E porque esse povo chora tanto?
Sei lá, eu não choro, sempre busco alternativas baratas para ter minhas coisas (sou pobre). Só não gostaria de um mecanismo estatal que, com o propósito de coibir a pirataria, de alguma maneira pudesse ser usado também para cercear a liberdade de expressão ou ser usado em perseguições políticas. Como eu já defendi num post muito antigo, ou se cria uma estrutura igual a da China para acabar de vez com a pirataria ou o mercado (os produtores e seus consumidores) busca uma alternativa para minimizar seus efeitos.
E, na boa gente, trabalho há vinte anos para o governo federal, sou um barnabé de quinta categoria, um zé ruela, e, mesmo assim, sei exatamente o quanto a alternativa de uma massiva fiscalização poderia surtir efeitos muito indesejáveis para todos nós. Não abro mão do Estado, mas, pelo menos para mim, o Estado tem que ser que nem uma divindade: estar presente no dia a dia das pessoas mas nunca aparecer.
Agora, tem muito sebo picareta por aí vendendo coisa usada por preço de nova. Tem que gastar muita sola de sapato e os dedos (se quiser comprar online) para achar alguma coisa que compense o trabalhão de procurar.