Como assim, cruelmente, Lela? Prolongando o sofrimento do animal, mais que o suficiente para salvar a própria vida, pelo prazer de vê-lo sofrer?
Porque, em legítima defesa - estou tentando imaginar - ali, no calor do momento, com a adrenalina nas alturas, o coração aos saltos, o pânico, a vida em risco e o instinto de auto-preservação grintando, matar uma animal que o ataca, ou mesmo uma pessoa, sei lá, deve ser quase uma reação expontânea, em que você só vai conseguir pensar no ato depois do feito.