Cada um de nós, no intuito de não ficar com as calças na mão no final do mês, sem conseguir zerar suas contas, sabe que a máxima da contabilidade é "para cada despesa, uma receita".
Obviamente, se somos capazes de enxergar nessa máxima nossa conduta financeira, qual seria a dificuldade para acompanhar então a gestão e a designação das verbas amealhadas com nossos IMPOSTOS, pois como o nome já diz, são compulsórios e, a menos que o sujeito faça um Caixa2, desviando por acrobacias contábeis algum, restaria apenas a conta e o reabastecimento de víveres, nada sobrando para a viagem de férias, ou os cursos de especialização, ou a manutenção dos bens?
O acompanhamento dos relatórios dos balanços contábeis dos Ministérios e demais órgãos do governo, no Portal da Transparência, pode servir como embasamento para moção de repúdio ao atos administrativos?
Não caberia a nós, espoliados cidadãos, cobrar a gestão dos recursos?
"Hay gobierno, soy contra." ??? E estamos dispostos a administrar a carga tributária? Estamos disponíveis para declinar nas Assembléias?
Nossa Democracia está calcada na responsabilidade que nossos representantes assumem na defesa dos interesses daqueles que os elegeram, portanto qual o espanto quando defendem interesses não compatíveis com os nossos?