Bem, vou responder então o que eu acho sobre a pergunta que eu fiz.
Separando por partes:
Acho que a maioria das pessoas acreditam que a escola pública/qualquer porcaria pública sempre será benéfico e justificará o imposto/dívida do governo, independente de qualquer outro fator.
A escola pública:
1- é um caso em que há A (na melhor das hipóteses representando C, quando não a si mesmo) gastando o dinheiro de B (classe média que sempre se ferra) para melhorar a vida de C (super ricos e pobres). Uma pessoa sensata vê logo que esse arranjo não é tão eficiente. Mais ainda, o governo não responde a um sistema de preços, mas sim em abstrações ideárias e na coerção para gastar.
Sobre a fábrica de tratores
É aqui que eu lhes pergunto, como o governo vai escolher entre a fábrica de tratores e a escola se este se baseia em filosofismo e abstrações, mas não em um sistema de preços (o mercado é falho, não?)? Faz os dois? Faz os helicópteros do Buckaroo também?
As abstrações, filosofismos e coerção do governo são melhores que um sistema onde os preços e a livre vontade dizem para as pessoas em que investir o seu próprio dinheiro suado no que acham que irá dar certo?
Acho muito incoerente alguém defender a criação de certos bens públicos como escola/hospital e não defender a planificação do resto da economia. Em última instância ou o sistema de preços e trocas voluntárias deve guiar a economia, ou as abstrações, filosofismo e coerção do governo guiam melhor a economia. Acho bizarro acreditar que por algum motivo o governo consegue gerar riqueza com uma escola pública mas não dominando todo o resto da economia (como por exemplo, fabricando tratores, algo que gera produtos bem mais palpáveis que educação).