Autor Tópico: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.  (Lida 32471 vezes)

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Offline Fabi

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #200 Online: 11 de Agosto de 2007, 13:48:22 »
Falou pouco mas falou bonito...  :lol:
Até que tem homem que não é tão insensível assim :chorando: ...
Você é do grupo de ceifadoras e eu que sou insensível? Eu só quero que algumas normas de direito existam no meu país, como "A vontade de alguém não é motivo para tirar a vida de outrem.", "Ninguém pode violar meu direito a família(relações humanas)." e tantas outras...

Fabi, acorda pra vida. Sofrer, todo mundo sofre. Não tem algo mais comum na vida humana.

Se as pessoas tivessem direito de matar dependentes que as fizessem sofrer teriamos um número grande de enterros de ex-esposas. :D


Não se engane, Fabi. Sensibilidade não tem nada a ver com o quanto batemos palmas pros seus interesses.
:hein: Seu nome é Diego?
Então eu não falei pra você... Essa é a última resposta que te dou por aqui (clube cético em geral)...

Concordo, Adriano.
Isso sem contar alguns argumentos de índole machista que surgem e por isso mesmo inúteis.  :wink:
A maioria dos argumentos contro o aborto tem índole machista, ou religiosa, por isso eles apelam, o único até hoje que apresentou outro argumento, um tanto diferente, foi o Ilovefoxes...
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

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Tarcísio

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #201 Online: 11 de Agosto de 2007, 14:36:23 »
Qual o erro do argumento em ter índole machista ou emotiva ou religiosa, PORRA?

Por que você não mata pessoas? Por que você não rouba? Por que eu não invado sua casa? Será que se eu puder classificar as coisas de feministas, liberais, comunistas, capitalistas, antitranspirantistas elas passam a estar erradas?!

Alguém chama o BluePill pra cá pra prescrever uns boosters mentais pra vocês.

Ps.:Peço desculpas aos moderados, como vocês, tenho dúvidas no assunto, admito, mas estão longe desse debate feijão com arroz que a mera desclassificação constante por adjetivos sortidos parece ter força tão superior e definitiva. Se me faço de defensor ferrenho é pra não deixar que os abortistas se tomem por certos. Como os tapados ai de cima. Se alguém com cérebro puder entrar no tópico eu agradeceria.
« Última modificação: 11 de Agosto de 2007, 14:43:39 por Tarcísio »

Offline Adriano

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #202 Online: 11 de Agosto de 2007, 14:57:03 »


Como os tapados ai de cima. Se alguém com cérebro puder entrar no tópico eu agradeceria.
:hein:

Esse é o nível do seu diálogo, ofensas diretas :nao3:

E quer falar alguma coisa sobre ética ainda  :sleepy:
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Tarcísio

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #203 Online: 11 de Agosto de 2007, 15:00:46 »
Vocês já prejudicaram demais esse tópico. A Fabi fica numa choradeira que afasta qualquer um e você enchendo o saco tentando arrumar qualquer brecha pra usar metalinguagem. Porra, está na fase do chororo, do mimimi, da metalinguagem? Vai abraçar o capeta. O assunto é sério e não anda, assim não dá.

Offline Adriano

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #204 Online: 11 de Agosto de 2007, 15:10:31 »
Quem não está levando o assunto a sério é você, em destratar os demais interessados no tema e ficar os rotulando a revelia.

Eu falo diretamente sobre o tema aborto. Você que está questionando a minha linguagem utilizada e a rotulando de metalinguagem. Eu apenas peço respeito a minha pessoa, pode falar o que quiser dos argumentos, mas não usar da falácia ad hominem, que é muito prejudicial para um assunto sério.

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Tarcísio

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #205 Online: 11 de Agosto de 2007, 17:40:49 »
A revelia não. O que chove de MP falando de vocês não está no gibi.

Offline Adriano

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #206 Online: 11 de Agosto de 2007, 17:54:43 »
Isso não justifica ofensas e nem rótulos, o tema do tópico não está relacionado as suas mensagens pessoais de conteúdo crítico a mim. Fofocas a parte. Como você disse, o assunto é sério e deve ser tratado como tal, e o mínimo para isso é respeito. Como pode argumentar sobre ética sem utiliza-la na discussão?
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Tarcísio

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #207 Online: 11 de Agosto de 2007, 18:43:47 »
Claro que justifica.

Estamos num lugar, eu reclamo que vocês viajam, as pessoas me mandam MPs dizendo que vocês viajam... isso só não deve justificar nos seus onirismos cientificistas, mas pra mim é uma garantia considerável. Infelizmente não é questão de ética. É de capacitação.

Offline Adriano

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #208 Online: 11 de Agosto de 2007, 19:00:54 »
É puro preconceito e ofensa gratuita. Quem é você para falar da minha capacitação enquanto pessoa e interlocutor? Se baseia em que para isso? Está só me ofendendo e julgando-se superior e nada mais. A capacidade é vista através da argumentação e da educação, e isso está lhe faltando no momento.

Sua atitude deveria ser em relação aos argumentos, mas não, é mais fácil novamente me ofender. Aproveite, você pode, eu tenho que guardar os meus impulsos e racionalizar a situação. Não posso cair no mesmo erro seu e dizer que seus argumentos são errados devido a eu não gostar de suas atitudes. Mas isso não me impede de reclamar sobre sua atitude desrespeitosa e ofensiva para comigo.

Em termos de discussão nossos argumentos tem que ter o mesmo peso, e válidas para o tema proposto. Você já desvia o assunto para fofocas sobre mim, já que eu mesmo não recebi nenhuma reclamação através de MP sobre  minha conduta. Justifica-se através desse comportamento desprezível, e contra as regras do fórum, que é desqualificar a pessoa para valer as suas idéias, falácia ad homimem.

Não estamos aqui discutindo a minha capacitação e nem pode ser discutido no tópico, e isso tem ocorrido várias vezes por você aqui nesse tópico.

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Tarcísio

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #209 Online: 11 de Agosto de 2007, 19:18:46 »
Fala com a minha mão ai.

Offline Adriano

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #210 Online: 11 de Agosto de 2007, 19:25:54 »
Mas continuando o tema de forma racionalista e crítica, mais uma boa reportagem para acrescentar a discussão:

Brasileiros não conhecem realidade do aborto no país, avaliam feministas

   
Brasília - A falta de informação é o principal motivo que leva a maioria dos brasileiros a se posicionar contra o aborto, na avaliação de integrantes de movimentos feministas que são favoráveis ao aborto no Brasil. Segundo Dulce Xavier, do movimento Católicas Pelo Direito de Decidir, as pessoas não levam em conta a dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos e a violência sexual contra as mulheres, o que leva, muitas vezes, a uma gravidez indesejada.
"Isso faz com que as pessoas se manifestem radicalmente contra, sem analisar toda a questão que envolve a interrupção da gravidez de forma clandestina no Brasil", afirma, lembrando também que esses fatores fazem com que o índice de mortalidade materna continue alto no país.

Na avaliação da militante, que também participa da Jornada pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro, é preciso discutir a questão do ponto de vista da saúde, e não apenas como uma questão moral. "Contra o aborto todas as pessoas são. Ninguém defende o aborto como método anticoncepcional. O que o movimento de mulheres está reivindicando é que ele deixe de ser crime para justamente diminuir a sua prática".

Ela considera as declarações do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, bastante importantes para a questão da saúde pública no Brasil por incluir o tema do aborto clandestino na questão de saúde reprodutiva. "Isso é também um reconhecimento de que as mulheres têm condição de tomar decisão sobre o seu corpo e que a sociedade precisa respeitar a decisão das mulheres".

Ela explica que a função dos católicos não é julgar as mulheres que recorrem ao aborto. "Nenhum ser humano cristão deve julgar a atitude dos outros, ao contrário, deve acolher e demonstrar a sua solidariedade com essas pessoas que estão num momento difícil da vida", afirma Xavier.

Para Sílvia Marques Dantas, integrante da Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e representante do movimento de mulheres no Conselho Nacional de Saúde, as poucas informações existentes na sociedade são distorcidas. "É necessário mais informação, mais educação para que as pessoas se posicionem melhor sobre isso", alega.

Ela lembra os avanços obtidos pelo governo federal em relação ao assunto, como na elaboração de normas técnicas para os abortos já previstos em lei, com o objetivo de dar uma melhor assistência às mulheres. Apesar de considerar o posicionamento do ministro da Saúde realista, ela não concorda com a realização de um plebiscito sobre o tema, pois, segundo ela, essa é uma questão privada.

A conselheira admite que a distribuição de contraceptivos pelo governo federal ainda é feita de forma irregular, e que as mulheres ainda têm dificuldade para se prevenir. No entanto, ela acredita que, mesmo se tivessem mais acesso aos métodos preventivos, as mulheres brasileiras continuariam praticando abortos, embora em menor escala.

Analisando a realidade de outros países, Dantas prevê que, se aprovada a legalização do aborto no Brasil haveria um aumento da realização desse procedimento no início, mas logo após a incidência deveria diminuir. "Isso porque a descriminalização do aborto vem acompanhada de uma série de medidas que garantem às mulheres fazer o acesso à contracepção. Nos países em que o aborto é legalizado, existe uma legislação que presta uma melhor assistência ás mulheres e que por isso, reduz a incidência de casos de gravidez não desejada", explica.

Não há chance de discutir a legalização do aborto no Congresso Nacional, afirma deputada

O Congresso Nacional ainda não está preparado para debater a ampla legalização do aborto. Esta é a avaliação da deputada federal Luciana Genro (PSol-RS), que defende a discussão do tema com a sociedade brasileira. Ela apresentou na Câmara dos Deputados um projeto de lei que permite o aborto em casos de fetos que não desenvolveram o cérebro.

Segundo a parlamentar, essa foi uma forma de abordar a questão de forma mais amena. "Eu acredito que esse é um caso em que mesmo as pessoas que são frontalmente contrárias ao aborto podem compreender e aceitar", explica a deputada. Para Genro, a sociedade brasileira e o Congresso Nacional estão mais preparados para um pequeno passo como este do que para um gigantesco passo que seria o fim da criminalização completa do aborto.

Luciana Genro acha que é esse raciocínio que move a ação dos demais parlamentares favoráveis ao aborto. É que a maioria das propostas apresentadas pelos deputados e senadores brasileiros tratam apenas de casos específicos.

No Senado, existem apenas três matérias tramitando sobre o assunto, e todas abordam a permissão do aborto no caso de o feto se desenvolver sem cérebro ou com doença grave que o leve à morte ainda no útero.

Na Câmara, 19 propostas tratam diretamente do assunto, das quais sete são contra o aborto e pedem a revogação dos direitos já garantidos (como nos casos de estupro ou risco de morte para a mãe) ou a tipificação do aborto como crime hediondo. Nove projetos são favoráveis ao aborto em casos específicos e apenas uma propostas de lei pede a descriminalização total do aborto. O Projeto de Lei 1.135/91 está na Comissão de Seguridade Social e Família desde 1992.

Para Luciana Genro, essa realidade se impõe porque existe uma bancada extremamente conservadora dentro do Parlamento brasileiro. Segundo ela, embora o Congresso Nacional seja a caixa de ressonância da sociedade brasileira, ele também tem algumas distorções. "Isso é resultado do poder econômico, do dinheiro que compra muitos mandatos", avalia a parlamentar. "Então, efetivamente, aqui no Congresso Nacional não há chance de um projeto que defenda a legalização ampla do aborto prosperar. Não há nenhuma possibilidade", conclui.

A discriminação social é uma das principais razões apontadas por Luciana Genro para defender a legalização do aborto. Segundo ela, não é justo que as mulheres ricas recorram a clínicas especializadas enquanto as pobres tenham que realizar abortos em condições precárias, arriscando sua saúde e sua vida. "Os números mostram que o aborto é uma realidade na sociedade brasileira", afirma a parlamentar, que defende a realização de um debate sem a interferência de crenças religiosas.

Segundo ela, o estado brasileiro, por ser laico, deve priorizar o bem-estar do conjunto da população e as políticas públicas adequadas para garantir a saúde pública. "Algumas mulheres decidem ter um filho mesmo sem condições, ou diante de um estupro. Essas são decisões heróicas que devem ser aplaudidas. Mas aquelas que não conseguem levar adiante, que não tem condições emocionais ou financeiras de levar adiante essa gravidez, não devem ser penalizadas", afirma a parlamentar.

A deputada gaúcha acredita que a realização de um plebiscito sobre o tema seria a forma mais democrática de decidir a questão, mas ressalta que ele deveria ser precedido por um amplo debate onde todas as partes pudessem se expressar. Para ela, a discussão na sociedade brasileira ainda não está madura. "Justamente por isso é que precisamos fazer o debate, para que a população possa se posicionar de forma tranqüila e equilibrada sobre o assunto, sabendo que a opção pela fé religiosa é um direito de cada um, mas que isso não pode impor ao conjunto da sociedade a sua opinião", posiciona-se Luciana Genro.

Para a Parlamentar, o Brasil ainda não teve um debate tranqüilo e despido de emocionalidades radicais sobre esse assunto. Ela congratulou o ministro da Saúde pela iniciativa de abordar o assunto e disse que, pela delicadeza do tema, a decisão não pode ser imposta à sociedade. "Ninguém quer impor um conceito que não está maduro na sociedade. Abrir essa discussão é o primeiro passo e a partir disso nós vamos poder evoluir para pensar qual a melhor forma de tomar uma decisão", argumenta.

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/04/14/materia.2007-04-14.5736568094/view
« Última modificação: 11 de Agosto de 2007, 19:30:57 por Adriano »
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Luiz Souto

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #211 Online: 11 de Agosto de 2007, 19:38:29 »
A prática, que é crime no Brasil e que pode ser penalizada com um a três anos de prisão, converteu-se na terceira causa de morte materna no país.

O aborto ilegal é "um problema de saúde pública e tem de ser enfrentado como tal, pelo que seria interessante que os políticos promovessem uma alteração legislativa", advogou Adessa.

Isso demonstra o absurdo da ilegalidade do aborto, e das mortes provocadas pela inconseqüência ética dos moralistas que tentam manter normas sem base alguma. A denominação de pró-vida é bem enganadora, deveria ser pró-morte, para evidenciar a realidade da situação.

Mas sou otimista e vejo a legalização do aborto como um avanço social que será em breve conquistado, a sociedade discutindo o assunto começa a entender melhor a questão.  :)


Concordo plenamente Adriano.  :ok:
A posição "pró-vida" é em última análise uma posição hipócrita porque defende a manutenção de uma situação em que quem tem como pagar interromperá a gravidez com segurança e quem é pobre arrisca morrer na mão de curiosas ou por tentar métodos abortivos por conta própia.
No início da faculdade não tinha opinião formada sobre o aborto , acha meio forçada a propaganda de ser um  "direito da mulher" , mas depois de assistir adolescentes morrendo por tentativas de aborto , com choque séptico por infecção uterina , mudei de posição ; hoje sou realmente Pró- Vida ou seja Pró Interrupção Voluntária da Gravidez.
A gravidez indesejada vai manter as taxas de aborto e se ele for mantido clandestino as taxas de mortalidade aumentadas o acompanharão , a legalização da IVR é , no mínimo , uma estratégia de redução de risco.
É claro que ela tem embutida a questão de quando o feto pode ser considerado um ser humano , mas uma solução mais pragmática como a da legislação americana , que estipula poder ser feita a IVR se os recursos tecnológicos não permitirem a sobrevida da criança fora do útero pode ser adotada temporariamente.
De forma geral se nós definimos que a morte ocorre com a cessação da atividade neuronal acima do tronco cerebral ( morte cerebral) o início da vida pode ser considerado a partir do surgimento de  atividade cerebral organizada  nas estruturas cerebrais superiores , porém a partir de que momento esta vida pode ser considerada humana  é que é a questão a ser definida.

Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

A liberdade só para os que apóiam o governo,só para os membros de um partido (por mais numeroso que este seja) não é liberdade em absoluto.A liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa de maneira diferente. - Rosa Luxemburgo

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Offline Fabi

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #212 Online: 11 de Agosto de 2007, 20:07:48 »
A prática, que é crime no Brasil e que pode ser penalizada com um a três anos de prisão, converteu-se na terceira causa de morte materna no país.

O aborto ilegal é "um problema de saúde pública e tem de ser enfrentado como tal, pelo que seria interessante que os políticos promovessem uma alteração legislativa", advogou Adessa.

Isso demonstra o absurdo da ilegalidade do aborto, e das mortes provocadas pela inconseqüência ética dos moralistas que tentam manter normas sem base alguma. A denominação de pró-vida é bem enganadora, deveria ser pró-morte, para evidenciar a realidade da situação.

Mas sou otimista e vejo a legalização do aborto como um avanço social que será em breve conquistado, a sociedade discutindo o assunto começa a entender melhor a questão.  :)


Concordo plenamente Adriano.  :ok:
A posição "pró-vida" é em última análise uma posição hipócrita porque defende a manutenção de uma situação em que quem tem como pagar interromperá a gravidez com segurança e quem é pobre arrisca morrer na mão de curiosas ou por tentar métodos abortivos por conta própia.
No início da faculdade não tinha opinião formada sobre o aborto , acha meio forçada a propaganda de ser um  "direito da mulher" , mas depois de assistir adolescentes morrendo por tentativas de aborto , com choque séptico por infecção uterina , mudei de posição ; hoje sou realmente Pró- Vida ou seja Pró Interrupção Voluntária da Gravidez.
A gravidez indesejada vai manter as taxas de aborto e se ele for mantido clandestino as taxas de mortalidade aumentadas o acompanharão , a legalização da IVR é , no mínimo , uma estratégia de redução de risco.
É claro que ela tem embutida a questão de quando o feto pode ser considerado um ser humano , mas uma solução mais pragmática como a da legislação americana , que estipula poder ser feita a IVR se os recursos tecnológicos não permitirem a sobrevida da criança fora do útero pode ser adotada temporariamente.
De forma geral se nós definimos que a morte ocorre com a cessação da atividade neuronal acima do tronco cerebral ( morte cerebral) o início da vida pode ser considerado a partir do surgimento de  atividade cerebral organizada  nas estruturas cerebrais superiores , porém a partir de que momento esta vida pode ser considerada humana  é que é a questão a ser definida.


E sem leis para definir como, e sobre que condições deve ser feito um aborto, a mulher vai abortar 3, 4 vezes, e a qualquer altura da gestação, não tem leis, e os " médicos" que fazem isso em clínicas clandestinas só vão fazer o aborto, mas não vão nem explicar como a gravidez pode ser evitada, e nem vão falar que o aborto é só em último caso, e nem vão falar dos riscos da mãe ao se submeter a esse procedimento... na ilegalidade o aborto fica assim, sem leis, e pode ser feito de qualquer maneira, até numa gestação de 8 meses e os anti-aborto adoram mostrar fotos disso... mas não sei se é por falta de informação ou por desonestidade pura mesmo, aquela situação só acontece quando o aborto é ilegal....
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Offline Fabi

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #213 Online: 11 de Agosto de 2007, 20:18:50 »
Obstetra contesta: não vão estimular aborto
   
Raphael Prado
 
Cerca de 700 mulheres brasileiras, todos os anos, morrem em conseqüência da prática de abortos inseguros. Mas uma proposta uruguaia, que está sendo estudada pela Secretaria de Saúde de Campinas - interior de São Paulo - para implantação na rede pública municipal pretende mudar esse número.
A idéia é do dr. Aníbal Faúndes, professor aposentado de obstetrícia da Unicamp, que é também coordenador do Grupo de Trabalho sobre Aborto Inseguro da Figo (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia). Ele foi um dos que ajudaram a implantar o sistema em Montevidéu, capital uruguaia, e, aos 76 anos, assessora os colegas vizinhos na expansão do programa para todo o País.

Muita coisa precisa ser esclarecida, no entanto, contrariando uma divulgação equivocada que parte da mídia fez do projeto. Atribuindo-o à Ong BemFam (Bem-Estar Familiar no Brasil), alguns veículos de comunicação noticiaram uma "orientação ao aborto", consultando especialistas sobre uma eventual ilegalidade da prática:

- É o contrário! Por isso que eu digo, se o bispo de não sei onde, que opinou no Estadão, conhecesse o programa, ele não o teria condenado como condenou - comenta Faúndes.

Pela idéia do obstetra, já implantada no Uruguai, haverá uma orientação à gravidez, e não ao aborto. Quando se sabe que uma paciente pretende praticá-lo, ela é convocada a fazer uma consulta. Então recebe informações sobre alternativas, como a adoção, ou auxílio para criação do filho. Além disso, é informada dos riscos de praticar um aborto ilegal, sem condições de higiene etc.

- Não perguntam qual é a decisão dela. Se ela quiser dizer, tudo bem. Se não quiser dizer nada, tudo bem também - afirma Faúndes.

Segundo o médico, no Uruguai, as mortes por decorrência do aborto - que chegaram a ser metade da mortalidade materna no país - foram reduzidas a zero. E ele cita o presidente Lula para justificar a idéia:

- Ele disse, no último dia 9 de maio, o que todo mundo pensa: "ninguém gosta do aborto". Mas a pergunta é: a mulher tem que morrer?

E também retruca as acusações de que a orientação incentivaria o aborto e estaria fazendo apologia de uma prática criminosa. Ele afirma ter tomado o cuidado de consultar o juiz José Henrique Torres sobre a legalidade da questão. Conta que ele não só gostou da idéia como achou que precisava ser implantada em todo o Brasil. E pegou pareceres de vários outros juízes para apoiar seu parecer.

O projeto ainda está em estudo pela Secretaria de Saúde de Campinas e não tem data para começar a vigorar. Faúndes ressalta que, no Uruguai, o projeto tem respaldo do Ministério da Saúde local.

Leia a íntegra da entrevista com o obstetra que defende a implantação da idéia no Brasil:

Terra Magazine - O senhor pode explicar melhor esse projeto?
Aníbal Faúndes - O primeiro ponto a ser explicado é que o projeto não é da Ong BemFam. Eu conheço muito bem esse projeto por ter colaborado com colegas uruguaios na implantação naquele país. O que eu tenho participado é de tentar implantar essa proposta aqui em Campinas, através da Secretaria de Saúde. E falei com o secretário sugerindo que repetissem essa experiência. A BemFam chegou depois, ajudando na parte logística.

E como é o projeto no Uruguai?
O Uruguai é um país que tem uma mortalidade materna menor que a do Brasil. É relativamente baixa. Porém, 1/3 das mortes maternas está relacionada a aborto. No Hospital Universitário de Montevidéu, em torno do ano 2000, a taxa de mortalidade materna por aborto chegou a ser metade de todas as mortes maternas. Isso provocou uma grave preocupação por parte dos colegas uruguaios, que decidiram tentar alguma forma de reduzir essa mortalidade materna.

Lá o aborto é proibido como aqui?
Exatamente como aqui. Os mesmos tipos de permissões, não exatamente igual, mas em termos gerais é muito parecido. Mas partiram de um princípio: a lei proíbe realizar o aborto. Mas a lei não proíbe atender a mulher antes e depois do aborto. O segundo princípio é que todo cidadão tem direito à informação. A estar plenamente informado dos riscos que decorrem de suas condutas. Então eles decidiram convocar as mulheres que estavam pensando em provocar um aborto ou que tinham intenção de provocá-lo, para ter uma consulta antes do aborto.

E que tipo de informações passavam?
Primeiro fazem um diagnóstico se ela realmente está grávida. Depois, se a gravidez é normal, se o feto é normal, uma série de patologias... Terceiro, se não correspondia à circunstância em que o aborto é permitido por lei - estupro, risco de morte decorrente da gravidez... Depois, uma etapa de informar a mulher sobre alternativas: de adoção, de ficar com o filho, de receber atendimento especializado para ela etc. Em um ambiente muito humanizado, de muita solidariedade com a mulher.

Até então, sem abordar a questão de aborto com a paciente?
Não perguntam qual é a decisão dela. Se ela quiser dizer, tudo bem. Se não quiser dizer nada, tudo bem também. Em seguida colocam os riscos que ela corre ao provocar um aborto na clandestinidade. O risco de colocar uma sonda, ou um arame dentro no útero, de fazer com uma pessoa não competente, com medidas não higiênicas, qual é o risco de usar Citotec (medicamento comumente conhecido como abortivo). E é tudo informação que está no site da Organização Mundial de Saúde. Não é informação privilegiada, desconhecida, que uma pessoa com acesso a internet não possa ter. E fundamentalmente eles solicitam que ela retorne dentro da próxima semana ou mês, qualquer que tenha sido a decisão. Se ela optar pelo aborto, o projeto dá oportunidade de informar sobre a decisão. E ela sai da consulta com um método anticoncepcional para que ela não volte a passar pelo mesmo processo. O objetivo do programa é de tentar reduzir o aborto e que a mulher que faça o aborto tenha mesmo risco, tendo consciência.

E esse atendimento seria dado para qualquer mulher que procurasse o serviço público de saúde?
Lá no Uruguai, no Hospital Universitário de Montevidéu, é dado a toda mulher que queira consultar. Então o objetivo é reduzir o aborto, reduzir os danos provocados por uma conduta social não desejável, mas que a gente não pode evitar, e terceiro, reduzir os abortos a longo prazo por acompanhamento.

Então a grande polêmica que está sendo posta de maneira errada é que não é uma orientação para o aborto?
É o contrário! Por isso que eu digo, se o bispo de não sei onde, que opinou no Estadão, conhecesse o programa, ele não o teria condenado como condenou.

É uma orientação de gravidez, que traz orientações de aborto seguro, considerando que ela pode cogitar essa hipótese?
Exatamente isso. Ela vai até lá e diz que quer abortar. Nossa gente o que vai fazer? Aconselhar, explicar as opções. No Uruguai, muitas mulheres que estavam com a gravidez avançada, de 12, 14 semanas, considerando os riscos, decidiram não abortar. É dar a informação que a mulher tem direito a ter, sobre sua gravidez e os seus riscos.

Isso já tem data para começar em Campinas?
É uma proposta que a Secretaria de Saúde de Campinas está assumindo, mas eu não sou a pessoa para dizer se já tem data. A secretaria já tem um programa de doenças sexualmente transmissíveis muito importante, premiado nacional e internacionalmente, e a idéia é implantar dentro desse programa a orientação.

Independentemente do foco, mesmo que na orientação tenha a informação sobre o aborto...
A gente teve o cuidado de encomendar um parecer do juiz José Henrique Torres, que é professor de Direito Penal, uma pessoa muito conceituada, pedindo que ele estudasse o assunto, se era legal ou não. E ele entregou um parecer entusiasmadíssimo, pensando que essa era uma proposta que deveria se estender para todo o Brasil. E ele mesmo solicitou a outro jurista sua opinião sobre o parecer dele, e tem o apoio de uma lista de juristas que concordam que isso não tem nada de ilegal.

E no Uruguai houve uma redução considerável das mortes maternas?
Foi notável. Acabaram as mortes maternas nos hospitais! Foi como o presidente Lula disse no último dia 9 de maio, que é o que todo mundo pensa: "ninguém gosta do aborto". Mas a pergunta é: a mulher tem que morrer? Se você acha que não, tem que fazer o possível para que ela não morra. Tentar ajudá-la, mudar sua conduta. E uma vez que ela está grávida e decidida, a gente tem que tentar evitar a morte.
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Offline Nightstalker

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #214 Online: 14 de Agosto de 2007, 23:40:25 »
Uma violência não pode justificar outra. Acho que seria puro bom-senso a mulher ter o bebê, o Estado poderia garantir assistência psicológica para a mulher, a criança que está dentro dela não tem culpa de ter vindo ao mundo devido a um ato de violência. Aborto é assassinato e na minha opinião só pode ser permitido em casos de risco à vida da gestante.
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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #215 Online: 14 de Agosto de 2007, 23:42:55 »
Citação de: Adriano
Mas sou otimista e vejo a legalização do aborto como um avanço social que será em breve conquistado, a sociedade discutindo o assunto começa a entender melhor a questão.

A legalização do infanticídio é uma aberração jurídica que provavelmente não terá o aval dos parlamentares. Felizmente nosso país é muito religioso, há males que vem para o bem...
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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #216 Online: 14 de Agosto de 2007, 23:44:26 »
Citação de: Adriano
A posição "pró-vida" é em última análise uma posição hipócrita porque defende a manutenção de uma situação em que quem tem como pagar interromperá a gravidez com segurança e quem é pobre arrisca morrer na mão de curiosas ou por tentar métodos abortivos por conta própia.

Que sejam fechadas tanto as clínicas caras quanto baratas, aborto é crime.
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Offline Fabi

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #217 Online: 15 de Agosto de 2007, 00:11:27 »
A legalização do infanticídio é uma aberração jurídica que provavelmente não terá o aval dos parlamentares. Felizmente nosso país é muito religioso, há males que vem para o bem...
:demente:
Infanticidio nunca vai ser permitido, o aborto vai...quando a sociedade for mais desenvolvida... se você não sabe a diferença entre aborto e infanticidio...ou se acha que é a mesma coisa...dê uma pesquisada...porque eu já falei a diferença umas 30 vezes...
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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #218 Online: 15 de Agosto de 2007, 00:46:31 »
A legalização do infanticídio é uma aberração jurídica que provavelmente não terá o aval dos parlamentares. Felizmente nosso país é muito religioso, há males que vem para o bem...
:demente:
Infanticidio nunca vai ser permitido, o aborto vai...quando a sociedade for mais desenvolvida... se você não sabe a diferença entre aborto e infanticidio...ou se acha que é a mesma coisa...dê uma pesquisada...porque eu já falei a diferença umas 30 vezes...

Mais uma da série: Profecias para o próximo milênio...
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Offline Adriano

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #219 Online: 15 de Agosto de 2007, 01:28:32 »
Citação de: Adriano
Mas sou otimista e vejo a legalização do aborto como um avanço social que será em breve conquistado, a sociedade discutindo o assunto começa a entender melhor a questão.

A legalização do infanticídio é uma aberração jurídica que provavelmente não terá o aval dos parlamentares. Felizmente nosso país é muito religioso, há males que vem para o bem...

A Fabi expôs a diferença. Não tem relação uma coisa com a outra. Principalmente em termos jurídicos.

Citação de: Adriano
A posição "pró-vida" é em última análise uma posição hipócrita porque defende a manutenção de uma situação em que quem tem como pagar interromperá a gravidez com segurança e quem é pobre arrisca morrer na mão de curiosas ou por tentar métodos abortivos por conta própia.

Que sejam fechadas tanto as clínicas caras quanto baratas, aborto é crime.
Todos sabem que o aborto é crime, a discussão é em torno da possível legalização do aborto. E considero mais fácil isso acontecer do que o fechamento das clínicas de aborto. Isso tem que ser feito agora enquanto é proibido.

Mas penso que a sociedade vai se conscientizando dos prós e contras da interrupção voluntária da gravidez. A ética deve ser buscada na preservação de vidas humanas, e a mortalidade de diversas mulheres devido a atual legislação é algo que deve ser revisto e está, com o debate atual e mais aberto sobre o tema.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #220 Online: 15 de Agosto de 2007, 12:56:31 »
Citação de: Adriano
A Fabi expôs a diferença. Não tem relação uma coisa com a outra. Principalmente em termos jurídicos.

O fato é que independente do estágio de crescimento, matar um feto é matar um ser humano.

Citação de: Adriano
Mas penso que a sociedade vai se conscientizando dos prós e contras da interrupção voluntária da gravidez. A ética deve ser buscada na preservação de vidas humanas, e a mortalidade de diversas mulheres devido a atual legislação é algo que deve ser revisto e está, com o debate atual e mais aberto sobre o tema.

Uma mulher que morre em uma clínica clandestina por causa de um aborto só colheu o que plantou. Ninguém mandou ela querer matar um ser humano.
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Offline Adriano

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #221 Online: 15 de Agosto de 2007, 14:58:09 »
Citação de: Adriano
A Fabi expôs a diferença. Não tem relação uma coisa com a outra. Principalmente em termos jurídicos.

O fato é que independente do estágio de crescimento, matar um feto é matar um ser humano.

Citação de: Adriano
Mas penso que a sociedade vai se conscientizando dos prós e contras da interrupção voluntária da gravidez. A ética deve ser buscada na preservação de vidas humanas, e a mortalidade de diversas mulheres devido a atual legislação é algo que deve ser revisto e está, com o debate atual e mais aberto sobre o tema.

Uma mulher que morre em uma clínica clandestina por causa de um aborto só colheu o que plantou. Ninguém mandou ela querer matar um ser humano.
Respeito a sua opinião, mas discordo da equiparação entre feto e vida humana. Sendo assim, defendo a descriminalização da interrupção voluntária da gravidez e sou favorável ao critério do início da vida junto com o início do sistema nervoso centra.   
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #222 Online: 15 de Agosto de 2007, 15:30:03 »
Citação de: Adriano
A Fabi expôs a diferença. Não tem relação uma coisa com a outra. Principalmente em termos jurídicos.

O fato é que independente do estágio de crescimento, matar um feto é matar um ser humano.

Citação de: Adriano
Mas penso que a sociedade vai se conscientizando dos prós e contras da interrupção voluntária da gravidez. A ética deve ser buscada na preservação de vidas humanas, e a mortalidade de diversas mulheres devido a atual legislação é algo que deve ser revisto e está, com o debate atual e mais aberto sobre o tema.

Uma mulher que morre em uma clínica clandestina por causa de um aborto só colheu o que plantou. Ninguém mandou ela querer matar um ser humano.
Respeito a sua opinião, mas discordo da equiparação entre feto e vida humana. Sendo assim, defendo a descriminalização da interrupção voluntária da gravidez e sou favorável ao critério do início da vida junto com o início do sistema nervoso centra.  

Não há como negar o fato de que um feto se tornará um ser humano.
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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #223 Online: 15 de Agosto de 2007, 15:47:12 »
Citação de: Adriano
A Fabi expôs a diferença. Não tem relação uma coisa com a outra. Principalmente em termos jurídicos.

O fato é que independente do estágio de crescimento, matar um feto é matar um ser humano.

Citação de: Adriano
Mas penso que a sociedade vai se conscientizando dos prós e contras da interrupção voluntária da gravidez. A ética deve ser buscada na preservação de vidas humanas, e a mortalidade de diversas mulheres devido a atual legislação é algo que deve ser revisto e está, com o debate atual e mais aberto sobre o tema.

Uma mulher que morre em uma clínica clandestina por causa de um aborto só colheu o que plantou. Ninguém mandou ela querer matar um ser humano.
Respeito a sua opinião, mas discordo da equiparação entre feto e vida humana. Sendo assim, defendo a descriminalização da interrupção voluntária da gravidez e sou favorável ao critério do início da vida junto com o início do sistema nervoso centra.   

Não há como negar o fato de que um feto se tornará um ser humano.
Claro que há, existe o aborto natural, que tem grande incidência, e a possibilidade do aborto, mesmo sendo ilegal. Quem deve decidir se o feto vai se tornar um ser humano deve ser a mãe.

Mas também não me refiro ao feto, e sim ao embrição, pois o feto já é um ser humano, tem o SNC. Troquei as palavras no post acima. O embrião somente se transforma em feto a partir da oitava semana.
 
O embrião é apenas a junção do óvulo com o espermatozóide. Tem tanto potencial de vida quanto esses.

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Re: Frente parlamentar quer proibir aborto em caso de estupro.
« Resposta #224 Online: 15 de Agosto de 2007, 15:50:20 »
Citação de: Adriano
Claro que há, existe o aborto natural, que tem grande incidência, e a possibilidade do aborto, mesmo sendo ilegal. Quem deve decidir se o feto vai se tornar um ser humano deve ser a mãe.

A mãe não pode ter direitos sobre uma vida que não é dela.

Citação de: Adriano
Mas também não me refiro ao feto, e sim ao embrição, pois o feto já é um ser humano, tem o SNC. Troquei as palavras no post acima. O embrião somente se transforma em feto a partir da oitava semana.
 
O embrião é apenas a junção do óvulo com o espermatozóide. Tem tanto potencial de vida quanto esses.

Discordo, um espermatozóide sozinho não é um ser humano em potencial.
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