15/07/207
Frente parlamentar quer proibir aborto no caso de estupro
Criada em abril passado, a Frente Parlamentar Contra a Legalização do Aborto - Pelo Direito à Vida tornou-se um dos grupos mais atuantes do Congresso Nacional. Os 199 parlamentares, entre deputados e senadores - o que representa 33,5% das duas Casas - têm agitado os corredores da Câmara com seminários e prepara uma nova ofensiva: a distribuição de uma cartilha intitulada "Por que Somos Contra o Aborto", com 30 mil exemplares.
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Outro grupo atualmente também bastante atuante, e provavelmente até mais que o de cima, são os favoráveis a legalização do aborto mesmo em situações que não oferecesse riscos a gestantes e/ou onde o feto não sofresse de nenhum problema genético. O problema é a forma como eles militam a favor disso:
A GRANDE MENTIRA SOBRE AS 200 MIL MULHERES QUE MORRERIAM EM DECORRÊNCIA DO ABORTO [POR ANO NO BRASIL]. PIOR: O GOVERNO BRASILEIRO AJUDA A ESPALHAR A FALÁCIA.
Num primeiro momento eu até fui favorável a este tipo de aborto, até no máximo o 3 mês de gestação (tempo em que o sistema nervoso central termina de se de formar)* desde que os esforços do governo fossem direcionados em sua maioria não para os processo de abortamento em si, e sim para a prevenção de gestações indesejáveis, evitando desta forma qualquer problema futuro em decorrência desta gravidez, bem como o aborto e/ou problemas econômicos e etc.
Posteriormente eu adicionei outro porém, que era o de levar em conta a opinião do genitor e não só a da gestante, visto que este também é parte interessada no assunto.
Mas agora, quanto mais acompanho a militância pró-aborto, mas eu começo a me tornar contrário ao aborto, e não só pelo fato dos argumentos de muitos dos favoráveis ao aborto estarem sustentados por falácias, sensacionalismo barato e mentiras, mas também pelo fato que hoje, com educação e métodos anticonceptivos adequados, já se é possível com quase 100% de eficácia, impedir uma gestação indesejada, e por este motivo, a necessidade de um aborto (e os problemas a eles relacionados, como a morte do feto, e/ou mesmo da gestante).
Estou quase inclinado a ser favorável a deixar a legislação sobre o aborto no Brasil, da forma como já está, somente permitido em casos de estupro, má formação do feto, e riscos de vida para a gestante. Sendo proibido em todos os outros casos, visto que estes podem todos eles, serem evitados com a educação e os métodos anticonceptivos adequados.
* Ou seja, o feto já está altamente suscetível ao sofrimento físico (e provavelmente sofrerá em caso de ser eliminado em um aborto).
Abraços!