesse ponto eu me referia a mente humana… não a aspirina.
Mas quer falar da mente humana do modo arbitrário definindo a religião como a detentora do conhecimento acerca do tema. Eu já disse que discordo, e nesse caso que você utiliza o exemplo da aspirina para comparar com uma prática religiosa.

Se você dá valor a religião demonstre que tem valor e traga o conhecimento religioso, mas aceite as opiniões contrárias. Apenas dizer que as pessoas não conhecem a religião e você conhece não é útil.
E eu o fiz ao explicar a lógica central da religião,
Aqui você considera saber o que é a relião devido a fazer a validação moral de religião como boa. E supões que eu não conheço religião ao fazer o julgamento moral como ruim.

o objetivo dos ensinamentos e como eles funcionam… Só que ao invés de discutir isso, você se limitou a dizer que isso eram dogmas morais religiosos e que eu estava fazendo proselitismo.
Exatamento, pois a sua experiencia pessoal não fazem dos seus argumentos verdadeiros. Tem a mesma validade que os meus na discussão.

A minha crítica fica por conta dessas suas afirmações vazias. Se existe outros ensinamentos, cite-os para discussão. Ficar apenas falando que tem um conhecimneto misterioso, não leva a nada e não é argumento.
Eu já falei sobre eles, mas você ignorou.
Eu me refiro a pratica completa, meditação + ensinamentos como o não mentir, não julgar, eliminar os vícios, etc…
É uma opinião sua, e dizer que são ensinamentos é um entendimento pessoal seu. Não posso levar em conta se eu discordo da premissa de que são conhecimentos não encontrados na ciência e filosofia. Eu posso usar a mesma analogia do seu texto e argumentar que você está olhando para a sombra da religião.

Existem similares em diversas religiões, mas basicamente são os mesmos que esses: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nobre_Caminho_%C3%93ctuplo
Eles todos juntos, só são encontrados na religião.
Um dos ensinamentos, inclui o estudo dos textos religiosos.
Você consirera um ensinamento. Textos religiosos podem ser interpretados de diversar maneiras e o principal é que podem ser discordados também, quando não se tem uma atitude religiosa. Agora se o texto coincide com a sua ética pessoal pode ocorrer de você e o texto estarem errados.
Mas normalmente uma pessoa religiosa não admite que seus textos possam estar errados. Espero que não faça o mesmo.


Quem não esclare o tema para debate é você. Se tem um conjunto de ensinamentos quais são? Se leva a um resultado verificável qual é?
Esse é um bom exemplo do que eu estou dizendo.
Você desconhece tanto os ensinamentos, quanto seu objetivo…
Essa atitude religiosa é dogmática. Estou fazendo as perguntas para saber a sua opinião a respeito e verificar se são iguais as minhas.

O tema é o do tópico, como as pessoas "acham" que sabem sobre religião, quando na realidade desconhecem o que ela realmente é.

Os ensinamentos:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nobre_Caminho_%C3%93ctuplo

O objetivo, é levar a mente humana a um outro estado de consciência.
A vigília é vista na religião como um dos estados do sono, onde não temos liberdade, onde sofremos e onde estamos cegos a realidade, estando envoltos em ignoraria, nossa mente distorce a realidade.
O resultado de se atingir esse outro estado de consciência, significa basicamente o fim da ignorância, a liberdade, o fim do sofrimento, o fim da morte e a união com o todo.

Essa é a idéia, alguns questionamentos basicamente nessa "linha", chegam a ser debatidos e considerados na filosofia ocidental.
Está bem claro isso, mas o que eu digo é que contraria o conhecimento científico e a filosofia da mente. Eu digo que sua atitude é dogmática por ignorar esse fato.

O máximo que você poderia ter feito, era discordar e dizer que acha outras "possibilidades" mais "prováveis".
Não sou partidário do ceticismo pirrônico. Não se sinta ofendido com a minha negação faz parte do meu estilo  de argumentação, e não gosto de ser politicamente correto e ficar invocando a torto e a direita o princípio da verdade relativa, pois já é implícita no racionalismo crítico, onde a argumentação é passível de crítica.

Ao invés disso, você insiste em querer negar as coisas ou acusar os argumentos de dogmas, proselitismo e agora "inválidos".
Quando baseados pura e simplesmente da experiencia religiosa pessoal e elegendo textos religioso como ensinamentos de forma arbitrária sim.

É justamente ai que eu aponto o dogmatismo, você tanta de forma arbitraria decidir o que é ou não "valido" como argumento e como meio de informação… O que contraria sua forma de pensar, é invalido, o que não contraria, é valido… isso não existe.
Eu me baseio no racionalismo crítico. Mas concordo que as vezes sou autoritário nas argumentações, mas procuro me policiar.

Esse tipo de atitude é trollismo, ofender os foristas gratuitamente, é contra as regras.
Então pare de me acusar de fazer proselitismo e pregar dogmas, pois essas são atitudes irracionais e, sugerir isso, é o mesmo que me acusar de estar sendo irracional… Eu só devolvi, para ver se te desperta algum argumento.
Mas é devido a estar de baseando na religião. É por isso que vejo a religião como irracional. Assim como o meu autoritarismo em determinadas argumentações também é irracional. Mas isso não é de todo ruim, pois é como na teoria de Schopenhauer, é a vontade:

Citar
A vontade, no entanto, não se manifesta como um princípio racional; ao contrário, ela é o impulso cego que leva todo ente, desde o inorgânico até o homem, a desejar sua preservação. A consciência humana seria uma mera superfície, tendendo a encobrir, ao conferir causalidade a seus atos e ao próprio mundo, a irracionalidade inerente à vontade.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Spitfire

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #152 Online: 13 de Junho de 2007, 14:15:25 »
É a velha técnica travestida de nova roupagem… "Aceite Jesus no seu coração e todas as coisas lhe serão reveladas"… não tenho mais saco para aturar velhos e manjados truquezinhos infantis.

Um abraço e passar bem… :ok:
:histeria: :hihi: :biglol:
E quem falou em Jesus, ou em aceitar algo, ou em revelação?
Estou falando sobre algo, que não depende de crença, inclusive existem religiões que dizem que não devemos acreditar em nada, nem neles próprios.
Eu estou falando sobre uma pratica falseavel, a revelação não é falseavel.
Esse é o grande problema em "achar" que sabe as coisas…
Você conhece o significado algo se verificado?
Revelação é como o dragão da garagem, não pode ser falseado…

Percebe, o preconceito prejudica a razão, eu estou falando sobre uma coisa e na sua "crença", você imagina outra totalmente diferente.
…tomara que nunca precises fazer uma tomografia, o resultado não depende, nestes casos, de tuas crenças.  :hihi:
Assim como o resultado do que eu estou falando, também não depende de tuas crenças… mas, independente disso… você fugiu da raia, enrolou e não apresentou "provas".

Acredite no que você quiser... não é problema meu.

Mesmo assim, Darwin te ama.


Um abraço.

Offline Mauricio Rubio

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #153 Online: 13 de Junho de 2007, 17:07:09 »
Citar
Quando você diz que a religião tem conhecimentos que a ciência não possui, está ignorando a ciênca em detrimento da religião.

Não sei porque vc insiste em continuar NadaSei, só essa frase já seria motivo para eu desistir, o cara simplesmente DISTORCE tudo o que nós estamos falando.

 :no:


Ps: Essa de que não existe inconsciente foi foda. :stunned:
"Para quem a agitação não existe,
e para quem ser/existir e não ser/existir
    estão superados,
ele é alguém – que está além do medo,
        feliz,
       sem angústia,
a quem os devas não podem ver"

Buda Sakyamuni

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #154 Online: 13 de Junho de 2007, 18:33:40 »
Citar
Quando você diz que a religião tem conhecimentos que a ciência não possui, está ignorando a ciênca em detrimento da religião.

Não sei porque vc insiste em continuar NadaSei, só essa frase já seria motivo para eu desistir, o cara simplesmente DISTORCE tudo o que nós estamos falando.

 :no:
Distorço não, corrijo. Vocês querem fazer de seus entendimentos religiosos um ensinamento para todos.  ::)


Ps: Essa de que não existe inconsciente foi foda. :stunned:

Citar
Dennett diz que sua teoria é verdadeiramente uma teoria da consciência enquanto tal e explica tudo o que há para explicar sobre a consciência, pois “apenas uma teoria que explicasse os eventos conscientes em termos de eventos inconscientes poderia explicar a consciência”

A lógica é que a explicação dos mecanismos mentais e seus entendimentos torna o que até então era inconsciente como consciente.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Mauricio Rubio

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #155 Online: 13 de Junho de 2007, 18:39:58 »
A lógica é que a explicação dos mecanismos mentais e seus entendimentos torna o que até então era inconsciente como consciente.

Se é inconsciente não é consciente …

Esse é um dos motivo para prática religiosa, o auto-conhecimento, que é trazer o inconsciente para a consciência.
O inconsciente vai MUITO além da consciência cotidiana.

Se vc se interessar por esse tema, leia um pouco de Jung. Acho que isso já mudaria sua forma de pensar em relação a varios assuntos que foram abordados nesses ultimos tempos aqui.


ou não  :biglol:

Ps: Me passe mais referências sobre esse tal Dennett, uma teoria COMPLETA e CIENTIFICA sobre a consciência, QUE MARAVILHA  :histeria:
« Última modificação: 13 de Junho de 2007, 18:57:10 por Mauricio Rubio »
"Para quem a agitação não existe,
e para quem ser/existir e não ser/existir
    estão superados,
ele é alguém – que está além do medo,
        feliz,
       sem angústia,
a quem os devas não podem ver"

Buda Sakyamuni

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #156 Online: 13 de Junho de 2007, 19:19:39 »
A lógica é que a explicação dos mecanismos mentais e seus entendimentos torna o que até então era inconsciente como consciente.

Se é inconsciente não é consciente …

Esse é um dos motivo para prática religiosa, o auto-conhecimento, que é trazer o inconsciente para a consciência.
O inconsciente vai MUITO além da consciência cotidiana.

Se vc se interessar por esse tema, leia um pouco de Jung. Acho que isso já mudaria sua forma de pensar em relação a varios assuntos que foram abordados nesses ultimos tempos aqui.
Jung fala dos inconsciente coletivo e dos arquétipos. Os arquéticos são as representações, conceitos e abstrações culturais.
E o inconsciente individual é a parte desconhecida da nossa individualidade. Entendo assim.

Ps: Me passe mais referências sobre esse tal Dennett, uma teoria COMPLETA e CIENTIFICA sobre a consciência, QUE MARAVILHA  :histeria:
Devido a teoria funcional da mente de Dennett, ele faz um paralelo bem sucedido entre a consciência humana e a inteligência artificial e vice-versa.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

blue pill

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #157 Online: 13 de Junho de 2007, 20:19:23 »
Lendo o post original do tópico eu me identifiquei bastante… Passei por um processo parecido de "abrangencia" no conhecimento (assim que quero chamar)…

Antes eu era dogmático com o ceticismo, via uma atmosféra de verdade gerada pela ciência (no novo sentido da palavra), via que aquilo poderia me trazer a verdade…Via… Errava…
Logo que conheci um cidadão na minha faculdade, a principio achei ele um cara muito sossegado, sem preocupações, e que sempre discutia sobre assuntos gerais, enfim, filosofava…

Derepente, eu começo a me ver, e com ajuda dele, que minha posição era contraditória com relação ao ceticismo, quer dizer, que o ceticismo não deveria trazer a verdadeira face do mundo, NÂO ainda, não PELO MENOS sozinho, o ceticismo não era mais completo…

O que aprendi esses tempos, que me fez abrangir aquilo que chamo de "conhecimento", e por consequencia, abrange também aquilo que chamo de "consciência", é que aprendi a ver que TODOS os métodos, embora sejam uns mais e outros menos precisos, nunca se atingiu a perfeição com nenhum deles, um exemplo é que, se o ceticismo trouxesse a verdade sobre as coisas, então não tem porque motivo as pessoas continuarem a não usar este método (primeira argumentação)

Bom, desenvolvendo mais a argumentação em relação a constituição do método cético de validar, é se perguntar, porque é que o próprio método não pode passar por ele mesmo ? Quer dizer, porque não ser cético em relação ao ceticismo, e por consequencia disto, não acreditar nem mesmo no ceticismo, até que haja uma "prova" (prova agora num sentido maior) de que o ceticismo seje verdadeiro ?(segunda argumentação)

Deste modo, passei a ver que o ceticismo era incompleto, ele tinha que responder a tudo, e não responde, ele não responde a SUA veracidade, portanto passei a dúvidar inclusive dele, o ceticismo, como maior forma de ser cético.

Não foi só isso que consistiu a minha mudança brusca esses tempos, a partir deste momento de dúvida quanto ao ceticismo, passei a enxergar QUALQUER método, como um objeto qualquer que pode ser estudado, e não jugleui um dos métodos como objeto de fora da própria analize (que constitúi assim um dogma, por isso chamei muitos daqui de céticos dogmáticos, que não aceitam a possibilidade da analize do próprio ceticismo).

Pois bem, a partir daí então comecei a perceber que se não havia uma base realmente firme, como julgava existir antes, então deveria continuar a crescer e adquirir conhecimento sem necessáriamente assumir um lado a priori, como antes eu fazia sendo cético a respeito das coisas, mas passei agora a assumir, ou tentar, uma posição que abrangia todo o meu conhecimento até então, e usa ISTO como o meu método, de forma que cada parte deste método deveria haver um PESO pelo qual aquilo VALE para mim, de acordo com a minha experiência própria de vida, em outras palavras, o meu método passou a ser a minha vivência.

Assumindo esta posição, então aquilo que eu chamava de dogma antes passou a um patamar acima, ao patamar da minha vivência, pois este foi o mais longe que pude jogar o dogma, mesmo aceitando a possibilidade de haver uma compreensão ainda maior sobre tudo, e por consequencia, um método melhor do que o meu, pelo menos esse foi o lugar mais abrangente do qual eu consegui fixar meu dogma…

Depois disso, aprendi mais algumas coisas que me clarearam um pouco mais, eu ainda tinha muitas dúvidas, estava abismado com aquela argumentação que eu nunca tinha me dado conta, (de ser cético a respeito do ceticismo, o que desencadeou todo a desagregação do meu dogma e fixou-o um patar mais acima),  aprendi que a priori, até mesmo na ciência moderna, uma idéia deve partir de uma intuição, quer dizer, ainda não é possível determinar o funcionamento exato do cerebro como gerador de idéias, mas se assume de ante-mão que ele tem uma intuição, essa intuição pode ser dividida em partes, mas não é esse o meu propósito de exclarecer, apenas deixar claro que até mesmo na ciência, tanto no sentido classico "estar ciênte" como no sentido moderno, que agora fazem mais sentido para mim e começam a se fundir os dois significados, e passo a entender de onde é que vem o significado moderno desta palavra, até mesmo na ciência ha de haver uma intuição de que aquilo é correto ou incorreto, e o ceticismo passou a ser um objeto desta intuição a priori também.

Isso tudo me fez compreender uma opinião como uma coisa desagregada da verdade, a prióri, me fez ver o quanto uma opinão muda conforme seu conhecimento cresce, e por isso não devemos nos estagnar nunca num conhecimento, mas sim viver a vida conforme ela se apresenta para nós, de modo que você pode errar para todos os outros em seu método, mas nunca vai errar para você mesmo, nunca vai se iludir e se cegar num dogma, é só você se permitir fluir por todas as opiniões e tirar a "determinante" daquilo da sua forma…

Consciência, ser consciênte das coisas, essa palavra faz muito mais sentido quando ha uma mudança radical assim no conhecimento (assim como julgo que teve o meu), parece que a bolha cheia de conhecimento, derepente, inflou muito, por apenas aceitar a hipotese de que opiniões são apenas opiniões, e que elas provavelmente irão e irão mudar muito, e tentar observar esta mudança também é necessário, e observar a mudança da mudança, mudança da mudança…
« Última modificação: 13 de Junho de 2007, 20:27:45 por Blue Pill »

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #158 Online: 13 de Junho de 2007, 21:45:47 »
Por isso Sartre define que a existência precede e governa a essência. E Schopenhauer cita que o mundo como representação é a "objetividade" da vontade.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

blue pill

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #159 Online: 13 de Junho de 2007, 22:15:51 »
A Existência precede a essência não diz muita coisa sem o contexto dele...

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #160 Online: 13 de Junho de 2007, 22:23:32 »
Está na linhado texto que escreveu, que a vida não tem um sentido geral abrangente, e sim a existência em si é que vai determinar seu sentido da vida. Sartre exemplifica esse sentido em projetos, com a possibilidade de escolhermos vários projetos e que nos permitem a auto-realização.

Também entra em questão a angústia das escolhas que temos que fazer em função da nossa liberdade, e da responsabilidade que temos por nós mesmos.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #161 Online: 13 de Junho de 2007, 22:40:53 »
Está na linhado texto que escreveu, que a vida não tem um sentido geral abrangente, e sim a existência em si é que vai determinar seu sentido da vida. Sartre exemplifica esse sentido em projetos, com a possibilidade de escolhermos vários projetos e que nos permitem a auto-realização.

Também entra em questão a angústia das escolhas que temos que fazer em função da nossa liberdade, e da responsabilidade que temos por nós mesmos.
Então, até mesmo Sartre parte da premissa de que o conhecimento não é possível em plenitude, que existe um algo mais dentro de cada ser que faz com que ele seja capaz de escolher, como se fosse um deus dentro de cada um.
Essa ja é uma premissa, e ele pode apenas intuir ela.
Se existir escolha, deve existir um deus dentro do ser, e então ele acredita neste ser.
Portanto podemos dizer que ele acredita em deus.

blue pill

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #162 Online: 13 de Junho de 2007, 22:45:23 »
Mesmo caso de Nietzsche, ele não acredita em nada a prióri, ele acha que nada faz sentido e assim valores morais também perdem o sentido, NO ENTANTO ele acredita ser possível que o ser, a partir do conhecimento do niilismo (ou seja, a partir do momento em que vive o niilismo), ele acredita que o ser passa a criar sua própria concepção da moral ou de qualquer coisa, torna-se um certo deus, pois aí está o deus que ele acredita… Portanto posso dizer que o Nietzsche também acredita num deus, Nietzsche também era criascionista, achava ser possível a criação a partir do nada.


Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #163 Online: 13 de Junho de 2007, 23:00:47 »
Quando você diz que a religião tem conhecimentos que a ciência não possui, está ignorando a ciênca em detrimento da religião.
De forma alguma, para saber que uma possui conhecimento que a outra não... eu não posso ignorar nenhuma das duas.
Isso é o mesmo que dizer que a psicologia, possui conhecimento que a física não possui.
Dizer isso, não é ignorar a física...
"A ciências" na realidade é um conjunto de diversas ciências.
São fontes de conhecimento, da mesma forma que, nem tudo se pode pelas diversas ciências e, completamos essa lacuna com, digamos, a filosofia, também podemos faze-lo com a religião.

Na religião, existe conhecimento sobre a mente humana, não encontrado na psicologia e na psiquiatria, isso não é ignorar essas ciências, é olhar para essas três coisas e ver que na religião existem conhecimentos que não são adquiridos nas duas ciências... (e que futuramente, podem fazer parte delas)

Dizer que a religião possui conhecimento único dela, em nenhum momento nega ou ignora a ciência.
O seu argumento é de que a religião é fonte de conhecimento. Eu vejo a religião apenas como conhecimento cultural. Nossa divergência fico por conta dessa percepção da religião.
Ou seja, nossa divergência fica por conta do seu desconhecimento do conhecimento presente na religião.
Isso seria o mesmo que você dizer que a filosofia é fonte de conhecimento e eu "divergir" disso...
Observação pessoal de fatos é uma evidência anedótica.
Está enganado, o "relato" é uma evidência anedótica.
A observação direta feita por uma pessoa, é a observação de um fato.
Existem relatos pessoais dos mais diversos e o ceticismo científico é útil para distinguir ciência de não ciência, ou simplificadamente o que é verdadeiro do que é falso.
Exato, o RELATO, eu não estou falando com base em "relatos", mas com base em "observação direta".
Você não pode utilizar da sua experiência pessoal para validar um argumento. Existe a possibilidade de um erro da sua parte.
Sim, e existem formas de se corrigir esses erros e minimiza-los.
A observação direta, é só o primeiro e mais importante passo.
Um parecer independente de alguém observando a mesma coisa, é outro passo.
Depois vem a analise da hipóteses falseáveis e a refutação da hipóteses que se mostram falsas.
O embasamento científico e filosófico eu pessoalmente consiredo adequado, e o religioso inadequado por ser dogmático.
Você defini que é dogmático, quando na realidade nem sempre é. (o Budismo é um exemplo disso)
Todo conhecimento pode e deve ser questionado, mesmo aqueles que dizem que não pode. Tudo vai depender da SUA atitude.

Se um argumento seu é baseado na sua experiência pessoal e você não admite estar errado em decorrência disso é um argumento dogmático, ou podemos usar a expressão estética, que não é pejorativa.
Essa é a questão, não é baseado em minha experiência pessoal.
É baseado em evidências observáveis e em um método verificavel.
Devido a sua insistência em dizer que a religião detém conhecimentos que a ciência não possui. Insiste que só a religião possui enquanto eu refuto e digo que a filosofia complementa a ciência. Assim eu estudo a religião com base na ciência e na filosofia, principalmente com o racionalismo crítico.
Todos os meios possuem conhecimentos únicos, isso inclui a religião.
A psiquiatria possui conhecimento sobre a mente, que não é encontrado na religião.
Veja, é você quem NEGA que a religião possui conhecimento. O dogma é seu.
Esse seu comportamento que vejo inadequado ao dizer que uma experiencia pessoal pode ser reproduzida e ter o mesmo resultado que obteve. Não leva em conta que pode ter errado e tido uma percepção mental errônea.
Claro que leva isso em conta.
Essa é uma das vantagens de ser observável, outros observam as mesmas coisas e debatem sobre elas.
Muitas das hipóteses podem ser falseadas, nos levando a poder dizer o que aquilo não é.

É como olhar por um telescópio.
Sua atitude é semelhante a daqueles que diziam: "Se eu olhar isso e ver o que você diz, pode ser o diabo a me enganar".
Já os meus argumentos e idéias, se baseiam no fato de que a mente humana pode distorcer a realidade e o faz.
Mas isso não vale para você na sua experiência pessoal. Qual o motivo? Se partirmos desse pressuposto, e o ceticismo se utiliza bem disso, o seu argumento de replicabilidade do experimento religioso pode ser apenas uma ilusão sua.
Assim como quando você olha por um telescópio e vê um planeta, isso pode ser uma ilusão sua.
Existem diversas formas de se contornar e minimizar esse tipo de problema.
A mente distorce a realidade e já sabemos disso, a própria ciência tem esse conhecimento e diversas formas de demonstra-lo.
Apesar disso, a ciência continua avançando em conhecimento.
E você quer determinar que você é o conhecedor da religião com a premissa de que tem uma experiência de prática religiosa, e no caso eu não tenho o conhecimento e vejo a sombra. É arrogancia da sua parte pressupor isso.
Não é arrogância nenhuma apontar o erro de alguém.
Se um crente te diz que não acredita no BIG-BANG, porque não pode acreditar que o universos tenha surgido pela colisão frontal de dois asteróides que se auto criaram, seria arrogancia sua explicar que a teoria do BIG-BANG, não é exatamente isso?
Mas quer falar da mente humana do modo arbitrário definindo a religião como a detentora do conhecimento acerca do tema. Eu já disse que discordo, e nesse caso que você utiliza o exemplo da aspirina para comparar com uma prática religiosa.
Eu utilizo o exemplo da aspirina, para demonstrar que certas coisas não podemos "PROVAR", mas apenas ensinar a forma como a pessoa pode comprovar isso pessoalmente.
Isso vale pra aspirina e pro que estamos discutindo.
A importância disso, é que aponta o que realmente importa, um meio de verificação.
Isso mostra a diferença entre o que eu estou dizendo e, digamos, o dragão invisível da garagem.
No caso do dragão invisível da garagem, não existe meio de verificação, no caso da aspirina e nesse, existe.
o objetivo dos ensinamentos e como eles funcionam… Só que ao invés de discutir isso, você se limitou a dizer que isso eram dogmas morais religiosos e que eu estava fazendo proselitismo.
Exatamento, pois a sua experiencia pessoal não fazem dos seus argumentos verdadeiros. Tem a mesma validade que os meus na discussão.
Não, eu expliquei a lógica pela qual eles funcionam e, você simplesmente ignorou sem nem tentar contestar a lógica.
Eu posso inclusive passar um testes simples, que confirmam a utilidade deles e o seu funcionamento conforme descrito por mim.
Essa é a questão.

A sua atitude, foi a semelhante a você me explicar como a TV funciona (e faze-lo corretamente) e, eu dizer que não é assim não, que isso é dogma seu e que a minha opinião tem a mesma validade que a sua.
Você é quem não está percebendo, que tem apego a verdades fixas sobre coisas que desconhece e, descarta informações precisas sem nem pensar sobre elas.
É uma opinião sua, e dizer que são ensinamentos é um entendimento pessoal seu. Não posso levar em conta se eu discordo da premissa de que são conhecimentos não encontrados na ciência e filosofia. Eu posso usar a mesma analogia do seu texto e argumentar que você está olhando para a sombra da religião.
Claro, se continuar encarando tudo com esse desdem...
Eu também posso dizer que a teoria do BIG-BANG, diz que ele foi criado pela colisão frontal de dois asteróides que se auto criaram... Eu posso dizer isso e, dizer que a sua versão do BIG-BANG é uma sombra.
Poder dizer, podemos tudo... mas isso não significa que seja verdade.
Você consirera um ensinamento. Textos religiosos podem ser interpretados de diversar maneiras e o principal é que podem ser discordados também, quando não se tem uma atitude religiosa. Agora se o texto coincide com a sua ética pessoal pode ocorrer de você e o texto estarem errados.
Mas normalmente uma pessoa religiosa não admite que seus textos possam estar errados. Espero que não faça o mesmo.
O mesmo pode ser dito sobre textos da filosofia e das ciências... poder "interpreta-los" não significa nada.
Os textos religiosos contém uma pratica que leva a um resultado verificavel, nessa parte é como um manual descrevendo uma experiência para ser reproduzida.
O máximo que você poderia ter feito, era discordar e dizer que acha outras "possibilidades" mais "prováveis".
Está bem claro isso, mas o que eu digo é que contraria o conhecimento científico e a filosofia da mente. Eu digo que sua atitude é dogmática por ignorar esse fato.
Isso não contraria o conhecimento científico, é você quem "acha" que contraria.
A filosofia "questiona" isso e levanta "hipóteses", a ciência investiga isso e demonstra algumas distorções.
A diferença é que a filosofia não "falseia" muitas das "hipóteses" e, a ciência testa apenas o que pode e conhece atualmente, isso faz as duas "desconhecerem" a intensidade disso e suas implicações.
Já a religião, possui um meio de nos levar além disso.
O que na filosofia é hipótese, com a pratica religiosa que desconhecem, podemos confirmar ou refutar.

Quando baseados pura e simplesmente da experiencia religiosa pessoal e elegendo textos religioso como ensinamentos de forma arbitrária sim.
Coisa que até agora eu não fiz...
A única coisa que eu fiz, além da argumentação sobre o tema, foi explicar como os ensinamentos
religiosos se encaixam nisso e, isso não foi nada arbitrário.
Mas é devido a estar de baseando na religião. É por isso que vejo a religião como irracional. Assim como o meu autoritarismo em determinadas argumentações também é irracional. Mas isso não é de todo ruim, pois é como na teoria de Schopenhauer, é a vontade:
Acontece que, ao contrario do que você pensa, eu não baseio os argumentos na religião.
O que eu estou fazendo, é explicar a lógica da religião que você desconhece, e apontando as evidências disso FORA da religião.
Eu mostro o que a religião diz, depois como observar as evidências disso.
É isso que você não está entendendo até agora.
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
Religião é ciência. (Conhecimento).

blue pill

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #164 Online: 13 de Junho de 2007, 23:13:59 »
NadaSei, depois de ter concordado com parte do que você disse, agora vem a crítica...

Eu não acho que é possível "olhar pra fora da caverna", pois se fosse possível nós ja teriamos feito.

O responsável por melhorar nossa visão neste caso, é o conhecimento...
Existem várias formas de adquirir conhecimento, mas não é simplismente querendo olhar para fora da caverna...

blue pill

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #165 Online: 13 de Junho de 2007, 23:21:10 »
É possível compreender o mundo de forma racional e ainda sim compreender os crentes...

Eu repito uma coisa, não existe essa diferenciação entre certo e o errado, que alguns usuários gostam de criar para se diferenciar de crentes... Ambos estão diferentes um do outro.

Se a verdade fosse de um dos lados, quem é que decidiu que fosse assim ? O acaso ?
Não é bastante improvável que um montão de gente pense parecido uns dos outros, por simples "acaso" ?
E se fosse por acaso que alguem estivesse com mais clarividência sobre a verdade, o que é o acaso ?
Por mais que nos aprofundemos na analize uma pergunta sempre continua ali firme e forte....

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #166 Online: 14 de Junho de 2007, 00:22:47 »
Quando você diz que a religião tem conhecimentos que a ciência não possui, está ignorando a ciênca em detrimento da religião.
De forma alguma, para saber que uma possui conhecimento que a outra não… eu não posso ignorar nenhuma das duas.
Isso é o mesmo que dizer que a psicologia, possui conhecimento que a física não possui.
Dizer isso, não é ignorar a física…
"A ciências" na realidade é um conjunto de diversas ciências.
São fontes de conhecimento, da mesma forma que, nem tudo se pode pelas diversas ciências e, completamos essa lacuna com, digamos, a filosofia, também podemos faze-lo com a religião.
O que diferencia a "prática" filosófica da religiosa, é que a primeira se baseia na argumentação e na lógica enquanto a religião tem práticas fisiológicas e psicológicas que não são confiaveis.

Na religião, existe conhecimento sobre a mente humana, não encontrado na psicologia e na psiquiatria, isso não é ignorar essas ciências, é olhar para essas três coisas e ver que na religião existem conhecimentos que não são adquiridos nas duas ciências… (e que futuramente, podem fazer parte delas)
É apenas o seu relato e a sua opinião.

Dizer que a religião possui conhecimento único dela, em nenhum momento nega ou ignora a ciência.
O seu argumento é de que a religião é fonte de conhecimento. Eu vejo a religião apenas como conhecimento cultural. Nossa divergência fico por conta dessa percepção da religião.
Ou seja, nossa divergência fica por conta do seu desconhecimento do conhecimento presente na religião.
Isso seria o mesmo que você dizer que a filosofia é fonte de conhecimento e eu "divergir" disso…
Ou do seu desconhecimento sobre religião. É uma atitude comum a arrogância de dizer que detem o conhecimento numa discussão. Controle suas emoções.

Observação pessoal de fatos é uma evidência anedótica.
Está enganado, o "relato" é uma evidência anedótica.
A observação direta feita por uma pessoa, é a observação de um fato.
As mensagens expostas no fórum são relatos. Você aqui está fazendo um relato. Por isso é uma evidência anedótica.

Existem relatos pessoais dos mais diversos e o ceticismo científico é útil para distinguir ciência de não ciência, ou simplificadamente o que é verdadeiro do que é falso.
Exato, o RELATO, eu não estou falando com base em "relatos", mas com base em "observação direta".
A sua exposição do tema é uma relato seu.

Você não pode utilizar da sua experiência pessoal para validar um argumento. Existe a possibilidade de um erro da sua parte.
Sim, e existem formas de se corrigir esses erros e minimiza-los.
A observação direta, é só o primeiro e mais importante passo.
Um parecer independente de alguém observando a mesma coisa, é outro passo.
Depois vem a analise da hipóteses falseáveis e a refutação da hipóteses que se mostram falsas.
Se a observação é direta qual o motivo de não ser um conhecimento científico? O conhecimento científico só é científico pois é permitido a experimentação direta e objetiva.

O embasamento científico e filosófico eu pessoalmente consiredo adequado, e o religioso inadequado por ser dogmático.
Você defini que é dogmático, quando na realidade nem sempre é. (o Budismo é um exemplo disso)
Todo conhecimento pode e deve ser questionado, mesmo aqueles que dizem que não pode. Tudo vai depender da SUA atitude.
Está fazendo uma afirmação com base no seu relato. O seu relato de que fez uma observação direta é duvidoso, ainda mais por não ser científico, pois a ciência é contruida atravéz de experimentos. Qual é o motivo de não ser um conhecimento científico então?

Se um argumento seu é baseado na sua experiência pessoal e você não admite estar errado em decorrência disso é um argumento dogmático, ou podemos usar a expressão estética, que não é pejorativa.
Essa é a questão, não é baseado em minha experiência pessoal.
É baseado em evidências observáveis e em um método verificavel.
Então é uma ciência. Mas tem a questão da falseabilidade que é o critério de demarcação. Essa experiência pode ser falseável?

Devido a sua insistência em dizer que a religião detém conhecimentos que a ciência não possui. Insiste que só a religião possui enquanto eu refuto e digo que a filosofia complementa a ciência. Assim eu estudo a religião com base na ciência e na filosofia, principalmente com o racionalismo crítico.
Todos os meios possuem conhecimentos únicos, isso inclui a religião.
A psiquiatria possui conhecimento sobre a mente, que não é encontrado na religião.
Veja, é você quem NEGA que a religião possui conhecimento. O dogma é seu.
Eu nego e você afirma. Dois argumentos opostos. O conhecimento científico é falseável, já o seu não é. Cadê o seu ceticismo científico?

Esse seu comportamento que vejo inadequado ao dizer que uma experiencia pessoal pode ser reproduzida e ter o mesmo resultado que obteve. Não leva em conta que pode ter errado e tido uma percepção mental errônea.
Claro que leva isso em conta.
Essa é uma das vantagens de ser observável, outros observam as mesmas coisas e debatem sobre elas.
Muitas das hipóteses podem ser falseadas, nos levando a poder dizer o que aquilo não é.
Se for assim melhor, então estamos falando de ciência.

É como olhar por um telescópio.
Sua atitude é semelhante a daqueles que diziam: "Se eu olhar isso e ver o que você diz, pode ser o diabo a me enganar".
Engano seu, com a ciência é possível falsear uma uma hipótese explicativa. Eu estou do lado da ciência.

Assim como quando você olha por um telescópio e vê um planeta, isso pode ser uma ilusão sua.
Errado, observação direta não pode ser uma ilusão, caso contrário não é uma obersação direta e sim um delírio. 
Não confunda o com a falseabilidade ingênua:
Citar
A inexistência de fatos livres de teoria implica a insustentabilidade de uma versão de falseacionismo ou refutacionismo ingênuo que erradamente é atribuída a Popper. Para o refutacionismo ingênuo, uma teoria estaria indubitavelmente refutada quando os resultados observacionais (e/ou experimentais) fossem
incompatíveis com alguma conseqüência ou conclusão da teoria. Todo o nosso conhecimento é conjectural, inclusive as falsificações das teorias; as falsificações não se encontram livres de críticas e nenhuma teoria pode ser dada como “definitivamente ou terminantemente ou demonstravelmente falsificada” .Assim sendo, “qualquer falsificação pode, por sua vez, ser testada de novo”
http://www.if.ufrgs.br/~lang/POPPER.pdf

Existem diversas formas de se contornar e minimizar esse tipo de problema.
A mente distorce a realidade e já sabemos disso, a própria ciência tem esse conhecimento e diversas formas de demonstra-lo. Apesar disso, a ciência continua avançando em conhecimento.
Eu discordo do seu credo budista de que a mente distorce a realidade. Não ter conhecimento não é resultado de distorção da mente.

E você quer determinar que você é o conhecedor da religião com a premissa de que tem uma experiência de prática religiosa, e no caso eu não tenho o conhecimento e vejo a sombra. É arrogancia da sua parte pressupor isso.
Não é arrogância nenhuma apontar o erro de alguém.
Se um crente te diz que não acredita no BIG-BANG, porque não pode acreditar que o universos tenha surgido pela colisão frontal de dois asteróides que se auto criaram, seria arrogancia sua explicar que a teoria do BIG-BANG, não é exatamente isso?
Veja que você faz analogias da ciência com a religião. É como se não distinguisse a diferença entre as duas. Ciência tem hipóteses e teorias falseáveis. Religião tem os seus relatos e práticas infalseáveis. Se ocorrer de um conhecimento ser falseável ele se insere no conhecimento científico e não religioso.

Mas quer falar da mente humana do modo arbitrário definindo a religião como a detentora do conhecimento acerca do tema. Eu já disse que discordo, e nesse caso que você utiliza o exemplo da aspirina para comparar com uma prática religiosa.
Eu utilizo o exemplo da aspirina, para demonstrar que certas coisas não podemos "PROVAR", mas apenas ensinar a forma como a pessoa pode comprovar isso pessoalmente.
A palavra provar em ciência é inadequada, na verdade é feito testes empíricos que corroboram a teoria. A aspirina é corroborada por testes químicos e farmacológicos. Esses testes comprovam assim a eficácia da aspirina. Dúvidar da ciência é questão de não entender. Mas a ciência possibilita que alguém que duvide tente provar que a teoria está errada e na prática. Caso essa tentativa de refutação não tenha sucesso reforça a teoria.

Isso vale pra aspirina e pro que estamos discutindo.
A importância disso, é que aponta o que realmente importa, um meio de verificação.
Isso mostra a diferença entre o que eu estou dizendo e, digamos, o dragão invisível da garagem.
No caso do dragão invisível da garagem, não existe meio de verificação, no caso da aspirina e nesse, existe.
Você está apenas relatando que existe um meio de verificação através da observação direta e objetiva. Mas nem ao menos diz qual é o meio.

Exatamento, pois a sua experiencia pessoal não fazem dos seus argumentos verdadeiros. Tem a mesma validade que os meus na discussão.
Não, eu expliquei a lógica pela qual eles funcionam e, você simplesmente ignorou sem nem tentar contestar a lógica.
Apenas relatou, tudo o que diz é apenas relato pessoal seu.

Eu posso inclusive passar um testes simples, que confirmam a utilidade deles e o seu funcionamento conforme descrito por mim.
Essa é a questão.
Então passe o teste, vamos ao desafio. Mas tem que ser falseável, teste infalseável em que caso não atinja o resultado que você espera é infalseável, portanto dogmático.

A sua atitude, foi a semelhante a você me explicar como a TV funciona (e faze-lo corretamente) e, eu dizer que não é assim não, que isso é dogma seu e que a minha opinião tem a mesma validade que a sua.
A TV eu sei que existe, o teste que você apenas menciona que fez e nem ao menos o relata, fazendo a sua descrição não posso dizer que é real. Pode ser um equívoco seu.

Você é quem não está percebendo, que tem apego a verdades fixas sobre coisas que desconhece e, descarta informações precisas sem nem pensar sobre elas.
Não existe verdade fixa, essa é infalseável, são os dogmas. O seu argumento de que eu desconheco não tem embasamento pois você não me conhece para fazer tal julgamento.

Claro, se continuar encarando tudo com esse desdem…
Eu também posso dizer que a teoria do BIG-BANG, diz que ele foi criado pela colisão frontal de dois asteróides que se auto criaram… Eu posso dizer isso e, dizer que a sua versão do BIG-BANG é uma sombra.
Poder dizer, podemos tudo… mas isso não significa que seja verdade.
A teoria do Big Bang é comprovada pela radiação cósmica de fundo. É o que eu digo negar o conhecimento científico é desconhecer a ciência e a sua história. A ciência proporciona credibilidade pelo seu método transparente. Qualquer pessoa tem acesso ao conhecimento científico e a sua metodologia, conhecendo detalhadamente o seu funcionamento.

Você consirera um ensinamento. Textos religiosos podem ser interpretados de diversar maneiras e o principal é que podem ser discordados também, quando não se tem uma atitude religiosa. Agora se o texto coincide com a sua ética pessoal pode ocorrer de você e o texto estarem errados.
Mas normalmente uma pessoa religiosa não admite que seus textos possam estar errados. Espero que não faça o mesmo.
O mesmo pode ser dito sobre textos da filosofia e das ciências… poder "interpreta-los" não significa nada.
Mas a ciência trabalha com o método científico e uma refutação de seus conhecimentos tem que ser feito da mesma maneira. É o que garante a qualidade e validade do conhecimento científico.

Os textos religiosos contém uma pratica que leva a um resultado verificavel, nessa parte é como um manual descrevendo uma experiência para ser reproduzida.
Espero que não seja apenas experimentos indutivos, mas que possibilitem a refutabilidade.

Isso não contraria o conhecimento científico, é você quem "acha" que contraria.
E você acha que não contraria. Eu tenho as minhas experiência que dizem que contraria.

A filosofia "questiona" isso e levanta "hipóteses", a ciência investiga isso e demonstra algumas distorções.
A diferença é que a filosofia não "falseia" muitas das "hipóteses" e, a ciência testa apenas o que pode e conhece atualmente, isso faz as duas "desconhecerem" a intensidade disso e suas implicações.
A filosofia apesar de não fazer a experimentação trabalha com a lógica. Normalmente cada ciência tem a sua contrapartida filosófica que reflete acerca do conhecimento obtido para elaboração de novas hipóteses e teorias.

Já a religião, possui um meio de nos levar além disso.
O que na filosofia é hipótese, com a pratica religiosa que desconhecem, podemos confirmar ou refutar.
Então não é prática religiosa e sim científica, pois Popper faz o critério de demarcação da ciência e pseudo-ciência com o critério da falseabilidade ou refutabilidade.

Quando baseados pura e simplesmente da experiencia religiosa pessoal e elegendo textos religioso como ensinamentos de forma arbitrária sim.
Coisa que até agora eu não fiz…
A única coisa que eu fiz, além da argumentação sobre o tema, foi explicar como os ensinamentos
religiosos se encaixam nisso e, isso não foi nada arbitrário.
Fez relatos do que você define como ensinamento religioso. Evidência anedótica.

Acontece que, ao contrario do que você pensa, eu não baseio os argumentos na religião.
O que eu estou fazendo, é explicar a lógica da religião que você desconhece, e apontando as evidências disso FORA da religião.
Eu mostro o que a religião diz, depois como observar as evidências disso.
É isso que você não está entendendo até agora.
Primeiro você supões que eu não conheço religião. E diz isso por eu contrariar o que você relata como sendo religião. É muita presunção da sua parte. A evidência plausível até o momento é a da meditação, não mais.
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Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #167 Online: 14 de Junho de 2007, 00:25:49 »
Mesmo caso de Nietzsche, ele não acredita em nada a prióri, ele acha que nada faz sentido e assim valores morais também perdem o sentido, NO ENTANTO ele acredita ser possível que o ser, a partir do conhecimento do niilismo (ou seja, a partir do momento em que vive o niilismo), ele acredita que o ser passa a criar sua própria concepção da moral ou de qualquer coisa, torna-se um certo deus, pois aí está o deus que ele acredita… Portanto posso dizer que o Nietzsche também acredita num deus, Nietzsche também era criascionista, achava ser possível a criação a partir do nada.
Ele considerava o homem como deus e não o homem como o criador do mundo. É bem diferente. E a ética tem mesmo muito de pessoal, cada um define o que é certo ou errado para si, claro respeitando os limites sociais.
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Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #168 Online: 14 de Junho de 2007, 00:30:17 »
É possível compreender o mundo de forma racional e ainda sim compreender os crentes…

Eu repito uma coisa, não existe essa diferenciação entre certo e o errado, que alguns usuários gostam de criar para se diferenciar de crentes… Ambos estão diferentes um do outro.
Está errado. Compreender os crentes não impede de saber que estão errados por acreditarem em algo sem evidências.

Se a verdade fosse de um dos lados, quem é que decidiu que fosse assim ? O acaso ?
O raciocínio e o conhecimento. 

Não é bastante improvável que um montão de gente pense parecido uns dos outros, por simples "acaso" ?
E se fosse por acaso que alguem estivesse com mais clarividência sobre a verdade, o que é o acaso ?
Por mais que nos aprofundemos na analize uma pergunta sempre continua ali firme e forte…
Não existe acaso na crença de deus é uma questão cultural e tradicional principalmete através da religião. É bem diferente da ciência.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

blue pill

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #169 Online: 14 de Junho de 2007, 00:50:33 »
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Ele considerava o homem como deus e não o homem como o criador do mundo. É bem diferente. E a ética tem mesmo muito de pessoal, cada um define o que é certo ou errado para si, claro respeitando os limites sociais.

É a mesma coisa, eu acho que você tem confundido muito o conceito de deus com criação do universo.
Pode existir um deus que não é necessáriamente o criador do universo, ou pode também haver um deus que apenas criou e logo depois parou de manipular o universo.
Neste caso, nem precisa diferenciar o conceito, porque o deus que eu me referi que ele acredita, é o deus dentro do SER, que também é capaz de criar a partir do nada... Não estou falando de criação do universo, estou falando de criação apenas.
Como resultado do SER ter essa faculdade criativa, por conseguinte, poderia construir todo o mundo ao seu redor, mas também não é este o caso, eu me referi apenas ao deus dentro do SER, que é o responsavel pela escolha deste SER.

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Está errado. Compreender os crentes não impede de saber que estão errados por acreditarem em algo sem evidências.
Novamente, você ta dando ao conceito de deus uma caracteristica apenas, que é a criação do universo...
Bem, ninguem sabe quem criou, se é que foi criado, e nesta dúvida, tanto um crente quanto um cético se mantem no mesmo patamar, o de desconhecimento de tal criação.
"O universo foi criado por deus... Então quem criou deus?.... Então quem criou o universo ? então quem criou deus ?"  Isso tem fim ? Que eu saiba não... Ninguem detem o conhecimento disso, portanto isso não precisa ser objeto de estudo.
O deus do qual me refiro não tem nada a ver com isso, é o deus como criador dentro do SER.

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Se a verdade fosse de um dos lados, quem é que decidiu que fosse assim ? O acaso ?
O raciocínio e o conhecimento.
Suponho que então você tem conhecimento dos argumentos criacionistas certo ?

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Não existe acaso na crença de deus é uma questão cultural e tradicional principalmete através da religião. É bem diferente da ciência.

Ciência no sentido classico é saber das coisas, não importa o método que você utiliza, saber de deus é tão equivalente a priori quanto saber da lei da gravidade.


blue pill

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #170 Online: 14 de Junho de 2007, 00:57:19 »
Eu recomendo MUITO URGENTEMENTE para os céticos dogmáticos que leiam sobre Intuição, o metodo pelo qual a idéia surge e depois se desenvolve pela lógica.
O que estou querendo atentar aqui é o Intuir, que é um conhecimento que "brota" no ser, e que até hoje é um grande obstáculo.
A crença neste intuir é uma crença também, a partir daí é que se desenvolve o ceticismo e a descrença, a descrença A PARTIR de algo, A PARTIR daquilo que foi intuitivo, pois neste momento, o da intuição, ainda não ha um método.

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #171 Online: 14 de Junho de 2007, 01:21:40 »
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Ele considerava o homem como deus e não o homem como o criador do mundo. É bem diferente. E a ética tem mesmo muito de pessoal, cada um define o que é certo ou errado para si, claro respeitando os limites sociais.
É a mesma coisa, eu acho que você tem confundido muito o conceito de deus com criação do universo.
Pode existir um deus que não é necessáriamente o criador do universo, ou pode também haver um deus que apenas criou e logo depois parou de manipular o universo.
Não estou confundindo esse é o conceito de deus mais utilizado, tem as suas variações mas a criação do mundo está sempre presente.

Neste caso, nem precisa diferenciar o conceito, porque o deus que eu me referi que ele acredita, é o deus dentro do SER, que também é capaz de criar a partir do nada… Não estou falando de criação do universo, estou falando de criação apenas.
É homem como deus no sentido que Nietzsche, é mais descrito como um superhomem, pois ele foi o ateu que decretou a morte de deus.

Como resultado do SER ter essa faculdade criativa, por conseguinte, poderia construir todo o mundo ao seu redor, mas também não é este o caso, eu me referi apenas ao deus dentro do SER, que é o responsavel pela escolha deste SER.
E na verdade o único criador é mesmo o homem, deus é uma projeção que o homem faz num conceito que vai além de si, ao não entender a sua finitude e não a dejesar.

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Está errado. Compreender os crentes não impede de saber que estão errados por acreditarem em algo sem evidências.
Novamente, você ta dando ao conceito de deus uma caracteristica apenas, que é a criação do universo…
Bem, ninguem sabe quem criou, se é que foi criado, e nesta dúvida, tanto um crente quanto um cético se mantem no mesmo patamar, o de desconhecimento de tal criação.
"O universo foi criado por deus… Então quem criou deus?… Então quem criou o universo ? então quem criou deus ?"  Isso tem fim ? Que eu saiba não… Ninguem detem o conhecimento disso, portanto isso não precisa ser objeto de estudo.
O deus do qual me refiro não tem nada a ver com isso, é o deus como criador dentro do SER.
Mas de qualquer forma é um equívoco, não tem deus algum dentro do ser. É como considerar a consciência uma realidade além do cérebro.

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Se a verdade fosse de um dos lados, quem é que decidiu que fosse assim ? O acaso ?
O raciocínio e o conhecimento.
Suponho que então você tem conhecimento dos argumentos criacionistas certo ?
Os criacionistas falham ao tomar como pressuposto a existência de deus e fazem assim uma teoria infalseável.

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Não existe acaso na crença de deus é uma questão cultural e tradicional principalmete através da religião. É bem diferente da ciência.

Ciência no sentido classico é saber das coisas, não importa o método que você utiliza, saber de deus é tão equivalente a priori quanto saber da lei da gravidade.
E não me referi a esse sentido, e sim a ciência atual.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

blue pill

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #172 Online: 14 de Junho de 2007, 01:57:12 »
Quer dizer que o absurdo para você não é a existência de um deus, mas só a criação do universo por meio de um deus ?
Nossa.... Você fala muito estranho.... Quase não entendo...

Offline Adriano

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #173 Online: 14 de Junho de 2007, 02:01:17 »
Quer dizer que o absurdo para você não é a existência de um deus, mas só a criação do universo por meio de um deus ?
Nossa… Você fala muito estranho… Quase não entendo…
O conceito de deus é esse. Não adianta desvirtuar.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline NadaSei

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Re: Que tal olhar um pouco pra fora da caverna?
« Resposta #174 Online: 14 de Junho de 2007, 04:27:36 »
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Quando você diz que a religião tem conhecimentos que a ciência não possui, está ignorando a ciênca em detrimento da religião.

Não sei porque vc insiste em continuar NadaSei, só essa frase já seria motivo para eu desistir, o cara simplesmente DISTORCE tudo o que nós estamos falando.

 :no:
É difícil mesmo, mas eu acho interessante a forma como a mente dele "cria" essas interpretação distorcidas do que eu digo… Isso me parece um tipo de mecanismo de fuga do superego, que evita o desmoronamento das crenças.
Ps: Essa de que não existe inconsciente foi foda. :stunned:
:hihi:
Ao menos ele questiona a psicologia… Isso é muito bom.
Se você acredita que religião não passa de fantasia, está confundindo a religião, com o que na verdade, são suas próprias fantasias sobre o tema.
Religião é ciência. (Conhecimento).

 

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