Bem vinda ao clube, hehe, esse é um problema muito comum por aqui
A receita é ter paciência, na hora em que você parar de procurar você encontra alguém
Mas tem uma coisa (e essa é uma opinião minha muito plêmica
): um namorado não vai necessariamente resolver os seus problemas. Relacionamentos são coisas complexas e que às vezes acabam mal também, quantos casais infelizes não existem por aí? Por isso você não pode deixar sua felicidade dependendo da eventualidade de você por acaso conhecer alguém legal, na verdade essa espectativa é muito perigosa: se você entra em um relacionamento acreditando que só pode ser feliz se estiver ao lado da pessoa amada, se seus sentimentos são reféns dos do seu parceiro, provavelmente você será assombrada o tempo inteiro pelo ciúme e pelo medo de perdê-lo, dois sentimentos que eu acredito que envenenam uma relação e que causam mais sofrimento do que prazer. Nesse caso o amor vira uma droga que causa dependência e eu, pessoalmente, não desejo para mim nem para os meus amigos um amor assim. Por isso eu recomendo que primeiro você busque encontrar paz e tranqüilidade para viver feliz sozinha, aceitar e amar a si mesma, estar consigo para o que der e vier. Nesse caso, se alguém especial aparecer na sua vida, você estará apta para construir uma relação saudável e livre com ele, um amor generoso onde ambos colaboram para construir a felicidade juntos, não um amor possessivo que supõe que a felicidade esteja pronta, mas que depende de subjugar e controlar o que o outro sente.
Infelizmente, acho que esse é o tipo de coisa que só se aprende na prática. Acho que todo mundo já teve um relacionamento que achava que seria o derradeiro, que traria felicidade aos dois e que seria eterno. Não importa quanto os outros falem que isso não é 'certo', sempre nos resta a imaginação de que conosco será diferente.
Na verdade, o que se tem de aprender é que nós temos sim algum controle sobre nossas emoções, coisa que duvidei exatamente um ano atrás, quando o Ocê (

) me disse.
Esta minha lamentação é estranha, não sei explicar direito. Eu
senti como o tempo passa rápido. Eu entendia logicamente como uma vida é relativamente curta, mas nunca me dei conta disso de uma maneira subjetiva. Deve ser porque ontem à noite eu fiquei pensando na diferença de tamanhos das coisas em escala astronômica (nós em relação à Terra, a Terra em relação ao Sol, ...).
Felizmente, isso não está relacionado à perda de ninguém, próximo ou não. E acho que isso pode virar uma jubilição, está aqui por um choque momentâneo.